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Atividade de Sistematização Diversidade Étnico-cultural

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Atividade de Sistematização Diversidade Étnico-Cultural 
Unidade 01 
1. A linguagem, como instrumento maior de cumulação e difusão de experiências e trocas culturais inerentes ao 
humano, permite-nos identificar também sintomas de desumanização, no enfraquecimento da possibilidade 
de expressão, que revela graus decrescentes de consciência sobre os resultados das ações humanas, 
conformando identidades sociais vazias de sentidos, significados e de repertórios morais. 
Considerando a linha de raciocínio acima, leia atentamente as seguintes assertivas: 
I Trata-se de um sintoma de desumanização, produzido pela sociedade de consumo de massa, aquela em 
que o psicólogo alemão Erich Fromm identificou, no livro Ter ou ser, como os valores do consumo 
determinando as identidades sociais. 
II O capitalismo ocidental teria falhado em criar valores morais, aprofundando processos de desumanização 
que levam a constituições culturais mais de aparência do que de essência, na vigência dos valores acríticos 
das sociedades de consumo de massa e do espetáculo, onde se é aquilo que se tem. 
III O capitalismo trouxe oportunidades para as culturas se diversificarem e criarem mais solidariedade e 
sentido de comunidade. 
É FALSO o que se afirma em 
 
a. III, apenas. 
 
b. II e III, apenas. 
 
c. II, apenas. 
 
d. I, II e III. 
 
e. I, apenas. 
 
2. Leia as seguintes afirmações sobre o pensar humano: 
I Possibilita ao homem projetar a si nos futuros possíveis, orientando as ações humanas em direção ao 
futuro mais desejado – e evitando o menos desejado. 
II O pensamento e situações podem se repetir e, se isto ocorrer, o indivíduo não precisa realizar a mesma 
reflexão com o mesmo grau de profundidade, uma vez que dessa situação retirou aquilo que chamamos de 
experiência. 
III O homem pode partilhá-la com os outros, ensinando sobre a experiência vivida e transmitindo o 
conhecimento gerado para esse tipo de situação para aqueles que fazem parte de seu convívio social. 
É VERDADEIRO o que se afirma em 
 
a. I, II e III. 
 
b. I, apenas. 
 
c. I e II, apenas. 
 
d. II e III, apenas. 
 
e. I e III, apenas. 
3. Pensemos no homem que atende às suas necessidades de sobrevivência no meio ambiente, mas sem 
interferir no qual. A caça e a coleta, por exemplo, foram as atividades econômicas da maior parte do tempo 
de vida humana sobre a Terra – e nessas atividades o homem retirava do meio ambiente apenas aquilo que 
necessitava, sem interferir no qual (ao menos, gravemente). 
 
Em relação à afirmação acima, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
a. Para Malthus todo problema de falta de alimentos era fruto do capitalismo e da exploração do homem 
e de sua cultura. 
 
b. Do descompasso entre população e formas de sobrevivência resulta um grave problema à sobrevivência 
humana, que depende, vitalmente, de alimento e água. 
 
c. Ocorre que Thomas Malthus identificou que havia um descompasso nessa relação – entre as formas de 
sobrevivência e o aumento da população. 
 
d. Publicou sua obra, intitulada Ensaio sobre população, em 1798, pela qual se tornou conhecido por definir 
que a população crescia geometricamente, enquanto os alimentos aumentavam em uma proporção aritmética. 
 
e. Para Malthus se a população continuasse aumentando de forma crescente e geométrica, faltaria alimentos 
para todos. 
 
