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ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM EXODONTIAS 1)DOR E TRISMO 2) ENFISEMA Acontece na hora, no qual primeiro deve-se avaliar se tem dor associada; Causa distensão da musculatura com necessidade de medicação → analgésico, AINE, ATB. 3) EQUIMOSES É um extravasamento capilar sem aumento de volume de sangue. Paciente deve realizar compressa morna, medicamentos podem ser utilizados como cumarina + heparina e outras pomadas, como arnica e hirudoid. Utilizar filtro solar, pois a exposição ao sol causa manchamento. 4) HEMATOMA Extravasamento de sangue com aumento de volume de sangue. Se ocorrer durante a anestesia, deve-se suspender a cirurgia, avisar o paciente da intercorrência e prescrever medicação para dor. Dar um tempo para o corpo responder, mas o próprio hematoma dificulta o processo de cicatrização, no qual deve-se aguardar cerca de 1 mês para o organismo reabsorver, se não melhorar, melhor drenar. 5) HEMORRAGIA Sangramento pode ser trans ou pós-operatório, sendo de origem capilar, venosa ou arterial; A extração é um desafio para os mecanismos de hemostasia, porque: são altamente vascularizados, ferida aberta após exodontia, difícil usar material para prevenção de hemorragia no transoperatório (pode ser usado bisturi elétrico). Possibilidade de deslocamento de coágulo após a cirurgia (língua e enzimas salivares que desorganizam o coágulo). Métodos de hemostasia: - Esponja hemostática de colágeno hidrofilizado liofilizada → hemospon; - Gelfoam: esponja estéril de gelatina absorvível; - Surgicel: celulose oxidada regenerada, apresenta maior possibilidade de ocorrer inflamação do que as gelatinas; Pacientes anticoagulados: não suspender anticoagulante, confirmar INR maior ou igual a 3,0. Colágeno microfibrilar que atua na VI da coagulação não deixando permanecer acúmulos de coágulos. Ácido tranexâmico (intra-alveolar) é um antifibrinolítico que impede que o coágulo se disfarça. Obs.: Forame retromolar: estrutura neural e vascular e sai da porção distal do 3MI que pode inervar o bucinador, temporal e vai para a polpa e ligamento periodontal do 3MI. 6) ALVEOLITE OU OSTEÍTE ALVEOLAR Fator etiológico: trauma cirúrgico, habilidade do CD, tabagismo, excesso de vasoconstritor no transoperatório, fatores circulatórios como diminuição de coagulação, nutricionais (vitaminas e proteínas), limpeza deficiente da área operada, idade avançada (metabolismo ósseo), imunossupressão, diabetes mellitus; Seca: não curetar. Dor intensa (48/72hrs), dor irradiada, ausência de coágulo, osso exposto, halitose. Menos comumente: infecção → pus no local da cirurgia, linfadenopatia. Realizar limpeza e irrigar com solução estéril. Úmida: curetar tecido de granulação. Procedimentos específicos: - Curativos alveolares → aumentam a ativação de opioides sistêmicos; - Laserterapia → aumenta a produção de trifosfato de adenosina e citocinas anti-inflamatórias; - PRF → plasma rico em fibrina. Controle da dor por mecanismo biológico (função de leucócitos e secreção de fatores de crescimento) e efeitos antinociceptivos com liberação de substâncias, como interleucinas e liberação de peptídeos opioides. 7) INFECÇÃO PÓS-OPERATÓRIA 8) LESÃO NOS TECIDOS MOLES Laceração de tecido mole e laceração de retalho, feridas por abrasão, feridas por esgarçamento (sulfato de neomicina + bacitracina). 9) FRATURA DENTÁRIA Lesões a tecidos vizinhos 10) DESLOCAMENTO DO DENTE OU RAIZ Para o espaço sublingual, submandibular, bucal, fossa infratemporal ou seio maxilar. 11) LESÃO DOS NERVOS LINGUAL E ALVEOLAR INFERIOR Graus de sensação: - Hipoestesia: sensação reduzida; - Parestesia: perda de sensibilidade; - Disestesia: dor dolorosa desagradável; - Alodinia mecânica: dor ao toque. Trauma: - Mecânica: traumatismos; - Patológica: presença de tecido tumoral que provoque injúria ao tecido nervoso; - Física: calor excessivo pelo bisturi elétrico ou frio excessivo; - Microbiologia: infecciosa; - Química: ação de medicação. Sintomas: insensibilidade Tratamento: vitamina do complexo B (B1, B6 e B12), corticoides, etna, dexacitoneurin, laser, microcirurgia, antiepiléptico e antidepressivos.
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