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Gabarito SUS-BA 2019 - R3 MASTOLOGIA

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1 -Mulher, 34 anos de idade, realizou mamoplastia com inserção de implantes mamários de silicone há 6 anos (via inframamária). No momento, encontra-
se no 30º dia de puerpério do parto do primeiro filho. Vem amamentando, exclusivamente, porém desde o 25º dia vem apresentando hiperemia e dor em
mama direita. Há 2 dias começou um quadro de febre. Ao exame, paciente com queda do estado geral, PA: 110X70 mmHg, FC: 96 bpm, eupneica, T: 38,5°
C. Ao exame das mamas, nota-se um aumento considerável da mama direita (o dobro do volume da esquerda), além de aumento de temperatura local, dor
principalmente em região próxima à prótese, hiperemia e endurecimento com tensão local. Mama esquerda sem alterações. Diante desse caso clínico,
indique a principal suspeita diagnóstica e o principal agente causador dessa patologia.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
 
Uma paciente de 34 anos com história de implante mamário bilateral encontra-se no puerpério e queixa-se de hiperemia e dor em mama direita, associada
a febre. Ao exame, nota-se aumento considerável da mama direita, com calor, dor, hiperemia e enduramento com tensão local, sugerindo se tratar de uma
área de abscesso mamário puerperal. O principal agente causador da mastite puerperal com abscesso é o Staphylococcus aureus.
2 -Mulher, 34 anos de idade, realizou mamoplastia com inserção de implantes mamários de silicone há 6 anos (via inframamária). No momento, encontra-
se no 30º dia de puerpério do parto do primeiro filho. Vem amamentando, exclusivamente, porém desde o 25º dia vem apresentando hiperemia e dor em
mama direita. Há 2 dias começou um quadro de febre. Ao exame, paciente com queda do estado geral, PA: 110X70 mmHg, FC: 96 bpm, eupneica, T: 38,5°
C. Ao exame das mamas, nota-se um aumento considerável da mama direita (o dobro do volume da esquerda), além de aumento de temperatura local, dor
principalmente em região próxima à prótese, hiperemia e endurecimento com tensão local. Mama esquerda sem alterações. Diante desse caso clínico,
indique o exame complementar que deve auxiliar à conclusão diagnóstica.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
A questão descreve um quadro clássico de mastite puerperal, um processo inflamatório do sistema ductal que acomete cerca de 10 a 30 % da mulheres
que amamentam. Inicia-se, geralmente, ao redor da 2a a 6a semana pós-parto, em decorrência de fissuras e/ou estase láctea. O principal agente etiológico
é o Staphylococcus aureus, mas também pode ocorrer infecção por outros agentes como Steptococcus pneumoniae, Haemophilus, Escherichia coli,
bacterioides, pseudomonas e Proteus. Os sinais locais geralmente são unilaterais, incluindo dor, edema, calor e hiperemia. Febre, calafrios, mal-estar,
taquicardia, anorexia e cefaleia são outros sintomas associados. Uma vez realizado o diagnóstico clínico, a ultrassonografia deve ser solicitada para
avaliar presença de possível abscesso.
»
»
3 -Mulher, 34 anos de idade, realizou mamoplastia com inserção de implantes mamários de silicone há 6 anos (via inframamária). No momento, encontra-
se no 30º dia de puerpério do parto do primeiro filho. Vem amamentando, exclusivamente, porém desde o 25º dia vem apresentando hiperemia e dor em
mama direita. Há 2 dias começou um quadro de febre. Ao exame, paciente com queda do estado geral, PA: 110X70 mmHg, FC: 96 bpm, eupneica, T: 38,5°
C. Ao exame das mamas, nota-se um aumento considerável da mama direita (o dobro do volume da esquerda), além de aumento de temperatura local, dor
principalmente em região próxima à prótese, hiperemia e endurecimento com tensão local. Mama esquerda sem alterações. Diante desse caso clínico, após
confirmada a hipótese diagnóstica, indique outra conduta, além da antibioticoterapia, que será fundamental nesse caso.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
A questão descreve um quadro clássico de mastite puerperal, um processo inflamatório do sistema ductal que acomete cerca de 10 a 30 % das mulheres
que amamentam. Inicia-se, geralmente, ao redor da 2a a 6a semana pós-parto, em decorrência de fissuras e/ou estase láctea. O principal agente etiológico
é o Staphylococcus aureus, mas também pode ocorrer infecção por outros agentes como Steptococcus pneumoniae, Haemophilus, Escherichia coli,
bacterioides, pseudomonas e Proteus. Os sinais locais geralmente são unilaterais, incluindo dor, edema, calor e hiperemia. Febre, calafrios, mal-estar,
taquicardia, anorexia e cefaleia são outros sintomas associados. Uma vez realizado o diagnóstico clínico, a ultrassonografia deve ser solicitada para
avaliar presença de possível abscesso, que se presente, deve ser tratado através de antibioticoterapia e drenagem. A retirada da prótese não é, ao nosso ver,
necessária. O gabarito oficial foi "drenagem do abscesso E retirada da prótese", entretanto, o gabarito oficial pós-recurso passou a ser "drenagem do
abscesso E/OU retirada da prótese".
4 -Paciente, 44 anos de idade, sem comorbidades e assintomática, ainda em pré-menopausa, comparece ao consultório para mostrar mamografia, que tem
como laudo poucas microcalcificações agrupadas e pleomórficas com distribuição segmentar no quadrante ínfero-lateral da mama direita. Ao exame
físico, nota-se apenas mamas bastante volumosas, sem achados na palpação. Diante desse caso clínico, indique a complementação mamográfica que pode
ser solicitada para melhor avaliar a imagem.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Quando a mamografia evidencia microcalcificações possivelmente suspeitas, com é o caso da questão, a conduta adequada é categorizar a mamografia
com BI-RADS 0 e solicitar um complemento mamográfico de ampliação (também chamada de magnificação) da área afetada, para melhor avaliação da
morfologia e da distribuição das calcificações e adequeda categorização do BI-RADS.
»
»
5 -Paciente, 44 anos de idade, sem comorbidades e assintomática, ainda em pré-menopausa, comparece ao consultório para mostrar mamografia, que tem
como laudo poucas microcalcificações agrupadas e pleomórficas com distribuição segmentar no quadrante ínfero-lateral da mama direita. Ao exame
físico, nota-se apenas mamas bastante volumosas, sem achados na palpação. Diante desse caso clínico, indique o melhor método para realização da
biópsia percutânea.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Uma paciente de 44 anos apresenta mamografia com microcalcificações pleomórficas agrupadas com distribuição segmentar em quadrante inferolateral
de mama direita. Devemos ter em mente que estamos diante de uma lesão impalpável e não visível em ultrassonografia, categoria BI-RADS 5. Diante da
elevada suspeita diagnóstica, devemos obter biópsia do tecido e a melhor forma de obtermos amostra da região é com a mamotomia, também chamada de
biópsia percutânea à vácuo.
6 -Paciente, 44 anos de idade, sem comorbidades e assintomática, ainda em pré-menopausa, comparece ao consultório para mostrar mamografia, que tem
como laudo poucas microcalcificações agrupadas e pleomórficas com distribuição segmentar no quadrante ínfero-lateral da mama direita. Ao exame
físico, nota-se apenas mamas bastante volumosas, sem achados na palpação. Diante desse caso clínico, considerando que o resultado de estudo
anatomopatológico da biópsia revelou carcinoma ductal infiltrante, e a avaliação imunohistoquímica revelou HER–2 positivo, e receptores de estrogênio e
de progesterona positivos, indique as medicações (drogas) que serão introduzidas durante o tratamento, da paciente, por conta desses achados.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
 