4. Indubitavelmente, viver em uma grande cidade é sinônimo, hoje, de alienação e dependência, pois, cada vez 
mais, distanciamo-nos da natureza, à qual exercemos domínio como grupo, nunca como seres isolados. 
Considerando a linha de raciocínio acima, leia atentamente as seguintes assertivas: 
I Assim, tendemos a nos distanciar cada vez mais das relações primordiais geradoras de cultura, para 
assumir repertórios culturais gerados, em essência, pela indústria de consumo de massa. 
II O distanciamento do homem em relação à natureza é responsável por uma ilusão de falso domínio: seu 
isolamento nos centros urbanos constrói uma sensação de segurança em relação ao meio e de pleno 
domínio da natureza, que exaure não mais para sua sobrevivência, mas para atender aos fetiches da acrítica 
sociedade de consumo de massa. 
III O homem tanto se orgulha de suas grandes obras e monumentos, de sua pretensa superioridade com 
relação ao meio em que vive, que se esquece de que, por si só, não é detentor de conhecimento algum que 
possa garantir sua sobrevivência se deixado sozinho, desprotegido em meio a uma densa floresta, cercado 
por animais selvagens e predadores, precisando prover-se da caça e da coleta. 
É VERDADEIRO o que se afirma em 
 
a. I, II e III. 
 
b. I, apenas. 
 
c. II, apenas. 
 
d. I e III, apenas. 
 
e. I e II, apenas. 
 
Unidade 02 
1. Considerando que as teorias antropológicas servem de ferramentas para a aplicação do estudo em 
Antropologia, Ciência Social cujo objetivo é o estudo do homem e de suas obras, leia atentamente as 
seguintes afirmativas: 
I Nesse contexto, as teorias antropológicas servem diretamente à compreensão das diversas formas de 
manifestação cultural em distintas organizações sociais humanas. 
II Não devemos compreender a Antropologia como um campo de análise da cultura humana, uma vez que 
também não pode ser compreendida pelo viés político, econômico, geopolítico e social. 
III Os diferentes tipos de organização social, desde os considerados primitivos até os mais complexos, 
estão intimamente relacionados às características culturais ali predominantes, para as quais as teorias da 
cultura servem de instrumento compreensivo. 
É FALSO o que se afirma em 
 
a. II, apenas. 
 
b. I, II e III. 
 
c. I, apenas. 
 
d. II e III, apenas. 
 
e. III, apenas. 
2. Considerando que comparativamente ao evolucionismo, o funcionalismo permitiu a adoção de uma postura 
diversa daquela de superioridade entre o estudioso e a cultura estudada, leia atentamente as seguintes 
afirmações, pontuando V para VERDADEIRO ou F para FALSO: 
 
I O desdobramento dessa postura consiste no relativismo que, por sua vez, distancia o investigador dos 
questionamentos valorativos sobre os nativos, que passam a ser meros comunicadores de suas práticas 
culturais. 
II Normas e valores, para os relativistas, não devem ser objeto de nenhuma ordem de questionamento e a 
postura do antropólogo em campo, portanto, é a de mero coletor e analista de informações. 
III O relativismo é radicalmente contrário à tendência universalista do evolucionismo; ou seja, contra seu 
ímpeto de estender um mesmo repertório cultural – o europeu, entendido como civilizado – à totalidade das 
sociedades, taxadas como inferiores – bárbaras. 
IV Aplicado à cultura, o relativismo é responsável pelo assentamento de uma visão etapista linear, na forma 
de estágios evolutivos pelos quais, obrigatoriamente, todas as sociedades passariam, assistia ao surgimento 
de sua mais severa e consistente crítica. 
 
As afirmativas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE: 
 
a. V, V, V, F. 
 
b. F, V, F, V. 
 
c. V, V, F, F. 
 
d. F, F, V, F. 
 
e. F, F, F, V. 
3. O antropólogo, professor e filósofo francês Claude Lévi-Strauss (1908-2009) foi o fundador da chamada 
Antropologia Estrutural, corrente que se conformou a partir de seus estudos sobre os povos indígenas do 
Brasil. Fez uso da chamada teoria estruturalista francesa, a qual pressupunha que “estruturas universais” 
estariam por trás de todas as ações humanas, dando forma às culturas em suas mais variadas 
manifestações: linguagem, mitos, religiões etc. 
 
