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IVAS em Pediatria

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IVAS
Infecções do trato respiratório superior: grupo de doenças muito presents na prática pediátrica. Possui elevada incidência. 
Sao geralmente benignas e autolimitadas, envolvem as fossas nasais, faringe, laringe e traqueia. (laringite bacteriana, otite media são mais graves)
Correspondem a cerca de 40 a 60% de todos os atendimentos pediátricos da faixa etária dos 6 meses aos 3 anos.Uma criança em fase pré-escolar pode ter de 6 a 7 episódios de infecções respiratórias por ano, sendo que 10% têm mais de 12 episódios
· Fatores de risco envolvidos: 6 a 24 meses; deficiência imunológica, fumo passive, uso de chupeta, aleitamento artificial, frequenter a creche, presence de irmãos mais velhos. 
· Fatores de agravo da mortalidade: baixa cobertura vacinal, baixo nível socio economico, baixo peso ao nascer, desmame precoce, desnutriçao. 
Etiologia: maior parte dos quadros são por vírus (rinovírus o mais comum). 10% dos casos de infecção respiratória viral evolui para complicações bacterianas, sendo as bactérias mais comuns por área anatômica:
· Faringite:Streptococcus pyogenes (beta-hemolítico do grupo A)
· Otite média aguda:Streptococcus pneumoniae, Haemophilusinfluenzae não tipável, MoraxellaCatarrhalis e S. pyogenes.
· Sinusite:S. pneumoniae, H. influenzae, M. Catarrhalis e nas sinusites crônicas (mais de 30 dias) o S. aureus e Anaeróbios
· Epiglotite:Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus
Anatomia e morfologia:
· Nariz: dividido em septo e duas fossas nasais, fazm comunicação posteriormente com a nasofaríngea. Interior das fossas nasais é revestido por mucosa. Muco nasal prende por aderência partículas microscópicas, faz o aquecimento e umidificação do ar. 
· Faringe: fica atrás da cavidade nasal e bucal, serve de passage tanto a oar da respiração como do bolo alimentar. É subdividida em nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. 
· Laringe: órgao curto, constituido por cartilagens, músculos e ligamentos que conectam a faringe com a traqueia. Atua como passage de ar, produção de som e possui a epiglote que impede que o alimento entre nas estruturas respiratórias. 
· Traqueia: 10 cm de comprimento. Paredes com anéis cartilaginosos. É forrado por camada muco ciliar= retém partículas e microrganismos suspensos no ar inspirado. 
Fisiopatologia: vai depender da aderência do virus ou bactérias nas células do aparelho respiratório, da sua invasão e da replicaçao. 
· Resfriado comum
Definição: Sindrome respiratória superior mais comum da infância. Benigna e auto limitada.
Obs.: O resfriado comum é diferente da gripe, uma vez que a gripe é uma doença sistêmica endêmica causada pelo vírus influenza é caracterizada clinicamente por febre alta, mialgias e prostração. Enquanto que no resfriado comum, os sinais e sintomas são, normalmente, restritos ao trato respiratório superior. 
Etiologia/epide:Rinovírus. Mas pode ter vírus influenza, sincicial, adenovírus. (No inverno até o final da primavera, normalmente ocorre maior incidência de VSR e influenza). 
Incidência diminui conforme tempo, mais incidente em crianças pequenas (<3 anos) com 6 ep/ano para 4 (em adultos ocorre 2-3x/ano)
Tempo incubação: 2 a 8 dias.
Fisiopatologia:Propagação pessoa-pessoa. Nasofaringite que ocasiona a inflamação da mucosa do nariz e dos seios paranasais. 
Tosse e coriza = vírus são disseminados para o meio externo e chegam a mucosa respiratória = vírus invadem células epiteliais colunares ciliadas das vias aéreas superiores= inflamação local
Mucosa fica edemaciada e eritematosa = inicio da produção de muco 
A rinorreia e a tosse resultam da estimulação de fibras colinérgicas locais, enquanto que a dor de garganta e a sensação de “garganta arranhada” são ocasionadas por lesão direta do epitélio da nasofaringe pelo vírus.
Infecção = 24 horas depois corpo começa a secretar IgA especifica no soro (só depois de 1 semana que é possível identificar IgG e IgM no soro)
Manifestações clínica:
Inicio dos sintomas entre 1-3 dias após a infecção. E dura 1 semana. 
Dor de garganta ->Obstrução nasal (maior fluxo sanguíneo) -> rinorreia (extravasamento soro); Tosse.
Inicio com coriza nasal clara e fluida, no 2º dia fica mais espessa e amarelada, mas depois de alguns dias volta a coriza. 
Obstrução nasal piora durante a noite. Tosse observada em 30% dos casos e geralmente a noite por causa do gotejamento pós nasal. 
