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OBJETIVOS: 1. Conhecer os tipos e o funcionamento dos testes de gravidez - O teste de gravidez é um teste específico que determina os níveis do hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG) no corpo. O HCG aumenta apenas durante a gravidez ou na presença de certos tumores raros, e está presente na urina e no sangue. Esse hormônio é produzido pela placenta somente durante a gravidez e atua na implantação do embrião, tendo papel fundamental na manutenção da gestação. - Quando realizar o teste de gravidez? O ideal é realizá-lo quando a menstruação está atrasada há pelo menos um dia. Ou, ainda, aguardar pelo período de uma a duas semanas após o atraso, já que algumas gestantes podem ter uma concentração muito pequena de beta HCG durante os primeiros dias de gravidez. Durante este período, os níveis de HCG no corpo serão tão altos que podem ser detectados na urina e o resultado será mais confiável. Os testes de urina feitos antes desse período podem dar falsos negativos. - Tipos de testes de urina (mede a presença do HCG na urina, todos eles oferecem resultados rápidos e precisos.) Existe uma grande variedade de testes de gravidez à venda em farmácias, mas todos funcionam da mesma forma. Eles são capazes de detectar a presença – e não a quantidade – do hormônio beta HCG (gonadotrofina coriônica humana) na urina. Recomenda-se fazer o teste com a primeira urina do dia. Assim, o hormônio estará mais concentrado e será identificado com maior facilidade. Tiras reativas de urina Este é um dos métodos mais fáceis de usar e envolve a inserção de uma tira em um recipiente com urina. A tira reagirá à presença de HCG após alguns minutos, com 2 linhas de uma cor diferente aparecendo se o resultado for positivo. Gotejamento de urina consiste na utilização de um dispositivo semelhante a uma vídeo cassete antigo, que possui uma abertura para colocar uma gota de urina com um conta-gotas. É importante urinar em um recipiente, retirar a amostra e aguardar alguns minutos para que faça a detecção. Um resultado positivo é indicado por 2 linhas. Teste de fluxo de urina é um cartucho alongado com uma extremidade especial na qual você deve urinar. Os resultados podem ser exibidos de 2 maneiras, o teste de gravidez tradicional mostrará apenas 2 linhas e alguns fornecem um resultado antecipado. Existe também o teste digital que mostra a idade gestacional após alguns minutos. Gravidez - Exame de sangue Sua precisão é de 99%. Ele aponta a presença e a quantidade do beta hCG da mulher, permitindo estimar o tempo de gestação. Este teste de gravidez pode parecer mais confiável para algumas pacientes e permite um diagnóstico mais precoce do que os testes de urina. Este teste deve ser realizado apenas em um laboratório médico especializado, onde a equipe de saúde procederá com a coleta de sangue venoso. Este teste apresenta poucos riscos e o desconforto que pode surgir no local da retirada do sangue geralmente não dura mais do que alguns minutos. A principal desvantagem desse teste em relação aos testes de urina é a demora na obtenção dos resultados. Os pacientes devem esperar algumas horas ou até um dia para obter um diagnóstico confiável. O hormônio pode ser medido de duas maneiras diferentes no sangue, tanto qualitativa quanto quantitativamente. Análise qualitativa do sangue Permite apenas determinar a presença ou não do hormônio da gravidez no sangue. É tão preciso quanto um teste de urina e pode ser usado a partir do 10º dia de gravidez. Este teste indicará apenas se você está grávida ou não. Teste de sangue quantitativo Também conhecido como beta HCG É responsável por medir a quantidade precisa do hormônio no sangue. Este teste permite determinar a idade gestacional, ou seja, informa em quantas semanas está a gravidez, podendo detectar até quantidades mínimas do hormônio. - Fazer um teste de gravidez não requer nenhum preparo prévio e pode ser feito a qualquer hora do dia. - Para obter resultados confiáveis, é importante respeitar os períodos mencionados acima: 10 dias para o exame de sangue e pelo menos 14 dias para o exame de urina. - A possibilidade de falsos positivos ou falsos negativos é baixa, porém, recomenda-se a realização de um exame complementar em caso de dúvidas, além de uma consulta com um especialista. O resultado pode dar negativo, mas a mulher pode estar grávida. Isso ocorre principalmente nas primeiras semanas de gravidez, quando o nível do hormônio beta HCG ainda não é detectável na urina. Pode acontecer também devido a ciclos menstruais irregulares e pelo uso de medicações, entre outros motivos. Têm uma margem mínima de erro - Se a gravidez for confirmada pelo exame de sangue ou pelo teste de farmácia, marque uma consulta com o seu ginecologista para iniciar o pré-natal. - Ultrassom É uma ferramenta útil para a identificação do saco embrionário, sendo usada para o diagnostico de gravidez intrauterina e ectópica Pode ser feito de duas formas, a abdominal, que é menos invasiva, mas utiliza frequências mais baixas. E a transvaginal, que é feita por uma sonda inserida na vagina para a visualização os órgãos pélvicos a partir do cérvix uterino e que usa frequência mais alta, com ela, consegue uma melhor visualização de gravidez muito precoce, assim como os anexos embrionários. 