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AULA 3 GASTRO – 24/02 ACALASIA E TUMORES DO ESÔFAGO · Acalasia Continua contração da cárdia esofágica Ausência de relaxamento parcial do EEI após deglutição. Doença crônica, longa duração O esôfago entra como principal estrutura para DME (Distúrbios motores do estomago) Etiologia? idiopática ou chagásica (consequente à doença de Chagas) Diferença de sensibilidade e pressão entre a AC idiopática e chagásica Fatores psíquicos associados a disfagia O que ocorre? Lesão do plexo miontérico ocorre mais intensamente nos neurônios inibitórios, sendo os neurônios excitatórios lesados em graus variáveis de intensidade, o que provoca variações na apresentação da doença motora do esôfago. Fibras aferentes (via sensitiva) vagais e do núcleo dorsal motor do vago destruídas. Neurônios inibitórios comprometidos, com perda da coordenação entre SN, musculatura lisa, células de Cajal e neuromediadores. Afeta via eferente tb? Causando? · Relaxamento incompleta ou ausente do esfíncter esofágico inferior · Comprometimento do peristaltismo · Dilatação progressiva do esôfago – Megaesôfago Quando clínico? · Disfagia: intermitente e evolui para progressiva. Possível disfagia paradoxal. · Regurgitações: estase salivar, estase alimentar (pode ser noturna) · Perda de peso: associado a alterações na dieta por disfagia · Dor retroesternal · Pirose: suposição de fermentação dos alimentos · Constipação: na AC chagásica soma ao megacólon · Sialorreia: na AC chagásica pode ocorrer hipertrofia das parótidas · Tosse noturna, soluço, engasgos, broncoaspiração Diagnóstico? 1. História clínica do paciente. Considerar fatores epidemiológicos 2. Endoscopia digestiva alta: diagnóstico diferencial para lesões orgânicas 3. Esofagografia: exame radiológico 4. Esofagomanometria: complementa o exame radiológico, padrão ouro *Considerar sintomas da doença de Chagas associados EXAMES complementares Esofagomanometria (EM) Padrão ouro pHm Diagnostico diferencial para exclusão de outras patologias Avaliar presença de esofagite, estase alimentar, carcinoma epidermoide de esôfago Manometria de alta resolução (MAR) Tratamento Medicamentoso: Mecanismo de ação é fundamentado na diminuição da PEEI. · Óxido Nítrico: Administrados por via sublingual, os nitratos reduzem a PEEI dentro de 15 min e seus efeitos persistem por até 90 min. · Antagonistas do Canal de Cálcio: Nifedipino (10 a 30 mg/dia) · Toxina botulínica · Dilatação Pneumática Da Cárdia (DPC): objetivo romper as fibras musculares do EEI, reduzindo sua pressão e a obstrução funcional do esôfago, mediante dilatadores por balões. · Tumores do esôfago: Carcinoma de células escamosas ou adenocarcinoma Etiologia e tipos histológicos: Carcinoma espinocelular: tabagismo, álcool e idade avançada, HMP de tumor de cabeça e pescoço Adenocardnoma: refluxo gastresofágico crônico, obesidade e idade avançado Quadro clínico? Disfalgia e odinofagia, perda de peso, dor torácica que irradia para as costas Estadiamento? Estágio TNM. Baseia-se na descrição da lesão tumoral, dos linfonodos locorregionais, e das metástases a distância. Exames? Esofagograma, tomografias do tórax e abdômen superior, EDA Tratamento? Cirúrgico, ressecção endoscópica, fotoablação endoscópica AULA 3 GASTRO – 24/ 0 2 ACALASIA E TUMORES DO ESÔFAGO à Acalasia Continua con tração da c árdia esofágica Ausência de relaxamento parcial do EEI após deglutição . Doença crônica, longa duração O esôfago entra como principal estrutura pa ra D ME ( Distúrbios motores do estoma go) E tiologia ? idiopática ou chagásica ( consequente à doença de Chagas ) à Diferença de sensibilidade e pressão entre a AC idiopática e chagásica Fatores psíquicos associados a disfa gia O que ocorre? L esão do plexo miontérico ocorre mais