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Centro Cirúrgico

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Centro Cirúrgico: 
Introdúcão: 
É um espaço físico hospitalar adequadamente 
equipado ondo se processam as intervenções 
cirúrgicas. É uma unidade diferenciada com 
cuidados médicos e paramédicos que são 
direcionados ao paciente cirúrgico. A 
complexidade se dá pelo fato de neste ambiente 
ser realizados procedimentos cirúrgicos deste o 
mais simples até os mais complexos como, por 
exemplo, transplantes de órgãos. 
Arqúitetúrã: 
O CC dever suprimir a demanda da comunidade 
pela qual ele atende, a capacidade de leitos para 
internamentos e também a quantidade de leitos 
cirúrgicos. Podemos citar se um hospital é 
primário, secundário, terciário ou quaternário; 
se é um hospital geral, ou seja, capacitado a 
atender todas as clínicas ou focado nas 
especialidades cirúrgicas, etc. 
O CC deve ficar afastado dos locais de maior 
circulação de pessoas, porém adequadamente 
conectado às outras áreas hospitalares. 
O piso, teto, paredes precisam ser resistentes e 
fácil para lavagens e uso de desinfetantes. Não 
poroso, resistente ao contato com antissépticos, 
bom condutor de eletricidade, acabamento 
arredondado nos cantos. Não deve ter frestas ou 
depressões que facilitem o acúmulo de poeira e 
dificultem a limpeza. Cores claras e suaves que 
transmitam um ar de repouso. Ausência de 
janelas. 
Precisa de uma iluminação necessária para o 
ambiente e para o campo operatório. Não deve 
ser usada luz fria pois dificulta a percepção de 
cianose. Não deve produzir sombras. 
Fluidos mecânicos como vácuo, oxigênio, ar 
comprimido e óxido nitroso devem ser 
instalados preferencialmente fora do CC pelo 
risco de explosões e evitar o trânsito de torpedos 
no CC. Todos os gases devem ter cores 
padronizadas para evitar erros. 
• Zonas de Proteção ou Não Crítica: 
vestiários 
• Zonas Limpa ou Semi-Crítica: todos os 
demais componentes do agrupamento do 
centro cirúrgico, que não se enquadram na 
zona de proteção ou na zona estéril. 
• Zonas Estéril ou Crítica: sala de operação, 
lavabo e sala de sub-esterilização. 
Não existe uma “área de proteção” para a 
entrada dos pacientes no centro cirúrgico. 
Assim, foram idealizadas as “áreas de 
transferência” de pacientes, que são aquelas em 
que os pacientes são passados das macas de 
circulação no hospital para as macas de 
circulação exclusiva no centro cirúrgico. Sendo 
elas: 
• Área Irrestrita: os profissionais podem 
circular livremente por estas áreas com 
roupas próprias (secretaria, vestiário e 
corredor de entrada). 
• Área Semi-Restrita: aquela que permite a 
circulação de pessoal e de modo a não intervir 
nas rotinas de controle e manutenção da 
assepsia da área restrita. (Expurgo, sala de 
estar e sala de preparo de material). 
• Área Restrita: além da roupa própria do 
centro cirúrgico, é onde devem ser usadas 
máscaras (se na zona estéril) e gorros 
conforme normas da unidade e as técnicas 
assépticas devem ser utilizadas de maneira 
rigorosa, a fim de diminuir os riscos de 
infecção (salas de cirurgias, lavabos, sala de 
recuperação pós-anestésica, sala de depósito, 
e corredor interno). 
A área denominada como semi-restrita inclui 
apenas uma parte da zona limpa. Assim, toda 
área semi-restrita será parte da zona limpa, mas 
nem zona limpa será parte de uma área semi-
restrita. Por exemplo, o corredor interno é zona 
limpa, mas não é área semi-restrita. 
A área denominada restrita engloba toda a zona 
estéril e uma parte da zona limpa. 
A área de transferência integra a zona de 
proteção. 
A temperatura ideal do CC é em torno de 25°C. 
com uma umidade relativa do ar entre 45 a 55%, 
se muito seco: favorecem a perda de líquidos do 
paciente; se muito úmidos, proliferação de 
microrganismos e oxidação de aparelhos 
eletrônicos. 
O ar deve ter pressão maior dentro da sala e 
menor fora dela, para permitir a não entrada de 
ar na sala de operações e consequentemente 
partículas contendo microrganismos. 
Referenciãs Bibliogrãficãs: 
1. THORWALD, J. O Século dos Cirurgiões. 1a 
edição. São Paulo-SP. Leopardo, 2010. 359p. 
2. UTIYAMA, E. M. et al. Cirurgia Geral – 
Série manual do médico- residente do 
Hospital das Clínicas da Faculdade de 
Medicina da Universidade de São Paulo. 1a 
edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. 852p.

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