Considerando a linha de raciocínio acima, leia atentamente as seguintes assertivas: 
I Distinguiu-se gravemente dos demais antropólogos que buscavam revelar as diferenças entre povos e culturas, 
nas mais das vezes valorativas; enquanto Lévi-Strauss procurava as estruturas universais, chamadas também de 
estruturas profundas. 
II Seu método estruturalista permitia compreender que sociedades tribais revelavam sistemaslógicos notáveis, de 
qualidades mentais, racionais tão sofisticadas quanto às de sociedades até então tidas como superiores. 
III Sua teoria desmontava as convicções comumente aceitas de que as sociedades primitivas seriam 
intelectualmente deficitárias e temperamentalmente irracionais. 
É VERDADEIRO o que se afirma em 
 
a. II e III, apenas. 
 
b. I, apenas. 
 
c. III, apenas. 
 
d. I, II e III. 
 
e. II, apenas. 
4. O cientista social britânico Alfred Reginald Radcliffe-Brown (1881-1955), tido como um dos maiores 
expoentes da Antropologia por ter desenvolvido a teoria do funcionalismo estrutural, imbuído da defesa de 
Malinowski à pesquisa de campo, propunha combiná-la também ao trabalho de gabinete. 
Considerando o fragmento de texto acima apresentado, analise as asserções abaixo quanto à veracidade 
das proposições para, em seguida, assinalar a alternativa CORRETA: 
A tarefa seria articular os métodos histórico e comparativo nos estudos antropológicos. 
PORQUE 
O estudo comparado possibilitaria, por sua vez, a identificação de regularidades e a proposição de leis gerais 
para fenômenos recorrentes ou similares. 
Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que 
 
a. a primeira é falsa e a segunda é verdadeira. 
 
b. as duas são falsas. 
 
c. as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 
d. as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. 
 
e. a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. 
 
Unidade 03 
1. As diversas tradições da cultura alimentar foram hibridizadas, misturadas, mescladas, com novas 
descobertas, que surgiam à medida que havia migrações dos povos. Igualmente pelo processo de 
colonização e outros movimentos da população ao longo da história, houve maior contato entre povos que 
tinham diferentes hábitos e produtos alimentares. 
Considerando a linha de raciocínio acima, leia atentamente as seguintes assertivas, pontuando V para 
VERDADEIRO ou F para FALSO: 
I Foi o caso da batata e do tomate, por exemplo, que são oriundos do Continente americano e foram 
levados à Europa mediante o processo de colonização. Sua cultura foi tão bem absorvida pelos europeus, 
que é impossível hoje pensar na culinária italiana sem considerar o molho de tomate, ou na portuguesa sem 
o bacalhau com batatas. 
II Atualmente, com uma cultura mais globalizada, vemos alguns hábitos alimentares tornarem-se 
hegemônicos, devido à estandardização – padronização – dos costumes, veiculados pela propaganda, pela 
mídia em geral, pelas redes sociais e pela indústria de alimentos. 
III A Biotecnologia, a Química e a Revolução Técnico-Científica empreendida a partir da segunda metade 
do século XX, com o avanço da Ciência, das técnicas, sobretudo da Engenharia Genética, promoveram 
transformações nas formas de se alimentar e também de produzir sinteticamente, de maneira artificial e/ou 
por meio de hibridizações e da criação de novos alimentos. 
IV As práticas alimentares contemporâneas estão cada vez mais diversificadas, elaboradas das culturas 
locais e produzidas por comunidades tradicionais, de modo que a tradição alimentar vem prevalecendo pelo 
mundo. 
As afirmativas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE: 
 
a. F, V, F, V. 
 
b. V, V, F, F. 
 
c. V, V, V, F. 
 
d. F, F, V, V. 
 