É possível observar, além das manifestações gerais do resfriado comum, no lactente a presença de anorexia, inquietude, amolecimento das fezes e vômitos
No exame físico de rinoscopia é possível identificar a região nasal e faríngea com endemacimento, com discreta hiperemia de orofaringe e hiperemia de cornetos.
Complicações: otite média aguda é a principal complicação. Quando presente, é comum que a criança apresente uma mudança de comportamento anterior à doença, apresentando febre alta, irritabilidade aumentada e dor de ouvido.
Diagnósticos:
Diagnóstico laboratorial inviável. É clinico!Mais de 200 agentes causadores.
Diagnóstico diferencial → Rinite alérgica, corpos estranhos no nariz, sinusite, coqueluche, sífilis congênita.
Tratamento:
Autolimitado então usa-se medicamentos sintomáticos. 
Administração de antitérmicos se temperatura > 38 graus| uso de descongestionantes orais ou agentes adrenérgicos tópicos (xilometazolina, aximetazolina ou fenilefrina)| uso de anti histamínicos para redução da rinorreia| uso de analgésico para alívio da dor de garganta. Lavagem nasal com soluções salinas isotônicas ou vaporizadores. 
O Ministério da Saúde NÃO recomenda uso de anti-histamínicos e descongestionantes nasais, mucolíticos e expectorantes para crianças menores de 2 anos. Nas demais idades também não há comprovações de que há eficácia
Prevenção e prognósticos:
Lavagem mãos.Prognostico bom. Ruim se tiver assoc.à otite média e a sinusite.
· Gripe
Definição:doença respiratória febril aguda. 
Epidemiologia: incidência com padrão sazonal, picos durante o inverno. 
Vírus influenza da família Orthomyxoviridae. Vírus da influenza é dividido em A, B e C. (são envelopados com dupla camada lipídica)
Variabilidade antigênica: A>B>C (os vírus B e C são os principais patógenos humanos, tipo A infecta principalmente aves, suínos e eqüinos). 
Fatores de risco para complicações: idade <2 anos; doenças cardiovasculares e renais; doenças hematológicas; obesidade...
Fisiopatologia:
Infecção pessoa-pessoa. Infecção viral epitélio do TR e destruição epitélio ciliado.
Período de incubação: 2 dias. Vírus leva de 1-4 dias após a infecção para iniciar os sintomas. 
 Transmissão dura 3 a 5 dias. Mas a transmissão é maior nas 24 horas antes dos primeiros sintomas. 
Manifestações Clínicas:
Inicio súbito e declínio por volta do 3º dia após inicio dos sintomas. 
Mialgia; mal estar; cefaleia; sintomas oculares; sintomas respiratórios. Prostração em casos graves, assim como diarreia, vomito, rouquidão e hiperemia conjuntival. 
Obs.: : Na pediatria é necessário suspeitar de síndrome gripal em todas as crianças com febre de início súbito.
Diagnósticos
É clínico: Febre alta e tosse.
A confirmação do subtipo do vírus é desnecessária para o tratamento de quadros gerais (leves), mas pode ser realizada por cultura do vírus, sorologia, imunofluorescência, PCR e testes rápidos antigênicos e moleculares
Tratamento:
Antivirais zanamivir aerosol e oseltamir oral (mais usado na influenza A e B) reduzem a duração das MC em ate 1 dia.
Entretanto, o tratamento antiviral só é indicado para pacientes que estejam hospitalizados OU que apresentem doença grave, progressiva/complicada ou que apresentem maior risco para complicações.
Tratamento sintomático para alívio dos sinais e sintomas
Prevenção e prognóstico:
Vacinação anual. Indicada apartir dos 6 meses. 
 Prognóstico: recuperação completa.
· Otite média aguda (OMA)
Def.
Infecção do ouvido médio.
Epidemio/Etiologia 
Infecção do trato superior. 
Vírus: influenza; rinovírus e enterovírus, e S. Pneumoniae. 
Em lactentes jovens hospitalizados e neonatosos agentes etiológicos mais comuns são o Streptococcus do grupo A, Staphylococcus aureus e bactérias gram-negativas.
Cepas de pneumococo resistentes à penicilina são a causa mais comum de otite média aguda persistente e recorrente
Mais comum nos 3 primeiros anos de vida e como consequência de IVA. 
Mais comum porque as crianças possuem imaturidade imunológica e as características da tuba auditiva infantil (mais curta e mais horizontal, dificultando os mecanismos antirrefluxo e de drenagem da orelha média)
Fatores de risco: menor que 2 anos, sexo masculino, raça branca, aleitamento superficial em decúbito dorsal, tabagismo passivo, anomalias congênitas craniofaciais como fenda palatina e síndrome de Down. 
Fisiopatologia 
Resposta inflamatória cria exsudato estéril no ouvido médio. Se líquido for contaminado com bactérias/vírus da nasofaringe surge uma doença aguda.
