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RESUMOS R1 PEDIATRIA Aleitamento materno 03 Alergia à proteina do leite de vaca 04 Anemia fisiológica e ferropriva 05 Atopias 07 Bronquiolite 08 Cardiopatias congênitas 09 Coqueluche 10 Crise convulsiva - Convulsão febril 11 Deficiência de vitaminas e minerais 12 Desconforto respiratório do RN 13 Disturbios puberais 14 Doença celíaca 15 Doenças exantemáticas 16 Doenças perinatais e da prematuridade 18 DRGE e RGE 19 Febre sem sinais localizatórios 20 Fibrose cística 22 GECA 23 Icterícia neonatal 24 Imunizações 25 Infecção do trato urinário 26 Infecções congênitas I e II 27 Infecções de vias aéreas superiores 29 Lactente sibilante e asma 31 Maus tratos e violência infantil 33 Obesidade 34 PALS - Suporte à vida 35 Parasitoses 36 Pneumonia comunitária na pediatria 37 Prevenção da transmissão vertical 38 Puericultura 39 Reanimação neonatal 40 Segurança e acidentes na infância 41 Sepse neonatal 42 Testes de triagem neonatal 43 Conheça os preparatórios que já aprovaram + de 10 mil alunos Clique no curso de acordo com o seu momento na carreira médica EXTENSIVO R1 ideal para 6º ano e formados DURAÇÃO: 01 ANO INÍCIO: 24/01/2023 PROGRAMADO R1 ideal para 5º ano DURAÇÃO: 02 ANOS INÍCIO: 24/01/2023 DO INTERNATO AO R1 ideal para 4º ano DURAÇÃO: 03 ANOS INÍCIO: 24/01/2023 PLATAFORMA COMPLETA: videoaulas - apostilas - simulados - provas na íntegra - revisões inteligentes cronograma adaptável - professores especialistas https://residencia.sanarmed.com/extensivo-r1-sanar https://residencia.sanarmed.com/programado-r1 https://residencia.sanarmed.com/do-internato-ao-r1 Pré-Operatório M ay sa M ism ett i A maioria dos lactentes brasileiros de 0 a 12 meses que não recebe leite materno exclusivo são alimentados com leite de vaca não modificado. Texto Leite anterior + glicídio Leito posterior + lipídio COLOSTRO 72h (-) carboidratos e + minerais Se comparado com o leite maduro, o colostro tem + proteínas e menos gordura (fitness). DEFESA IgA declina rapidamente, lisozima, lactoferrina. NUTRIÇÃO lactose é o carboidrato, lipídios Lcpufas, lactoalbumina, vit K (-) vit D CARACTERÍSITCAS E FUNÇÕES DO LM O aleitamento maternoprotege a mulher contra ca de mama e ovário. Materno ↓hemorragia pós-parto, ↑ amenorreia, ↓hipertensão, ↓hiperlipidemia, ↓ doença cardiovascular e ↓ DM II. Bebê ↓incidência/ gravidade, ↓ diarreia, doenças respiratórias, otite média, bacteremia, meningite bacteriana e enterocolite. BENEFÍCIOS Duração do leite materno na geladeira 12h e no congelador 15 dias. Evitar mamadeira e chupeta. Licença 4 meses. ACONSELHAMENTO A AMAMENTAÇÃO O MS orienta o aleitamento materno exclusivo por 6 meses. Varicela-zoster contato e respiratório, 5 dias antes do parto até 2 dias depois, IG < 96H, pode liberar quando a fase de crosta passar. Hepatite B – HBsAG + IG + vacina < 12h. Tuberculose bacilífera (<2 sem de tto) amamentar com uso de máscara +ISOx para o RN Hepatite C é necessário discutir com a família. CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS Galactosemia, HTLV, HIV e psicose puerperal. Drogas: amiodarona, drogas de abuso e antineoplásicos. CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS MASTITE fissura + S. Aureus + inflamação, dor calor, hiperemia e febre. Não há contraindicação a amamentação. TTO→ ATB + analgesia. ABCESSO suspender enquanto drenar perto. TÉCNICA E PROBLEMAS PEGA aréola visível acima, boca bem aberta, lábio inferior virado e queixo tocando. POSIÇÃO rosto de frente, corpo bebê/mãe, bebê com cabeça e tronco alinhados e bebê bem apoiado. Boa pega é o tratamento para todos os problemas . O ingurgitamento mamário dificulta a mamada. TTO massagem e esvaziamento. Leite: termo, prematuro e de vaca biodisponibilidade Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Aleitamento materno exclusivo: retirada da dieta materna, leite e derivados. Exclusão do leite de vaca Fórmula láctea: substituição da fórmula láctea, extensamente hidrolisada, fórmula a base de aminoácidos. NÃO USAR Fórmulas de soja, leite de cabra, ovelha e búfala (pode ter reatividade cruzada) Anemia ferropriva, eosinofilia periférica, pesquisa IgE específica (IgE mediada) Achados complementares O teste + de IgE indica que há SENSIBILIZAÇÃO ALÉRGICA Correlação clínica! Exclusão leite de vaca, tolerância oral: 2-3 anos. IgE mediada → Anafilaxia: adrenalina IM Demora tolerância oral Tratamento Crianças → transitória Leite de vaca, ovo, trigo e soja ALERGIA ALIMENTAR FISIOPATOLOGIA sistema imunológico imaturo, barreira intestinal permeável, baixa produção IgA secretora, alterações microbiota → FAVORECE penetração alérgeno e sensibilização. Tolerância alimentar Entre 6 e 7 meses Mediada IgE → horas após ingestão, urticária, broncoespasmo, anafilaxia. Não-mediada IgE → sintomas tardios, enterocolite, proctocolite→ APLV Reações mistas → esofagite eosinofília, asma Fatores de risco: história familiar, comorbidades alérgicas, desmame precoce e sexo masculino. Alergia à proteína do leite de vaca Quadro clínico: constipação, enteropatia induzida por proteína (diarreia, Sd. disabsortiva), refluxo gastroesofágico e proctocolite eosinofílica. Início < 6 meses (inclusive AME), fezes com sangue e muco, consistência fezes normal, bom estado geral e bom ganho ponderal. Proctocolite eosinofílica Não confundir com intolerância à lactose! Incomum em lactentes, deficiência de lactase Diarreia com distensão abdominal (sem sangramento nas fezes ou outras manifestações alérgicas associadas) Exclusão leite de vaca Por 6 a 12 semanas Teste terapêutico Oferta de leite Supervisão médica Provocação oral Resolução sintomas Retorno sintomas Diagnóstico A alergia alimentar pode ocorrer por 3 mecanismos distintos Mediada por IgE Não mediada por IgE Mistas Dessas 3, a APLV está relaciona àquelas não mediadas por IgE Proteína de fase aguda Anemia ferropriva Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Texto Policitêmico, eritroblastêmico, hipervolêmico e hipersiderêmico Após o parto: ↑ PaO2 →↓ eritropoietina ↓ meia-vida hemácias Anemia fisiológica Recém-nascido RN a termo: início 7 dias, nadir: 6-12 sem (Hb 9,5-11g/dL), normocítica, normocrômica, manter o aleitamento Anemia Fisiológica RN pré-termo: baixa reserva de ferro, clampeamentoprecoce, espoliação de sangue → anemia da prematuridade → Nadir: 3-6 sem (Hb 7-9 g/dL), concentrado de hemácias SN. FERRO hemoglobina, mioglobina, ferritina, transferrina. FONTE reciclagem, dieta Metabolismo do Ferro FATORES DE RISCO Prematuridade, AME < 6 meses, baixo nível socioeconômico, alimentação pobre em ferro, falta da profilaxia de ferro e adolescência. Anemia Ferropriva Principal fator dietético Ingestão de grandes volumes de leite de vaca Principal causa Deficiência de ferro Deficiência de Fe: Astenia, dor MMII, unhas rugosas, estomatite angular, perversão do apetite, prejuízo do apetite, cognitivo, distúrbio de conduta. Anemia: apatia, irritabilidade, palidez, sopro cardíaco, taquicardia, intolerância a exercícios. Quadro clínico Exames laboratoriais: anemia e ↓ estoques de ferro Diagnóstico Talassemias, anemia sideroblástica Dx diferencial Via oral, 3-5 mg/kg/dia de Fe (dose única/ fracionada), antes das refeições, mín 8 sem. Objetivo: ferritina > 15 μg/dL Tratamento Gosto metálico, náuseas/vômitos, pirose dispepsia, plenitude abdominal, diarreia/obstipação. Opções → trocar pelos sais férricos ou aminoquelatos. Efeitos Adversos Ferro heme Ferro na dieta Carnes Visceras Absorção Direta duodeno Ferro não-heme Vegetais Absorção Conversão Facilitadores Inibidores Deficiência de ferro < 30mg/dLFerro sérico < 16%Sat. transferrina Aumentada Protoporfirina eritrocitária > 250-390 µ/dLCTLT Anemia Faixa etária 6-60 meses 5-11 anos 12-14 anos Hb < 11 g/dL < 11,5 g/dL < 12 g/dLHt < 33% < 34% < 36% Outros achados Reticulopenia Trombocitose Microcítica Hipocrômica Anisocitose ↓VCM ↓HCM e CHCM ↑VCM Depleção dos estoques de ferro < 5 anos < 12µg/dL 5-12 anos < 15µg/dL Ferritina Cuidado! Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Aleitamento materno exclusivo por 6 meses, alimentação rica em ferro, Cl leite de vaca < 12 meses, fortificação farinha ferro, suplementação profilática de ferro na infância. Profilaxia Mudança SBP 2018 - RNT com peso adequado: iniciar com 3 meses independente do AME, 1mg/kg/dia Fe elementar, manter até 24m. . EXCEÇÃO Uso > 500mL/dia de fórmula infantil, pois já tem a quantidade de ferro adequada Peso adequado Prematuros MS - RNT com peso adequado: iniciar com 6 meses (início da alimentação complementar), 1mg/kg/dia Fe elementar, manter até 24m. Suplementação de ferro prematuros No 1º ano de vida Início: 15 DV à 2 meses Baixo peso 2 mg/kg/dia Muito baixo peso 3 mg/kg/dia Extermo baico peso 4 mg/kg/dia De 12 a 24 meses Manter 1 mg/kg/dia Monitorização Hemograma Reticulócitos Perfil ferro Ferritina A cada 30-60 dias Com 30 e 90 dias Elevação Reticulócitos Hemoglobina Ferritina Pico 7 dias 30 dias 2-6 meses Lactente Adulto Tratamento Eczema Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Texto Dermatite atópica → alergia alimentar Sensibilidade aeroalérgenos Sibilância recorrente → infecções virais MARCHA ATÓPICA Resolução dermatite atópica e da alergia alimentar → pode ter persistência da sibilância: asma e rinite alérgica. EXAMES eosinofilia > 4%, prick test, IgE sérica específica. Lactente Desregulação imune → predomínio Th2 Disfunção da barreira pele → irritantes DERMATITE ATÓPICA Hidratação pele, controles irritantes; Exacerbações→ corticoide tópico, imunomoduladores tópicos e anti- histamínicos orais (1ª geração/ sedação). Probióticos (Lactobacillus rhamnosus GG) → uso ainda não comprovado ou padronizado. Prevenção DA. Escolar e adolescente Sensibilização prévia → resposta Th2 