e. F, F, F, V. 
2. Leia atentamente as seguintes afirmativas sobre a visão etnocêntrica, pontuando V para VERDADEIRO ou F 
para FALSO: 
I A forma de projetar o Planeta foi o mapa que até hoje conhecemos, com a Europa ao centro, dando uma 
visão de maior importância ao Continente europeu. Como se vê no mapa de Mercator, um belga que 
elaborou o mapa mundi em 1578 e que reflete tal visão eurocêntrica. 
II Os viajantes e relatos administrativos dos colonizadores europeus davam o tom dos discursos sobre o 
que era o Novo Mundo – América –, em geral, com preconceito em relação aos povos nativos ou oriundos de 
outras partes que não fosse a Europa. 
III A visão eurocêntrica do mundo foi fundamental para assegurar a liberdade, a compreensão entre os 
povos e a tolerância cultural e religiosa. 
IV As visões etnocêntrica e eurocêntrica levaram a expressões equivocadas que eram – e ainda por muito 
tempo foram comuns –, tais como do indígena indolente e preguiçoso, do negro arredio, do turco avarento, 
entre tantas expressões preconceituosas. 
As afirmativas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE: 
 
a. F, F, V, V. 
 
b. F, V, F, V. 
 
c. F, F, V, F. 
 
d. V, V, F, F. 
 
e. V, V, F, V. 
3. Em relação à cultura e suas formas de existência, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a. A agricultura era, de fato, uma expressão da cultura dos povos que, ao domesticarem plantas, em sua 
relação com a natureza, criaram a cultura alimentar que distingue um povo do outro – ainda atualmente. 
Quando mencionamos, por exemplo, culinária italiana, indiana, japonesa, mineira etc., estamos tratando 
dessa dimensão da cultura alimentar. 
 
b. A cultura tem relação com o biótipo e a cor da pele, sendo um elemento racial. Por isso, existem 
várias raças e culturas pelo mundo. 
 
c. Os modos de alimentação evoluíram com as diversas formas que tornaram a sociedade mais complexa. De 
homens e mulheres coletores, pescadores e caçadores, que tinham grande grau de dependência da natureza 
e cujas técnicas eram rudimentares e locais, o ser humano passou a domesticar animais e plantas, de forma 
sistemática e em escala mais ampla, no que viria a ser chamado de agricultura e de pecuária. 
 
d. Com o passar do tempo, cultura passou a ser empregada como conceito que exprimia o modo de vida, em 
um primeiro momento dos camponeses – do homem que produzia e praticava agricultura – e depois em um 
sentido e conotação mais ampla, como a cultura dos homens e seus modos de vida, hábitos e costumes. 
 
e. A palavra cultura foi usada primeiramente com o termo agricultura – como prática do campo –, tais como 
cultura do trigo, do milho e assim usada no sentido dessa prática primordial. 
4. Analise as asserções abaixo quanto à veracidade das proposições para, em seguida, assinalar a alternativa 
CORRETA: 
Não existe uma só cultura, mas uma diversidade de culturas pelo mundo, que vão sempre mudando ao longo 
do tempo, considerando as mediações da família, da sociedade de cada época, da natureza, da escola, entre 
outras interações, as quais acabam por alterar os modos de vida, as formas de existência e, assim, a própria 
cultura. 
LOGO 
Um indivíduo imerso em uma determinada cultura nunca tem total conhecimento da qual, tanto porque esta 
muda, quanto porque certos traços lhe escapam. Mesmo fazendo parte de um grupo com o qual nos 
identificamos, não somos todos iguais em todos os aspectos dessa cultura, principalmente no mundo de hoje 
e aos que vivem nas grandes metrópoles, onde há multiplicidade de informações que nos chegam, 
diversidade de eventos que nos trazem diferentes maneiras de pensar, de viver. 
Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que 
 
a. as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. 
 
b. as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 
c. a primeira é falsa e a segunda é verdadeira. 
 
d. a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. 
 
e. as duas são falsas. 
 
