Buscar

Osteoartrite: causas, sintomas e tratamentos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

OSTEOARTRITE 
Introdução: 
É uma insuficiência da cartilagem articular decorrente de um predomínio da 
degradação sobre a síntese da matriz cartilaginosa, que evolui com inflamação local, 
proliferação sinovial e enfraquecimento global dos ligamento sendo uma doença 
articular crônica, não inflamatória, progressiva e não degenerativa que culmina a uma 
disfunção articular. 
Pode ser localizada ou generalizada (acima de 3 articulações), dividida em primária 
(depois dos 50 anos) x secundário (tem como base uma doença inflamatória) 
 Tem que ter clínica, tem que ter dor!!!!!! 
Fatores de risco: 
Obesidade, idade (>50 anos), sexo (feminino), genética (mãos e joelhos), fraqueza 
muscular, atividade ocupacional, mau alinhamento, lesões articulares; 
 Osteoartrite, Trauma e alterações anatômicas: lesões pós traumáticas do joelho 
adianta a osteoartrite em 10 anos no paciente por um mecanismo incerto de 
sobrecarga + processo inflamatório, a cirurgia não previne a AO. O mau 
alinhamento, o geno varo tem propensão de começar AO pelo compartimento 
medial, já o valgo pelo compartimento lateral. 
Fisiopatologia 
Decorre de um desequilíbrio de síntese de matriz, há um aumento de hidratação 
(Redução progressiva da cartilagem subcondral PODENDO haver um aumento do 
líquido sinovial pelo processo inflamatório) 
Quadro clínico 
Dor de característica mecânica, rigidez matinal inferior a 30 min, crepitações, edema x 
aumento do volume articular (pelo aumento do líquido sinovial), alterações da marcha 
(claudicação? anserina?), limite à movimentação passiva, dissociação clínico – 
radiológico (não necessariamente vai ter achados radiológicos). 
As articulações mais acometidas pela AO são a primeira metatarsofalangiana, 
interapofisárias, interfalangianas distais e proximais, joelhos e quadril. 
No exame físico podemos perceber nas articulações acometidas apresenta ligeiro 
aumento de volume, consistência firme, com pontos dolorosos periarticulares. 
Exames complementares: 
radiografia simples (é o mais utilizado), tc, rnm, análise do líquido sinovial (para 
programação de cirurgia, quando há duvida acerca do diagnóstico) 
Principais sinais radiológicos da OA: osteófitos, redução do espaço articular, esclerose 
do osso subcondral, cistos subcondrais, colapso do osso subcondral 
 O encontro de alguns desses achados associados a um quadro clínico 
compatível sugere fortemente o diagnóstico da OA. 
Articulações acometidas 
 Osteoartrite de mãos 
Dor nas interfalangianas, rigidez matinal inferior a 30 min, aumento de volume nas 
interfalangianas proximais, Nódulos de bouchard (interfalangianas proximais), nódulos 
de heberden (comprometimento das interfalangianas distais) 
 
Rizartrose: quadratura da mão, da articulação carpometacarpiana do polegar 
Na radiografia podemos achar: Esclerose subcondral, redução do espaço articular, 
cisto subcondral, imagem em asa de gaivota (nodal de mãos) 
 Osteoartrite de joelhos 
Acentuação de varo ou valgo de paciente que já tem, aumento do volume do joelho, 
hipotrofia quadricipital, dor protocinética (dor quando inicia o movimento), 
crepitações; 
Pode ser uni ou bilateral e é mais comum no sexo feminino, é a forma mais 
relacionada à obesidade 
Rx: esclerose subcondral, redução do espaço articular no compartimento medial, 
aumento das espículas tibiais, osteofilos marginal; 
 Osteoartrite de quadril 
Dor na virilha ao caminhar, limitação à rotação interna do quadril, 
Rx: redução do espaço articular, esclerose óssea, e osteófilos 
 Osteoartrite da coluna 
Uncoartrose (na cervical), dor à extensão interapofisários e dor a flexão com 
comprometimento dos discos intervertebrais 
Tratamento 
Minimizar a dor, otimizar a função e modificar beneficamente o processo de dano 
articular 
Combater obesidade (cerca de 5% do peso corporal já é benéfico para osteoartrite de 
joelhos) 
Não há drogas modificadoras de doença, só para tratar dor e disfunção 
Não farmacológico -> perda ponderal, estimular exercícios aeróbicos e de reforço 
muscular, calor ou gelo, evitar atividades de sobrecarga às juntas durante tarefas 
diárias, estimular uso de órteses; 
Farmacológicos -> 
 
Sempre na menor dose e no menor tempo possível 
AINES sistêmicos: naproxeno, celecoxibe, ibuprofeno 
Outros tratamentos: infiltração com ácido hialuronico (melhora de dor e mobilidade), 
infiltração com triancinolona (a longo prazo não é bom) 
Tratamento cirúrgico é com o melhor resultado para joelho e quadril, é considerado na 
falha do tratamento clínico

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando