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Tipos de Estudos Epidemiológicos

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1 Thayná Lopes FCM/TR 
EPIDEMIOLOGIA – CASO 6 
Tema: Tipos de estudos 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICO 
 
INTERFERÊNCIA CAUSAL EM EPIDEMIOLÓGICOS 
 
o Quanto mais viés se há na pesquisa mais difícil se é 
mensurar o valor desejado 
o O que determina as relações causais? Quanto mais 
critério se coloca no gradiente mais forte fica a evidencia de causa 
e efeito esses, esses níveis de causalidade são garantidos pelos 
critérios de Hill 
o Quanto maior a força de associação maior será a força 
do gradiente de causa e efeito 
o Na temporalidade a causa precede a doença 
CRITÉRIOS DE CAUSALIDADE 
 
INTENSIDADE DE ASSOCIAÇÃO 
o Associações mais fortes poderiam ser menos sujeitas a 
fatores de confusão ou outras fontes de viés 
o A intensidade da associação não deve ser confundida com 
significância estatística 
CONSISTÊNCIA 
o Repetição da observação da associação em contextos 
distintos 
o Reprodução exata: complexa em epidemiologia 
o Observação de tendência dos resultados de pesquisas 
realizadas em diferentes tempos, lugares, populações e com 
desenhos distintos 
o Ausência de consistência não elimina a possibilidade de 
associação causal 
o Estado da arte: e o mesmo resultado obtido em estudos 
diferentes 
o Quanto maior a consistência maior a relação de causa e efeito 
TEMPORALIDADE 
o Causa precede o efeito no tempo 
o Atenção: implicações de diferentes desenhos de estudos 
epidemiológicos para a caracterização de temporalidade e 
causalidade 
o Força de evidências geradas 
o Causalidade reversa! 
o Para se estabelece relação de causa e efeito o fator 
temporal e importante 
OBS: O estudo de caso controle não há esse fator 
GRADIENTE BIOLÓGICO 
o Presença de relação dose-resposta entre exposição e 
desfecho 
o Pode ser boa indicação de relação causal, mas não é 
necessário ou suficiente para tanto 
COERÊNCIA 
o Interpretação de causa e efeito da associação não conflita 
com o conhecimento da história natural e de aspectos 
biológicos da doença 
 
2 Thayná Lopes FCM/TR 
o Combina noções de consistência e plausibilidade 
o Baseada em teorias/percepções pré-existentes 
o Informação conflitante, porém, não é evidência contra 
causalidade 
o Refutação de hipóteses atuais! 
o Quanto maior o efeito maior o gradiente biológico, ou seja, 
relação de intervenção e resposta 
ATENÇÃO ! 
O Teste de Associação não implica em causalidade 
FORÇA DE EVIDÊNCIA 
1. Estudo de caso 
2. Estudo transversal 
3. Caso-controle 
4. Coorte retrospectiva 
5. Coorte prospectiva 
6. Ensaio clínico 
FUNDAMENTOS DA PESQUISA EM 
EPIDEMIOLOGIA 
o Objetivos: 
1. Descrever frequência, distribuição, padrão e tendência 
temporal de eventos ligados à saúde coletiva; 
2. Explicar ocorrência de doenças, indicando as causas e 
seus determinantes de distribuição, tendência e 
transmissão; 
3. Predizer a frequência de doenças e os padrões de saúde 
em populações específicas; 
4. Controlar a ocorrência de doenças através da prevenção 
de novos casos, cura de casos existentes, aumento de 
sobrevida, 
o Conceitos: 
1. Pesquisa científica; 
2. Coleta sistemática de informações de saúde; 
CAUSALIDADE 
o Não seque um modelo determinístico puro: multicausalidade 
o Modelo de causalidade probabilístico 
o Parâmetros causais para populações.e não determinísticos 
para indivíduos 
o Sir Austin Bradford Hill propôs critérios 
o Associação entre exposição e uma doença (ou saúde) 
PARÂMETROS DA PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA 
o A diferença de estudos observacionais e experimentais e o 
pesquisador pois no experimental o pesquisador interfere no 
estudo enquanto o observacional o pesquisador na interfere. 
 
 
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO / NÃO 
RANDOMIZADO 
o Possui uma alta validade interna 
o Melhor tipo de estudo para estabelecer relação de causa e 
efeito 
o E um estudo mais robusto pois retira o viés 
o Para se o estudo se torna mais robusto pode se fazer o duplo 
cego, uso de placebo, aumento do N, Cruzado, randomizado, 
controlado 
o Vantagens: 
I. Excelente para investigar relação causa-efeito 
II. Grupo homogêneo 
III. Cronologia (temporalidade) determinada: causa sempre antes 
IV. do efeito 
V. Interpretação fácil, livre de fatores de confundimento 
VI. Dados de alta qualidade - coletados em tempo real 
o Desvantagens 
I. Impraticável para certos testes (p.e.: fumo crônico) 
II. Limitado por questões éticas 
III. Exige população estável e cooperativa 
IV. Participantes podem deixar de receber benefícios ou até ser 
prejudicados 
 