Unidade 04 
1. Na Amazônia os povos tradicionais não indígenas possuem um modo de vida baseado na atividade 
extrativista, seja ela aquática ou florestal, vivendo grande parte nas margens de rios, igarapés, várzeas e 
lagos (NASCIMENTO et al., 2013). 
Considerando o fragmento de texto acima apresentado, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a. São povos que aprenderam por meio do uso dos recursos naturais e das relações sociais a conviver com o 
rio, a floresta, fazendo destes, elementos de representações de sua própria vida, as identidades coletivas. 
 
b. O rio constitui a base de sobrevivência dos ribeirinhos, fonte de alimento e via de transporte, graças, 
sobretudo, às terras mais férteis de suas margens.c. Esses povos possuem estreita relação com os rios nos quais tem muito mais que o alimento, tem todo um 
complexo cultural forjado nas suas múltiplas relações que com ele estabeleceram ao longo da ocupação de 
suas margens como localização estratégica e da consolidação das comunidades como forma de organização 
social. 
 
d. Os povos tradicionais amazônidas são exclusivamente os ribeirinhos, que vivem do extrativismo – da 
caça, pesca e coleta de vegetais da floresta. 
 
e. O ribeirinho também está inserido entre os povos tradicionais da Amazônia, cujo termo refere-se àquele que 
anda pelos rios. 
2. Considerando que se compreende por cultura(s) urbana as formas de manifestação cultural, artística, esportiva, de 
expressão típicas das áreas urbanas, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a. Alguns autores denominam tribos urbanas para os microgrupos que têm como premissa a interação social 
entre amigos e/ou de grupos com o mesmo gosto musical, de pensamento, formas de se vestir, preferência 
artística em comum, entre outros. 
 
b. Não existem guetos urbanos na Europa e nos Estados Unidos, apenas no Brasil, pois em nosso país 
há muita pobreza e segregação social e cultural. 
 
c. Alguns definem que o termo tribo urbana não é adequado, pois o conceito de tribo deve estar associado aos 
povos tradicionais que vivem de maneira tribal, caso de alguns povos indígenas. 
 
d. O hip hop, por exemplo, é um movimento sociocultural urbano, cuja origem se deu em Nova Iorque, nas 
comunidades afrodescendentes e latinas, constituído de música, dança, pintura e poesia. 
 
e. Identidades urbanas, como roqueiros e góticos, criam espaços de convivência e modos de se vestir que são 
peculiares ao grupo, formulando uma identidade cultural tipicamente urbana. 
3. Considerando que na história brasileira, originalmente, a palavra quilombo se referia aos ambientes apropriados 
pelos escravos que fugiam e resistiam à escravidão, e a partir dos quais constituam espaços e modos de vida 
próprios, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a. Há também casos de terras onde esses se situam e que foram desapropriadas dos antigos jesuítas, por 
doação ou concessão de terras de antigos proprietários rurais. 
 
b. Os quilombolas são territórios exclusivamente onde viveram escravos ou seus descendentes em 
terras públicas. 
 
c. O termo quilombola, expressão usada para terras onde negros oriundos de antigas famílias de escravos ainda 
vivem atualmente, não tem relação direta somente com as antigas localidades de fugas de escravos do 
passado. 
 
d. Muitas vezes eram territórios móveis, pois à medida que tais espaços eram descobertos, eram buscados 
novos locais para se viver. O mais conhecido desses quilombos no Brasil foi o de Palmares, situado na região 
de Alagoas. 
 