intensamente nos neurônios inibitórios, sendo os neurônios excitatórios lesados em graus variáveis de intensidade , o que provoca variações na apresentação da doença motora do esôfago . Fibras aferentes (via sensi t iva) vagais e do núcleo dorsal motor do vago destruídas . à Neurônios inibitórios comprometidos, com perda da coordenação entre SN, musculatura lisa, células de Cajal e neuromediadores . Afeta v ia eferente tb? Causando? - Relaxamento incompleta ou ausente do esfíncter esofágico inferior - Comprometimento do peristaltismo - Dilatação progressiva do esôfago – Megaesôfago Q uando clínico? - Disfagia : intermitente e evolui para progressiva. Possível disfagia paradoxal . - Regurgitações: estase salivar, estase alimentar (pode ser noturna) - Perda de peso: associado a alterações na dieta por disfagia - Dor retroesternal - Pirose: s uposição de fermentação dos alimentos - Constipação: na AC chagásica soma ao megacólon - S ialorreia: na AC chagásica pode ocorrer hipertrofia das parótidas - Tosse noturna, soluço, engasgos, broncoaspiração Diagnóstico? 1. História clínica do paciente. Considerar fatores epidemiológicos 2. End oscopia digestiva alta: diagnóstico diferencial para lesões orgânicas 3. Esofagografia: exame radiológico 4. Esofagomanometria: complementa o exame radiológico, padrão ouro * Considerar sintomas da doença de Chagas associados EX A MES complementares Esofagomanometria (EM) Pa drão ouro pHm Diagnostico diferencial para e xclu são de outras patologias à Avaliar presença de esofagite, estase alimentar, carcinoma epidermoide de esôfago Manom etria de alta resolução (MAR) Tratamento AULA 3 GASTRO – 24/02 ACALASIA E TUMORES DO ESÔFAGO Acalasia Continua contração da cárdia esofágica Ausência de relaxamento parcial do EEI após deglutição. Doença crônica, longa duração O esôfago entra como principal estrutura para DME (Distúrbios motores do estomago) Etiologia? idiopática ou chagásica (consequente à doença de Chagas) Diferença de sensibilidade e pressão entre a AC idiopática e chagásica Fatores psíquicos associados a disfagia O que ocorre? Lesão do plexo miontérico ocorre mais intensamente nos neurônios inibitórios, sendo os neurônios excitatórios lesados em graus variáveis de intensidade, o que provoca variações na apresentação da doença motora do esôfago. Fibras aferentes (via sensitiva) vagais e do núcleo dorsal motor do vago destruídas. Neurônios inibitórios comprometidos, com perda da coordenação entre SN, musculatura lisa, células de Cajal e neuromediadores. Afeta via eferente tb? Causando? - Relaxamento incompleta ou ausente do esfíncter esofágico inferior - Comprometimento do peristaltismo - Dilatação progressiva do esôfago – Megaesôfago Quando clínico? - Disfagia: intermitente e evolui para progressiva. Possível disfagia paradoxal. - Regurgitações: estase salivar, estase alimentar (pode ser noturna) - Perda de peso: associado a alterações na dieta por disfagia - Dor retroesternal - Pirose: suposição de fermentação dos alimentos - Constipação: na AC chagásica soma ao megacólon - Sialorreia: na AC chagásica pode ocorrer hipertrofia das parótidas - Tosse noturna, soluço, engasgos, broncoaspiração Diagnóstico? 1. História clínica do paciente. Considerar fatores epidemiológicos 2. Endoscopia digestiva alta: diagnóstico diferencial para lesões orgânicas 3. Esofagografia: exame radiológico 4. Esofagomanometria: complementa o exame radiológico, padrão ouro *Considerar sintomas da doença de Chagas associados EXAMES complementares Esofagomanometria (EM) Padrão ouro pHm Diagnostico diferencial para exclusão de outras patologias Avaliar presença de esofagite, estase alimentar, carcinoma epidermoide de esôfago Manometria de alta resolução (MAR) Tratamento
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