Ou seja, ocorre primeiro um quadro de infecção das vias aéreas superiores (resfriado comum) e com a disfunção da trompa de Eustáquio ocorre inflamação do ouvido médio. 
Com a tuba aditiva obstruída = ventilação do ouvido médio é prejudicada = pressão negativa na câmera = estimula a secreção de muco = muco se acumula no ouvido médio formando um meio propício para a colonização de micro organismos = reação inflamatória. 
Obs.: o acumulo de secreção purulenta no ouvido médio provoca o abaulamento da membrana timpânica = otalgia. 
MC
Sinais e sintomas variam de acordo com a idade da criança. 
Líquido na orelha média= Membrana timpânica diminui movimentação. Dor e vermelhidão. Perda da audição. Febre e diarreia em crianças pequenas.
Em lactentes: melhora da dor quando fica em pé (menos pressão dentro do ouvido). Bebes em sucção leite materno com dor pode indicar otite. Em menores de 2 anos: irritabilidade, choro intenso, dificuldade para dormir. 
Exame físico: faz a otoscopia e observa a membrana timpânica. 
MT normal: côncava, transparente, brilhante e móvel a insuflação pneumática. 
MT na OMA: com hiperemia, convexa e abaulada, perda da mobilidade. 
Diagnóstico
Otoscópio e quadro clínico. 
· História aguda e abrupta com sinais e sintomas compatíveis com efusão e inflamação de orelha média 
· Presença de efusão na orelha média que demonstra abaulamento da membrana timpânica, redução da mobilidade, presença de nível hidroaéreo ou bolhas ou otorreia.
· Presença de sinais de inflamação da orelha média como eritema de MT, otalgia, abaulamento de MT.
Possíveis complicações: 
· Perfuração timpânica: quando OMA não é tratada. Auto drenagem da supuração do ouvido médio e assim perfuração da membrana timpânica. 
· Otite media secretora (efusão persistente): sem sinais de inflamação. Se resolve em 3 meses. 
· Otite media crônica (OMC): persistência dos sinais de otite média por mais de 3 meses. Há risco de surdez e supuração do osso temporal (mastoidite) e infecções do SNC. 
· Mastoidite: Principais agentes são: pneumococos, hemófilos não tipável e Pseudomonas aeruginosa.Conduta geral é internar crianças, realizar TC, mastoidectomia, e antibioticoterapia venosa.
· Infecções do SNC: risco de desenvolvimento de meningite, abscesso ou tromboflebite do seio lateral. 
Tratamento
Analgésicos (paracetamol, dipirona ou ibuprofeno) e antibiótico (amoxicilina em OMA leve | amoxicilina+ clavulanato em OMA grave).
Antibióticos são usados em quadros de inicio rápido, sinais de efusão da orelha média e sinais de inflamação da orelha média. 
Obs.: Todas as crianças que estão em tratamento antimicrobiano deverão ser revistas em 48-72h para avaliação de sinais/sintomas de melhora ou piora.
Obs.: Otite média com efusão (OME): líquido dentro da orelha média, mas sem sintomas e sem abaulamento da membranatimpânica. Tratamento com tubo de ventilação (drenagem da secreção). Causa de surdez na criança e pode atrasar a linguagem. Crianças com suspeita de autismo precisa avaliar se tem esse quadro. 
· Rinosinussite
Definição:
Inflamação nos seios da face (Etmoidal; maxilar; esfenoidal; frontal) 
Surgimento (abertura) dos seios paranasais: Etmoidal nascemos, Maxilar 4 anos, Esfenoidal 5 anos e Frontal 7 anos.
Classificação: 
1. Viral autolimitada 
2. Bacteriana aguda: duração<4 semanas e resolução completa dos sintomas;
3. Bacteriana subaguda: duração> 4 semanas <12 semanas;
4. Crônica: quando sinais e sintomas persistem>12 semanas. 
Etiologia /epidemiologia:
Causas infecciosas: vírus (rinovírus; parainfluenza; influenza) e bactéria (Streptococcus pneumoniae; H influenzae; Moraxella catarrhalis). 
Sendo a sinusite bacteriana geralmente uma complicação da sinusite viral (auto limitada). 
Sinusite alérgica pode ter relação com a sinusite bacteriana.
Rinite alérgica e não alérgica são causas predisponentes de sinusite bacteriana aguda na infância.
Causas não infecciosas como rinite alérgica e exposição química.
OBS: A presença de múltiplos agentes é mais comum na rinossinusite crônica do que na aguda.
Fatores de risco: resfriando comum (é o principal), rinite alérgica, exposição a fumaça do cigarro, disfunção ciliar, imunossupressão, tubos e sondas endotraqueais...
Fisiopatologia:
Produzido 2 L de muco/dia. a motilidade ciliar do epitélio ajuda na drenagem desse muco. Caso haja alterações de drenagem dos seios ou na motilidade ciliar ocorre o acumulo de muco o que facilita a proliferação de microrganismos = inflamação e infecção. 