e. Há territórios quilombolas até mesmo em propriedades cujos donos as abandonaram parcialmente, situações 
comuns, por exemplo, com a produção do algodão no sertão nordestino. 
4. Avançou, porém, o sistema de demarcação de terras de alguma forma articulada ao conceito de etnias, resultado 
dos maiores conhecimentos antropológicos adquiridos sobre os índios nas décadas de 1950 em diante (VAINFAS, 
2007, p. 57). 
Considerando a linha de raciocínio acima, leia atentamente as seguintes assertivas, pontuando V para 
VERDADEIRO ou F para FALSO: 
I Os trabalhos dos Villas-Boas e tantos outros jogaram papel decisivo na repercussão política de conceitos mais 
ligados à “etnicidade” dos grupos indígenas, superando-se pouco a pouco a noção genérica de índio. 
II Reforçou-se, nessa época, a tentativa de assimilação dos grupos indígenas à cultura cristã e à inserção dos 
grupos à vida urbana. 
III A Constituição de 1988 reconheceu a organização social, as crenças, línguas e tradições dos grupos indígenas, 
garantindo-lhes a posse das terras tradicionalmente ocupadas. 
IV Pode-se dizer que triunfaram, politicamente, os conceitos ligados à “etnicidade” e o reconhecimento das 
alteridades sobre as noções de “aculturação” ou “civilização” – que pressupunham, na ação política, a eliminação dos 
índios, ao menos do ponto de vista cultural. 
As afirmativas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE: 
 
a. V, V, V, F. 
 
b. F, F, F, V. 
 
c. F, V, F, V. 
 
d. V, F, V, V. 
 
e. V, F, V, F. 
 
Unidade 05 
1. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) há um tema transversal – temas que devem ser tratados de 
maneira transdisciplinar – denominado pluralidade cultural, objetivando a valorização das diferentes 
características étnico-culturais dos diversos grupos existentes em território brasileiro. 
Considerando o fragmento de texto acima apresentado, leia atentamente as seguintes afirmativas: 
I Como afirma esse documento, nas escolas brasileiras ainda há muitas formas de discriminação e 
preconceitos produzidos por alunos, professores, diretores, funcionários e também por familiares dos alunos, 
que ocorrem de forma consciente ou não. 
 
II Por isso, é necessário que a educação, em todos os níveis de ensino, trate dessa diversidade cultural no 
Brasil, da intolerância religiosa, racial e cultural, buscando criar novos comportamentos em relação à 
questão. 
III No entanto, somente mais recentemente, com o novo período de democratização, a Constituição de 
1968 reconheceu as línguas, tradições e crenças indígenas, bem como a etnicidade dos diversos grupos 
existentes no Brasil. 
É FALSO o que se afirma em 
 
a. III, apenas. 
 
b. II, apenas. 
 
c. I, II e III. 
 
d. II e III, apenas. 
 
e. I, apenas. 
2. Quando os portugueses e outros migraram para este território – onde atualmente chamamos de Brasil – 
havia inúmeras tribos indígenas falando várias línguas. Imperava entre os colonizadores a lógica da 
catequese, feita pelos jesuítas, os quais buscavam cristianizar os povos indígenas e salvar suas almas, 
dentro da premissa cristã da época e, ao mesmo tempo, tentando homogeneizar as diferenças entre os 
diversos grupos indígenas existentes. 
Considerando o fragmento de texto acima apresentado, leia atentamente as seguintes afirmativas sobre os 
povos indígenas no Brasil: 
I Aldeias inteiras foram flageladas, devido a doenças como gripes e outras infecções, já que os nativos não 
tinham anticorpos naturais para as doenças de origem europeia. Isso resultou em um declínio demográfico 
indígena, principalmente nas regiões próximas ao litoral brasileiro. 
II Em 1755, D. José I aprovou um documento em que se proibia a escravidão de indígenas, acabava-se 
então com a tutela das missões religiosas sobre esses grupos e determinava que os indígenas seriam 
vassalos livres da Coroa Portuguesa. 
III Depois da Lei Afonso Arinos, contra o racismo, não houve mais leis que tratassem da igualdade racial no 
Brasil. 
É FALSO o que se afirma em 
 
a. I, apenas. 
 
b. III, apenas. 
 
c. II, apenas. 
 
d. I e III, apenas. 
 
e. II e III, apenas. 
3. A imigração japonesa para o Brasil foi posterior às europeias do século XIX. Iniciou-se no século XX, com o 
primeiro navio vindo em 1908, cujos trabalhadores foram atuar, principalmente, nas lavouras de café e de 
algodão no Oeste paulista, por meio de contratos. 
Considerando a linha de raciocínio acima, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a. Ao longo das décadas de 1920 e 1930 vieram grupos maiores, indo para cidades do Oeste paulista e 
também para o Norte do Paraná. 
 