2. Descrever o acompanhamento pré -natal no SUS - O pré-natal pode prevenir o desenvolvimento de condições graves, como a pré-eclâmpsia, e ajudar a gestante a lidar com suas inseguranças ao longo da gravidez. - Assim que descobre que está grávida, a futura mamãe deve procurar um obstetra de confiança para dar início ao pré-natal. Ao longo da gestação, ela fará uma série de exames e consultas para acompanhar o desenvolvimento do bebê e monitorar as condições de saúde de ambos. - Segundo o Ministério da Saúde, o pré-natal tem papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias maternas e fetais. - Realizá-lo corretamente permite o desenvolvimento saudável do bebê e reduz os riscos para a gestante. - A realização do pré-natal permite identificar doenças já presentes no organismo, mas que podem evoluir de forma silenciosa, como hipertensão arterial, diabetes, problemas no coração, anemia e sífilis. O diagnóstico dessas doenças permite que o médico indique um tratamento adequado e assim evite maiores prejuízos à mulher e ao bebê. - Durante os exames e consultas, o profissional de saúde irá identificar se o feto apresenta malformações, cromossomias ou outras questões que exijam atenção. - O pré-natal também possibilita identificar a existência precoce de pré-eclâmpsia, condição que se caracteriza pela elevação da pressão arterial, comprometendo a função renal e cerebral, ocasionando convulsões e comas. - O sucesso de um pré-natal depende do momento em que se inicia. - Segundo o Ministério da Saúde, os principais objetivos do pré natal são: Preparar a mulher para a maternidade, proporcionando informações educativas sobre o parto e os cuidados com o bebê Conversar sobre hábitos de vida e higiene pré-natal Fornecer orientações sobre o uso de medicações ou ações que possam prejudicar o feto Tratar das manifestações físicas próprias da gravidez Cuidar de doenças que possam interferir no andamento da gravidez Fazer prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças próprias da gestação Orientar psicologicamente a gestante para lidar com a maternidade Aconselhar a gestante com relação a temas como dieta, higiene, sono, hábito intestinal, exercícios, vestuário, sexualidade, hábito de fumo, álcool, drogas e o que mais for necessário Informar sobre o parto saudável e humanizado - Como funciona o pré natal? Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cada mulher temdireito a, pelo menos, seis consultas de pré-natal em qualquer unidade hospitalar pública da sua cidade. Nesses atendimentos, além de se aconselhar sobre dieta saudável, nutrição ideal, atividade física, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e outras questões, a gestante deve realizar uma série de exames de sangue, urina, fezes, papanicolau e ultrassons. Toda gestante deverá receber: Calendário de vacinas e suas orientações Solicitação dos exames a serem realizados Agendamento da consulta médica para pesquisa de fatores de risco - Pelo SUS, a mulher também tem direito a: Cartão da gestante com a identificação preenchida e orientações sobre como utilizá-lo Dicas sobre a importância de participação em atividades educativas, como visitas domiciliares e reuniões em grupos 3. Discutir a importância da paternidade durante o pré natal - Observa-se que o envolvimento do homem passa despercebido quando se trata do período gestacional podendo ser proveniente de poucos investimentos voltados a esta temática, é comum em momentos de assistência a gestante o cônjuge não está presente nas consultas dando a entender que este espaço não lhe pertence ,dificultando a aproximação do mesmo para que haja um acolhimento efetivo a este público. - A inserção do homem no ciclo gravídico e puerperal. por muitas vezes não se torna acolhedor, com isso ocorre o distanciamento e falta de adesão dos homens, os processos de exclusão do companheiro são marcantes pela falta de espaço para a sua inserção no ciclo gravídico-puerperal e assim concretizar estratégias relevantes na atenção primária - Inserir o homem no pré-natal é a melhor forma para aproveitar a sua presença no serviço e incentivando a cuidarem da própria saúde. - É imprescindível que este momento seja bem trabalhado pelos profissionais de saúde e que supere o que é apoiado atualmente pelo Ministério da Saúde, pois além da realização de exames preventivos como o exame de sífilis, HIV/Aids e hepatites virais B e C, para o controle das Infecções sexualmente transmissíveis (IST) na oportunidade, médicos também podem aproveitar o momento para diagnosticar hipertensão arterial, diabetes e quadros de hipercolesterolemia. Ademais, as Unidades Básicas de Saúde também podem aproveitar para atualizar o cartão de vacina e incentivar os homens a visitar os diferentes serviços da unidade - As evidências científicas reforçam que a presença do pai no processo da gestação, nascimento e criação dos filhos é fundamental para a criação do vínculo entre pai e filho, sendo assim possível promover a saúde mental do filho e bem-estar da mulher, neste aspecto construtivo os pais conseguem repensar e discutir sua identidade social com vistas a uma participação mais ativa no exercício da paternidade. Estas questões também geram por parte destes e dos