RINITE ALÉRGICA Quadro clínico: espirros em salvas, prurido nasal, coriza hialina, obstrução nasal. TTO: lavagem nasal SF, controle ambiental. Farmacológicas: Anti-histamínicos orais → 2ª geração Corticoides nasais → persistente Descongestionantes nasais → apenas em crianças ACIMA DE 6 ANOS! Por < 7 dias (uso prolongado está associado a rinite medicamentosa de rebote). Imunoterapia→ ÚNICO MEDIC MODIFICADOR DA EVOLUÇÃO NATURAL DA RINITE. Indicação: > 5 anos, rinite persistente ou intermitente moderada/grave. Subcutânea ou sublingual, fundamentada na evidência de comprovação de sensibilização alérgica (teste alérgico). Pré-puberal INTERMITENTE < 4x/sem ou < 4sem PERSISTENTE > 4x/sem e > 4 sem Comorbidades: conjuntivite alérgica, rinossinusite, otite média efusão, facies adenoideana e apneia do sono. Lactente → face, região malar e de fronte, superfície extensora dos membros. Pré-puberal→ superfícies flexoras (atrás dos cotovelos e joelhos). Adultos → predomínio de lesões liquenificadas, periorbitais, mãos e faces flexoras. Quadro clínico ECZEMA, PRURIDO E ATOPIA Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Primeiro episódio de sibilância em < 2 anos. Infecção viral do trato respiratório inferior Principal ag. Etiológico: Vírus sincial respiratório (VSR) Definição Pródromo: flu-like Tosse e sibilância, pico do desconforto 3-5 dias, melhora progressiva em 5-6 dias, resolução total em 12 dias. Quadro clínico Idade < 1 ano, sexo masculino, prematuridade, displasia broncopulmonar, cardiopatia congênita e exposição intra-útero ao tabagismo. Fatores de risco (doença GRAVE) NÃO SÃO NECESSÁRIOS Rx de tórax se: desconforto respiratório importante, suspeita de complicação pulmonar → achados na bronquiolite : hiperinsuflação, retificação de arcos costais e de diafragma, atelectasias, infiltrados intersticiais. Exames complementares GRAVE: taquipneia > 70 ipm, desconforto respiratório e oximetria de pulso (SatO2 < 90%). Otite média agua (principal bacteriana), pneumonia (< 2%, porém 40% dos internados em ITU x Rx tórax) Complicações Aleitamento até 6 meses e cessação do tabagismo. Palivizumabe anti-VSR (5 doses), RNPT < 29 sem até 1 ano, cardiopatia congênita até 2 anos e broncodisplasia pulmonar até 2 anos. Em ambiente hospitalar precauções de contato. Profilaxia Rx de tórax Inalação com soro fisiológico Suporte nutricional e hidratação Oxigenioterapia Inalação NaCl 3% + b2 – curta Antibióticos Inalação b2 – curta Inalação adrenalina Corticoide sistêmico Sempre Não usar Às vezes Hiperinsuflação Atelectasia Tratamento Pré-Operatório M ay sa M ism ett i O ecocardiograma é o método ideal para o diagnóstico de cardiopatia congênita Visão geral das cardiopatias A maior parte do sangue do VD é desviada para aorta através do canal arterial (ducto arterioso) Ducto venoso Cianose Lesão obstrutiva Shunt D-E Conexão V-A discordante Mistura comum ICC Taquipneia, cansaço Sopro 50% inocente Na CIV é esperado ausculta de sopro holossintólico TGA é a cardiopatia congênita que + se manifesta no período neonatal 4 achados da Tetralogia de Fallot: 1. Estenoso pulmonar 2. Comunicação interventricular 3. Dextroposição da aorta 4. Hipertrofia do ventrículo direito Coartação da aorta Masculino Vávula aórtica bicúspide Sd. De Turner Crítica x não-crítica (maioria dos casos) Na suspeita em crianças maiores avaliar a diferença de pulsos (MMSS e MMII) e hipertensão arterial Circulação Fetal AD FOP VD FOP Canal arterial90% Coração, cabeça, MMSS+ O2 Constrição 12-24h + Sopros Contínuo/ Maquinaria Sistólico com clique Crescendo-decrescendo Diamantado PCA EPV EAO Cardiopatias Cianogênicas Transposição das grandes artérias Relação anormal dos vasos Aorta sai do VD Pulmonar sai do VE Morte se não operado JATENE Tetralogia de Fallot (T4F) C. Cianogênica + comum > 1A Obstrução VSVD Shunt D-E Crises hipoxêmicas Cianose Convulsão TTO + Resistência sistema Cardiopatias Acianogênicas Fluxo aumentado pulmonar Taquipneia Sopro holossistólico CIV Maioria assintomático Pode fechar < 1A CIA Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Coqueluche: tosse paroxística, êmese pós- tosse, ausência de congestão nasal e ausência de febre. Coqueluche x Bronquiolite Tosse paroxísitica: 5 a 10 tosses forçadas que terminam com esforço inspiratório (guincho inspiratório) Quadro clínico Maior gravidade: prematuridade, sexo masculino, idade < 3 meses e leucocitose > 30 mil. Fatores de risco PCR ou cultura de nasofaringe positiva para Bordetella. Diagnóstico Rx tórax: coração felpudo Exames complementares Hemograma: leucocitose com linfocitose Antibioticoterapia: macrolídeos Azitromicina 5 dias Claritromicina 7 dias Eritromicina 7-14 dias → cuidado em lactentes Tratamento Suporte: hidratação, nutrição e suporte ventilatório e O2 Vacinação: Penta/ DTP em > 2meses, dTpa em gestantes (produção de anticorpos para passar para o bebê). Profilaxia Em ambiente hospitalar: precauções respiratórias de gotículas e precauções de contato. Catarral: flu-like, 1-2 sem1 3 estágios Paroxísitca: tosse paroxísitica2 Convalescência3 Convulsão Febril Pré-Operatório M ay sa M ism ett i 6 meses a 5 anos (14-18 meses), sem antecedentes Convulsão Febril Doença febril Sem infecção SNC Sem distúrbio metabólico Patogênese Imaturidade SNC Herança familiar Etiologia Geralmente associada ao inícoi de uma doença febril(ex: vírus, IVAS) Sempre avaliar o risco de recorrência e de epilepsia Crise febril complexa, temperatura baixa na crise, idade < 1 ano, sexo masculino e antecedente familiar + Risco de Recorrência Crise febril complexa, convulsão febril recorrente, atraso do DNPM, doença neurológica e antecedente familiar + Risco de Epilepsia Pesquisar foco da febre Exames complementares NÃO fazer de rotina: coleta de líquor, exames de imagem ou EEG. Coleta de líquor: suspeitade infecção do SNC Sinais meníngeos, abaulamento de fontanelas, idade < 6m, vacinação incompleta. Crise, convulsiva Tratamento Orientações familiares Profilaxia secundária Prognóstico bom, pode recorrer, antitérmico se febre Fenobarbital / ácido valproico (contínuo) Benzodiazepínico (intermitente) Achados Clínicos Febril Simples Febril Complexa Tipo Tônico-clônica Focal Duração < 15 min > 15 min Pós-ictal Sonolência breve Sonolência ou deficit focal Recorrência Sem recorrência Crises repetidas em 24h Risco de epilepsia Baixo risco Maior risco Crise febril complexa, fatores de risco de recorrência ou de epilepsia Até 24 meses Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Tocoferol = vit E Risco em doença hepática e celíaca (quando não consegue absorver as vit lipossolúvesi ADEK) . Neuropatia motora e sensorial. Anemia hemolítica e trombocitose em prematuros HIPOVITAMINOSE E Escorbuto tríade clínica dor à manipulação óssea, hemorragias cutâneas e pseudoparalisia das pernas. Relacionado com a produção de colágeno. Crianças que recebem somente leite de vaca. Ausência de suplementação. Quantidade exata no leite materno HIPOVITAMINOSE C Manifestações esqueléticas + importantes aumento costocondral (rosário raquítico) e punhos e joelhos alargados. Craniotabes (quanto aperta a calota craniana ela afunda e volta), Calcidiol – Melhor triagem – Tá no pé, Fosfatase alcalina elevada, fosfato baixo e cálcio normal (baixo se grave). Principais causas de hipovitaminose D baixa ingesta e falta de sol. Hipocalcemia grave →manifestações: tetania e convulsões. TTO com vit D em altas doses. Profilaxia com exposição solar (30m vestido) + vit D 1ªsem (400UI) até 24 meses (600UI). Para todas as regiões do país. RAQUITISMO Na falta de zinco ocorre uma alteração no metabolismo do DNA do sistema imune. Causas NÃO consumo de produtos animais. Sintomas anorexia, atraso sexual e ponderal e lesões orificiais. Acrodermatite enteropática DEFICIÊNCIA DE ZINCO Heme X Não-heme RN termo Reservas até 4 meses Prematuro tem menos reservas e + metabolismo Deficiência em cças + velhas muito leite de vaca (biodisponibilidade do ferro é menor do que no leite materno). Anemia e dano cognitivo permanente. Início da suplementação de Ferro 6 a 24 meses (MS) ou 3 a 24 meses (SBP). Prematuro precisa suplementar com dose maior de Ferro. Início com 1 mês e depois de 1 ano é = cça normal (a termo). DEFICIÊNCIA DE FERRO Período Dose Frequência Crianças de 6 a 11 meses 100.000 UI Dose única 12 a 59 m 200.000 UI 6/6 meses VO + Morte por infecções graves Aleitamento materno é a melhor fonte. Xerose conjuntival e manchas de Bitot HIPOVITAMINOSE A Todo país (bolsa família) Suplementação profilática de Fe TERMO Associado a MS SBP Aleitamento Materno 1mg Fe/kg/dia 6º mês 1mg Fe/kg/dia 3º mês> 500 mL fórmula Não Começa com 1 mês > 1a - 1mg/kg/dia, por 1 dia Suplementação profilática de Fe PREMATURO e/ou 1500g 2mg Fe/kg/dia e/ou 1500g 1500 e 1000g 3mg Fe/kg/dia 1500 e 1000g <1000g 4mg Fe/kg/dia < 1000g BOLETIM DE SILVERMAN-ANDERSEN Pré-Operatório QUADRO CLÍNICO RN pré-termo → Imaturidade pulmonar → desconforto respiratório progressivo em 24 HV + melhora gradativa após o 3º dia M ay sa M ism ett i Inativação do surfactante Excesso de líquido pulmonar por ausência de trabalho de parto. Aspiração meconial. Pneumonia TTO Evolução benigna com resolução em até 5 dias sem necessidade de TTO. Algumas vezes, pode ser necessário suporte com O² ou CPAP durante esse período PREV Corticóide antenatal em gestantes entre 24 – 34 sem IG c/ risco de parto prematuro (o efeito inicia após 24h e dura 7 dias). Surfactante Sintetizado após 20ª semana Pico na 35ª sem IMPEDE QUE OS ALVÉOLOS COLABEM NA EXPIRAÇÃO SD. DESCONFORTO RESPIRATÓRIO PNEUMONIA NEONETAL Infecção intraútero → Streptococcus grupo B, E.coli, Listeria monocytogenes. Fat risco → Trabalho de parto prematuro (sem causa), RPMO, corioamnionite e mãe com triagem + p/ Streptococcus