b. Os japoneses vivem no Brasil, mas sua cultura pouco se difundiu no território brasileiro, 
principalmente por conta do idioma que é muito diferente da língua portuguesa. 
 
c. Não podemos dizer que é cultura brasileira, mas que é cultura japonesa inserida em território brasileiro, 
ressignificada. Essa influência nipônica se deu também nas filosofias de vida e na religião, caso da seicho-no-
ie ou do budismo. 
 
d. A reestruturação proposta pelo imperador japonês Meiji (1868-1912) produziu profundas transformações na 
sociedade e no território japonês, modernizandoo País e buscando industrializá-lo. Isso ocasionou problemas 
sociais que levaram pequenos agricultores, comerciantes e artesãos a tentarem a vida no Brasil. 
 
e. Trouxeram para o Brasil hábitos alimentares que se tornaram comuns nas grandes cidades, caso de várias 
hortaliças e também da comida propriamente japonesa – como o sushi e o sashimi – aqui no Brasil. 
4. Considerando que existem culturas que assimilam melhor as diferenças, reconhecem a diversidade e outras 
que são mais fechadas, menos suscetíveis a compreender o “outro”, a diferença, a mistura, a miscigenação, 
leia atentamente as seguintes afirmações, pontuando V para VERDADEIRO ou F para FALSO: 
I Em 1948, foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) a Declaração dos Direitos Humanos 
como um marco importante no entendimento da busca da cidadania, da igualdade e da fraternidade no 
mundo, embora concretamente ainda há muito a ser feito em diversos países. 
II No governo Vargas (1930-1945) essa condição brasileira foi forjada com a criação de símbolos que 
servissem de identidade nacional, caso da feijoada, do carnaval e do futebol, dando a ideia da existência de 
um único “povo brasileiro”. 
III Ao longo do século XX foi se construindo a ideia da formação do povo brasileiro com as três raças – 
branco, negro e índio. Tais termos, em si, não retratam nem a questão étnica, tampouco a raça – apenas a 
cor da pele. 
IV A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de 1996, trouxe novas preocupações 
relativas à pluralidade e respeito às diferenças. E nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) surgiu a 
pluralidade cultural como tema transversal. 
As afirmativas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE: 
 
a. V, V, V, F. 
 
b. F, F, F, V. 
 
c. V, V, V, V. 
 
d. F, F, V, F. 
 
e. V, V, F, V. 
 
Unidade 06 
1. O discurso pró-globalização nos Estados Unidos constitui-se cuidadosamente sobre uma base “politicamente 
correta”, fundamentalmente em relação às diferenças étnicas, pregando uma aceitação que, de início, sabe-
se frágil em um país que tem profundas tradições racistas. Outro ponto central no discurso pró-globalização é 
o papel das unidades caracterizadas como Estados-nações e seu ficcional desaparecimento. 
Considerando o fragmento de texto acima apresentado, analise as asserções abaixo quanto à veracidade 
das proposições para, em seguida, assinalar a alternativa CORRETA: 
Para Eric Hobsbawm (1995) as economias nacionais precisam dar espaço à economia global, esta que tem 
trazido maiores benefícios às sociedades e culturas do mundo. 
DA MESMA FORMA 
Nos argumentos de Fredric Jameson (2001) percebemos que essas unidades políticas são desestruturadas 
pela ideia e políticas neoliberais em virtude das necessidades do grande capital para a promoção de um 
estágio de comercialização mundial, com a formação de gigantescos blocos econômicos. 
Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que 
 
a. a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. 
 
b. as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 
c. as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. 
 
d. a primeira é falsa e a segunda é verdadeira. 
 