Uma paciente de 44 anos apresenta mamografia com microcalcificações pleomórficas agrupadas com distribuição segmentar em quadrante inferolateral
de mama direita. Foi submetida a estudo histopatológico da lesão, que revelou um carcinoma ductal infiltrante, HER-2 positivo e com receptores
hormonais positivos. Dessa forma, temos como opções de terapia hormonal adjuvante o uso do tamoxifeno, um antagonista do receptor de estrogênio, e o
uso de trastuzumabe, anticorpo monoclonal desenvolvido para o câncer que apresenta superexpressão de HER-2.
7 -Senhora, 65 anosde idade, secundigesta, secundípara com 2 partos normais, sem comorbidades, vem referindo perda urinária quando espirra ou
quando tosse, há 6 meses. Nega uso de medicações no momento. Ao exame físico, nota-se hipotrofia vulvar e vaginal e perda urinária à manobra de
Valsalva. Não foi observado prolapso genital. Frente a esse caso clínico, considerando a fisiologia do arco reflexo miccional, cite, respectivamente, o
sistema nervoso autônomo que induz a micção, o sistema nervoso autônomo que inibe a contração do músculo e o que provoca o relaxamento da bexiga.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
A função miccional é consequência principalmente da ativação alternada de fibras simpáticas (liberam noradrenalina) e parassimpáticas (liberam
acetilcolina) existentes na bexiga. A ativação parassimpática (e supressão simpática) promove contração da musculatura e, consequentemente, a micção.
A ativação simpática (e supressão parassimpática) promove efeito contrário: relaxamento do detrusor. (FONTE: FEBRASGO)
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8 -Senhora, 65 anos de idade, secundigesta, secundípara com 2 partos normais, sem comorbidades, vem referindo perda urinária quando espirra ou
quando tosse, há 6 meses. Nega uso de medicações no momento. Ao exame físico, nota-se hipotrofia vulvar e vaginal e perda urinária à manobra de
Valsalva. Não foi observado prolapso genital. Frente a esse caso clínico, considerando que o Estudo Urodinâmico revelou pressão de perda de 50 cmH₂O à
manobra de Valsalva (VLPP) com infusão de 200 mℓ de soro fisiológico, indique o provável tipo ou causa da incontinência urinária de esforço, nesse caso.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Temos uma senhora de 65 anos, G2P2(2N) que vem se queixando de incontinência urinária aos esforços. Não há prolapso genital. 
Durante o Estudo Urodinâmico foi visto, durante a cistometria de enchimento, perda urinária após infusão de 200 ml de SF com pressão de perda de 50
cm de água. Ou seja, abaixo de 60 cm de água! 
Logo, há um incontinência urinária de defeito no componente esfincetriano ou incontinência urinária de esforço por defeito esfincteriano intrínseco da
uretra. 
Lembre-se que se a pressão de perda fosse maior que 90 cm de água, pensaríamos mais em hipermobilidade do colo vesical.
9 -Senhora, 65 anos de idade, secundigesta, secundípara com 2 partos normais, sem comorbidades, vem referindo perda urinária quando espirra ou
quando tosse, há 6 meses. Nega uso de medicações no momento. Ao exame físico, nota-se hipotrofia vulvar e vaginal e perda urinária à manobra de
Valsalva. Não foi observado prolapso genital. Frente a esse caso clínico, considerando que a paciente tentou realização de fisioterapia como tratamento e
não obteve resposta satisfatória, optou-se então por tratamento cirúrgico; indique o tratamento cirúrgico de primeira opção, no caso.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Esta questão ainda não possui comentário em texto. Comentário em produção pela equipe acadêmica.
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10 -Paciente, 24 anos de idade, casada, vem referindo sangramento via vaginal há 2 dias. Nunca engravidou antes, alergia a dipirona, tabagista com
histórico de apendicectomia. Nega outras comorbidades. Fez uso de pílula do dia seguinte há 30 dias. Como estava com atraso menstrual de 15 dias, fez o
exame beta-HCG: 2.000,00 mUI/m ℓ . Hoje repetiu o beta-HCG: 2.500,00 mUI/m ℓ . Ao realizar uma ultrassonografia transvaginal, não foi possível
visualizar imagem em cavidade uterina, porém em região anexial direita havia uma massa, com anel hiperecogênico ao redor de uma imagem anecoica, de
3,0 cm. Não havia presença de líquido livre em cavidade pélvica. Ao exame físico, paciente em bom estado geral, PA: 120 X 80 mmHg, FC: 80 bpm,
corada, afebril. Exame especular: sangramento de pouca quantidade coletado em fundo vaginal. TV: colo fechado, útero não aumentado de volume,
indolor à mobilização, anexos não palpáveis. Frente ao quadro, indique o diagnóstico e o sítio de implantação mais prováveis.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
No caso em questão, temos uma paciente com gestação inicial com BHCG crescente com história de sangramento e exame físico sem alterações. Nesse
caso, as principais hipóteses diagnósticas são: abortamento, gestação molar e gestação ectópica. Tendo em vista um BHCG acima de 2000 (limite
discriminatório a partir do qual é possível visualizar gestação intra-uterina caso essa seja tópica), ultrassonografia é o passo seguinte na propedêutica
(diante de paciente estável, a depender da literatura, controle de BHCG quantitativo pode preceder a solicitação da ultrassonografia). A ultrassonografia
evidenciou cavidade vazia com imagem anexial corroborando a hipótese diagnóstica de gestação ectópica. Ausência de líquido livre em cavidade
associada a estabilidade hemodinâmica permite caracterizar a mesma como íntegra. (FONTE: UPTODATE)
11 -Paciente, 24 anos de idade, casada, vem referindo sangramento via vaginal há 2 dias. Nunca engravidou antes, alergia a dipirona, tabagista com
histórico de apendicectomia. Nega outras comorbidades. Fez uso de pílula do dia seguinte há 30 dias. Como estava com atraso menstrual de 15 dias, fez o
exame beta-HCG: 2.000,00 mUI/m ℓ . Hoje repetiu o beta-HCG: 2.500,00 mUI/m ℓ . Ao realizar uma ultrassonografia transvaginal, não foi possível
visualizar imagem em cavidade uterina, porém em região anexial direita havia uma massa, com anel hiperecogênico ao redor de uma imagem anecoica, de
3,0 cm. Não havia presença de líquido livre em cavidade pélvica. Ao exame físico, paciente em bom estado geral, PA: 120 X 80 mmHg, FC: 80 bpm,
corada, afebril. Exame especular: sangramento de pouca quantidade coletado em fundo vaginal. TV: colo fechado, útero não aumentado de volume,
indolor à mobilização, anexos não palpáveis. Frente ao quadro, indique os fatores de risco que a paciente apresenta que podem ter contribuído para o
acontecimento desse evento.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
O diagnóstico é de gestação ectópica, então quais seriam os fatores de risco? São muitos e podemos dividí-los da seguinte forma:
 
(1) Alto risco: salpingite e endossalpingites; alterações anatômicas da trompa; dispositivo intrauterino; gestação ectópica anterior; endometriose; cirurgia
tubária prévia; exposição intraútero ao dietilestilbestrol;
 
(2) Risco moderado: infertilidade tratada com indutores de ovulação; múltiplos parceiros sexuais; infecção ginecológica antiga, como tuberculose genital;
 
(3) Baixo risco: cirurgia abdominal prévia; uso frequente de duchas vaginais; tabagismo; início da atividade sexual com menos de 18 anos; fertilização in
vitro;
 
Nossa paciente apresenta como fatores o tabagismo e a cirurgia abdominal prévia.
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12 -Paciente, 24 anos de idade, casada, vem referindo sangramento via vaginal há 2 dias. Nunca engravidou antes, alergia a dipirona, tabagista com
histórico de apendicectomia. Nega outras comorbidades. Fez uso de pílula do dia seguinte há 30 dias. Como estava com atraso menstrual de 15 dias, fez o
exame beta-HCG: 2.000,00 mUI/m ℓ . Hoje repetiu o beta-HCG: 2.500,00 mUI/m ℓ . Ao realizar uma ultrassonografia transvaginal, não foi possível
visualizar imagem em cavidade uterina, porém em região anexial direita havia uma massa, com anel hiperecogênico ao redor de uma imagem anecoica, de
3,0 cm. Não havia presença de líquido livre em cavidade pélvica. Ao exame físico, paciente em bom estado geral, PA: 120 X 80 mmHg, FC: 80 bpm,
corada, afebril. Exame especular: sangramento de pouca quantidade coletado em fundo vaginal. TV: colo fechado, útero não aumentado de volume,
indolor à mobilização, anexos não palpáveis. Frente ao quadro, indique a conduta no momento, tendo em vista a principal hipótese diagnóstica.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
No caso em questão, temos uma paciente com gestação inicial com BHCG crescente com história de sangramento e exame físico sem alterações. Nesse
caso, as principais hipóteses diagnósticas são: abortamento, gestação molar e gestação ectópica. Tendo em vista um BHCG acima de 2000 (limite
discriminatório a partir do qual é possívelvisualizar gestação intra-uterina caso essa seja tópica), ultrassonografia é o passo seguinte na propedêutica. A
ultrassonografia evidenciou cavidade vazia com imagem anexial corroborando a hipótese diagnóstica de gestação ectópica. Ausência de líquido livre em
cavidade associada a estabilidade hemodinâmica permite caracterizar a mesma como íntegra. Na presença de massa >3-4cm, BCF, BHCG > 5000,
instabilidade hemodinâmica e/ou suspeita de rotura, o tratamento da gestação ectópica deve ser cirúrgico. Caso não apresente nenhum desses fatores,
como na questão, pode ser realizado manejo medicamentoso com metrotrexate. Conduta expectante pode ser realizadas em casos sem sinais de alarme
com BCHG <200 em queda (FONTE: UPTODATE)
13 -Mulher, 30 anos de idade, vem à consulta, pois há 1 ano notou aparecimento de caroço na mama esquerda. O caroço não dói, porém, vem aumentando
de tamanho. Nega comorbidades. Ao exame, nota-se, na mama esquerda, em quadrante supero lateral, uma nodulação lobulada, móvel, não aderida a
planos profundos, indolor e de contornos regulares de cerca de 2,8 cm. Diante desse quadro, indique a principal suspeita diagnóstica.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
A questão descreve uma paciente jovem, com queixa de nódulo palpável há um ano, móvel, com contornos regulares, medindo 2,8 cm. A principal
hipótese é Fibroadenoma, a neoplasia benigna mais comum em mulheres. Ele pode ocorrer desde a menarca até a senectude, sendo mais prevalente em
mulheres entre 20 e 30 anos. A apresentação clínica mais comum é de nódulo indolor, móvel, bem delimitado, oval ou lobulado, de consistência
fibroelástica e de crescimento lento. O diagnóstico é eminentemente clínico e a ultrassonografia deve ser indicada quando a palpação não for típica, sendo
o melhor método diagnóstico para este tipo de lesão.
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14 -Mulher, 30 anos de idade, vem à consulta, pois há 1 ano notou aparecimento de caroço na mama esquerda. O caroço não dói, porém, vem aumentando
de tamanho. Nega comorbidades. Ao exame, nota-se, na mama esquerda, em quadrante supero lateral, uma nodulação lobulada, móvel, não aderida a
planos profundos, indolor e de contornos regulares de cerca de 2,8 cm. Diante desse quadro, indique o exame complementar em imagem que está indicado
nesse caso e o exame que confirma o diagnóstico.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
 