profissionais, a necessidade de maior compreensão sobre o significado da paternidade - A estratégia Pré-natal do Parceiro vem sendo uma ferramenta inovadora que busca contextualizar a importância do envolvimento consciente e ativo de homens adolescentes, jovens adultos e idosos em todas as ações voltadas ao planejamento reprodutivo e, ao mesmo tempo, contribuir para a ampliação e a melhoria do acesso e acolhimento desta população aos serviços de saúde, com enfoque na Atenção Básica - Os homens quando não são visualizados e inseridos nos serviços, acabam por serem excluídos de participar efetivamente de práticas preventivas no âmbito da saúde, invisíveis neste contexto os mesmos são negados por direito de receber uma atenção integral - Pré Natal Masculino Ações orientadas à prevenção, à promoção, ao autocuidado e à adoção de estilos de vida mais saudáveis O Pré-Natal Masculino tem como objetivo prevenir doenças, além de fortalecer o vínculo da família, pois a partir do momento que o homem é inserido no programa há uma noção ampliada de responsabilidades compartilhada, entre os pais, mães e profissionais de saúde que estimulam e orientam quanto a importância do compartilhamento de funções, cabendo essas ações ocorrerem de forma breve desde a confirmação da gravidez, visto que a família estará mais preparada e motivada para conduzir este momento A presença do pai nas consultas de pré-natal pode favorecer a aproximação conjugal, fortalecimento dos laços afetivos e empoderamento dos pais. Entretanto, os serviços de saúde ainda apresentam dificuldades em favorecer um ambiente acolhedor para o homem, visto que a maioria das ações são exclusivas para a saúde da gestante, esquecendo de incluir assistência integral a saúde do homem. Dessa forma, não se aprecia o que define a política pública de saúde em relação à inclusão dos homens nas ações e nas atividades educativas direcionadas ao planejamento familiar, controle de doenças preveníeis, participação paterna no pré-natal, parto e puerpério. No momento do parto o pai quando bem informado e preparado, pode constituir-se na principal fonte de apoio à mulher, acarretando benefícios a sua saúde e à do bebê. Ao adotar uma postura ativa, oferecem apoio emocional e físico à parturiente, através da interação verbal, evidenciada por palavras de encorajamento e elogios, referindo-se à chegada do bebê como uma forma de incentivar a mãe, acompanhá-la e ofertar carinho e segurança 4. Demonstrar como é feito o cálculo da DPP (data provável do parto) e da idade gestacional - Cálculo da idade gestacional Os métodos para esta estimativa dependem da data da última menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual referido pela mulher. Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa: É o método de escolha para se calcular a idade gestacional em mulheres com ciclos menstruais regulares e sem uso de métodos anticoncepcionais hormonais: Uso do calendário: some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas); Uso de disco (gestograma): coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e mês do último ciclo menstrual e observe o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. . Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Proceda, então, à utilização de um dos métodos descritos . Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos: Quando a data e o período do mês não forem conhecidos, a idade gestacional e a data provável do parto serão, inicialmente, determinadas por aproximação, basicamente pela medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data de início dos movimentos fetais, que habitualmente ocorrem entre 18 e 20 semanas. Pode-se utilizar a altura uterina e o toque vaginal, considerando-se os seguintes parâmetros: Até a 6ª semana, não ocorre alteração do tamanho uterino; Na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal; Na 10ª semana, o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual; Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é palpável na sínfise púbica; Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical; Na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical; A partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina.Porém, este parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. Quando não for possível determinar clinicamente a idade gestacional, solicite o mais precocemente possível a ultrassonografia obstétrica. - Cálculo da data provável do parto Calcula-se a data provável do parto levando-se em consideração a duração média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a partir da DUM), mediante a utilização de calendário. Com o disco (gestograma), coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e mês da última menstruação e observe a seta na data (dia e mês) indicada como data provável do parto. Outra forma de cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março). Esta forma de cálculo é chamada de Regra de Näegele. Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que o número de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 (um) ao final do cálculo do mês. 5. Identificar os critérios de classificação e fatores para gravidez de alto risco - A avaliação de risco na gravidez, portanto, é uma recomendação do Ministério da Saúde (MS), que aponta 35 fatores a serem considerados, assim agrupados: Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis; abrange idade (menor que 17 e maior que 35 anos), ocupação, situação conjugal insegura, baixa escolaridade, altura menor que 1,45 m, peso (menor que 45 kg e maior que 75 kg) e a dependência de drogas lícitas ou ilícitas História reprodutiva anterior; Compreende morte perinatal, recém nascido com crescimento retardado, pré- termo ou malformado, abortamento habitual, esterilidade ou infertilidade, intervalo temporal entre os partos (menor que dois ou maior que cinco anos), nuliparidade ou multiparidade, síndrome hemorrágica ou doença hipertensiva e cirurgia uterina anterior. Doenças obstétricas na gravidez atual; Contempla desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquidos amnióticos, trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada, ganho ponderal inadequado, pré-eclampsia e eclâmpsia, amniorrexe prematura, hemorragias de gestação, isoimunização e óbito fetal. Intercorrências clínicas que podem levar uma gestação ao risco O quarto corresponde às cardiopatias, pneumopatias, nefropatias, endocrinopatias, hemopatias, hipertensão arterial, epilepsia, doenças infecciosas, doenças autoimunes e ginecopatias 6. Listar quais são as vacinas necessárias durante a gravidez Influeza (gripe) A vacina contra a gripe é uma das mais importantes durante a gestação. Além de imunizar contra o vírus da gripe, também protege de quadros mais graves com pneumonia. O risco de pneumonia na gestante é maior, devido à queda da imunidade. A vacina contra a gripe é a única que pode ser tomada em qualquer período da gestação. Deve ser aplicada mesmo que a mulher já tenha sido vacinada na gravidez anterior. Quando tomar: a dose da vacina da influenza pode ser prescrita em qualquer mês da gravidez ou em até 45 dias após o nascimento do bebê, para aquelas que não tomaram durante os nove meses, em uma dose única. Caso a gestante tenha suspeita de gripe deve iniciar o tratamento o mais breve possível. H3 Tríplice bacteriana (dTpa-difteria, tétano e coqueluche) A vacina Tríplice Bacteriana Adulta (DTPa) protege contra Coqueluche, Tétano e Difteria. A Coqueluche é a quinta maior causa de morte em crianças, sendo especialmente grave em bebês até seis meses. O Tétano é uma doença conhecida no período pré-natal devido à contaminação do cordão umbilical. Já a Difteria é uma doença que pode causar obstrução respiratória, tendo alta taxa de mortalidade entre os recém-nascidos. Quando tomar: a gestante deve tomar essa vacina no período entre a 27ª e a 36ª semanas, pois qualquer vacina demora de 7 a 15 dias para poder desenvolver os anticorpos no indivíduo. É fundamental que a mãe tome a vacina no prazo, para que haja tempo de criar e transmitir os anticorpos para o feto. Se acontecer de ela ter seu bebê prematuramente, este já terá recebido a proteção da mãe. Hepatite B A doença não apresenta sintomas bem definidos, mas o indivíduo que a contrai pode ter vômito, dores musculares, náuseas e mal-estar (sintomas pertinentes a outras complicações também). A infecção durante a gravidez é uma via comum de transmissão, então é importante evitar que a mãe se infecte e não transmita ao feto ou ao recém-nascido. A vacinação contra a Hepatite B também é muito importante. No caso de transmissão perinatal, quase 25% das crianças contaminadas desenvolverão infecção hepática crônica. Os bebês podem vir a morrer de carcinoma hepato- celular (um tipo de câncer que acomete o fígado) ou de uma cirrose. A vacinação contra Hepatite B está no calendário oficial infantil e quem toma as três doses, em geral, já está protegido por toda a vida. Entretanto, é importante a mulher, até mesmo antes de engravidar, ter certeza se já foi ou não vacinada. Caso não tenha tomado as três doses (ou não tenha certeza disso), ela deve realizar a sorologia da doença para se certificar se está imunizada. Quando tomar: a vacina contra hepatite B deve ser administrada em três doses, preferencialmente a partir do segundo trimestre da gestação. Se a gestante já foi vacinada anteriormente, não há necessidade de reforço. - Especiais Hepatite A e hepatite A e B Como no Brasil as situações de risco de exposição ao agente transmissor da hepatite A são frequentes, a vacinação deve ser considerada. Além disso, por se tratar de vacina inativada, não tem contraindicação. Pneumocócicas Esquema sequencial de vacinas pneumocócicas pode ser feito em gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva. Febre amarela Normalmente é contraindicada para gestantes. Porém, em situações em que o risco da infecção supera os riscos potenciais da vacinação, pode ser feita durante a gravidez. Meningocócica conjugada ACWY e meningocócica B considera-se a situação epidemiológica, que varia de região para região. - Contraindicadas para gravidas Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) A vacina tríplice viral não pode ser tomada por gestantes, mas pode ser aplicada no puerpério e durante a amamentação. HPV e varicela (Catapora) Também só podem ser aplicadas no puerpério e durante a amamentação. Dengue Esta é contraindicada não só para gestantes, mas também durante a amamentação.
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