A causa mais comum da patologia é devido a infecções da via aérea superior prévia, responsável pela ocorrência de edema e inflamação da mucosa, com produção de muco espesso, que obstrui os seios paranasais que permite proliferação bacteriana secundária
A obstrução anatômica da drenagem dos seios, por pólipos, corpos estranhos, adenóides hipertrofiadas, tumores ou desvio de septo é uma causa importante também.
⤷ Além do batimento ciliar ineficiente e/ou presença de fator obstrutivo, pois servem como “meio de cultura” para o crescimento bacteriano.
MC:
Tosse e secreção nasal são as manifestações mais comuns. 
Pressão facial; congestão; Obstrução nasal; rinorreia >10 dias sem melhora; anosmia. Gotejamento pós- nasal. Muco purulento que pode ou não estar associada a febre. Dor de cabeça atrás dos olhos, mau hálito e dor ao abaixar cabeça. 
Obs.: Febre é normal nos primeiros dias. Se febre aparecer nos últimos dias do quadro pode indicar outra infecção. 
Deve-se considerar presença de envolvimento bacteriano nos seios paranasais quando a IVAs não melhoram e que, eventualmente, piora cerca de 10 dias após o seu início
Diagnóstico:
É clinico: Suspeita sinusite bacteriana quando rinorreia purulenta> 10 dias. 
Resfriado x sinusite: RX não é mais parâmetro para indicar sinusite. 
Na prática, os pediatras iniciam a antibioticoterapia com base somente em dados clínicos
*criança pode ter sinusite após 1 ano de idade (raro), mas não é visível nos exames de imagens
Não é indicada exames de imagens para diferenciar IVAS de rinite. Mas em complicações orbitais ou do sistema nervoso faz TC e RM. 
Tratamento:
Tratamento antimicrobiano em todos os quadros de rinossinusites agudas da infância. Porém para pacientes alérgicos pode ser realizado a administração de sulfametoxazol-trimetoprim ou macrolídeos. 
Antibiótico amoxilina. Tratamento empírico. Inalações e vasoconstritores. Importante a instilação de solução fisiológica nasal para remover o muco em excesso e manter mucosa hidratada. 
Obs.: criança que possui sinusite e asma quando a sinusite não for tratada pode haver uma piora no quadro asmático. 
Faringoamigdalites virais e bacterianas
Definição: é uma doença inflamatória aguda da orofaringe que acomete a região das tonsilas/ amígdalas. ocorre irritação local que desencadeia quadros de dor de garganta. 
Epidemiologia/ etiologia: acomete mais crianças e adolescentes, pricinpalmente aqueles que frequentem crèches e escolas. Dor de garganta é 3a maior queixa entre pacientes que procuram serviços de emergência. Tonsilites e faringites são IVAS de ocorrência frequente e autolimitadas.Na maioria das vezes, as crianças se recuperam rapidamente(3-4 dias), mas, ocasionalmente, podem desenvolver complicações
Cerca de 75% dos casos é de etiologia é viral sendo os principais agentes:
1. Virus: Adenovírus, Coronavírus, Enterovírus, Rinovírus, VSR, Epstein-Barr, Herpes Simples. 
2. Bactérias: estreptococo-beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes)
Obs. Crianças <3 anos raramente apresentam uma doença bacterianas como etiologia. (Essa baixa incidência de doença bacteriana em crianças menores de 3 anos se deve a proteção fornecida pela IgG materna). 
Função das tonsilas: atuam como tecido imunocompetentes local -> secretam imunoglobulinas nas criptas e assim impedem a replicação viral ou bacterianas no TRS; 
Manifestações clínica: Coriza, obstrução nasal, espirros, rouquidão, aftas (coxsackie ou herpes) e sintomas gastrointestinais associam-se frequentemente a doenças virais, acompanhados ou não de elevações da temperatura corpórea.
Já a infecção por EBHGA costuma ter início súbito, febre ≥ 38 oC, dor de garganta e achados no exame físico que incluem hiperemia, hipertrofia e exsudato tonsilar, junto com linfoadenopatia cervical anterior e subângulo mandibular dolorosa.
Diagnóstico: se faringotonsilite estreptocócica= dados clínicos + teste rápido de detecção do antígeno estreptocócico. 
O exame cultural da orofaringe é considerado o padrão ouro para o diagnóstico de infecção por EBHGA e apresenta sensibilidade de 90-97%
O teste rápido de detecção do antígeno estreptocócico é um método adequado, com especificidade de 95% e sensibilidade entre 80-90%.Em crianças e adolescentes, havendo forte suspeita de infecção bacteriana, um resultado negativo com o teste rápido não exclui a etiologia estreptocócica e indica a necessidade de exame cultural. Já em adultos, em razão da incidência baixa de faringotonsililite por EBHGA e do risco muito baixo de febre reumática subsequente, o resultado do teste rápido negativo costuma ser suficiente