A questão descreve uma paciente jovem, com queixa de nódulo palpável há um ano, móvel, com contornos regulares, medindo 2,8 cm. A principal
hipótese é Fibroadenoma, a neoplasia benigna mais comum em mulheres. Ele pode ocorrer desde a menarca até a senectude, sendo mais prevalente em
mulheres entre 20 e 30 anos. A apresentação clínica mais comum é de nódulo indolor, móvel, bem delimitado, oval ou lobulado, de consistência
fibroelástica e de crescimento lento. O diagnóstico é eminentemente clínico e a ultrassonografia deve ser indicada quando a palpação não for típica, sendo
o melhor método diagnóstico para este tipo de lesão. A confirmação diagnóstica pode ser realizada pela Punção por agulha fina (ou PAAF), através do que
chamamos de tríplice diagnóstico (concordância entre clínica, imagem e citologia) ou pela Punção por agulha grossa (CORE biopsia).
15 -Mulher, 30 anos de idade, vem à consulta, pois há 1 ano notou aparecimento de caroço na mama esquerda. O caroço não dói, porém, vem aumentando
de tamanho. Nega comorbidades. Ao exame, nota-se, na mama esquerda, em quadrante supero lateral, uma nodulação lobulada, móvel, não aderida a
planos profundos, indolor e de contornos regulares de cerca de 2,8 cm. Diante desse quadro, indique a conduta a ser tomada, após confirmada a principal
hipótese diagnóstica.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
 
Uma paciente de 30 anos refere aparecimento de nódulo em mama esquerda há um ano com aumento de tamanho no período. Ao exame, nota-se nódulo
lobulado, móvel, não aderido, indolor e de contornos regulares de aproximadamente 2,8cm. Diante dessa descrição, temos como principal hipótese
diagnóstica o fibroadenoma, nódulo benigno mais comum da mama. Seu crescimento rápido inicial é comum, tendendo à estabilização. Devido ao rápido
crescimento, é importante diferenciarmos do tumor filoides, cujo aspecto histológico se assemelha bastante ao fibroadenoma e o tratamento se baseia na
exérese do tumor (nodulectomia) com margem de segurança.
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16 -Paciente, 30 anos de idade, vem à consulta com ginecologista, pois está preocupada. Sua irmã, aos 33 anos de idade, teve diagnóstico de câncer de
mama e, no momento, está em tratamento. A paciente traz laudos médicos da irmã que teve diagnóstico de Carcinoma Ductal invasivo e foi submetida à
quadrantectomia da mama direita e que, comprovadamente, possui mutação do gene BRCA 1. Considerando esse relato, indique, de acordo com a
Sociedade Brasileira de Mastologia, se a paciente tem recomendação, no momento, para realizar rastreamento de câncer de mama e como deve ser o
procedimento.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
De um modo geral, quais são as pacientes consideradas de alto risco para câncer de mama?
 
1) Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama abaixo dos 50
anos de idade;
 
2) Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer
de ovário, em qualquer faixa etária;
 
3) Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino;
 
4) Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobullar in situ;
 
5) Mulheres portadoras de mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2
 
6) História de radioterapia do tórax;
 
7) Síndrome de Li-Fraumeni, síndrome de Cowden e a síndrome de Bannayan-Riley-Ruvalcaba;
 
Nas recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia, feitas juntamente com o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia, consta a seguinte informação:
 
"Mulheres com mutação dos genes BRCA1 ou BRCA2, ou com parentes de 1° grau com mutação provada, devem realizar o rastreamento anual com
mamografia a partir dos 30 anos de idade...Quando uma mulher é classificada como de alto risco, a intensificação do rastreamento por imagem inclui duas
alterações em relação ao rastreamento na população geral. A primeira é a antecipação do início do rastreamento, pois os tumores nessas mulheres tendem
a se desenvolver mais precocemente. A segunda é a incorporação da ressonância magnética ou da ultrassonografia como métodos complementares, em
razão das limitações da mamografia, que são maiores nessa faixa etária"
 
Como nossa paciente possui um parente de primeiro grau com câncer de mama sabidamente portadora da mutação do BRCA1, o rastreio deve ser iniciado
precocemente através de mamografia associado ou à ressonância magnética ou à ultrassonografia quando a ressonância não estiver disponível.
»
17 -Paciente, 30 anos de idade, vem à consulta com ginecologista, pois está preocupada. Sua irmã, aos 33 anos de idade, teve diagnóstico de câncer de
mama e, no momento, está em tratamento. A paciente traz laudos médicos da irmã que teve diagnóstico de Carcinoma Ductal invasivo e foi submetida à
quadrantectomia da mama direita e que, comprovadamente, possui mutação do gene BRCA 1. Considerando esse relato, indique o tratamento
complementar que, obrigatoriamente, a irmã será submetida após a realização de cirurgia conservadora.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
A radioterapia é obrigatória após cirurgias conservadoras da mama, nos casos de tumores maiores que 4-5 centímetros ( dependendo da fonte) ou na
presença de quatro ou mais linfonodos axilares acometidos. Também é indicada nas cirurgias radicais se a extensão da doença não puder garantir a
segurança total de ressecção somente pelo procedimento cirúrgico. Como a irmã de nossa paciente realizou uma quadrantectomia, a radioterapia deverá
ser empregada.
»
18 -Paciente, 30 anos de idade, vemà consulta com ginecologista, pois está preocupada. Sua irmã, aos 33 anos de idade, teve diagnóstico de câncer de
mama e, no momento, está em tratamento. A paciente traz laudos médicos da irmã que teve diagnóstico de Carcinoma Ductal invasivo e foi submetida à
quadrantectomia da mama direita e que, comprovadamente, possui mutação do gene BRCA 1. Considerando esse relato, sabendo que dez anos depois, a
paciente ao fazer uma mamografia teve o diagnóstico de uma assimetria em desenvolvimento no QSL mama esquerda, indique a classificação de BIRADS
dessa lesão e a conduta a ser adotada.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
A questão abrange diversos aspectos da neoplasia maligna da mama, incluindo fatores de risco, classificação BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and
Data System) e abordagem diagnóstica.
Nossa paciente tem uma familiar de 1º grau com diagnóstico de carinoma ductal invasivo, com pesquisa positiva para mutação de BRCA 1. Devido a tal
antecedente, o rastreamento pra nossa paciente deve ser diferenciado. Pacientes com mutação BRCA ou familiar de 1º grau com mutação do BRCA são
consideradas de alto risco e devem ser submetidas a mamografia anual a partir dos 30 anos. Discuti-se intercalar a mamografia com a ressonância
magnética nuclear das mamas, para maior sensibilidade.
A seguir, somos solicitados a classificar no sistema BIRADS uma alteração mamográfica, uma assimetria em desenvolvimento no quadrante supero
lateral da mama esquerda. As assimetrias são imagens com densidade fibroglandular e que não caracterizam nódulo radiodenso. São 4:
1-assimetria: visível apenas em uma incidência mamográfica
2-assimetria focal: menor que um quadrante e visível em duas incidência mamográficas
3-assimetria global: maior que um quadrante e visível em duas incidência mamográficas
4-assimetria em desenvolvimento: nova, maior ou melhor visível em relação a mamografia anterior. O valor preditivo positivo é cerca de 15%, devendo
ser classificada em BI-RADS 4B. Nesse momento, observe as imagens em anexo, que demonstram a evolução da assimetria.
 