e. as duas são falsas. 
2. Sintetizando a metodologia de Fredric Jameson no estudo Globalização e estratégia política, o autor elege 
cinco níveis a partir dos quais discorre sobre os resultados de sua análise. O primeiro nível é o tecnológico e, 
logo de início, o termo já evidencia um dos principais antagonismos do conceito de globalização, que supõe a 
totalidade de algo. 
Considerando a linha de raciocínio acima, leia com atenção as afirmativas a seguir: 
I Todavia, a Revolução da Informática, para Fredric Jameson, trouxe inovações que têm servido para tornar 
o mundo uma aldeia global, onde a igualdade vem prevalecendo. 
II A Revolução da Informática e as novas tecnologias de informação, apesar de terem se constituído de 
forma irreversível na produção e organização industriais e comercialização de produtos, não atingem a 
totalidade da população mundial. 
III A exclusão digital produzida no bojo de um sistema que se pretende totalizante, assiste ainda à 
formação de um exército de analfabetos digitais, cada vez mais excluídos das relações de produção 
mecanizadas e de acesso restrito à mão de obra extremamente especializada. 
É FALSO o que se afirma em 
 
a. I, apenas. 
 
b. III, apenas. 
 
c. II, apenas. 
 
d. I, II, III e IV. 
 
e. II e III, apenas. 
3. Pode-se afirmar, sob vários aspectos, que ao invés de valores de tolerância à diversidade, estamos na 
vigência de uma cultura de ódio expresso, vazado nos mais variados âmbitos da vida social, o que nos impõe 
uma imensa e urgente tarefa a fazer: 
I Construir uma contracultura da tolerância para reafirmar o homem, os próprios valores humanísticos, no 
seio de uma sociedade planetária que desumaniza, valorando o "ser" pelo "ter", como nos disse o 
psicanalista e escritor alemão Erich Fromm. 
II A afirmação parece dura pelas adjetivações que traz, afinal, o mundo vem se tornando melhor – logo, 
menos desigual ou racista. 
III Nos casos de guerras ideológicas, religiosas e étnicas, a intolerância chega a ultrapassar os limites da 
irracionalidade com relação a indivíduos ou grupos específicos. 
É FALSO o que se afirma em 
 
a. III, apenas. 
 
b. I, apenas. 
 
c. II, apenas. 
 
d. II e III, apenas. 
 
e. I, II e III. 
4. Para tratarmos da dimensão econômica da globalização, segundo Fredric Jameson (2001), temos que 
retomar o princípio de que não houve o desaparecimento dos Estados-nações diante das corporações 
transnacionais, afinal: 
I Sobre a dimensão econômica no atual processo de globalização, predominam as pequenas empresas e 
agricultura familiar. 
II O autor nos mostra que há uma notória cumplicidade entre ambos e os discursos em torno de sua 
inexistência mascaram seus interesses individuais, com o uso da fantasia criada pela ideia da globalização 
que, grosso modo, pode ser definida como um novo ciclo sistêmico no modo de produção vigente, no qual há 
necessidades de circulação global de capital, cuja acumulação primitiva tem novo lugar nas 
megacorporações. 
III O Estado tem o papel de garantir a quebra de barreiras para seu livre fluxo. Não se trata de um 
movimento natural: há um grande interesse das corporações em se estabelecer em países pobres, 
alimentando-se de miseráveis e desesperados como mão de obra barata e semiescrava, de isenções fiscais 
e concessões de governos corruptos e de multidões de desempregados nos locais de onde migraram. 
IV O mesmo ciclo se desencadearia novamente quando as mesmas corporações abandonassem esses 
novos locais, já não mais tão pobres com a criação de um mercado consumidor a partir da instituição de mão 
de obra assalariada, seguindo em busca de novos miseráveis que aceitassem uma espécie de “escravidão 
voluntária”. 
É VERDADEIRO o que se afirma em 
 
a. I, II, III e IV. 
 
b. I, II e IV, apenas. 
 
c. III, apenas. 
 
d. I, apenas. 
 
e. II, III e IV, apenas.

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