grupo B TTO antibiótico por 14 dias → Penicilina cristalina + amicacina ou ampicilina + gentamicina Exames de investigação (SEPSE) Rx semelhante ao da SDR, p/ diferenciar lembrar dos FATORES DE RISCO!! TTO Reposição precoce de SURFACTANTE Profilática = RNPT <28 sem e/ ou PN <1000g Terapêutica = INSURE → INtubate, SURfactant e Extubate to CPAP Infiltrado reticulogranular difuso c/ broncogramas aéreos TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN Retardo na absorção do líquido pulmonar Fat risco → cesárea eletiva fora de trabalho de parto Quadro clínico → taquipneia + Desconforto leve a moderado nas 1ªs horas após o parto + melhora espontânea Congestão peri-hilar, espessamento de cissuras interlobares, hiperinsuflação pulmonar e discreta cardiomegalia SD DE ASPIRAÇÃO MECONIAL Sofrimento fetal → Gasping + eliminação de mecônio → Aspiração meconial→ inflamação, inativação surfactante, obstrução e atelectasia + hiperinsuflação Suspeitar → Desconforto respirat. precoce em RNT ou pós-termo c/ sofrimento fetal ou asfixia perinatal e líquido amniótico meconial Quadro clínico → Desconforto respiratório progressivo, cianose grave e resolução em 5-7 dias TTO→ O² + suporte ventilatório + surfactante (controverso) HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA RN com polidrâmnio, desconforto respiratório importante ao nascimento + abdome escavado TTO IOT + ventilação + enviar para correção cirúrgica Complicações Baro/Volutrauma Atelectasia c/ aspecto granular grosseiro ALTERNADAS c/ hiperinsuflação bilateral e enfisema intersticial Fo n te A ly1 Fo n te A ly1 Fo n te A ly1 Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Texto Aceleração do crescimento + caracteres sexuais secundários Adrenarca andrógenos suprarrenais (6-8 anos). Secreção de GnRH→ produção de LH e FSH. Gonadarca esteróides sexuais pelas gônadas. TABELA DE TANNER PUBERDADE Telarca → Primeiro sinal de puberdade nas meninas. Meninas Telarca: M2, estirão puberal: 11-12 anos, pubarca, menarca: M4, desaceleração do crescimento. Meninos Aumento do volume testicular > 4mL, G2 pubarca, desenvolvimento genital, mudança na voz e estirão puberal: G4 (testículos 12mL). SEQUÊNCIA PUBERDADE Após 2 a 2,5 anos da telarca, em média, ocorre a menarca Aumento do volume testicular > 4 mL, primeiro sinal de puberdade nos meninos Ginecomastia puberal→ diminuição da relação entre andrógenos e estrógenos. Aparecimento de caracteres sexuais secundários Meninas < 8 anos Meninos < 9 anos CENTRAL Idiopática ou lesões do SNC. Maturação precoce do eixo hipotálamo gonadal. ↑ LH e FSH. + meninas. Em meninos a principal causa são tumores do SNC → TC ou RNM de crânio. PERIFÉRICA Isossexual, heterossexual. Tem maturação sexual incompleta e não obedece a sequência habitual da puberdade normal. MISTA Tumores produtores esteroides, HAC, testotoxicose e Sd. McCune-Albright. PUBERDADE PRECOCE Estatura < p3 ou < Z – 2 Investigação clínica Velocidade de crescimento (VC) Intercorrências gestação e neonatal Doenças anteriores e atuais Antecedentes familiares Estatura-alvo BAIXA ESTATURA Raio X de idade óssea é o principal exame complementar para avaliação de baixa estatura As endocrinopatias NÃO são causas comuns de baixa estatura (apenas 1%). Exame físico Estado nutricional Desenvolvimento puberal (Tanner) Proporções corporais Segmento inferior (SI) – sínfise púbica até o chão Segmento superior (SS) – subtrair da estatura o seguimento inferior. Relação SS/SI Baixa estatura Proporcionada Relação SS/SI normal Desproporcionada Relação SS/SI Anormal VC normal VC normal VC baixa Dças constitucionais do esqueleto Variantes da normalidade Causas orgânicas Avaliar idade óssea IO = IC IO << IC Baixa estatura familiar Atraso constitucional do crescimento Mucosa celíaca sem vilosidades e hiperplasia das criptas intestinais Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Início 2º semestre vida QUADRO CLÍNICO Anemia ferropriva arresponsivaa ferro, baixa estatura ou atraso puberal sem causa Alergia alimentar Fibrose cística Doenças associadas: DM, tireoidite, deficiência de IgA e Síndrome de Down DIAGNÓSTICO DEFERENCIAL Esteatócrito/ sudam III Biópsia intestinal Testes sorológicos: - Antiendomísio tecidual IgA - Antitransglutaminase IgA - Antigliadina IgA e IgG ( Alta sensibilidade, mas baixa especificidade) - IgA total EXAMES COMPLEMENTARES Biópsia intestinal 2ª e 3ª porções do duodeno →mucosa celíaca. Apenas 1 biópsia. Realizar ANTES da retirada do glúten! Mucosa normal DX DEFINITIVO Mucosa celíaca na biópsia é o padrão-ouro! NÃO FAZER Teste terapêutico para diagnóstico de doença celíaca (tirar o glúten e ver se melhora) EXCLUSÃO DO GLÚTEN Trigo, centeio, cevada, malte e aveia. POR TODA A VIDA! Pois a inabilidade de tolerar o glúten é permanente. TRATAMENTO Pacientes que fazem a dieta de forma inadequada tem maior risco de linfoma, câncer de boca, esôfago e faringe. Sexo feminino FATORES DE RISCO Brancos História Familiar Autossômica dominante Doença poligênica Penetrância incompleta Síndrome disabsortiva, desnutrição, irritabilidade ou apatia Biópsia intestinal Melhora Exclusão do Glúten Peso 15 dias Recuperação Peso 1 ano Estatura 3 anos Pré-Operatório M ay sa M ism ett i TextoParamyxoviridae, verão e primavera Contágio 3 dias antes a 4-6 dias após o exantema Período de incubação 8-12 dias Quadro clínico: exantema maculopapular, craniocaudal e morbiliforme Sintomas de via aérea superior, conjuntivite e coriza intensa. Achado patognomônico: manchas de Koplik. Complicações: otite média aguda (+ comum), pneumonia (+ morte) e panencefalite esclerosante subaguda (crônica, + grave). Profilaxia: vacinação SCR com 12 e 15m Pós-exposição: Vacina até 72h ou imunoglobulina até 6 fias. SARAMPO Togaviridae Contágio 5 dias antes e 6 dias após Período de incubação 14-21 dias Quadro clínico pródromo com febre baixa, dor de garganta, linfadenopatia e manchas de Forchheimer (petéquias em palato). Sinal clínico + sugestivo: linfadenopatia cervical posterior: suboccipitais e retroauriculares. Exantema maculopapular, craniocaudal (começa em face e pescoço e desaparece conforme desce), dura por 3 dias. Complicações: trombocitopenia, artrite pequenas articulações (mãos), encefalite e panencefalite progressiva. Profilaxia: mesma do sarampo. RUBÉOLA Herpesvírus humano 6 e 7 Lactentes 6-15 meses Contágio durante a febre Período de incubação 5-15 dias Quadro clínico febre alta por 3-5 dias. Exantema maculopapular, surge sempre após o desaparecimento da febre, se dissemina do tronco para o pescoço e extremidades, desaparece em 1-3 dias. Complicações: convulsão febril e encefalite. Profilaxia: não isolar durante a fase do exantema, pois já não ocorre mais a transmissão do vírus. EXANTEMA SÚBITO Vírus Varicela-zoster Infecção primária: lactentes nos gânglios sensoriais, recorrência de herpes-zoster. Contágio de 24-48h antes do aparecimento das erupções até quando todas as vesículas se tornarem crostas. Período de incubação 10-21 dias Quadro clínico úlceras em orofaringe, conjuntiva. Exantema papulovesicular, polimórfico, craniocaudal, pruriginoso, 4 estágios ao mesmo tempo (máculas, vesículas, pústulas e crostas) Complicações: hepatite leve, infecção 2ªria da pele (Estreptococo A e S. aureus – pensar se eritema na base da vesícula e retorno da febre 4 dias após o exantema), ataxia cerebelar e encefalite. Profilaxia: vacina varicela 15m e 4 anos. Pós-exposição: Imunocompetentes: vacina até 5 dias. Imunodeprimidos, grávidas e RN: IGHAVZ até 96h. VARICELA M a n ch a s d e K op lik M a n ch a s d e Fo rc h h ei m er Estreptococos grupo A 3-15 anos Contágio até 24h do início ATB. Período de incubação 2-5 dias Quadro clínico pródromo com febre alta, dor de garganta, vômitos. Achados clássicos: língua em framboesa , face esbofeteada, sinal de Filatov (palidez perioral) e linhas de Pastia. Exantema micropapular, “em lixa”, vermelho vivo, começa no pescoço e se espalha para o tronco e membros, poupando palmas das mãos e pés, desaparece craniocaudal depois de 3-4 dias, com descamação laminar dos dedos e furfurácea do tronco. Exames complementares: cultura de swab orofaringe, strep test e ASLO ou anti-DNAse B. TTO: Peni ou amoxicilina VO 10 dias/ Penicilina benzatina IM dose única/ alergia: eritromicina 10 dias. Complicações: Supurativas: linfadenite cervical e abscesso tonsilar. Não-supurativas: febre reumática e GNPE (não pode ser prevenida com uso de ATB!). ESCARLATINA Língua de Pastia Pré-Operatório M ay sa M ism ett i EF: face esbofeteada Eritema infeccioso e escarlatina. Parvovírus B19 5-15 anos, inverno e primavera. Contágio desconhecido Período de incubação 4-28 dias Exantema face esbofeteada, maculopapular, clareamento central das lesões com aspecto rendilhado, poupa palma das mãos e plantas dos pés, desaparece em 10 dias. Pode ocorrer recidiva se exposição ao sol e exercícios físicos. Complicações: artralgia e artrite, púrpura trombocitopênica, crise aplástica transitória (+ risco: pacientes com anemias hemolíticas crônicas). ERITEMA INFECCIOSO Agente etiológico desconhecido Vasculite febril aguda, meninos < 5 anos, asiáticos. Contágio desconhecido Período de incubação desconhecido Dx: clínico→ Febre alta > 5 dias + > 4 abaixo: - Alterações extremidades - Congestão conjuntival bilateral sem exsudato - Alterações nos lábios e cavidades orais - Linfadenopatia cervical não-supurativa > 1,5cm - Exantema (pode ser de qualquer tipo, menos vesicular) DOENÇA DE KAWASAKI Descamação laminar Língua em Framboesa Exames complementares: ecocardiograma (realizar logo ao Dx e depois de 2-3 sem). Leucocitose com neutrofilia, trombocitose, elevação VHS e PCR, piúria estéril, hipoalbuminemia, hiponatremia e elevação transaminases e GGT. Complicações: aneurisma de artéria coronária (principal – locais + acometidos, região proximal da descendente anterior e proximal da coronária direita) TTO: imunoglobulina IV e ácido acetil salicílico em altas doses. Prognóstico: recuperação completa (50% aneurismas resolvem em 1-2 anos), aneurisma gigante (> risco de estenose e trombose/ abordagem) e morte (IAM – 1º ano). Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Glicemia plasmática < 40-45 mg/dL Fisiopatologia Reserva limitada de glicogênio, elevado consumo de glicose. Após clampeamento de cordão Nadir da glicemia 2HV 30mg/dL 3-4HV 45-60 mg/dL Principais Fatores de Risco RNPT tardio, PIG, GIG e filho de mãe diabética. Principais mecanismos Hiperinsulinismo e baixa reserva de glicogênio. HIPOGLICEMIA NEONATAL Hiperinsulinismo GIG, filho de mãe diabética, eritroblastose fetal, Sd. Beckwith-Wiedemann e uso materno tocolíticos. DOENÇA HEMORRÁGICA DO RN Causa Deficiência de vit K → Baixos níveis placentários, baixa quantidade no leite materno, baixa síntese endógena de vit K2 (flora intestinal inadequada) → Redução fatores II, VII, IX e X → TTPa e TP alargados, ↑ dos fatores inativos de protrombina e plaquetas, fibrinogênio normais e SANGRAMENTO Dça Hemorrágica Clássica 2º-7º dia de vida→ Ingestão inadequada de vit K. Prevenção dose única de vit K IM ao nascer Instabilidade do quadril Displasia acetabular e Frouxidão ligamentar Fat de risco História familiar +, apresentação pélvica e oligodrâmnio. Suspeita Clínica Ortolani ou de Barlow + e alterações tardias. USG de quadril método de Graf e repetir após 3 sem. DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL Causas mistas Asfixia, sepse, hipotermia, desconforto respiratório, erros inatos do metabolismo, Policitemia e uso materno de propranolol. Rastreio Filhos de mãe DMG Dextro com 1, 3, 6, 12 e 24h de vida. RN pré-termo e PIG Dextro com 3, 6, 12, 24, 48 e 72h de vida. Assintomático com fatores de risco Quadro clínico Inespecífico tremores, irritabilidade, hipotonia, letargia, sucção débil, taquipneia, bradicardiacianose, crises convulsivas e hipotermia Push de glicose Glicose a 10% 2ml/kg EV em bolus Medicamentos na hipoglicemia neo refratária hidrocortisona, octreotide ou diazóxido. Fatores de risco Uso materno de anticonvulsivantes durante a gestação, uso de antibiótico de amplo espectro, não receber vit K ao nascer. Dça Hemorrágica Precoce causa uso materno durante a gestação de medicamentos que impedem a metabolização da vit K. Primeiras 24HV Hematomas, sangramento umbilical e em locais de punção. Prevenção vit K IM na gestante 24h antes do parto. TTO vit K nos primeiros 2 dias de vida do RN 0-4 HV 4-24 HV Alimentar 1ªh, Dextro após 30 min 25-45 mg% mamar < 25 mg% push SG 10% EV. Alimentar 2-3h, Dextro pré- mamada. Se DX 35-45 mg% mamar < 35 mg% push SG 10% EV. TTO hipoglicemia neonatal Sintomático Colher glicemia plasmática, push SG 10% EV, infusão contínua glicose EV, alimentação enteral, Dextro a cada 30-60 min. Objetivo dextro 40-50 mg/dL Dça Hemorrágica Tardia 8 dias de vida até 6 m→ Condições que reduzem a absorção de vit K. TTO suplementação vit K a longo prazo Principal dx diferencial de RN com vômito + sangue deglutição de sangue materno no parto TTO precoce (maternidade) → órtese por 2-3 sem → rotação externa, abdução e flexão. Suspensório de Pavlik é a órtese + usada Evolução Regressão espontânea Normal/ casos leves. Cabeça fêmur parcialmente desencaixada Assintomática infância/ sintomática adulto Persistência com piora progressiva Luxação congênita do quadril. Manobras Semiológicas Ortolani e de Barlow Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Texto Comum (60%), início < 8 sem, pico sintomas 2-4m e resolução em até 2 anos. Imaturidade funcional TGI + decúbito dorsal horizontal + alimentação líquida. A partir dos 6m → amadurecimento do TGI, postura ereta e alimentação + sólida. DX: é clínico, NÃO fazer exames!Exceto se vômitos bilioses, período neonatal ou presiste após 1º ano de vida → descartar anormalidades antômicas (ex: EED). Clínica: idade 3sem e 12m, > 2 regurgitações/dia e > 3 sem → NA AUSÊNCIA DE déficit de ganho ponderal, náuseas/hematêmese, deglutição/postura anormal e aspiração/apneia. RGE fisiológico do lactente TTO: NÃO usar medicamentos, tranquilizar os pais. Orientações: manter ereto após a mamada (20-30min), cabeceira elevada 30-40º, fracionamento refeições, fórmulas AR e espessantes e redução do tabagismo passivo. Dormir SEMPRE em decúbito dorsal horizontal! (risco de morte súbita do lactente) Regurgitador feliz (bom ganho ponderal) Prejuízo mecanismos antirrefluxo: relaxamento transitório EEI, hiporonia EEI, ↑ pressão intra-abdominal e retardo esvaziamento gástrico. Fatores ambientais: decúbito dorsal, alimentação líquida, tabagismo, álcool, dieta Fatores de risco: prematuridade, obesidade, dças neurológicas, dças pulmonares crônicas, má-formação TGI Doença do Refluxo Gastroesofágico SINTOMAS ATÍPICOS SEMPRE confirmar com exames complementares! pHimpedânciometria→ refluxos ácidos e não-ácidos. pHmetria de 24h → sintomas atípicos (principalmente os respiratórios), resposta TTO, pré e pós-cirúrgico. Cintilografia→ nunca de rotina! EDA → Dx de esofagite, não é de rotina, pedir se comorbidades (ex: atrésia do esôfago corrigida ou doeças neuromusculares). DX DIFERENCIAL USG de abdome: estenose hipertrófica de piloro e má-rotação intestinal. EED: alterações anatômicas. Exames complementares Não farmacológico: lactentes Exclusão do leite por 2-4 sem: lactentes (nesse período fica com fórmula extensamente hidrolisada ou a base de aminoácidos). Tratamento Prejuízo mecanismos antirrefluxo: relaxamento MANIFESTAÇÕES Típicas → faixa etária Atípicas → extraesofageanas Complicações: esofagites, úlcera esofágica, estenose de esôfago e esôfago de Barrett. Farmacológicos: grave ou esofagite. - Procinéticos: ↑ tônus EEI, clearance esofágico, esvaziamento gástrico, domperidona e bromoprida → não usar de rotina - Antiácidos: alívio dos sintomas, cicatriza a mucosa. Ranitidina e omeprazol → teste terapêutico (4-6 sem, escolar e adolescente com sintomas + típicos). Cirúrgico: refratário ao medicamentoso, risco de morte (+ comum em cças com COMORBIDADES) → Fundoplicatura de Nissen por via laparoscópica. ATÍPICAS PULMONARES tosse crônica, sibilância, PNM recorrente, apneia e Sd morte súbita. ORL rouquidão, IVAS repetição, laringite crônica. ORAIS erosão esmalte, halitose e aftas. Manifestações TÍPICAS LACTENTE vômitos, recusa alimentar, irritabilidade e déficit ponderal PRÉ-ESCOLARES vômitos. ESCOLAR/ ADOLESCENTE azia/pirose, dor retroesternal e plenitude. Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Risco de bacteremia oculta < 3m 12% e < 1m 13-20% Agentes etiológicos < 1 mês E. Coli , Estreptococos do grupo B, herpes vírus e enterovírus. Bacteremia oculta Risco de bacteremia oculta 3 - 36m 2-11% Agentes etiológicos Streptococcus penumoniae Vacinação completa (3 doses) < 1% FATORES DE RISCO 6-12m, febre > 39ºC, leucometria > 15 mil, vacinação antipneumocócica incompleta. < 2 anos: febre único sinal de ITU Prevalência 2-5% Agente etiológico E.coli FATORES DE RISCO sexo feminino, meninos < 6m, não circuncidados, febre > 39ºC e ausência de outra causa para febre. Infecção do trato urinário INTERNAÇÃO COLETA DE EXAMES hemograma e hemocultura, urina1 e urocultura, LCR: quimiocitológico, cultura e apenas se sintomas: Rx de tórax e exame de fezes. ANTIBIÓTICO EMPÍRICO ceftriaxone IV, 1ª dose 100mg/kg, 80mg /kg/ dose 1x/dia FSSL < 1 mês BAIXO RISCO alta com reavaliação até os resultados das culturas. Internação se dificuldade de retorno ao hospital. ALTO RISCO internação, coleta de LCR, antibiótico empírico: ceftriaxone IV, 100mg/kg/dia de 12/12h. FSSL 1 – 3 meses BAIXO RISCO febre < 39ºC → alta com orientações. ALTO RISCO febre > 39ºC → avaliar risco de bacteremia oculta e ITU, número de doses da vacina pneumocócica e fatores de risco de ITU. FSSL 3-24 meses Critérios de Rochester Baixo risco presença de todos os critérios Clínicos Laboratoriais Previamente hígido Leucócito de 5000- 15000 céls/mm3 Nascido a termo e sem complicações neonatais Bastonetes < 1500 céls/mm3 Sem toxemia ou evidência de infecção bacteriana ao exame físico Microscopia de urina < 10 leucócitos/ campo Sem doença crônica Microscopia de fezes < 5 leucócitos/ campo (se diarreia) Alto risco ausência de algum critério 3 meses a 6 meses HMG e HMC Urina 1 e URC PVR HMG normal Urina 1 normal HMG alterado Urina 1 normal Sem antibiótico Reavaliação diária até resultado de culturas Amoxicilina via oral Reavaliação diária até resultado de culturas HMG normal ou alterado Urina 1 alterada Amoxicilina-clavulanato ou cefuroxima via oral até resultado de culturas FSSL 3-6 meses Pré-Operatório M ay sa M ism ett i FSSL 6-24 meses Vacinação pneumococócica completa Sem risco de ITU 6 meses a 2 anos Com risco de ITU Urina 1 e URC Urina 1 normal Urina 1 alterada Sem antibiótico reavaliação diária até resultado de culturas Amoxicilina-clavulanato ou cefuroxima via oral até resultado de culturas Sem antibiótico Reavaliação diária Vacinação pneumococócica INcompleta Sem risco de ITU Com risco de ITU HMG e HMC Urina 1 e URC PVR HMG e HMC PVR HMG alterado HMG normal HMG normal Urina 1 normal HMG alterado Urina 1 normal HMG normal ou alterado Urina 1 alterado Sem antibiótico reavaliação diária até resultado de culturas Amoxicilina via oral Reavaliação diária até resultado de culturas Amoxicilina-clavulanato ou cefuroxima via oral até resultado de culturas B ro n q u iectasias Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Autossômica recessiva (caucasianos) Mutação no gene CFTR (canal de cloro) > 2000 mutações (F508del) Definição CFTR Células epiteliais Canal de cloro (regulado AMPc) Secreção