Finalmente, fomos indagados sobre a conduta. Note a correlação entre a classificação BI-RADS e a abordagem sequencial:
BI-RADS
0 INCONCLUSIVO > COMPLEMENTAR TECNICA
1 SEM ACHADOS > REPETIR EM 1 ANO
2 ACHADOS BENIGNOS > REPETIR EM 1 ANO
3 ACHADOS PROVAVELMENTE BENIGNOS > REPETIR EM 6 MESES
4 ACHADOS POSSIVELMENTE MALIGNOS > BIÓPSIA
A BAIXA SUSPEITA (3 A 10%)
B MODERADA SUSPEITA (10 A 50%)
C ALTA SUSPEITA (50 A 95%)
5 ACHADOS PROVAVELMENTE MALIGNOS > BIÓPSIA
6 CÂNCER DE MAMA JÁ DIAGNOSTICADO 
 
Dentre as modalidades de biópsia disponíveis, podemos optar pela punção por agulha grossa (core biopsy) ou pela biópsia assistida a vacuo (mamotomia).
 
Portanto, resposta correta: BI-RADS 4; Core biopsy.
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19 -Mulher, 32 anos de idade, nuligesta, refere última menstruação há cerca de 5 meses. Sem outras queixas. Já fez vários testes de gravidez, todos
negativos. Nega comorbidades. Nega uso de medicações. Ao exame, mucosas coradas, tireoide de volume normal. Mamas sem alterações, exceto por
descarga papilar positiva bilateralmente. Exames laboratoriais revelaram LH: 2,3mUI/m ℓ (VR: 2,0 – 10,0mUI/m ℓ ), TSH: 3,5 mUI/m ℓ (VR: 0,4 –
4,0mUI/mℓ), estradiol < 10ng/mℓ (VR: 24 – 250ng/mℓ), T4livre: 1,02ng/dℓ (VR: 0,8 – 1,7ng/dℓ), FSH: 3,6mUI/mℓ (VR: 3,5 – 19,0mUI/mℓ), IGF-1: valor
normal. Mamografia sem alterações e ultrassonografia transvaginal normal. Diante desse quadro clínico, indique o exame hormonal a ser solicitado para
melhor elucidar a principal hipótese diagnóstica.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
A questão descreve uma paciente de 32 anos com quadro de amenorreia e descarga papilar bilateral. Diante desses achados, a primeira hipótese a ser
aventada é o adenoma hipofisário, a causa tumoral mais frequente de amenorreia. O prolactinoma é o mais comum, representando 50% dos adenomas
hipofisários. Dessa forma, está inidcada a dosagem sérica de prolactina, bem como solicitação de exames de imagem para investigação de tumores do
SNC. O método de imagem de eleição é a Ressonância Magnética de crânio, porém, na impossibilidade de sua realização, está indicada a Tomografia
Computadorizada de crânio.
20 -Mulher, 32 anos de idade, nuligesta, refere última menstruação há cerca de 5 meses. Sem outras queixas. Já fez vários testes de gravidez, todos
negativos. Nega comorbidades. Nega uso de medicações.Ao exame, mucosas coradas, tireoide de volume normal. Mamas sem alterações, exceto por
descarga papilar positiva bilateralmente. Exames laboratoriais revelaram LH: 2,3 mUI/mℓ (VR: 2,0 – 10,0 mUI/mℓ),TSH: 3,5 mUI/mℓ (VR: 0,4 – 4,0
mUI/mℓ), estradiol < 10 ng/mℓ (VR: 24 – 250 ng/mℓ), T4livre: 1,02 ng/dℓ (VR: 0,8 – 1,7 ng/dℓ), FSH: 3,6 mUI/mℓ (VR: 3,5 – 19,0 mUI/mℓ), IGF-1: valor
normal. Mamografia sem alterações e ultrassonografia transvaginal normal. Diante desse caso clínico, indique o exame de imagem para esclarecimento
diagnóstico.
A) Resposta.
B)
C)
D)
E)
A questão descreve uma paciente de 32 anos com quadro de amenorreia e descarga papilar bilateral. Diante desses achados, a primeira hipótese a ser
aventada é o adenoma hipofisário, a causa tumoral mais frequente de amenorreia. O prolactinoma é o mais comum, representando 50% dos adenomas
hipofisários. Dessa forma, está inidcada a dosagem sérica de prolactina, bem como solicitação de exames de imagem para investigação de tumores do
SNC. O método de imagem de eleição é a Ressonância Magnética de crânio, porém, na impossibilidade de sua realização, está indicada a Tomografia
Computadorizada de crânio.
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21 -Mulher, 32 anos de idade, nuligesta, refere última menstruação há cerca de 5 meses. Sem outras queixas. Já fez vários testes de gravidez, todos
negativos. Nega comorbidades. Nega uso de medicações.Ao exame, mucosas coradas, tireoide de volume normal. Mamas sem alterações, exceto por
descarga papilar positiva bilateralmente. Exames laboratoriais revelaram LH: 2,3 mUI/mℓ (VR: 2,0 – 10,0 mUI/mℓ),TSH: 3,5 mUI/mℓ (VR: 0,4 – 4,0
mUI/mℓ), estradiol < 10 ng/mℓ (VR: 24 – 250 ng/mℓ), T4livre: 1,02 ng/dℓ (VR: 0,8 – 1,7 ng/dℓ), FSH: 3,6 mUI/mℓ (VR: 3,5 – 19,0 mUI/mℓ), IGF-1: valor
normal. Mamografia sem alterações e ultrassonografia transvaginal normal. Diante desse caso clínico indique a primeira linha de tratamento
medicamentoso, em caso de confirmação da principal hipótese diagnóstica.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
A questão descreve uma paciente de 32 anos com quadro de amenorreia e descarga papilar bilateral. Diante desses achados, a primeira hipótese a ser
aventada é o adenoma hipofisário, a causa tumoral mais frequente de amenorreia. O prolactinoma é o mais comum, representando 50% dos adenomas
hipofisários. Dessa forma, está inidcada a dosagem sérica de prolactina, bem como solicitação de exames de imagem para investigação de tumores do
SNC. O método de imagem de eleição é a Ressonância Magnética de crânio, porém, na impossibilidade de sua realização, está indicada a Tomografia
Computadorizada de crânio. Em se confirmando o prolactinoma, o tratamento medicamentoso de primeira linha é realizado com agonistas
dopaminérgicos, que incluem a cabergolina ou a bromocriptina.
22 -Paciente, sexo masculino, 32 anos de idade, é trazido pelo resgate após acidente, auto X poste, em via de alta velocidade. Segundo relato do socorrista,
o paciente estava no banco do carona com cinto de segurança. Foi realizada ressuscitação volêmica durante o transporte. Apresenta à entrada A: vias
aéreas pérvias com colar cervical; B: murmúrio vesicular fisiológico bilateral e simétrico, FR: 22ipm, SatO₂: 98%; C: PA: 76X52mmHg, FC:120bpm e dor
em região subescapular esquerda; D: Glasgow: 11; E: sem alterações. Frente ao quadro descrito, indique a principal hipótese para o diagnóstico
etiológico do choque apresentado.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Temos um paciente jovem e que foi vítima de politrauma. Está com instabilidade hemodinâmica e já em choque grau III (note a hipotensão, taquipneia e
taquicardia!). Está em Glasgow 11 e apresenta apenas(pelo menos pelo enunciado) do em região subescapular esquerda.
O que normalmente pode ocasionar essa dor?
Irritação do diafragma pela presença de líquido (ou ar) em cavidade abdominal.
Mas qual seria a provável causa de líquido na cavidade de um paciente vítima de trauma abdominal fechado? 
Pensando em probabilidade, o órgão que é mais frequentemente lesado neste tipo de trauma é o baço. Logo, o trauma esplênico tem que ser
imediatamente pensado aqui.
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23 -Paciente, sexo masculino, 32 anos de idade, é trazido pelo resgate após acidente, auto X poste, em via de alta velocidade. Segundo relato do socorrista,
o paciente estava no banco do carona com cinto de segurança. Foi realizada ressuscitação volêmica durante o transporte. Apresenta à entrada A: vias
aéreas pérvias com colar cervical; B: murmúrio vesicular fisiológico bilateral e simétrico, FR: 22ipm, SatO₂: 98%; C: PA: 76X52mmHg, FC:120bpm e dor
em região subescapular esquerda; D: Glasgow: 11; E: sem alterações. Frente ao quadro descrito, indique o exame que deve ser solicitado nesse momento.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Temos um paciente jovem e que foi vítima de politrauma. Está com instabilidade hemodinâmica e já em choque grau III (note a hipotensão, taquipneia e
taquicardia!). Está em Glasgow 11 e apresenta apenas (pelo menos pelo enunciado) do em região subescapular esquerda. O que normalmente pode
ocasionar essa dor? Irritação do diafragma pela presença de líquido (ou ar) em cavidade abdominal. Como não temos a descrição do exame do abdome, o
ideal é alguma exame para avaliar a presença de líquido livre na cavidade. A TC está contraindicada pelo estado hemodinâmico do paciente. Façamos,
então, um lavado peritoneal diagnóstico (OU LPD) ou um FAST.
24 -Paciente, sexo masculino, 32 anos de idade, é trazido pelo resgate após acidente, auto X poste, em via de alta velocidade. Segundo relato do socorrista,
o paciente estava no banco do carona com cinto de segurança. Foi realizada ressuscitação volêmica durante o transporte. Apresenta à entrada A: vias
aéreas pérvias com colar cervical; B: murmúrio vesicular fisiológico bilateral e simétrico, FR: 22ipm, SatO₂: 98%; C: PA: 76X52mmHg, FC:120bpm e dor
em região subescapular esquerda; D: Glasgow: 11; E: sem alterações. Frente ao quadro descrito, indique a melhor conduta diagnóstica, uma vez
confirmado o diagnóstico principal.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Todo paciente politraumatizado em choque deve ser considerado portador de choque hipovolêmico hemorrágico até que se prove o contrário. Para
direcionar nossa hipótese diagnóstica, temos um dado curioso no enunciado que é a dor em região subescapular esquerda ou sinal de Kehr, um achado
sugestivo de hemoperitônio geralmente proveniente de origem esplênica. Pensando então em trauma esplênico, a laparotomia exploradora é indicada
em pacientes com estabilidade hemodinâmica e sinais de irritação peritonial e na presença de instabilidade hemodinâmica associada a lavado peritonial
diagnóstico ou FAST positivos (lesões esplênicas graus IV e V também indicam laparotomia). 
 