Obs.: Cuidado deve ser exercido para que o material seja obtido das duas tonsilas palatinas e da parede posterior da faringe, sem tocar em outros locais da cavidade oral. A maior desvantagem do método reside no tempo necessário (20-48 horas) para a obtenção do resultado
As diretrizes mais recentes contraindicam a realização do teste da antistreptolisina O (ASLO), proteína C-reativa e leucograma para o diagnóstico de infecção pelo EBHGA.
As complicações das infecções por EBHGA são classificadas em supurativas e não supurativas. Febre reumática (rara em adultos) e glomerulonefrite aguda são as principais complicações não supurativas, geralmente presentes 1-3 semanas após a infecção. Já as complicações supurativas incluem abscesso peritonsilar, abscesso retrofaríngeo e adenite/abscesso cervical
Situações especiais de faringotonsilites agudas:
· Mononucleose infecciosa: DD. Doença causada pelo virus de Epstein Barr (EBV). A maioria dos casos não é diagnosticada, e muitas crianças apresentam níveis elevados de anticorpos da classe IgG contra o antígeno do capsídeo viral (IgGanti-VCA), o que denota infecção passada. Sintomas: edema difuso dos tecidos linfáticos do anel de Waldeyer, região cervical, axilar e inguinal, odinofagia intensa, que pode levar à desidratação e a aumento das tonsilas palatinas e faríngeas, podendo causar obstrução importante das vias aéreas superiores. Diagnóstico com cultura de material obtido das tonsilas, hemograma completo, pesquisa de linfócitos atípicos e testes sorológicos. 
· Sindrome PFAPA (febre periódica com estomatite aftosa+ faringite+ adenite) e síndrome SURF (síndrome de febre recorrente e indiferenciada): A PFAPA é uma das síndromes mais comuns de febre recorrente e tem origem genética complexa. É autolimitada e não deixa sequelas, manifesta entre 1-5 anos com febre de 3-5 dias em intervalos de 2-8 semanas. Tosse e coriza não estão presentes e sugerem outra patologia*. 
· Infecção por coronavírus: Hiperemia da faringe, dor de garganta, febre e tosse. Diagnóstico por testes diagnósticos que buscam o vírus (RT-PCR).
· Abscesso peritonsilar: mais grave que tonsilite aguda. Dor de garganta unilateral intensa, sialorriea, febre. Causado por Staphylococcus aureus. 
Tratamento clínico: 
· Faringotonsilites virais: uso de analgésicos e antitérmicos+ hidratação. Paracetamol, ibuprofeno e dipirona são opções de eficiência semelhante no combate à dor e à febre.Orienta-se para uma reavaliação clínica em 48-72 horas nos casos em que não houver remissão da febre.
· Faringotonsilites bacterianas: antimicrobianos (encurtam a fase aguda da doença). O emprego correto de antibacterianos até 9 dias após o início do quadro infeccioso é capaz de impedir a febre reumática.Os antibióticos de primeira escolha são a penicilina e a amoxicilina. A penicilina G benzatina por via intramuscular está indicada para os que não aderem ao tratamento oral pelo prazo recomendado. Cefalosporina orais de primeira geração (cefalexina ou cefadroxil) tomadas durante 10 dias são alternativas aceitáveis, principalmente em pessoas alérgicas à penicilina. 
Sulfonamidas não devem ser empregadas no tratamento da faringotonsilite por EBHGA
Tratamento cirurgico: tonsilectomia. Na avaliação clínica, determina-se o tamanho das tonsilas palatinas e a intensidade da obstrução pela classificação de Brodsky (Figura 1).Nessa classificação, grau I corresponde à ocupação, por parte das tonsilas palatinas, de < 25% do espaço entre os pilares; grau II, de 25-50%; grau III, de 50-75%; de grau IV, > 75% desse espaço.
Indicações do Tratamento cirurgico:
1. Hiperplasia das tonsilas palatinas: causa mais comum de distúrbios respiratórios durante o sono.Ronco noturno, respiração oral, enurese, sono sem descanso e apneias.
2. Faringotonsilites recorrentes: critérios de Paradise, isto é: infecções recorrentes, caso elas se repitam mais que 7 vezes ao ano, ou 5 vezes por ano nos últimos 2 anos, ou 3 vezes anuais nos últimos 3 anos e que se acompanharam de uma ou mais das seguintes manifestações ou testes: febre > 38º C, adenopatia cervical dolorosa, exsudato tonsilar ou teste positivo para EBHGA, seja ele teste rápido ou exame cultural.
3. PFAPA e SURF: A remoção das tonsilas palatinas elimina em mais de 95% das vezes os episódios de PFAPA e está indicada nos casos em que o emprego de corticosteroide não é bem-sucedido ou nas ocasiões em que os episódios recorrentes acabam por prejudicar significativamente a qualidade da vida do paciente.
