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Carla Bertelli – 5° Período Preparo Pré-Operatório Preparo Pré-Operatório Preparo do Paciente Paciente deve tomar banho no dia da cirurgia, véspera, incluindo lavagem de cabelos com atenção especial para axilas e genitálias Não raspar os pelos em casa antes da cirurgia – isso é feito na hora da cirurgia no centro cirúrgico Tricotomia – Deve ser realizado no dia da intervenção, preferencialmente pelo próprio centro cirúrgico (devido a chances de causar foliculite ou infecção inicial de pequenos cortes) Utilizando lâmina descartável e estéril, evitar cortes e arranhões • Paciente entra no centro cirúrgico, retira toda sua roupa e coloca uma roupa apropriado do CC • Não deve adentrar ao CC com lençóis ou roupa da enfermaria • Trocar de maca • Local a ser operado vai ser lavado na sala de cirurgia com detergente antisséptico • Deve ser vedada a entrada do CC de qualquer pessoa com lesões abertas, potencialmente contaminadas, incluindo médicos, enfermeiros, estudantes, auxiliares... Paciente com uma ferida/infecção em algum local do corpo, mesmo longe do campo, quando eletiva, não é realizada. Preparo da Equipe Cirúrgica Banho na noite anterior Retirar toda a roupa e – calças e blusas esterilizadas – Devem cobrir toda a área pilosa da cabeça á – Abranger boca, nariz com boa vedação. Em cirurgias demoradas a mascara deve ser de hora em hora (já que sua eficácia decresce) çã ç tosse, espirro, assim como fala em demasia Preferir máscaras descartáveis com polipropileno Antissepsia e Assepsia das Mãos Eliminar a ó (partículas de poeira, resíduos) – Mais difícil remoção; o intuito não é remover totalmente está, tendo em vista que está flora de reestabelece (própria da pele). Escova de cerdas macias ou esponja que não irrite a pele, mas suficientemente eficientes para eliminar a flora transitória e parte da permanente da pele • Unhas curtas, limpas, não utilizar unhas não naturais • Água quente corrente e sabonete antisséptico com técnica adequada • Retirar a espuma várias vezes e substitui-la durante a lavagem – duração de 3 a 5 min • Enxugar as mãos com toalha estéril • ã misturar dois antissépticos diferentes (um pode inativar o outro) TOCA, MÁSCARA E ÓCULOS – Vestir antes da lavagem das mãos Equipe Cirúrgica Varia de acordo com a especialidade com que se faz a cirurgia. É um trabalho em equipe onde cada elemento tem atribuições específicas, visand maior perfeição e rendimento no ato operatório com menor desgates Equipe Básica – Anestesistas, Cirurgião, Primeiro Assistente, (Segundo Assistente), Instrumentador O ideal é que o primeiro assistente seja um cirurgião Anestesia: • Escolha do pré-anestésico e anestesia adequadas (avaliação pré-anestésica bem feita) • Autorizar o início da cirurgia e indicar sua suspenção ou interrupção na vigência de risco de vida Carla Bertelli – 5° Período • Vigilância constante do paciente, aferindo e corrigindo variações da homeostase • Fiscalizar e orientar a recuperação anestética, ao término da cirurgia, até que o paciente tenha condições de retornar ao quarto hospitalar Cirurgião: • Responsável pelo procedimento cirúrgico – Executor responsável pela intervenção, realizando as manobras cirurgicas, secção de estruturas, hemostasia, síntese de tecidos, técnica operatória • Requer rapidez de raciocínio, tomada de decisões, destreza manual, atitude de comando da equipe, conhecimento técnido e equilíbrio emocional • Capacidade de reparar danos consequentes ao ato operatório • Os elementos da equipe devem ter afinidade entre si e demonstrar os mesmos interesses na excecução do ato cirúrgico. Primeiro Auxiliar (lado esquerdo do paciente) • Auxiliar na colocação do paciente em posição operatória e preparação do campo cirúrgico • Coloca-se em frente ao cirurgião • Auxilia nas manobras de afastamento de tecidos, amarrando fios de sutura, manobras de hemostasia • Conhecimento dos tempos operatórios e atenção aos atos do cirurgião • Executar suas tarefas, interferindo o mínimo possível nos atos do cirúrgião. Segundo Auxiliar • Colabora nas manobras de afastamento, permitindo maior liberdade ao primeiro auxiliar Instrumentador • Elemento de maior mobilidade do campo cirúrgico, mantendo contato com as circulantes da sala, solicitando antecipadamente todo o material necessário • Organizar e cuidar da mesa instrumental • Participar ativamente do ato cirúrgico e suprir as funções do assistente no afastamento de estruturas, quando encontra-se ocupado • Substituir e contar as compressas e gases em campo • Materiais em disposição sistemática, antecipando ao pedido do cirurgião • Retirar fios e instrumentos deixados inadvertidamente sobre o doente • Encaminhar à enfermeira da sala as peças cirúrgicas retiradas no decorrer da intervenção. 1 – Identificação correta do paciente (pulseira com identificação e informações essenciais) 2 – Comunicação entre os profissionais de saúde (registro do que é falado entre a equipe) 3 – Segurança dos Medicamentos (nome, concetração, diferenciação de frascos, armazenamento diferenciado) 4 – Garantir local correto, o procedimento correto e a cirurgia no paciente correto (paciente, procedimento, lateralidade, posicionamento, equipamentos especiais) 5 – Reduzir o risco de infecção 6 – Reduzir o risco de danos ao paciente, resultante em quedas (identificação dos pacientes com maior risco e adoção de medidas preventivas)
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