Assim, como nosso paciente encontra-se instável, se o FAST ou o lavado peritonial forem positivos, prosseguiremos com uma laparotomia exploradora.
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25 -Paciente, sexo feminino, 42 anos de idade, apendicectomizado há 20 anos, procura o Pronto Socorro com queixa de dor abdominal em cólica,
associada a náuseas e vômitos, há dois dias. Sem comorbidades. Ao exame físico, apresentava-se hidratado, corado, eupneico. RCR em 2T BNF sem
sopros. MVF sem RA. Abodme distendido com ruídos hidroaéreos aumentados. Presença de tumoração endurecida em região de FID, pouco dolorosa, sem
eritema. Realizada manobra de Taxe sem sucesso. Radiografia de abdome mostrava níveis hidroaéreos. Diante do quadro descrito, indique diagnóstico
sindrômico do paciente.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
O quadro clínico de pacientes com síndrome de obstrução intestinal é marcado por dor abdominal em cólica, náusea, vômitos, desidratação, distúrbios
eletrolíticos e parada de eliminação de gases e fezes. Ao exame físico, identificamos distensão abdominal e hiperperistaltismo que geralmente é mais
importante nas obstruções baixas (podemos ter os característicos borborigmos pela peristalse aumentada). O toque retal é obrigatório para avaliar presença
de gases e fezes na ampola retal, sangue ou massas que justifiquem a obstrução. A radiografia de abdome é pouco sensível ou específica, mas pode
mostrar distensão de alças, níveis hidroaéreos e ausência de gás e fezes nas porções mais distais do intestino.
 
O autor escondeu propositalmente algumas informações que facilitariam o diagnóstico, mas as provas de residência são assim mesmo. A obstrução
intestinal pode ocorrer em até 15% dos pacientes com hérnia incisional encarcerada, o diagnóstico etiológico provável dessa paciente, mas discutiremos
isso no próximo item dessa questão.
26 -Paciente, sexo feminino, 42 anos de idade, apendicectomizado há 20 anos, procura o Pronto Socorro com queixa de dor abdominal em cólica,
associada a náuseas e vômitos, há dois dias. Sem comorbidades. Ao exame físico, apresentava-se hidratado, corado, eupneico. RCR em 2T BNF sem
sopros. MVF sem RA. Abodme distendido com ruídos hidroaéreos aumentados. Presença de tumoração endurecida em região de FID, pouco dolorosa, sem
eritema. Realizada manobra de Taxe sem sucesso. Radiografia de abdome mostrava níveis hidroaéreos. Diante do quadro descrito, indique o diagnóstico
etiológico completo mais provável.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Hérnias incisionais ocorrem em aproximadamente 10-15% dos pacientes submetidos a algum tipo de incisão abdominal prévia, sendo mais comuns no
pós-operatório imediato mas podendo ocorrer também após 10-20 anos da cirurgia, situação na qual geralmente estão associadas a expansão de uma
hérnia pequena que passou "desapercebida". Podem ser totalmente assintomáticas e redutíveis, mas podem estar encarceradas ou estranguladas. Dizemos
que a hérnia incisional encontra-se encarcerada quando encontra-se irredutível, o que pode ocorrer por estreitamento na abertura da fáscia abdominal ou
por aderências no conteúdo do saco herniário. Obstrução intestinal pode ser um achado em até 15% dos pacientes com hérnia incisional encarcerada.
 
A história de um abaulamento em região de fossa ilíaca direita em paciente com história de apendicectomia favorece o diagnóstico de hérnia incisional. A
manobra de Taxe (redução manual com o paciente em posição de Trendelenburg) falhou, mostrando que a hérnia encontra-se encarcerada. Associado a
tudo isso, o paciente tem náusea, vômitos, distensão abdominal e níveis hidroaéreos na radiografia de abdome, sugerindo que existe um quadro de
obstrução intestinal associado.
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27 -Paciente, sexo feminino, 42 anos de idade, apendicectomizado há 20 anos, procura o Pronto Socorro com queixa de dor abdominal em cólica,
associada a náuseas e vômitos, há dois dias. Sem comorbidades. Ao exame físico, apresentava-se hidratado, corado, eupneico. RCR em 2T BNF sem
sopros. MVF sem RA. Abodme distendido com ruídos hidroaéreos aumentados. Presença de tumoração endurecida em região de FID, pouco dolorosa, sem
eritema. Realizada manobra de Taxe sem sucesso. Radiografia de abdome mostrava níveis hidroaéreos. Diante do quadro descrito, indique a conduta mais
adequada para o caso.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
As hérnias incisionais podem ser tratadas de forma conservadora ou cirúrgica. No entanto, hérnias encarceradas ou estranguladas precisam ser manejadas
com reparo operatório emergencial, ainda mais quando associadas a obstrução intestinal.
28 -Genitora de uma menina de 8 anos de idade, a leva à UBS por apresentar “carocinho no seio”, observado há algumas semanas. Refere que a criança
não apresenta queixa de dor e nem há alteração de coloração ou secreção local. Refere prurido em região genital e perianal, principalmente à noite. Nega
corrimento. Ao exame, a menor apresenta curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade; dadosvitais sem alterações. À palpação, há
presença de montículo na região mamária direita, equivalente ao estágio M2 de Tanner. No introito vaginal há hiperemia. Não há outros achados anormais
ao exame físico. Diante desse relato, indique o diagnóstico mais provável para o achado mamário.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
 
Uma menina de 8 anos, com curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade, apresenta montículo em região mamária direita, equivalente a
estágio M2 de Tanner. Diante do quadro, temos como principal hipótese diagnóstica a telarca. Vamos lembrar aqui que a telarca é considerada normal
quando ocorre após os 8 anos de idade e é o primeiro sinal de puberdade feminina, seguida pela pubarca e pela menarca.
 
29 -Genitora de uma menina de 8 anos de idade a leva à UBS por apresentar “carocinho no seio”, observado há algumas semanas. Refere que a criança
não apresenta queixa de dor e nem há alteração de coloração ou secreção local. Refere prurido em região genital e perianal, principalmente à noite. Nega
corrimento. Ao exame, a menor apresenta curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade; dados vitais sem alterações. À palpação, há
presença de montículo na região mamária direita, equivalente ao estágio M2 de Tanner. No introito vaginal há hiperemia. Não há outros achados anormais
ao exame físico. Diante desse relato, indique a causa mais provável para o prurido genital nessa paciente.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
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30 -Genitora de uma menina de 8 anos de idade a leva à UBS por apresentar “carocinho no seio”, observado há algumas semanas. Refere que a criança
não apresenta queixa de dor e nem há alteração de coloração ou secreção local. Refere prurido em região genital e perianal, principalmente à noite. Nega
corrimento. Ao exame, a menor apresenta curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade; dados vitais sem alterações. À palpação, há
presença de montículo na região mamária direita, equivalente ao estágio M2 de Tanner. No introito vaginal há hiperemia. Não há outros achados anormais
ao exame físico. Diante desse relato, identifique o estágio de crescimento de Tanner em que se encontra essa criança.
A)
B)
C)
D)
E)
 