Obs: contraindicação é a coagulopatia. Maior possibilidade de hemorragia após o procedimento. 
Obstrução inflamatória aguda das vias aéreas superiors (Epiglotite e laringite espasmódica aguda)
Definição: desordens respiratórias que possuem como caracteristica comum o estridor inspiratório e graus variados de dispneia e tiragem por causa da presença de edema local. 
Etiologia: pode ser dividida em crupe e Epiglotite. 
Crupe: causado por agents virais como parainfluenza tipo 1,2 e 3. 
Epiglotite: causado pos Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus.
Crupe ou afecções infraglóticas (laringite, laringotraqueíte e laringotraqueobronquite):
Forma mais comum de obstrução aguda das vias aéreas superiores. Quando o acometimento se restringir na laringe, denomina-se laringite, sendo caracterizada principalmente por rouquidão e tosse ladrante. Se o comprometimento abranger laringe e traqueia, é denominada laringotraqueíte, com sintomas característicos de síndrome do crupe. Se o comprometimento atingir os bronquíolos associado ao de laringe e traqueia, além dos sintomas de crupe, haverá tempo expiratório prolongado e sibilos, caracterizando laringotraqueobronquite.
De origem viral. Ocorrem normalmente em paciente que possuem IVAs. Acomete mais crianças de 3 meses a 5 anos, com pico de incidência aos 2 anos. principalmente meninos.É autolimitada (3-5 dias). 
Sintomas: No início há apenas uma tosse metálica ou ladrante com estridor inspiratório leve, porém à medida que a obstrução aumenta o estridor torna-se contínuo e é acompanhado de piora da tosse, rouquidão, batimento dasasas do nariz e retração supra, sub e intercostais. Sintomas ficam piores a noite. 
Diagnóstico: história recente de resfriado, que evolui dias depois com a tríade de rouquidão, tosse metálica e estridor característico da Síndrome de Crupe. Diagnóstico é clínico. Se for feito RX de pescoço é visto o “sinal da torre”, ou seja, estreitamento da via aérea infraglótica pelo edema inflamatório.
Tratamento: manutenção das vias aéreas. Faz nebulização, corticosteroides (dexametasona por ser um potente glicocorticoide e ter longo período de ação (maior que 48 horas)), epinefrina 
A epinefrina inalatória tem efeito ultrarrápido nos sintomas do crupe, diminuindo quase que instantaneamente o estridor e os sintomas de falência respiratória. Como o efeito da medicação é breve (2 horas), o paciente pode voltar ao estado de desconforto respiratório inicial após o final da ação desta droga
Laringite estridulosa aguda (crupe espasmódico):É Semelhante a laringotraqueobronquite, porém acomete crianças mais novas (1-3 anos) e os achados de infecção estão ausentes, sendo os fatores alérgicos e psicológicos importante no quadro. Quadro geralmente é súbito, precedido de coriza e rouquidão. Criança acorda assustada, com tosse metálica, inspiração ruidosa e dificuldade respiratória
Afcções supraglóticas (Epiglotite)
Inflamação e infecção da epiglote. Representa a forma mais grave de obstrução inflamatória aguda das vias superiores, tendo como característica uma instalação aguda, com insuficiência respiratória precoce.
Acomete crianças de 2-5 anos, com curso fulminante, com febre alta, dor de garganta, dispnéia, obstrução respiratória progressiva e prostração. Em questão de horas a epiglotite pode evoluir com obstrução completa da via e morte. Criança Costuma sentar-se para frente, com o pescoço hiperestendido e em posição de tripé. Boca permanece aberta e com língua protusa
Diagnóstico: visualização da epiglote vermelha cereja, grande e edematosa por laringoscopia. Após o diagnóstico ser tomado, deve-se realizar a intubação (preferencialmente) ou traqueostomia e a internação na UTI com administração de antibioticoterapia EV (Ceftriaxona e Cefuroxima OU Meropenem)
Profilaxia para contactantes de uma epiglotite → Administração de Rifampicina por 4 dias, sendo feita principalmente em crianças com menos de 48 meses com a vacinação incompleta, ou crianças com menos de 12 meses que não completaram a sequência de vacinação e crianças contactantes imunocomprometidas.
Tratamento: é realizado por meio de terapia domiciliar com uso de vapor quente ou frio que interrpompe o espasmo laríngeo e a dificuldade respiratória. 
Deve ser realizada a hospitalização da criança caso esteja associado epiglotite, estridor progressivo, estridor intenso em repouso, dificuldade respiratória, hipóxia, inquietude, cianose/palidez, depressão do sensório ou febre alta em criança com aparência toxêmica.