de cloro luz (↑ Na e água) Fibrose cística Mutação CFTR, não secreta cloro, maior reabsorção deNa que leva consigo a água Teste do pezinho (teste de triagem) Dosagem de IRT Dosagem IRT (entre 3-5 DV) Alta sensibilidade e baixa especificidade Teste do pezinho Elevado → repetir IRT em até 4 sem de vida 2º IRT elevado → teste do cloro no suor (exame padrão-ouro) Secreções espessas, suor salgado e desidratação Cél, ductal sudorípara, reabsorve cloro, NA e água Positivo: Cl > 60 mmol/L Teste do cloro no suor Duvidoso: Cl 30-60 mmol/L Normal: Cl < 30 mmol/L 2 testes no suor positivos Mutação CFTR em ambos alelos Diagnóstico Íleo meconial Tem muito falso negativo no IRT, por isso SEMPRE fazer o teste do cloro no suor! (pode ser uma das primeiras manifestações da fibrose císitica) Trato respiratório, pâncreas exócrino, sistema hepatobiliar e reprodutor masculino (azoospermia obstrutiva) Tríade da FC Baixo ganho pondero- estatural Esteatorreia Penumonia de repetição Pulmonar ↓ Clearance mucociliar, colonização bacteriana (H. influenzae, S. aureus, Paerugnosa, B. cepacia). Inflamação crônica Bronquiectasias, ↓ função pulmonar (distúrbio ventilatório obstrutivo grave). Exacerbações pulmonares Piora da tosse e escarro, queda VEF1 e cultura de escarro Antibiótico→ guiado pela colonização prévia INTERNAÇÃO Oxacilina + ceftazidima + amicacina S.Aureus e P.aeruginosa Pâncreas Sd. Disabsortiva (esteatorreia, ↓ ganho ponderal, ↓ Vit. A, D, E, K) Sistema hepatobiliar ↑ TGO, TGP, GGT e FA Hepatopatia (cirrose) LACTENTES podem cursar com desidratação, hipoNa e alcalose metabólica hipoCL→ realizar a reposição de Na Pulmonar fisioterapia respiratória, atividade física regular, dornase- alfa inalatória, inalação NaCl 7%, azitromicina 3x/sem, atb inalatório, oxigenioterapia e transplante pulmonar Tratamento Gastrointestinal Dieta hiper, enzimas pancreáticas, reposição vit. A, D, E, K, ursacol e gastrostomia. Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Texto Início súbito, aumento do volume e frequência evacuatória (autolimitado < 14 dias) e etiologia infecciosa (transmissão fecal-oral). Diarreia aguda TOXIGÊNICA ETEC, C.perfrigens, S.aureus, V. cholerae. INVASIVA C. jejuni, Shigella sp, Salmonella, Y. enterocolítica, E. histolytica. Etiopatogenia Diarreia secretora invasiva apresenta presença de sangue nas fezes por lesão da mucosa intestinal (disenteria) Rotavírus é o agente etiológico que leva a diarreia por redução das enzimas da borda em escova HIDRATADO (casa) líquidos e SRO, alimentação habitual, sinais de alerta, zinco VO 10-14 dias em pacientes desnutridos ou que mora em região com deficiência (reduz a duração da diarreia e o risco de outros episódios nos próx. 3m). TTO da desidratação DESIDRATADO DE ALGUM GRAU (pronto-socorro) TRO: SRO 50-100mL/kg em 4-6h, jejum podendo manter o aleitamento materno. Indicações de gavagem: índice de retenção < 20% ou vômitos persistentes com TRO e dificuldade de ingestão oral. DESIDRATADO GRAVE (retaguarda) Expansão < 5 anos SF 0,9% 20mL/kg > 5 anos SF 0,9% 30mL/kg (se RN ou cardiopata 10mL/kg) Fazer em 30 min Reavaliar →manutenção (soro isotônico) Exames: NA, K, gasometria e glicemia (risco de distúrbios metabólicos). Acidose metabólica é o distúrbio + comum na desidratação grave. Corrige com a reidratação do paciente não precisa de BIC Anti-eméticos não usar (o sintoma se resolve com a reidratação). Probióticos: benéfico se precoce. Antibióticos: imunodeprimidos e RN, infecção disseminada e cólera ou surto Shigella. Tratamento Intolerância transitória a lactose é a principal causa de diarreia persistente pós- gastroenterite Causa + comum de IRA em crianças, causada pela escherichia coli O157:H7. Encontrada na disenteria que evolui com anemia, oligúria, edema e hipertensão Quadro de gastroenterite aguda que evolui com disenteria em 80% e desses 5-15% evoluem para SHU. Síndrome hemolítico- urêmica (SHU) Tríade clínica da SHU anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e lesão renal aguda TTO isolamento de contato, hidratação IV e diálise se oligoanúria – anúria > 24h ou oligúria < 0,5ml/kg/h por > 72h (bom prognóstico, mortalidade < 5%). Não tem benefício no uso de outras medicações. Avaliação clínica Sinais clínicos Hidratado Desidratação de algum grau > 2 sinais Desidratação grave > 2 sinais Estado mental Alerta Irritado Comatoso Olhos Normais Fundos Muito fundos Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes Boca Úmida Seca Muito seca Sede Bebe normal Bebe rápido Incapaz de beber Sinal da prega Rápido Lento Muito (> 2seg) Pulso Cheio Rápido ou débil Muito débil ou ausente Enchimento capilar < 3 seg 3-5 seg > 5 seg MANEJO TERAPÊUTICO Precoce (<24h) BTF, TS mãe e RN, CD, Cl, eluato, Hb/Ht, reticulócitos, G6PD, DHL. Fototerapia imediata + Reavaliação 6-12h Tardia (>24h de vida) Zona 1 = alta com reavaliação em 72h. BTF se Zona 2→ Fototerapia de acordo com o nível. Pré-Operatório COMPLICAÇÃO + GRAVE Encefalopatia bilirrubínica decorre da lesão cerebral por concentrações elevadas de BI. Preferência pelos gânglios da base. M ay sa M ism ett i CAUSAS PATOLÓGICAS Investigar quando icterícia nas primeiras 24h de vida ou valores de BT >12 mg/dL EXSANGUINEOTRANSFUSÃO Dça hemolítica grave por incompatibilidade Rh Diferenciar pelo ganho de peso! Adequado no RN com a Sd. Fisiopatologia Maior suscetibilidade do RN, maior carga de BI p/ o hepatócito, redução do clearance hepático e entérico de bilirrubina e menor capacidade de captação e conjugação hepática. Zonas de Kramer 1 2 3 4 5 BT 6 mg/dL 9 mg/dL 12mg/dL 15 mg/dL 18 mg/dL Início tardio (depois de 24h de vida), pico entre o 3º e 4º dias de vida, reduz em 1 semana. Pico máximo de 12 mg/dL. No prematuro ela é mais intensa e tardia (atinge o pico no 5º dia e pode durar por mais de 1 mês). ICTERÍCIA FISIOLÓGICA NO RN A TERMO Ocorre na 1ª semana de vida, pelo aumento da circulação enterohepática da bilirrubina decorrente do aleitamento inadequado por dificuldade de sucção ou pouca oferta láctea, que se manifesta com a perda de peso (>7%) e pode cursar com desidratação e hipernatremia. ICTERÍCIA PELO ALEITAMENTO MATERNO TTO correção da técnica da amamentação + retorno do ganho ponderal Leite materno = modificador ambiental. Reduz a atividade da UGT1A1 → compromete a captação de bilirrubina pelo hepatócito + deficiência de conjugação da bilirrubina hepática. 1ª semana e pode persistir por 2-3 semanas até 3 meses. SÍNDROME DA ICTERÍCIA PELO LEITE MATERNO Mãe Rh - / RN Rh + / Lab = Anticorpos maternos anti-D + e Coombs direto + (RN) e Anemia e reticulocitose Prevenção Imunoglobulina anti-D nas mães Rh -→ Durante a gestação entre 28 e 34 semanas, pós-parto ou procedimentos como amniocentese/ cordocentese/Bx vilo coriônico e pós-sangramentos em qualquer momento. Coombs direto negativo NÃO descarta a possibilidade!! Mãe O / RN A ou B Lab = Coombs direto - ou + , eluato + Icterícia nas primeiras 12-24 HV + leve → Controle com fototerapia INCOMPATIBILIDADE RH INCOMPATIBILIDADE ABO Icterícia neonatal persistente >14 dias associada a acolia fecal e colúria. TTO → Abordagem cirúrgica ATRESIA DE VIAS BILIARES IMUNOGLOBULINA HUMANA Dças hemolíticas imunes sem melhora com fototerapia e ainda fora do nível de exsanguineotransfusão Calendário de vacinação PNI 2020 Pré-Operatório Agentes atenuados Febre amarela, SCR, varicela, rotavírus, VOP e BCG. Agentes inativados Influenza, coqueluche (componente pertussis da DTP), VIP, hepatite A, HPV. Partes de agentes etiológicos Hepatite B, HiB, Pneumo10V, Pneumo23V e MeningoC Produtos do metabolismo Toxoides purificados da difteria e do tétano (presente na DTP). M ay sa M ism ett i Rotavírus 1ª dose somente entre 1m e 15 d até 3m e 15 d 2ª dose só entre 3m e 15d até 7 m e 29d Pentavalente DTP + hepatite B + Haemophilus influenza tipo b Tetraviral sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral) e varicela Adolescentes principal reservatóriodo Meningococo C DTP (células inteiras) difteria, tétano e pertussis (coqueluche) DTPa (acelular) difteria, tétano e pertussis (coqueluche) → Gestantes para proteger o RN contra coqueluche Influenza dos 6 meses aos 5 anos → 1ª vez = 2 doses (intervalo de 1 mês) HPV intervalo de 6m Composição vacinal Ao nascer BCG + Hepatite B 2 meses Pentavalente + VIP + Rotavírus + Pneumo10V 3 meses Meningo C 4 meses Pentavalente + VIP + Rotavírus + Pneumo10V 5 meses Meningo C 6 meses Pentavalente + VIP 9 meses Febre Amarela 12 meses Meningo C + SCR + Pneumo10V 15 meses DTP + VOP + Tetraviral + Hepatite A 4 anos DTP + VOP + Varicela + Febre Amarela Anual Influenza Adolescen tes dT a cada 10 anos MeningoC 11-14 anos HPV 2 doses ♀ 9-14 aos e ♂ 11-14 anos Gestantes dTpa 1 dose a cada gestação entre 20ª e 36ª semana IG CONTRAINDICAÇÕES Vacinas de agentes atenuados Imunodeprimidos e grávidas Imunodeficiências primárias, Imunodeficiências adquiridas, transplantados e terapia imunossupressora por > 14 dias. Vacina para rotavírus Doença gastrointestinal crônica, má-formação GI congênita e invaginação intestinal prévia. Pacientes com anafilaxia a ovo Influenza e febre amarela. Via de administração Intramuscular risco em hemofílicos e plaquetopenia → fatores de coagulação antes ou SC. Subcutânea febre amarela, varicela, sarampo, caxumba e rubéola. Intradérmica (única é a BCG) → peso ao nascer <2kg ou lesão de pele no local de aplicação. Oral rotavírus e VOP – adiar se gastroenterite. Não aplicar VOP se contactante de imunossuprimido. Observação Reação queloide / Linfadenopatia regional não supurada. Isoniazida até regressão úlcera > 1cm / Granuloma / Abscesso cutâneo frio / Linfadenopatia regional supurada. Esquema tríplice Reação lupoide / Lesões de disseminação. Antibiótico Abscesso cutâneo quente. RAM BCG Manter