Uma menina de 8 anos, com curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade, apresenta montículo em região mamária direita, equivalente a
estágio M2 de Tanner, de broto mamário. Diante do quadro, temos como principal hipótese diagnóstica a telarca. A questão pede um dado que ela mesma
fornece, confirmando o estágio M2 de Tanner, compatível com broto mamário.
31 -Após passagem de cateter venoso central em veia jugular direita de paciente internado por pneumocistose, o médico perfurou seu indicador direito com
agulha de punção enquanto reencapava a agulha. O médico utilizava luvas no momento e foi encaminhado para a CCIH do hospital para atendimento
emergencial. Apresentava títulos de Anti-HBs positivos em exames prévios. De acordo com o quadro relatado, indique os exames que devem ser solicitados
ao paciente-fonte devido ao acidente pérfuro-cortante.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Diante de exposição ocupacional, o foco é a possibilidade de transmissão dos vírus HIV, Hepatite A e Hepatite B. Sendo assim, de forma geral, as
sorologias devem ser solicitadas para ambos os envolvidos. Tendo em vista que o médico da questão já é imune a hepatite B (Anti-Hbs positivo), a
solicitação dessa sorologia para o paciente fonte não é essencial: independente da situação sorológica para Hepatite B, nenhuma conduta adicional é
necessária para indivíduo exposto com resposta vacinal adequada. (FONTE: Ministério da Saúde - Exposição a Materiais Biológicos) Resposta: Sorologia
para HIV e Hepatite
32 -Após passagem de cateter venoso central em veia jugular direita de paciente internado por pneumocistose, o médico perfurou seu indicador direito com
agulha de punção enquanto reencapava a agulha. O médico utilizava luvas no momento e foi encaminhado para a CCIH do hospital para atendimento
emergencial. Apresentava títulos de Anti-HBs positivos em exames prévios. De acordo com o quadro relatado, considerando a positividade dos exames
solicitados do paciente-fonte, indique a conduta terapêutica a ser tomada imediatamente em relação ao médico.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Considerando a contaminação com material biológico de um paciente com diagnósticos de HIV e HCV (médico com imunização ativa para hepatite B), a
primeira medida a ser instituída é a lavagem exaustiva da região com água e sabão. As drogas a serem instituídas por 28 dias são atazanavir + lamivudina
+ nelfinavir ou indinavir, para o HIV, visto que não existe medida farmacológica eficaz contra o HCV.
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33 -Após passagem de cateter venoso central em veia jugular direita de paciente internado por pneumocistose, o médico perfurou seu indicador direito com
agulha de punção enquanto reencapava a agulha. O médico utilizava luvas no momento e foi encaminhado para a CCIH do hospital para atendimento
emergencial. Apresentava títulos de Anti-HBs positivos em exames prévios. De acordo com o quadro relatado, considerando a positividade dos exames do
paciente-fonte e a conduta terapêutica a ser tomada em relação ao médico, cite 4 exames que devem ser solicitados para o médico, no momento.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Diante de exposicão ocupacional, o foco é a possibilidade de transmissão dos vírus HIV, Hepatite A e Hepatite B. Sendo assim, de forma geral, as
sorologias devem ser solicitadas para ambos os envolvidos. Tendo em vista que o médico da questão já é imune a hepatite B (Anti-Hbs positivo), no que
diz respeito a sorologias, se faz necessária solicitação de Anti-HIV e Sorologia para Hepatite C. Caso resultados negativos, há indicação de profilaxia pós
exposição tendo em vista exames positivos do paciente. Nesses casos, o MS orienta ainda solicitação de Hemograma, TGO/ TGO, Bilirrubinas, Uréia,
Creatinina, Glicemia (FONTE: Ministério da Saúde - Exposição a Materiais Biológicos)
34 -Paciente, sexo feminino, 55 anos de idade, branca, vem ao ambulatório encaminhada da UBS devido a queixa de dor e aumento de volume abdominal
há 7 meses, associada a constipação. Nega hiporexia, perda ponderal, astenia, febre ou outras queixas. Refere diabetes melito tipo 2, em uso de
metformina. Gesta 0. Nega doenças na família. Tabagista de 20 maços-ano, atualmente fuma 1 carteira por dia. Refere última menstruação aos 46 anos.
Exame físico, bom estado geral, altura: 1,62m, peso: 88kg, IMC: 33. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas sem sopros. Abdome
globoso, indolor, sem outras alterações. Extremidades bem perfundidas e sem edemas. Toque vaginal mostra útero em AVF, móvel e de pequeno tamanho.
Anexo esquerdo palpável, fixo e com bordas irregulares, doloroso ao toque. Diante desse quadro, indique o diagnóstico mais provável para a paciente.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Uma paciente branca de 55 anos, diabética, nuligesta, tabagista, obesa, na pós-menopausa, apresenta quadro de dor e aumento de volume abdominal há 7
meses, associada a constipação. Ao exame, nota-se abdome globoso e anexo esquerdo palpável, fixo, com bordas irregulares e doloroso ao toque. Temos
que observar que a paciente em questão apresenta diversos fatores de risco para câncer de ovário e a descrição de uma massa fixa e de bordos irregulares
reforça essa hipótese diagnóstica.
 
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35 -Paciente, sexo feminino, 55 anos de idade, branca, vem ao ambulatório encaminhada da UBS devido a queixa de dor e aumento de volume abdominal
há 7 meses, associada a constipação. Nega hiporexia, perda ponderal, astenia, febre ou outras queixas. Refere diabetes melito tipo 2, em uso de
metformina. Gesta 0. Nega doenças na família. Tabagista de 20 maços-ano, atualmente fuma 1 carteira por dia. Refere última menstruação aos 46 anos.
Exame físico, bom estado geral, altura: 1,62m, peso: 88kg, IMC: 33. Ritmo cardíacoregular em 2 tempos, bulhas normofonéticas sem sopros. Abdome
globoso, indolor, sem outras alterações. Extremidades bem perfundidas e sem edemas. Toque vaginal mostra útero em AVF, móvel e de pequeno tamanho.
Anexo esquerdo palpável, fixo e com bordas irregulares, doloroso ao toque. Diante desse quadro, indique três fatores de risco, para essa doença,
apresentados pela paciente.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
 