No hospital é necessário manter uma atmosfera de alta umidade, monitorização frequente, em casos de estridor progressivo deve ser feito nebulização com adrenalina e soro fisiológico + glicocorticóide (dexametasona ou budesonida) em dose única para evitar recidiva da obstrução após a nebulização
COVID-19
Surgimento em 2019/dezembro. SARS Cov 2. 
Sintomas: possui diferentes níveis de gravidade, desde à formas assintomáticas até quadros mais graves. Taxas de letalidade maior em pessoas >60 anos. 
Os quadros em crianças são em maioria leves a moderados, com baixa taxa de complicações. 
Covid-19 longa: quadro caracterizado pela persistência de sintomas relacionados à doença por muitos meses após a fase aguda.
Formas de transmissão: A transmissão pessoa a pessoa acontece tanto por pessoas assintomáticas como sintomáticas.
· Via respiratória. Predominante. 
· Contato direto e por fômites. 
· Infecção transplacentária.
· Vias fecal-oral, sexual ou sanguínea. 
· Animais como cães e gatos podem se infectar e transmitir. 
Manifestações clínicas: em crianças: sindrome gripal como febre, tosse, congestao nasal, coriza e dor de garganta. Dispneia é um sinal de alerta para casos graves e críticos
· Assintomático
· Leve: febre, fadiga, mialgia e sintomas de infecções aguda do trato respiratório
· Moderado: pneumonia, febre e tosse.
· Grave: febre, tosse, taquipneia, saturação de oxigênio< 92%, sonolência
· Crítico: progressão rápida para a síndrome respiratória aguda grave ou insuficiência respiratória. 
Fatores de risco para Covid-19 grave: Crianças <1 anos, cardiopatias, pneumopatias, hemoglobinopatias, encefalopáticas, nefropatias, diabéticos...
Diagnóstico laboratorial: reação em cadeia da polimerase (PCR) em amostra de nasofaringe.
A melhor sensibilidade desse exame ocorre nos primeiros dias após o início dos sintomas, quando a carga viral em vias aéreas está em seu pico.
Os métodos sorológicos, para detecção de anticorpos IgM e IgG, tem função no diagnóstico tardio da infecção pela Covid-19, quando a carga viral em secreções de vias aéreas está em redução.
Os achados laboratoriais inespecíficos incluem leucopenia, linfopenia e aumento nas provas de atividade inflamatória (VHS, proteína C reativa e a procalcitonina) e nas dosagens do D-dímero.
As alterações radiológicas são de forma geral mais discretas que as observadas nos casos em adultos e caracterizadas pela presença de infiltrados subpleurais, condensações em halo uni ou bilaterais
Conduta: primeiro se deve orientar sobre medidas de isolamento, sobre os sinais e sintomas de agravamento. Realizar diagnóstico diferencial com outras infecções virais respiratórias como influenza A e B
· Em casos assintomáticos ou leves: avaliação inicial de sinais vitais não invasivos com oximetria de pulso, dor, FR, FC e PA, temperatura. Direcionar para a rede de atenção se for caso leve e sem fator de risco. Coletar swab de nasofaringe/secreção traqueal de todo paciente com fatores de risco com suspeita de Covid-19. 
· Em casos moderados: avaliação inicial de sinais vitais não invasivos com oximetria de pulso, dor, FR, FC, PA e temperatura. Coletar swab de nasofaringe/secreção traqueal de todo paciente com fatores de risco com suspeita de Covid-19. Deve-se considerar a necessidade de hospitalização (se complicações, idade, fatores de risco), solicitar exames complementares como raio x de tórax, USG de tórax, PCR, gasometria... Orientar sintomáticos, preferencialmente dipirona e paracetamol. Administrar antibiótico somente se houver suspeita de coinfecção bacteriana.
· Em casos graves: internação. Coletar swab de nasofaringe/secreção traqueal e/ou sorologia, se disponível, de todo paciente com suspeita de covid-19 grave ou crítico. Pedir exames complementares. Realizar terapias de suporte ventilatório, reposição volêmica e medicações vasoativas quando necessário. Prescrever corticoide: ciclos de 3-10 dias de metilprednisolona (1 mg/kg/dia, máximo 40 mg) ou dexametasona (0,15 mg/kg/dia, máximo 6 mg) podem reduzir o processo inflamatório e têm poucos eventos adversos. 
Tratamento medicamentoso: O remdesivir, um antiviral análogo da adenosina, foi considerado promissor contra uma grande variedade de vírus de RNA, incluindo SARSCoV e MERS-CoV. 
Vacinas: As crianças e os adolescentes, em função do menor risco de complicações graves da Covid-19, foram definidos como não prioritários na ordem de distribuição dos programas de imunização em todo o mundo. 
IVAS
 