esquema Febre / irritabilidade / Choro inconsolável. Complementar com DTPa Episódio hipotônico-hiporresponsivo Completar com DT Encefalopatia pós-vacinal Contraindicar outras doses Anafilaxia RAM Pentavalente / DTP RAM Febre Amarela Doença Neurológica aguda Dça. Viscerotrópica aguda Graduação do refluxo Endovenoso Ceftriaxone Amicacina Pré-Operatório M ay sa M ism ett i TextoMeninas (20♀x1♂) < 6 meses: + em meninos. Pico: 3 – 5 anos e adolescentes Bactérias do períneo ascendem: E.coli uropatogênica e Proteus. Etiologia Febre principal sintoma em crianças < 2 anos Escherichia coli é o principal ag. etiológico de ITU em crianças < 2 anos = febre sem sinais localizatórios→ RISCO > DE ITU: brancos, meninas < 1 ano, meninos não- circuncidados, febre > 39ºC e por > 2 dias, ausência de outra causa de febre → uri 1 + urocultura Quadro clínico Comportamento retentor: constipação e retenção de urina, ITU recorrente. Conduta: TTO constipação e orientar a criança diurese a cada 3-4 h. Disfunção das eliminações Cateterização vesinal é o melhor método para coleta de urina em < 2 anos Em < 2m e se sepse solicitar hemocultura na ITU Duração se < 2 anos ou quadro de pielonefrite→ 7 a 14 dias Se > 2 anos e cistite → 3 a 7 dias Se suspeita de pielonefrite NÃO prescrever nitrofurantoína! Não penetra bem em tecido renal. Indicações de internação para antibiótico IV: sepse ou bacteremia, vômitos ou má aceitação oral e < 3m. Indicações de uretrocistografia miccional → USG rins e vias e/ou cintilografia renal alteradas e ITU de repetição com disfunção miccional. 40% dos casos após o 1º episódio pode ocorrer RECORRÊNCIA ITU USG rins e vias urinárias → < 2 anos com ITU febril. Realizar após 1-2 sem. Cintilografia renal com DMSA é o exame padrão ouro para o DX de cicatriz renal. Solicitar em crianças com ITU febril < 2 anos e quadro clínico de pielonefrite (mesmo se já realizou USG de rins e vias). Realizar 4-6 m. Seguimento Alteração na inserção do ureter: predispões a pielonefrite e risco de lesão renal. Resolução espontânea até 3 anos. Graduado pela UCM Refluxo vesicoureteral Indicações de ATBprofilaxia na ITU recorrente RVU > grau III, presença de cicatriz renal no DMSA ou disfunção miccional até correção. Diagnóstico Piúria Bacteriúria > 10 leuco/mm3 JM > 100 000 UFC/mL > 5 leuco/campo CV > 50 000 UFC/mL Esterase leucocitária + PSP qualquer gram - Tratamento Fo n te : S B P . I n fe cç ão d o t ra to u ri n ár io , 2 0 1 6 . > 2 anos = sintomas + localizados: polaciúria , disúria, urge-incontinência, dor supra púbica. Fatores de risco: comportamento de retenção urinária ou fecal, anomalias congênitas de vias urinárias, história prévia de ITU. Via oral Cefalexina SMZ/TMP Nitrofurantoína Axetilcefuroxima Amoxicilina-clavulanato Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Hemograma completo, RX de ossos longos, USG transfontanela, TC crânio, Fundo de olho e PEATE. Pesquisa do agente etiológico e Sorologia Exames complementares Toxoplasma gondii Infecção aguda assintomática Infecção aguda gestante Reativação (Imunodeprimidas) Reinfecção Toxoplasmose Congênita Quadro clínico Sequelas tardias Retinocoroidite, Retardo mental e Surdez Distúrbios endócrinos Hipotireoidismo, Deficiência de GH, Diabetes Insipidus e Puberdade precoce Diagnóstico Gestante Sorologia IgM e IgG, Índice de avidez IgG e PCR em líquido amniótico RN IgG, IgM e IgA Outros Exames RN com suspeita LCR, TC de crânio, função hepática, fundo de olho e PEATE Tratamento Gestacional Espiramicina Fetal Sulfadiazina + pirimetamina e Ácido folínico Congênita Sulfadiazina + pirimetamina, Ácido folínico e Prednisona Togaviridae Infecção aguda na gestação Transmissão placentária Defeitos graves < 12 sem Clínica rara > 16 sem Rubéola Congênita Tríade clínica Catarata Alterações cardíacas Surdez Quadro clínico Achados tardios Surdez neuros sensorial, DM, Hipotireoidismo e autismo Diagnóstico Sorologia IgM no RN Isolamento viral Urina ou nasofaringe e excreção do vírus por 1 ano Precaução de contato Profilaxia Vacinação mulheres idade fértil Imunoglobulinas gestantes Família Herpesviridae Infecção Congênita Infecção primária ou reativação Infecção Perinatal Intraparto, Pós-natal precoce, Leite materno e Transfusão hemoderivados Citomegalovírus A triagem materna para CMV no pré-natal é controversa → se reativar não tem TTO CMV congênito Assintomático 90% Sintomático Icterícia colestática, Trombocitopenia, Microcefalia, Convulsões e Coriorretinite Surdez neurossensorial CMV Perinatal Assintomático Sintomático RNPT <32sem ou PN <1500g, Sd. Sepsis-like Pneumonite, Colestase e Plaquetopenia, neutropenia Diagnóstico Isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos PCR em urina ou saliva Excreta vírus urina >3 meses Sorologia Tratamento Ganciclovir ou Valganciclovir Congênito 6 sem, Infecção confirmada e Sintomático → SNC, auditivo e/ou coriorretinite Perinatal 2-3 sem, Infecção sint. grave 3º trimestre Maior risco de transmissão congênita de toxoplasmose Tratamento Não há TTO específico Agentes antivirais ou imunoglobulina não altera a evolução. Terapia de suporte apenas. Suspeita de TORCHS RCIU, lesões ósseas, hepatoesplenomegalia, microcefalia, calcificações e coriorretinite Tríade clássica Hidrocefalia Calcificações Retinocoroidite Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Infecção Congênita Infecção materna 1º/2º T + grave 1º T Infecção Neonatal Infecção materna 3º T ou até 10 dias após o parto + grave <5 dias antes do parto até 2 dias pós-parto Varicela Sd. V. Congênita Rash cicatricial em dermátomos e hipoplasia de membros Varicela Neonatal Grave, ↑ vesículas, Rash hemorrágico, febre e visceralização Diagnóstico e Tratamento Congênito Histórico de varicela gestação, estigmas clínicos, TTO de suporte e NÃO USAR ACICLOVIR Neonatal Sorologia, isolamento viral e Aciclovir EV 10 dias Profilaxia IGHAVZ pós-exposição varicela Gestantes suscetíveis RN de mães com varicela de 5d antes até 2d pós-partoRNPT 28-36 sem, se mãe com história negativa p/ varicela ou imunização RNPT <28 sem ou <1000g independente de história materna de varicela Treponema pallidum Transmissão transplacentária Mãe com sífilis em qualquer estágio Maior risco de infecção fetal na sífilis 1ª e 2ª Sífilis Sífilis Congênita Precoce Lesões ósseas, Lesões cutaneomucosas, prematuridade, RCIU, hepatoesplenomegalia, adenomegalia, pneumonia alba, anemia, plaquetopenia. Diagnóstico Triagem pré-natal obrigatória Teste não-treponêmico VDRL, estágio infecção e resposta terapêutica. Confirmar teste treponêmico. Não serve p/ seguimento! Se VDRL +, sem história de tto prévio, pode tratar sem confirmar. Quadro clínico Oligo ou assintomática 60% Avaliar história materna Sintomática Sífilis congênita precoce e tardia. Principais alterações cutaneomucosas Pênfigo palmoplantar, fissuras radiadas periorificiais, condilomas planos anogenitais, exantema maculopapular e rinite serossanguinolenta. Sífilis Congênita Tardia Surdez neurossensorial, hidrocefalia,retardo mental, coriorretinite e lesões ósseas. Tríade de Hutchinson Dentes de Hutchinson, ceratite intersticial e lesão do VIII par. Tratamento Penicilina de acordo com estágio clínico Recente (< 2 anos) Penicilina benzatina IM dose única. Tardia (> 2 anos) Penicilina benzatina IM 1x/ sem por 3 sem. Neurossífilis Penicilina cristalina EV por 14 dias. Controle de Cura VDRL mensal Tratamento do parceiro Solicitar VDRL de acordo estágio clínico Critérios para considerar TTO adequado TTO com penicilina de acordo com estágio clínico, iniciando até 30 dias antes do parto, com documentação de queda do VDRL e avaliação quanto ao risco de reinfecção. RN sintomático Exames completos Hemograma, LCR, Rx ossos longos, VDRL no LCR e sangue. Tratamento LCR normal Peni procaína 10 dias LCR alterado Peni cristalina 10 dias RN assintomático TTO adequado VDRL sangue RN, Negativo peni benzatina ou seguimento Positivo exames completos e avaliar LCR Tratamento inadequado exames completos. Normais e VDRL negativo peni benzatina. Alterados avaliar LCR. Seguimento do RN VDRL 1,3,6,12 e 18 meses Avaliação Oftalmológica, neurológica e acuidade auditiva. Neurossífilis Repetir LCR em 3-6 meses Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Fo n te : G ra n ge r J. e t al . A rc h D is C h ild Ed u c P ra ct Ed 2 0 1 4 . Agente etiológico: VSR, adenovírus Quadro clínico febre 24-48h, coriza e obstrução nasal, tosse, duração de 5-7 dias TTO: lavagem nasal com sorofisiológico e sintomáticos (antitérmico). Não fazer uso de anti-histamínicos e NUNCA usar descongestionantes nasais em < 5 anos Resfriado comum A coriza no resfriado comum pode se apresentar purulenta Pré-escolares: 6-12m Fatores de risco: meninos, creche, tabagistas passivas, aleitamento materno < 3 m, chupeta, mamadeira deitado. Agente etiológico:S.pneumoniae, M. catarrhalis, H. influenzae não-tipável. Quadro clínico: precedida de resfriado comum. Após 48h: otalgia, febre e irritabilidade. Realizar otoscopia. EF: hiperemia com abaulamento ou opacificação de membrana timpânica, redução de mobilidade de membrana timpânica ou nível hidroaéreo. Dx: sinais de efusão em orelha média + sinais flogísticos. Otite média aguda Fatores de risco: idade < 2 anos, frequentar creches, uso de ATB no último mês, hospitalização recente e vacinação incompleta. Resistência do Pneumococo Complicações: EXTRACRANIANAS paralisia do nervo facial, perfuração MT, sepse e mastoidite aguda INTRACRANIANAS meningite, abscesso intracraniano, trombose de seio venoso dural. Dx é clínico! Não precisa de exames de imagem. Quadro clínico: sintomas persistentes, tosse e coriza por > 10 dias, piora ou reaparecimento de coriza, tosse ou febre após melhora inicial ou febre > 39ºC com coriza nasal purulenta por > 3 dias consecutivos. Sinusite Aguda Etiologia: S.pneumoniae - 30%, M.catarrhalis – 20% e H. influenzae não tipável – 20%. TTO: amoxicilina 45mg/kg/dia Amoxicilina 80-90mg/kg/dia Amoxicilina-clavulanato 45mg/kg/dia Ceftriaxone: crianças com vômitos ou má aceitação oral. Cefuroxima: alergia a penicilina. Complicações: ORBITÁRIAS: celulite periorbitária, pós-septal (pensar a presença de alteração de mobilidade dos músculos extra- oculares ou dor a movimentação, proptose, alteração de acuidade visual, olho arroxeado ou edema ocular). INTRACRANIANAS empiema subdural, empiema epidural, abscesso cerebral e meningite. TTO: Crianças de 6m a 2 anos com OMA unilateral sem otorreia e > 2 anos com OMA não-grave uni ou bilateral sem otorreia→ observação e analgésicos (1 a 2 dias) Atb: < 2 anos ou graves = 10 dias > 2 anos ou sintomas leves a moderados = 5-7 dias. - Sem resistência: amoxicilina 45 mg/kg/dia - Risco resistência: amoxicilina 80-90 mg/kg/dia - Uso recente ATB ou falha terapêutica: amoxicilina-clavulanato, axetilcefuroxima, ceftriaxone. Bactérias Mecanismos de resistência Incidência estimada S. pneumoniae Alteração nas proteínas ligadores de penicilina (PBPs) 10+15% (50% com resistência intermediária) H. influenzae Produção de beta- lactamase 10-42% M. catarrhalis Produção de beta-lactamase 100% Normal MT hiperemiada e abaulada Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Viral e autolimitada Agente etiológico: BACTERIANO (5-15 anos) Streptococcus grupo A, Streptococcus pyogene. Quadro clínico: faringite estreptocócica: 5-15 anos, rash escarlatiniforme, petéquias em palato, exsudato faríngeo e linfonodos cervicais dolorosos. Principal DX diferencial: Mononucleose (adenomegalia - Epstein-Barr vírus). Faringite aguda Pesquisa de Streptococcus Paciente SEM sinais de doença viral Teste rápido (Strep test): E95% e S80-90%, cultura de orofaringe: sensibilidade 90-95%. TTO: sintomáticos. ATB: amoxicilina por 10 dias, peni benzatina IM dose única. Melhora 3-4d Complicações Abscesso peritonsilar (principal) Síndrome auto-inflamatória, < 5 anos até 10-12 anos Quadro clínico: PFAPA (episódios recorrentes de febre periódica elevada), com úlceras aftosas, faringite, linfadenopatia cervical, ausência de IVAS, a cada 2-12 sem. TTO: prednisona 3-5 dias. Síndrome PFAPA 6m a 3 anos. Parainfluenza Quadro clínico: Flu-like por 24h-72h, início súbito, tosse ladrante e estridor piora com choro. Laringotraqueíte viral (crupe viral) < 3 anos. Agente etiológico: principal S. aureus. Quadro clínico: Flu-like < 24h, início súbito de febre e toxemia, estridor e desconforto respiratório. IOT imediata e ATB amplo espectro (ex: ceftriaxone). Traqueíte bacteriana 2-7 anos. Agente etiológico: haemophilus influenzae b, S. aureus e Streptococcus pyogenes . Quadro clínico: Flu-like, febre alta e toxemia, celulite epiglote: 4ds (disfagia, disfonia, dispneia e salivação /”drooling”) e posição do tripé TTO: IOT imediata e ATB de amplo espectro. Epiglotite Meninos < 3 anos, história atopia. Quadro clínico: início súbito à noite, estridor, tosse ladrante. TTO: resolução espontânea, pode recorrer 2-3 noites. Crupe espasmódica Petéquias em palato Exsudato faríngeo Faringite estreptocócica Leve Dexametasona IM Prednisona 3-5 dias VO Alta com orientações Abscesso peritonsilar Crupe viral Moderada Reduzir agitação Dexametasona IM Inalação epinefrina Sinal de “torre de igreja” Grave Reduzir agitação Dexametasona IM Inalação epinefrina Oxigênio e IOT Pré-Operatório M ay sa M ism ett i < 2 anos, > 3 episódios de sibilância em 1 ano Sibilância contínua > 1 mês Lactente sibilante Fatores anatômicos Desencadeantes Infecções virais (rinovírus e VSR) IVAS Desconforto respiratório (sibilância) Duração 7 – 10 dias Recorrência Nova infecção viral Fatores de risco Sexo masculino, prematuridade, uso de O2 neonatal, atopia pessoal, VSR, no 1º ano de vida, aspiração alimentar, asma materna e tabagismo materno. ÍNDICE PREDITIVO DE ASMA Identificar quais lactentes persistirãocom sibilância até idade escolar 1 critério maior 1 dos pais com asma Dermatite atópica 2 critérios menores Rinite alérgica Sibilância não-viral Eosinofilia periférica 4% OU Maioria NÃO persiste com sibilância até os 6 anos. DRGE: regurgitação, baixo ganho Fibrose cística: esteatorreia, peneumonia Laringomalácia: estridor insoiratório Cardiopatia congênita: Hipoxemia, sopro cardíaco. Diagnóstico diferencial Risco de recorrência corticoide inalatório Tratamento Doença inflamatória crônica, sintomas respiratórios (sibilos) e limitação ao fluxo expiratório (resolve) ASMA Hiperresponsividade da via aéreaESPIROMETRIA apenas em > 6 anos → Distúrbio ventilatório obstrutivo com resposta ao broncodilatador Entretanto pode ser normal → teste de broncoprovocação Diagnóstico < 6 anos →Dx clínico: Crises de asma → exercício, alérgenos, vírus, sintomas respiratórios (sibilos), melhora com TTO (B2-agonista). Atopias → dermatite atópica e rinite alérgica. Controle clínico da asma (últimas 4 sem), fatores de risco eventos futuros, técnica inalatória e avaliação de comorbidades. Seguimento Critérios Controlada (todos) Parcialmente controlada Não controlada Sint. Diurnos < 2x/sem > 2x/sem 3 critérios de parcialm. Controlada Limitação atividade Nenhuma Qualquer Sint. Noturno Nenhum Qualquer Uso b2 SOS < 2x /sem > 2x/sem Controle Clínico da Asma Controle Clínico da Asma Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Sintomas respiratórios, sibilância, declínio VEF1 ou PFE Exacerbação asmática Desencadeantes vírus, alérgenos/ irritantes e má aderência. A gravidade da crise orienta o tratamento Crise Leve Sibilos expiratórios Tiragem intercostal SatO2 > 95% Conduta B2-curta inalatório 3 ciclos 20/20min Alta B2-curta 5 dias Crise Moderada Sibilos difusos Outras tiragens SatO2 92-95% Conduta B2-curta + ipratrópio Corticoide via oral Alta B2-curta 5-7 dias Corticoide 5 dias O corticoide por via oral tem a mesma eficácia por via intravenosa. Crise grave Redução MV Exaustão SatO2 < 90 % Conduta B2-curta + ipratrópio Corticoide IV Oxigenioterapia (VNI ou IOT) IOT se queda do nível de consciência, hipercapnia ou fadiga respiratória. Sulfato de magnésio IV (hipotensão e hiperMg)/ B2-endovenoso (taquicardia e hipoK)/ Aminofilina (risco de toxicidade) Não melhora SEMPRE transferir para UTI Manutenção: corticóide inalatório, antagonista leucotrieno (Montelucaste), B2-agonista de longa duração(> 5 anos) e tiotrópio ( > 6 anos). Tratamento O NÃO controle está relacionado com técnica inalatória inadequada e má aderência. CI alta + b2-longa CI alta + Antileuc. Adicionar tiotrópio ↑Corticoide inalat. CI baixa + Antileuc. CI baixa + b2-longa CI baixa dose Antileucotrieno B2-curta SOS Etapa 3 Etapa 4Etapa 2Etapa 1 Tratamento de manutenção da asma Sintomas ocasionais Maioria dos pacientes Crises + frequentes ou mais graves Crises muito graves ou sem melhora na etapa anteriorAtopia ou exercício Critérios Leve ou moderada Grave Muito grave Mental Normal Normal Alterado Sibilos Asentes ou poucos Difusos Redução de MV Musculatura acessória Intercostais leves Subcostal ou fúrcula Acentuadas ou exaustão FR Normal Elevada Elevada SatO2 > 95% 91-95% < 90% H em orra g ia retina Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Texto Violência→ 2º causa MORTE > 2 anos Ação, omissão, em resumo tudo que causa dor. Os 4 tipos de violência Os pais são os principais agentes que causam dor na criança. Perda de vínculo, pais jovens, ausência de rede de apoio, prematuridade, gestação indesejada e gestação extraconjugal. Fatores de risco Pai mãe, simula doença, fabrica história ou fabrica sintomas. Crianças problema por anos, alteração psicológica. Sd de Münchausen by proxy Violenta movimentação < 1 ano/ meninos, 90% pai. Sequela atraso DNPM, lesões encefálicas. Lesões suspeitas hemorragia retiniana e hematoma subdural /edema cerebral. Sd do bebê sacudido AGRESSÃO, DOMINAÇÃO, PREPOTÊNCIA Entre pares, meninos < 13 anos, virtual: meninos > 15 anos. Prevenção perene, indivíduo, escola. Bullying Escuta empática + prontuário EF completo: genitália e fundo de olho. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA conselho tutelar, vara da infância/ juventude. Abuso sexual conduta de abuso. Conduta médica em todo abuso Abuso físico força física, equimose, hematoma, nádegas, coxas, dorso, face, fraturas: espiral, múltiplas, TCE: 1ª causa de morte (diferenciar de TCE acidental – queda da própria altura tem apenas cefaleia). Abuso psicológico ações verbais, humilhação, culpar e rejeitar. Ex: testemunho violente e assédio moral. + difícil de identificar. Negligência omissão alimentar, de higiene, vestimenta, educação, afeto ou proteção. Sexual com ou sem penetração, presume em <14 anos, lesões genitais/anais (quando há resistência). TER infecção (DST) não significa que necessariamente existe abuso sexual (Outras maneiras de transmissão). A maioria dos casos de abuso sexual não tem violência física e o EF é normal. Os programas escolares de intervenção sobre o comportamento agressivo entre estudantes se mostram efetivos em crianças < 5 e > 14 a A violência sexual não é restrita as classes sociais mais baixas! A ausência de denuncia, que pode ser feita por qualquer profissional de saúde é considerado crime e infração administrativa pelo ECA. Segundo o Estatuto da criança e do adolescente os casos SUSPEITOS ou CONFIRMADOS de maus-tratos deverão ser obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar. H em a tom a sub d ura l/ Ed em a cereb ra l Pré-Operatório M ay sa M ism ett i ETIOLOGIA Endógena (5%), Exógena (95%) e multifatorial. FATORES DE RISCO Estilo de vida moderno: alimentos ricos em açúcar e gorduras, sedentarismo, desmame precoce e distúrbio de comportamento alimentar. OBESIDADE