Uma paciente branca de 55 anos, diabética, nuligesta, tabagista, obesa, na pós-menopausa, apresenta quadro de dor e aumento de volume abdominal há 7
meses, associada a constipação. Ao exame, nota-se abdome globoso e anexo esquerdo palpável, fixo, com bordas irregulares e doloroso ao toque. A
principal hipótese diagnóstica seria de câncer de ovário e os fatores de risco apresentados no enunciado seriam a nuliparidade, a raça branca, o tabagismo,
a obesidade e a idade.
36 -Paciente, sexo feminino, 55 anos de idade, branca, vem ao ambulatório encaminhada da UBS devido a queixa de dor e aumento de volume abdominal
há 7 meses, associada a constipação. Nega hiporexia, perda ponderal, astenia, febre ou outras queixas. Refere diabetes melito tipo 2, em uso de
metformina. Gesta 0. Nega doenças na família. Tabagista de 20 maços-ano, atualmente fuma 1 carteira por dia. Refere última menstruação aos 46 anos.
Exame físico, bom estado geral, altura: 1,62m, peso: 88kg, IMC: 33. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas sem sopros. Abdome
globoso, indolor, sem outras alterações. Extremidades bem perfundidas e sem edemas. Toque vaginal mostra útero em AVF, móvel e de pequeno tamanho.
Anexo esquerdo palpável, fixo e com bordas irregulares, doloroso ao toque. Diante desse quadro, cite os dois exames mais importantes na investigação
inicial do quadro.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
A questão traz uma paciente de 55 anos com queixa de dor e aumento do volume abdominal associado a constipação. Ao exame ginecológico, percebe-se
anexo esquerdo palpável, fixo e com boradas irregulares, doloroso ao toque. Diante desse quadro, a principal hipótese diagnóstica é uma neoplasia
maligna de ovário e, portanto, devem ser solicitados uma ultrassonografia pélivica com doppler (é o primeiro exame a ser solicitado na avaliação de
massa anexial) e o CA -125 (marcador tumoral aumentando em 90% pacientes com câncer epitelial de ovário, o subtipo mais frequente).
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37 -Mulher, 43 anos de idade, dá entrada no Pronto Socorro acompanhada do esposo, por quadro de febre de até 38,8° C, há 2 dias. Nega tosse, dispneia,
disúria ou outras queixas. De antecedentes, tem diagnóstico de câncer de mama, há 4 meses, em tratamento com quimioterapia, tendo recebido o último
ciclo há 13 dias. Ao exame físico, PA: 120X70mmHg, FC: 70 bpm, FR: 16 irpm, SatO2: 98%, T: 38,4° C, descorada 2+/4, hidratada, anictérica,
acianótica, sem linfonodomegalias palpáveis. Ausculta cardiorrespiratória sem alterações. Abdome com ruídos hidroaéreos audíveis, timpânico, flácido,
indolor, sem massas ou visceromegalias, espaço de Traube livre. Exame neurológico sem alterações. Não visualizadas lesões cutâneas ou de mucosa.
Coletadas hemoculturas e urocultura e realizada uma dose de antibioticoterapia intravenosa empírica, aos 30 minutos da admissão. Realizados ainda
exames laboratoriais que apresentam Hb: 9,1g/dℓ, leucócitos: 1.200cel/mm³, com 40% de segmentados, plaquetas: 85mil/mm³, Ur: 26mg/dℓ, Cr: 0,9mg/dℓ,
glicemia: 100mg/dℓ, ALT: 20U/ℓ, AST: 18U/ℓ. Sumário de urina com 2 leucócitos/campo, nitrito negativo. Rx de tórax sem alterações. Diante desse quadro:
indique a hipótese diagnóstica mais provável.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Quimioterapia e febre não combinam e todo paciente fazendo esse tipo de tratamento deve ser alertado pelo seu médico: "Caso você tenha febre, procure
um hospital imediatamente!". O que ocorre é que o uso de agentes citotóxicos não só causa imunossupressão e neutropenia como também é capaz de
causar quebra da barreira mucosa, permitindo a invasão de germes patogênicos. Mais que isso, a própria neoplasia ou condições comorbidas podem
diminuir os mecanismos de defesa naturais do paciente, aumentando a chance de infecções graves. O mais assustador é que a maioria dos pacientes não
tem nenhum sintoma localizatório (como tosse ou disúria) nem alteração em exames complementares mesmo quando investigados exaustivamente, o que
pode dificultar o diagnóstico e nos exigir atenção extra. Tem que ser mecânico: febre + quimioterapia = chance de neutropenia febril.
Em termos conceituais, febre em doentes neutropênicos é definida como uma temperatura aferida ≥ 38,5°C ou três leituras ≥ 38°C, porém ≤ 38,5°C, por
24 horas. Neutropenia é a contagem absoluta de neutrófilos < 1000-1500 céls/microl, sendo considerada severa quando < 500 céls/microl ou quando é
esperado uma queda abaixo desse valor nas próximas 48h. A neutropenia é dita como profunda quando < 100 céls/microl. É claro que quanto mais
importante e prolongada for a neutropenia, maior a chance de infecções potencialmente graves e fatais.
Vamos aprofundar alguns conceitos um pouco mais ao longo das próximas questões mas no momento nos atenhamos ao que foi perguntado. Nossa
paciente tem uma neoplasia de mama com um ciclo de quimioterapia recente cursando com febre e contagem de segmentados de 480 células (nem
precisamos entrar no mérito de haver neutropenia, já há uma leucopenia importante), o que já nos permite definir tratar-se de neutropenia febril, o gabarito
oficial da banca.
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38 -Mulher, 43 anos de idade, dá entrada no Pronto Socorro acompanhada do esposo, por quadro de febre de até 38,8° C, há 2 dias. Nega tosse, dispneia,
disúria ou outras queixas. De antecedentes, tem diagnóstico de câncer de mama, há 4 meses, em tratamento com quimioterapia, tendo recebido o último
ciclo há 13 dias. Ao exame físico, PA: 120X70mmHg, FC: 70 bpm, FR: 16 irpm, SatO2: 98%, T: 38,4° C, descorada 2+/4, hidratada, anictérica,
acianótica, sem linfonodomegalias palpáveis. Ausculta cardiorrespiratória sem alterações. Abdome com ruídos hidroaéreos audíveis, timpânico, flácido,
indolor, sem massas ou visceromegalias, espaço de Traube livre. Exame neurológico sem alterações. Não visualizadas lesões cutâneas ou de mucosa.
Coletadas hemoculturas e urocultura e realizada uma dose de antibioticoterapia intravenosa empírica, aos 30 minutos da admissão. Realizados ainda
exames laboratoriais que apresentam Hb: 9,1g/dℓ, leucócitos: 1.200cel/mm³, com 40% de segmentados, plaquetas: 85mil/mm³, Ur: 26mg/dℓ, Cr: 0,9mg/dℓ,
glicemia: 100mg/dℓ, ALT: 20U/ℓ, AST: 18U/ℓ. Sumário de urina com 2 leucócitos/campo, nitrito negativo. Rx de tórax sem alterações. Diante desse quadro:
indique a droga a ser utilizada capaz de reverter o fator causal.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
O fator causal a que o autor se refere é a neutropenia, concorda? Nesse sentido, o uso do fator estimulador de colônia de granulócitos ou G-CSF
de Granulocyte colony-stimulating-factor (conhecido também pelo nome comercial de Granulokine) teoricamente pode ser benéfico apesar de ainda
controverso. Os estudos ainda não conseguiram mostrar que grupo de pacientes se beneficiam do emprego dessa glicoproteína capaz de estimular a
produção de granulócitos e os próprios especialistas divergem: enquanto o guideline da Infectious Diseases Society of America contraindica o seu uso
pela falta de respaldo na literatura, a American Society of Clinical Oncology sugere considerar o seu emprego em situações de alto risco para
complicações ou no contexto de prognóstico ruim (como neutropenia < 100 céls/microl ou prevista para > 10 dias, pacinetes com mais de 65 anos de
idade, penumonia ou outra infecção de fato documentada, sepse, doença fúngida invasiva, neutropenia febril prévia ou em doentes hospitalizados). É
importante dizer que o G-CSF demora pelo menos alguns dias para aumentar a quantidade de neutrófilos circulantes e como vamos reforçar na próxima
questão, o que muda de fato o prognóstico desses pacientes é o emprego rápido e imediato de antibióticos.Alguns sugerem ainda que o G-CSF pode ser
útil como terapia adjunta em pacientes que se mantém neutropênicos e febris a despeito da antibioticoterapia.
Volte lá na nossa paciente. Não dá para dizer que ela merece o uso de fator estimulador de colônia de granulócitos, dá? De toda forma, esse foi o gabarito
oficial da banca.
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39 -Mulher, 43 anos de idade, dá entrada no Pronto Socorro acompanhada do esposo, por quadro de febre de até 38,8 ºC, há 2 dias. Nega tosse, dispneia,
disúria ou outras queixas. De antecedentes, tem diagnóstico de câncer de mama, há 4 meses, em tratamento com quimioterapia, tendo recebido o último
ciclo há 13 dias. Ao exame físico, PA: 120X70mmHg, FC: 70bpm, FR: 16irpm, SatO₂: 98%, T: 38,4o C, descorada 2+/4, hidratada, anictérica, acianótica,
sem linfonodomegalias palpáveis. Ausculta cardiorrespiratória sem alterações. Abdome com ruídos hidroaéreos audíveis, timpânico, flácido, indolor, sem
massas ou visceromegalias, espaço de Traube livre. Exame neurológico sem alterações. Não visualizadas lesões cutâneas ou de mucosa. Coletadas
hemoculturas e urocultura e realizada uma dose de antibioticoterapia intravenosa empírica, aos 30 minutos da admissão. Realizados ainda exames
laboratoriais que apresentam Hb: 9,1g/d ℓ , leucócitos: 1.200cel/mm³, com 40% de segmentados, plaquetas: 85mil/mm3, Ur: 26mg/d ℓ , Cr: 0,9mg/d ℓ ,
glicemia: 100mg/dℓ, ALT: 20U/ℓ, AST: 18U/ℓ. Sumário de urina com 2 leucócitos/campo, nitrito negativo. Rx de tórax sem alterações. Diante desse quadro
indique a terapia farmacológica (droga) mais adequada para a paciente.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
O que muda o prognóstico desses pacientes é o emprego imediato de antibiótico empírico. Agora, qual é o melhor esquema? Depende do risco estimado:
pacientes de alto risco devem ser tratados em regime hospitalar com um esquema que contenha um betalactâmico antipseudomonas (como o cefepime ou
a piperacilina/tazobactam), associando-se vancomicina quando houver hipotensão arterial, suspeita de infecção de cateter venoso profundo, infecção de
pele ou partes moles, pneumonia ou história de colonização por MRSA. Antifúngicos ficam reservados para aqueles que se mantém com febre após 4-7
dias de antibiótico.
Por outro lado, os de baixo risco podem ser tratados em regime ambulatorial com drogas orais, sendo um bom esquema a associação de ciprofloxacino e
amoxicilina/clavulanato. No entanto, é necessário que o paciente esteja estável, com boa absorção gastrointestinal, condições psicossociais adequadas e
bom suporte familiar. Qualquer sinal de falha terapêutica deve motivar o retorno ao hospital para mudança do esquema que passará a ser igual ao dos
doentes de alto risco.
Existem várias maneiras de definir se o paciente é de baixo ou alto risco, mas uma das mais utilizadas é o escore MASCC (Multinational Association for
Supportive Care in Cancer). Pacientes com pontuação ≥ 21 são de baixo risco, sendo levado em conta:
1) Sintomas:
- Assintomáticos ou sintomas leves (5 pontos)
- Sintomas moderados (3 pontos)
- Muito sintomáticos (0 pontos)
2) Comorbidades:
- PA sistólica > 90 mmHg (5 pontos)
- Ausência de DPOC (4 pontos)
- Neoplasia sólida ou neoplasia hematológica sem história de infecção fúngica prévia (3 pontos)
- Ausência de desidratação (3 pontos)
3) Paciente não internado no momento do diagnóstico (3 pontos)
4) Idade < 60 anos (2 pontos)
Doente de baixo risco, não é? Entendemos que na prática alguns "tenham medo" de mandar essa paciente para casa com antibiótico oral, mas a literatura
respalda o emprego de ciprofloxacino associado a amoxicilina/clavulanato com tranquilidade desde que o doente seja orientado a retornar se a febre
persistir mesmo após o segundo dia de antibiótico. Alguns aceitam o uso de levofloxacino na dose de 750 mg/dia, Moxifloxacino 400 mg/dia ou
clindamicina 300 mg 4x/dia no lugar da amoxicilina/clavulanato aos alérgicos à penicilina.
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40 -Mulher negra, 22 anos de idade, submeteu-se a mamoplastia redutora por conta de mamas volumosas, com dores nas costas e assaduras pelo uso de
sutiã. Paciente obesa, tem história familiar de diabetes e hipertensão e, após exérese de cisto cebáceo na região do braço, desenvolveu uma cicatriz
exuberante e escura. No 30º dia pós-operatório da mamoplastia apresenta cicatrizes elevadas, hiperêmicas e pruriginosas contidas nas margens das zonas
de incisão. Considerando o caso, indique o diagnóstico da lesão atual resultante da cirurgia de mamas.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
A paciente apresentou quadro de cicatrizes elevadas, hiperêmicas e pruriginosas nas margens das zonas de incisão, logo o diagnóstico é de cicatriz
hipertrófica. Aqui vale ressaltar que as cicatrizes hipertróficas consistem em cicatrizes elevadas, tensas, que não ultrapassa os limites da ferida, podendo
regredir espontaneamente. Já o queloide ultrapassa os limites da ferida original, apresentando crescimento ao longo do tempo, sem regressão espontânea.
41 -Mulher negra, 22 anos de idade, submeteu-se a mamoplastia redutora por conta de mamas volumosas, com dores nas costas e assaduras pelo uso de
sutiã. Paciente obesa, tem história familiar de diabetes e hipertensão e, após exérese de cisto cebáceo na região do braço, desenvolveu uma cicatriz
exuberante e escura. No 30º dia pós-operatório da mamoplastia apresenta cicatrizes elevadas, hiperêmicas e pruriginosas contidas nas margens das zonas
de incisão. Considerando o caso, indique dois fatores de riscos para desenvolvimento de cicatrizes não estéticas nessa paciente.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Temos uma paciente que foi submetida a mamoplastia redutora e que apresentou cicatrizes elevadas, hiperêmicas e pruriginosas contidas nas margens das
zonas de incisão. Vamos, então lembrar alguns fatores de risco para o desenvolvimento de cicatrizes não estéticas nessa paciente:
 