3 Thayná Lopes FCM/TR 
V. Individualidade impede ajustes de dose, duração, etc 
VI. Caro, de longa duração, exige equipe técnica e administrativa 
ESTUDO TRANSVERSAL (SECCIONAL, CORTE, 
VERTICAL) 
o Variável desfecho + Variável preditora 
o Estudo de prevalência 
o Relação exposição-doença examinada num dado momento 
o Participantes reunidos no momento desejado pelo pesquisador 
o Bom para frequência de doenças e de fatores de risco 
o não há interferência do pesquisador 
o no momento zero e estabelecido os indivíduos doente os 
indivíduos não doentes, os indivíduos expostos e os não 
expostos ou seja não há fator temporal oque prejudica a 
relação de causa e efeito 
o Vantagens 
I. Simplicidade e baixo custo 
II. Rapidez 
III. Objetividade na coleta de dados 
IV. Não necessita acompanhamento dos participantes 
V. Fácil amostragem 
VI. Mais versátil 
o Desvantagens 
I. Amostra enorme para baixa prevalência 
II. Pacientes curados ou mortos pelas doenças não aparecem na 
casuística (viés da prevalência) 
III. Dado atual pode não representar exposição anterior (obeso 
em dieta) 
IV. Temporalidade prejudicada: pode haver falhas na cronologia 
causa-efeito 
V. Não determina fator de risco absoluto (precisa da incidência) 
ESTUDO DE COORTE 
o Variável preditora ->Variável desfecho 
o Participantes reunidos no momento da exposição 
o Estudo que parte da causa e afere os efeitos 
o Escolhe-se um grupo com e sem exposição 
o E o estudo com maior relação de causa e efeito, pois há muito 
fator temporal 
o Não há interferência do pesquisador 
o Possui alta validade externa e pouca validade interna 
o Vantagens 
I. Não há limitações éticas envolvidas 
II. Seleção de controles é simples 
III. Boa qualidade de dados coletados em tempo real 
IV. (prospectivo) 
V. Temporalidade bem determinada 
VI. Vários desfechos investigados ao mesmo tempo 
VII. Resultados expressos na forma de coeficiente de incidência 
o Desvantagens 
I. Alto custo nos prospectivos de longa duração 
II. Perdas de sequenciamento podem ocorrer 
III. Mudança de hábitos dos indivíduos pode comprometer estudo 
IV. Mudança de critérios de diagnósticos idem (prospectivo) 
V. Difícil análise, muitos fatores podem causar confusão 
VI. Impossível aplicar para doenças raras (N imenso) 
ESTUDO CASO CONTROLE 
o Variável desfecho -> Variável preditora 
o Participantes reunidos no momento da doença 
o Sempre retrospectivo 
o Parte do efeito para elucidar as causas 
o o Nesse estudo já se sabe quem e o individuo doente e 
quem e o individuo saudável, e para determinar o que causou 
a doença o pesquisador deve – se olhar para o passado do 
individuo para estabelecer uma relação de causa e efeito pois 
o pesquisador já sabe o desfecho 
o Nesse desenho há uma dificuldade em definir o grupo controle 
o Melhor estudo para investigar relação de causa e efeito em 
doenças raras 
o Também ajuda a determinar fator 
o Vantagens 
I. Resultados obtidos rapidamente 
II. Baixo custo 
III. Investigação de múltiplos fatores de risco simultaneamente 
IV. Não requer acompanhamento dos pacientes 
V. Método prático para etiologia de doenças raras 
o Desvantagens 
I. Deve-se privilegiar casos novos (incidência) 
II. Difícil definir grupo controle 
III. Dados de exposição podem ser precários (memória) 
IV. Doentes influenciam os dados de exposição (supõem a causa) 
V. Exposiçãorara gera difícil interpretação 
ESTUDO ECOLÓGICO (AGREGADO, GRUPOS) 
o Resultado de estudos realizados anteriormente que são 
submetido a uma análise estatística, para fazer a inferência 
de maneira global 
o Os dados são estatísticas prontas 
o Comparação de grupos já estudados 
o Não vê o indivíduo, apenas população 
 
4 Thayná Lopes FCM/TR 
o Análise e comparação das condições dos grupos 
o Vantagens 
I. Simplicidade e baixo custo 
II. Rapidez 
III. Conclusões generalizáveis 
IV. Importante para grandes agências de saúde (MS, OMS, etc) 
o Desvantagens 
I. Risco da falácia ecológica: atribuir ao indivíduo a observação 
coletiva 
II. Não há acesso a dados individuais 
III. Diferentes fontes: qualidade variável da informação 
IV. Estatística difícil, pois a unidade é um grupo 
V. Possibilidade de muitas comparações pode gerar correlações 
ao acaso 
REVISÃO SISTEMÁTICA /META-ANÁLISE 
o É o principal tipo de artigo para tomada de decisão baseada 
em evidência, principalmente se for uma meta-analise de 
ensaios clínicos randomizados e controlados: 
o A diferença de revisão sistemática e da metanalise e a 
presença do diamante 
o Na revisão sistemática e utilizada a comparação dos 
resultados obtidos em diferentes artigos, realizando uma 
descrição desse 
o Na metanalise, e realizada uma comparação de resultados 
obtidos em diferentes artigo e faz aplicação de um teste 
estatístico 
o Se há dúvidas sob uma intervenção medica o melhor desenho 
de estudo e a Metanalise pois e a quantificação de diversos 
estudos e apenas 1 resultado 
o Para quantificar a mortalidade o melhor desenho clinico e 
Coorte pois se quantifica isso ao longo do tempo