Assintomática hepatomegalia 75% Elevação TGP > 40 U/L razão TGO/TGP < 1 USG abdome esteatose hepática. TTO abordagem dietética, modificações de estilo de vida, ajuste na dinâmica familiar, incentivo atividade física e apoio psicossocial. Dça hepática gordurosa não-alcóolica Em > 10 anos, obesidade visceral + > 2 critérios Hipertrigliceridemia > 150 mg/dl, baixo HDL < 40 mg/dl, HAS PAS > 130 e/ou PAD > 85mmHg. Intolerância a glicose ou DM tipo 2. SD METABÓLICA Dx 3 medidas > p95 Resistência a insulina obesidade visceral Hiperatividade do simpático, alteração estrutura vascular. Doença cardiovascular. Lesão de órgão + encontrada Hipertensão de ventrículo esquerdo (Dx ecocardiograma) Objetivos do tratamento PA < p90 ou < 130/80 mmHg Doença renal crônica < p65 TTO perda de peso, medicamento + usado IECA ou BRA HIPERTENSÃO ARTERIAL PERFIL LIPÍDICO Desejável Limítrofe Aumentado Colesterol total < 150 mg/mL 150 - 169 mg/mL > 170 mg/mL LDL-c < 100 mg/mL 100 - 129 mg/mL > 130 mg/mL HDL-c > 45 mg/mL Triglicerides < 100 mg/mL 100 - 129 mg/mL > 130 mg/mL EF Pesquisar comorbidades circunferência abdominal, PAS, desenvolvimento puberal, alterações de pele: acantose nigricans, furunculose, infecções fúngicas e alterações ortopédicas: genu valgo, pé plano, tíbia vara. EXAMES LABORATORIAS perfil lipídico, glicêmico, hepático, função tireoidiana (TSH e T4L). PERFIL GLICÊMICO Glicemia de jejum Adequada < 100 mg/dL Duvidosa 100-125 mg/dL Diabetes Mellitus > 125 mg/dL Glicemia ocasional Diabetes Mellitus > 200 mg/dL EF circunferência ABD → parâmetro de obesidade visceral. Classificação 1-13 anos > 13 anos Normal < p90 < 120/80 mmHg PA elevada > p90 até < p95 120-129/ < 80 mmHg HAS estágio 1 > p95 até < p95 + 12 mmHg 130-139/80-89 mmHg HAS estágio 2 > p95 + 12 mmHg > 140/90 mmHg Manter peso Sobrepeso sem morbidades, com morbidades e < 7 anos, obesidade sem morbidades < 7 anos. Perder peso Sobrepeso c/ morbidades > 7 anos, obesidade c/ morbidades > 7 anos e obesidade c/ morbidades OBJETIVOS DO TTO Obesidade Grave ObesidadeSobrepeso/ Risco Eutrofia Magreza Magreza acentuada 3 2 1 -2 -3 IMC Escore do MS Teste de tolerância oral à glicose Adequada < 140 mg/dL Intolerância a glicose 140-200 mg/dL Diabetes Mellitus > 200 mg/dL Pré-Operatório M ay sa M ism ett i PCR Pediátrica = piora cardiorrespiratória Relação compressão x ventilação 1 socorrista 30 : 2 2 socorristas 15 : 2 Sepse Alterações metabólicas BRADICARDIA ASSISTOLIA Hipóxia é a principal causa de PCR na pediatria FC > 220/180 BB/CCA Na arritmia com TSV usar ADENOSINA Segurança do local Checar a segurança do ressuscitador e da vítima Reconhecimento Não responsivo + sem respiração ou gasping: PCR para leigo. Sem pulso + sem respiração (em 10 seg) para profissionais de saúde Ativação do serviço de emergência Colapso presenciado: ativar e RCP Colapso não presenciado: RCP e ativar Frequência da compressão 100 < ideal < 120 1 ventilação a cada 60sVentilação em via aérea avançada Profundidade da compressão Atenção: 1/3 do diâmetro AP (5cm) 1/3 do diâmetro AP (4cm) Criança (1a até puberdade) Bebê (< 1 ano, exceto RN) Sequência C-A-B Posicionamento das mãos 2 mãos ou 1 mão no terço inferior do esterno 1 ressuscitador: 2 dedos 2 ressuscitadores: 2 polegares Retornos do tórax Retorno completo após cada compressão Minimizar as interrupções Limitar a 10s Abertura da Via Aérea Inclinação da cabeça e elevação do queixo: sem trauma e leigo. Tração da mandíbula: trauma e profissional RCP de acordo com o ritmo Ritmos não-chocáveis A SSISTO LIA A ESP RCP Adrenali na 3-5M Causas reversíveis Hipóxia, hipovolemia, hipoglicemia Suporte Básico de Vida Ritmos chocáveis TV FV Choque Adrenalina 3-5M Amiodarona Letargia Instável Taquicardia Supraventricular Estável Início Súbito Irritabilidade CVE 0,5-1J/Kg Adenosina Suporte Básico de Vida Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Síndrome de Löeffler (ciclo enteropulmonar) NASA Necator americanos Ancylostoma duodenale Strongyloides stercoralis Ascaris lumbricoides Não usar o Levamisol quando tiver bolo de vermes, pois ele bloqueia o verme e pode fazer abdome agudo obstrutivo. Pistas pulmonares típicas do ciclo enteropulmonar da ascaridíase Tosse e consolidação pulmonar (RX) Vulvovaginite inespecífica é a manifestação clínica secundária da enterobíase nas meninas Giardíase principais sintomas: diarreia com esteatorreiaTTO de escolha para pacientes sintomáticos com giardíase é o Me7ronidazol (7 dias) Derivados imidazólicos em dose única: tecido de SETIM → se(c)ecnidazol, tinidazol Em infestações graves os vermes se fixam no colo proximal ao reto Principais manifestações clínicas: anemia e prolapso retal. TTO: Meben/Albendazol Resistência medicamentosa da deltametrina: ↑ a medicação Pediculose resistente: Ivermectina oral Ascaridíase ASCARIS LUMBRICOIDES Ingestão de ovos Ciclo larval Ciclo adulto Levamisol Entero-pulmonar Tosse, chiado, eosinofilia Desconforto abdominal Bolo verme – miolo de pão ALBENDAZOL 1X Síndrome de Löffler Eosinofilia + alteração Rx/respiratória Vermes ≠ Ciclo enterro-pulmonar Drogas Ovo – larva intestino – linfático – veia - pulmão Ancilostomíase ANCYLOSTOMA DUODENALE NECATOR AMERICANUS Larvas pele (dermatite) Ovos Entero- pulmonar Anemia Espoliação + infecção Meben/ albendazol Enterobíase ENTEROBIUS VERMICULARIS Ovos – Unhas pós coçadura Ovoposição perianal Prurido + irritação Larvas ceco Fita gomadaMeben/ albendazol ComunicantesPamoato de pirvínio Giardíase GIARDIA LAMBLIA Trofozoíta Cistos Delgado proximal Cetin Atapeta Diarreia crônica Perda ponderal Déficit de absorção Sintomático = TTO Metro/ Secnidazol Tricuríase TRICHURIS TRICHIURA Ovos Vilosidades Diarreia Hipermobilidade Pediculose PEDICULUS HUMANUS CAPITIS Todos estratos sociais Contato + prurido Pentear lêndeas + local (per/ deltametrina) Convívio comum 1: pentear inadequado 2: resistência Falha Larva migrans cutânea gera lesões que formam mapas e são causadas pelo Ancylostoma brasilienses M ay sa M ism ett i Quadro clínico febre alta e prolongada, dor abdominal e desconforto respiratório. DX taquipneia + quadro clínico sugestivo Exame Físico Taquipneia, estertores e redução de MV Grave desconforto respiratório, SatO² <92%, cianose ou palidez, sonolência / agitação PNEUMONIA ATÍPICA Escolar e adolescente Agentes etiológicos Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae Rx com achados inespecíficos Indicações de internação Idade < 6 meses, hipoxemia, desconforto respiratório, falha do tratamento ambulatorial ou pneumonia complicada PNEUMONIA COMPLICADA Após 72h do início TTO → febre e desconforto respiratório. Conduta→ repetir o Rx de tórax. Complicação + comum é o DERRAME PLEURAL (velamento de seio costofrênico). Quando dúvida → USG de tórax Principal agente etiológico Streptococcus pneumoniae Derrame pleural AtelectasiaConsolidação Exames complementares Internação, falha do tto ou Dx diferencial Rx tórax infiltrado alveolar segmentar ou lobar (consolidação), broncograma aéreo, pneumatocele e derrame pleural. NÂO é obrigatório para o Dx + baixa acurácia para o dx etiológico. hemocultura, hemograma e PCR D ER R A M E P LE U R A L Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Carga viral Fator + importante associado ao risco de transmissão vertical HIV Fo n te : A d ap ta d o d e: P ro to co lo c lín ic o e d ir et ri ze s te ra p êu ti ca s p ar a p re ve n çã o d a tr an sm is sã o v er ti ca l d e H IV , s íf ili s e h ep at it es v ir ai s. M in is té ri o d a Sa ú d e, 2 0 1 7 . TARV gestação Universal Esquema preferencial Tenofovir + Lamivudina + Raltegravir Objetivo Supressão carga viral Cesária Após 38ª semana CV desconhecida CV > 1000 cópias/ml após 34 sem Via de Parto Desde início do trabalho de parto 3h antes cesária Após 34 sem IG CV desconhecida CV detectável CV indetectável Manter TARV habitual da gestante AZT intraparto Parto empelicado Clampeamento imediato do cordão umbilical Cuidado nas aspirações Banho em água corrente Não amamentar! Cabergolina dose única Enfaixamento mamas por 10 dias Cuidados na sala de parto Dentro das primeiras 12h de vida, de preferência nas primeiras 2h. Introdução após 48d de vida é controverso AZT RN Filhos de mães com CV > 1000 cópias /ml no último tri ou desconhecida. Iniciar em até 48h de vida. NEVIRAPINA RN Transmissão perinatal Mãe infecção aguda ou crônica VHB Maior risco Carga viral VHB HBeAg + Hepatite B RN infecção crônica Tenofovir a partir 28-32 sem HBeAg + Independente carga viral HBeAg – e CV > 200.000 UI/ml ou ALT > 2x LSN Quimioprofilaxia Parto: indicação obstétrica Cuidado nas aspirações Banho em água corrente Pode amamentar Imunoprofilaxia no RN Cuidados com RN RN de mãe HBsAg + Imunoglobulina hiperimune para Hep B e vacina p/ hepatite nas primeiras 12hdV Profilaxia Transmissão Intraútero Durante o parto Maior risco Viremia materna no parto Coinfecção com HIV Hepatite C Não recomendado Teratogênicos ou sem dados de segurança Via de parto Indicação obstétrica Sem via preferencial Quimiopprofilaxia O aleitamento materno NÃO é contraindicado em mães com hep C Desde que na ausência de lesões sangrantes nos mamilos. INFECTADO Indetec tável 2ª CV imediata 3ª CV imediata 2ª CV com 3 meses de vida Detec tável Indetec tável Sorologia após 18 meses Não Infectado! Vaginal Após 34 sem IG CV < 1000 cópias/ml CV indetectável Dx HIV no RN CV c/ 1 mês de vida Detect ável Detec tável + _ Pré-Operatório M ay sa M ism ett i Texto morbimortalidade desnutrição < 5 anos Não desnutrido P/I > 90% Desnutrido 1º grau P/I 76 – 90% Desnutrido 2º grau P/I 61 – 75% Desnutrido 3º grau P/I < 60% Classificação de Gomes Curva peso para idade (ocorrendo uma retificação da curva ou queda das faixas
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