raça negra;
obesidade e
antecedente de cicatriz anti-estética.
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42 -Mulher negra, 22 anos de idade, submeteu-se a mamoplastia redutora por conta de mamas volumosas, com dores nas costas e assaduras pelo uso de
sutiã. Paciente obesa, tem história familiar de diabetes e hipertensão e, após exérese de cisto cebáceo na região do braço, desenvolveu uma cicatriz
exuberante e escura. No 30º dia pós-operatório da mamoplastia apresenta cicatrizes elevadas, hiperêmicas e pruriginosas contidas nas margens das zonas
de incisão. Considerando o caso, indique duas modalidades terapêuticas de tratamento físico e duas modalidades de tratamento farmacológico para as
lesões atuais:
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Temos uma paciente que foi submetida a mamoplastia redutora e que apresentou cicatrizes elevadas, hiperêmicas e pruriginosas contidas nas margens das
zonas de incisão. Vamos, então lembrar algumas modalidades terapêuticas de tratamento físico e de tratamento farmacológico para as lesões atuais.
Tratamento fisico: (dois dos seguintes). 
 
Curativo Compressivo OU compressão OU Pressão local; 
Terapia a Laser OU Laser OU laserterapia; 
Crioterapia OU Terapia a frio; 
Radioterapia local OU Braquiterapia 
 
Tratamento farmacológico: (dois dos seguintes); 
 
Corticoide local OU corticoterapia OU Corticoide intralesional OU corticoide injetado no local OU Triamcinolona local; 
5- Fluoracil OU 5FU OU Quimioterapia da lesão; 
Pomada de silicone local OU curativo oclusivo com silicone OU silicone topico OU curativo com silicone; 
Uso de retinoide.
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43 -Mulher, 34 anos de idade, hipertensa há 4 anos, apresentou edemas, vômitos e acentuação da hipertensão arterial no terceiro trimestre da gestação
com proteinúria. Entrou em trabalho de parto com 33 semanas de gestação, tendo parto normal. A criança, do sexo masculino, nasceu com 1250 gramas,
apresentou Síndrome de Angústia Respiratória e foi admitida em UTI Neonatal, necessitando de intubação orotraqueal, tendo falecido no 4º dia de vida. O
plantonista da Unidade Neonatal preencheu a Declaração de Óbito, cujo modelo está respresentado a seguir. Considerando essas informações, especifique
os diagnósticos a serem preenchidosnos três primeiros campos previstos na Parte I, da seção 40, da Declaração de Óbito.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Questão mal-feita sobre declaração de óbito. Nos foi pedido para preenchermos a Parte I da DO. Ou seja, as condições que provocaram diretamente a
morte. 
Linha A (Causa imediata ou terminal do óbito): Corresponde a última causa que acabou levando o paciente ao óbito. No caso, a síndrome da angústia
respiratória ou síndrome da membrana hialina. 
Linha B (Causa intermediária): A prematuridade seria uma boa opção aqui. Pois esta condição levou a causa descrita acima. 
Linha C (Causa básica de óbito): Corresponde a primeira causa que acabou levando o paciente ao óbito. No caso, certamente a pré-eclâmpsia. 
Já na Parte II incluímos outras causas que não estão diretamente relacionados ao óbito. No caso a hipertensão arterial materna.
Acabou… mas a banca resolveu inventar e liberou como gabarito: 
a) Insuficiência Respiratória Aguda OU insuficiência respiratória OU falência respiratória E b) Síndrome de Angustia Respiratória OU Síndrome de
angustia respiratória da criança OU Síndrome da Membrana hialina OU Síndrome da Insuficiência respiratoria do RN E c) Prematuridade OU Parto
prematuro.
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44 -Mulher, 34 anos de idade, hipertensa há 4 anos, apresentou edemas, vômitos e acentuação da hipertensão arterial no terceiro trimestre da gestação
com proteinúria. Entrou em trabalho de parto com 33 semanas de gestação, tendo parto normal. A criança, do sexo masculino, nasceu com 1250 gramas,
apresentou Síndrome de Angústia Respiratória e foi admitida em UTI Neonatal, necessitando de intubação orotraqueal, tendo falecido no 4º dia de vida. O
plantonista da Unidade Neonatal preencheu a Declaração de Óbito, cujo modelo está respresentado a seguir. Considerando essas informações, especifique
os diagnósticos a serem lançados nos dois quadros da Parte II, da seção 40, da Declaração de Óbito.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Questão mal-feita sobre declaração de óbito. Nos foi pedido para preenchermos a Parte I da DO. Ou seja, as condições que provocaram diretamente a
morte. 
Linha A (Causa imediata ou terminal do óbito): Corresponde a última causa que acabou levando o paciente ao óbito. No caso, a síndrome da angústia
respiratória ou síndrome da membrana hialina. 
Linha B (Causa intermediária): A prematuridade seria uma boa opção aqui. Pois esta condição levou a causa descrita acima. 
Linha C (Causa básica de óbito): Corresponde a primeira causa que acabou levando o paciente ao óbito. No caso, certamente a pré-eclâmpsia. 
Já na Parte II incluímos outras causas que não estão diretamente relacionados ao óbito. No caso a hipertensão arterial materna.
Acabou… mas a banca resolveu inventar e liberou como gabarito: 
Pré-eclâmpsia.
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45 -Mulher, 34 anos de idade, hipertensa há 4 anos, apresentou edemas, vômitos e acentuação da hipertensão arterial no terceiro trimestre da gestação
com proteinúria. Entrou em trabalho de parto com 33 semanas de gestação, tendo parto normal. A criança, do sexo masculino, nasceu com 1250 gramas,
apresentou Síndrome de Angústia Respiratória e foi admitida em UTI Neonatal, necessitando de intubação orotraqueal, tendo falecido no 4º dia de vida. O
plantonista da Unidade Neonatal preencheu a Declaração de Óbito, cujo modelo está respresentado a seguir. Considerando essas informações, especifique
o tipo de óbito ocorrido, considerando a importância da descrição correta para os índices de mortalidade infantil.
A) Resposta
B)
C)
D)
E)
Vamos fazer uma revisão sobre os período aqui:
Período neonatal precoce → Período entre 0 e 6 dias completos de vida ou entre 0 e 7 dias incompletos de vida. 
Período neonatal tardio → Período entre 7 e 27 dias completos de vida ou entre 7 e 28 dias incompletos de vida. 
Período neonatal → Período entre 0 e 27 dias completos de vida ou entre 0 e 28 dias incompletos de vida. 
Período pós-neonatal → Período entre 28 e 364 dias completos de vida ou entre 28 e 365 dias incompletos de vida.
Desse modo, como a criança morreu com 4 dias de vida, foi um óbito neonatal precoce ou óbito neonatal.
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