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Fernanda Budiski – budisfernanda@gmail.com Avaliação elétrica Qual o objetivo dessa avaliação? Ver ser existe alguma lesão nervosa periférica. Somente nos casos que o paciente ainda não tiver feito a eletroneuromiografia (bem caro). TIPOS DE LESÕES NERVOSAS PERIFÉRICAS - Neuropraxia: bloqueio da condução nervosa (passagem do potencial de ação), a mais simples. - Axoniotmese: existe lesão do axônio, há uma degeneração de toda a estrutura em diante. - Neurotmese (>10ms): divisão completa de um nervo periférico, a mais grave. COMO O SISTEMA NEUROMUSCULAR RESPONDE? - Abalo muscular: contração brusca e rápida Produzida por 1 pulso elétrico isolado. - Tetania incompleta: músculo não consegue relaxar por completo, frequência elevada, tremor de repouso no Parkinson. Produzida por pulsos elétricos repetidos. - Tetania completa: muito parecida com a contração sustentada e voluntária. Produzida por pulsos elétricos repetidos. → Para a célula muscular ou nervosa gerar a contração, ela deve atingir o limiar, para isso o estímulo deve ter amplitude e duração elevada. PASSO A PASSO 1º) Programar uma corrente tetanizante Qualquer corrente que gere contração (farádica), duração e amplitude de pulso grande. Tem uma resposta observada quando não há lesão ou na neuropraxia. Se o paciente tiver contração pode parar por aqui, caso não, deve continuar. 2º) Amplitude de reobase Valor da mínima amplitude para produzir um abalo muscular visível, em durações de pulso de 1000ms. Guarda esse valor para cronaxia. 3º) Duração da cronaxia Item que define se o paciente tem lesão nervosa periférica ou não. A amplitude deve ser duas vezes a reobase. Cronaxia >1ms, e agora? Significa lesão. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS Devo estimular o músculo se tenho lesão nervosa periférica? Não. Pois de acordo com o último estudo disponível, não houve diferença do músculo lesionado, quando comparado a nenhum tratamento.
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