 
Infecções
 
do trato respiratório superior: grupo de doenças muito presents na prática pediátrica. Possui elevada 
incidência. 
 
Sao geralmente benignas e autolimitadas, envolvem as fossas nasais, faringe, laringe e traqueia. (laringite 
bacteriana, 
otite media são mais graves)
 
 
Correspondem
 
a cerca de 40 a 60% de todos os atendimentos pediátricos da faixa etária dos 6 meses aos 3 
anos.Uma criança em fase pré
-
escolar pode ter de 6 a 7 episódios de infecções respiratórias por ano, sendo 
que 10% têm mai
s de 12 episódios
 
 
·
 
Fatores de risco envolvidos: 6 a 24 meses; deficiência imunológica, fumo passive, uso de chupeta, 
aleitamento artificial,frequenter a creche, presence de irmãos mais velhos. 
 
·
 
Fatores de agravo da mortalidade: baixa cobertura vacinal, b
aixo nível socio economico, baixo peso ao 
nascer, desmame precoce, desnutriçao. 
 
 
Etiologia: maior parte dos quadros são por vírus (rinovírus o mais comum). 
10% dos casos de infecção 
respiratória viral evolui para complicações bacterianas, sendo as bactéri
as mais comuns por área anatômica:
 
·
 
Faringite:
Streptococcus pyogenes (beta
-
hemolítico do grupo A)
 
·
 
Otite média aguda:
Streptococcus pneumoniae, Haemophilusinfluenzae não tipável, 
MoraxellaCatarrhalis e S. pyogenes
.
 
·
 
Sinusite:
S. pneumoniae, H. influenzae, M. 
Catarrhalis e nas sinusites crônicas (mais de 30 dias) o S. 
aureus e Anaeróbios
 
·
 
Epiglotite:
Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, 
Staphylococcus aureus
 
 
Anatomia e morfologia:
 
·
 
Nariz:
 
dividido em septo e duas fossas
 
nasais, fazm comunicação posteriormente com a nasofaríngea. 
Interior das fossas nasais é revestido por mucosa. Muco nasal prende por aderência partículas 
microscópicas, faz o aquecimento e umidificação do ar. 
 
·
 
Faringe:
 
fica atrás da cavidade nasal e bucal
, serve de passage tanto a oar da respiração como do 
bolo alimentar. É subdividida em nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. 
 
·
 
Laringe
: órgao curto, constituido por cartilagens, músculos e ligamentos que conectam a faringe com a 
traqueia. Atua como passa
ge de ar, produção de som e possui a epiglote que impede que o alimento 
entre nas estruturas respiratórias. 
 
·
 
Traqueia:
 
10 cm de comprimento. Paredes com anéis cartilaginosos. É forrado por camada muco 
ciliar= retém partículas e microrganismos suspensos no 
ar inspirado. 
 
 
Fisiopatologia: vai depender da aderência do virus ou bactérias nas células do aparelho respiratório, da sua 
invasão e da replicaçao. 
 
 
©
 
Resfriado comum
 
Definição:
 
Sindrome
 
respiratória superior m
ais comum da infância. Benigna e auto limitada.
 
Obs.
:
 
O resfriado comum é diferente da gripe, uma vez que a gripe é uma doença sistêmica endêmica 
causada pelo vírus influenza é caracterizada clinicamente por febre alta, mialgias e prostração. Enquanto 
que
 
no resfriado comum, os sinais e sintomas são, normalmente, restritos ao trato respiratório superior
. 
 
 
Etiologia/epide
:
Rinovírus.
 
Mas pode ter vírus influenza, sincicial, adenovírus.
 
(
No inverno até o final da 
primavera, normalmente ocorre maio
r incidência de VSR e influenza). 
 
Inc
idência diminui conforme tempo, mais incidente em crianças pequenas (<3 anos) com 6 ep/ano para 
4 (em adultos ocorre 2
-
3x/ano)
 
Tempo incubação: 2 a 8 dias.
 
 
Fisiopatologia:
Propagação 
pessoa
-
pessoa. Nasofaringite que 
ocasiona a inflamação da mucosa do nariz 
e dos seios paranasais. 
 
Tosse e coriza = vírus são disseminados para o meio externo e chegam a mucosa respiratória = vírus 
invadem células epiteliais colunares ciliadas das vias aéreas superiores= inflamação local

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