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PLANO DE AÇÃO Nome: Marinalva do Socorro Oliveira Santos Ru: 2982452 Polo de Apoio: Capanema Pará Estágio Supervisionado de Ensino: Diferentes Contextos. Local: Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE). Conteúdo: Jogos e Brincadeiras como forma de ensino para crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais. Objetivos: 1- Auxiliar no desenvolvimento dos aspectos motor, cognitivo, afetivo, social e da autonomia das crianças e adolescentes. 2- Melhorar a aprendizagem e inclusão do aluno com deficiência intelectual em atividades escolar na sala de aula regular; 3- melhora a concentração e atenção; 4- Ajuda no entendimento da importância de regras e limites Síntese do assunto: Neste presente plano de ação o conteúdo apresentado vai de encontro com uma necessidade na qual as crianças se encontram, que a deficiência intelectual e as possibilidades de interações. Esse conhecimento é interessante para os alunos pois, já se sabe que o lúdico possibilita inúmeras experiências significativas para a criança. Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, quando se trata da educação de crianças, as atividades devem ser apropriadas às suas necessidades (Brasil, 1998): Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança desde cedo poder se comunicar por meio de sons, gestos e mais tarde representar determinado papel nas brincadeiras faz com que ela desenvolva a imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como atenção, a imitação, a memória, a imaginação, amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização de experimentação de regras e papéis sociais. As brincadeiras e os jogos são muito utilizados como recurso de ensino, principalmente na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Utilizar a brincadeira como recurso no processo de ensino é aproveitar a motivação interna que as crianças têm para tal comportamento e tornar mais atraente a aprendizagem de conteúdos escolares, além de favorecer a interação entre elas (Cordazzo; Vieira,2007). Assim, propiciar aos estudantes diferentes meios de vivenciar e conhecer as diversas formas de aprendizagem se faz relevante. A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção de conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos. Ao utilizar de modo metafórico, a forma lúdica (objeto suporte de brincadeira) para estimular a construção do conhecimento, o brinquedo educativo conquistou um espaço definitivo na Educação Infantil. Kishimoto (apud Lucena, 2004, p. 43). O aluno com deficiência intelectual e/ou múltipla que apresentar rebaixamento da sua autoestima pode ter no lúdico um importante aliado para auxiliar no regaste dela; assim, o lúdico é a via de ensino em que o ambiente proporcionado cria condições de igualdade. Müller (2006). Como educadores, é preciso que, tornemos o aprendizado por meio de jogos e brincadeiras mais atrativo, prazeroso e divertido, ensinar utilizando esse método é um caminho para desenvolver aulas mais interessantes, descontraídas e dinâmicas, podendo competir em igualdade de condições com inúmeros recursos a que o aluno tem acesso fora da escola, despertando ou estimulando sua vontade de frequentar com assiduidade a sala de aula e incentivando seu desenvolvimento no processo de ensino. Silva (2004), seja de fato posto em prática. Desenvolvimento da aula ou Projeto. O aprendizado através de jogos e brincadeiras abre as portas para a imaginação das crianças, através da imaginação elas podem ser o quiser e ir em qualquer lugar do mundo. A aula iniciará explicando a importância do lúdico na educação e como é bom aprender brincando, ressaltar como é necessário a criatividade, compreensão que haja trabalho em conjunto. Em seguida se deslocarem para uma sala afim de dar início as atividades. Convidar os alunos para reunir todo o material que será usado; escolher os jogos e as brincadeiras; dividir os alunos em duplas ou grupos; explicar as regra. A avaliação será realizada através da observação, ou seja, observar quais alunos desenvolveram as atividades de forma colaborativa, concentração e habilidades e por fim organizar a sala e guardar todo o restante do material e o que foi produzido. Recursos. Computador, quadro de giz, caneta, lápis, caderno, retroprojetor, materiais reciclados: caixas de papelão, garrafa pet, tampas de garrafa pet, latas de leite, copo descartáveis, pedaços de tecidos, elásticos, palitos de picolé, tintas guaches, lápis de cor etc.... Referências. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, 1998. v. 2. CORDAZZO, S. T. D.; VIEIRA, M. L. As brincadeiras e suas implicações nos processos de aprendizagem e desenvolvimento. Estudo e Pesquisa em Psicologia, Rio de Janeiro, ano 7, nº 1, p. 89-101, 2007 KISHIMOTO, T. M. Brinquedos e materiais pedagógicos nas escolas infantis. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 27, nº 2, p. 229-245, jul. 2001.LUCENA, F. D. Jogos e brincadeiras na Educação Infantil. Campinas: Papirus, 2004. MÜLLER, F. Infância nas vozes das crianças: culturas infantis, trabalho e resistência. Educação e Sociedade, Campinas, v. 27, nº 95, p. 553-573, Maio/ago. 2006 SILVA, M. S. Clube da Matemática: jogos educativos. Campinas: Papirus, 2004
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