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Texto 5. Redes digitais e metamorfose do aprender

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O principal foco do artigo são alguns aspectos da transformação do aprender na era digital. As influências das redes na linguagem e na reflexão-crítica. Os receios para o uso na escola e os preconceitos por insegurança de ser um professor superado pelos recursos da informática. 
Sociedade de informação é uma abreviação da presença cada vez mais acentuada das tecnologias da informação e da comunicação na sociedade. Mas essa disponibilidade crescente de informação não pode, apenas, caracteriza-la, ela também é uma sociedade da aprendizagem. 
Para que aconteça essa aprendizagem de todos, é preciso que todos tenham acesso aos serviços e aplicações oferecidos por essa sociedade da informação. Isso depende das políticas publicas que devem ajudar-nos nos beneficiar das vantagens do progresso tecnológico. 
Tecnologias versáteis facilitam aprendizagens complexas e cooperativas
As tecnologias tradicionais serviam para aumentar o alcance dos sentidos do ser humano. As novas tecnologias ampliam o potencial cognitivo do ser humano e possibilitam mixagens cognitivas complexas e cooperativas.
Na rede há um excesso de informação que são passadas ao ser humano e ele desenvolve o potencial cognitivo na ajudando na construção de conhecimentos. Esses mesmos agentes artificiais são máquinas cooperativas que podemos usar nas pesquisas, e no desenvolvimento da aprendizagem, lembrando que elas usam o nosso conhecimento já existente. As tecnologias da informação se transformaram em um elemento constituinte das nossas formas de ver e organizar as coisas.
Hipertextualidade: a chance do estudo criativo
Hipertextualidade seria um conjunto de interfaces que são disponibilizadas nas redes. Geralmente contem garantias de retorno para que o interagente não se perca ou se sintam seguros na sua navegação. O hipertexto possibilita que o conhecimento seja adquirido por escolhas, opções seletivas e constatações de caminhos propícios ou equivocados. A hipertextualidade cria no individuo uma facilidade de pesquisa criativa porque transforma os modos de tratar, acessar e construir o conhecimento. 
A passagem a um paradigma cooperativo do conhecimento
O cooperativismo do conhecimento com a rede de informações que a internet disponibiliza pode ser positiva ou negativamente recebida. Se a pessoa for preguiçosa vai absorver passivamente toda e qualquer informação que será passada. Agora, se a pessoa souber selecionar o conhecimento e escolher o que lhe interessa irá desenvolver uma memoria vivencial autônoma e personalizada. Isso acontece porque a memória do ser humano atual é constituída cooperativamente de informações de agentes cognitivos humanos e artificiais.
O agenciamento cooperativo dos campos do sentido
O caráter igualmente cooperativo dos mundos do sentido que emerge e o papel solidário dos agentes que interferem em campos do sentido são os tópicos dessa abordagem. 
Para Piaget, o conhecimento é o encontro do pensamento lógico com a experiência sensorial. Relação entre o homem e o ambiente em que vive, seu corpo e sua experiência.
No pensamento pós-formal, os aspectos rompem com as concepções racionalistas de construção do conhecimento. A ênfase é posta na dinâmica mudança propiciada por novelos de retroalimentação, que acontecem em nosso sistema neuronal e que podem ser, atualmente, simulados por máquinas inteligentes.
Michael Polanyi distingue entre os níveis explícitos na construção dos campos semânticos e dos mundos do sentido.
Merleau-Ponty diz que os níveis implícitos e explícitos do conhecimento são complementares e, portanto, intimamente ligados a experiência e a corporeidade, inseparáveis.
A experiência da superação da escassez
A superação da escassez aparece no momento em que o individuo tem a liberdade de optar na musica que quer ouvir, ao canal de televisão que quer assistir, e a rapidez que isso tudo entrou no cotidiano das pessoas. Será possível um final da escassez?
Parcerias epistemológicas de alto nível
Criado um grupo sem nome que desenvolvia modelos explicativos das ciências sociais e das ciências computacionais. Mais tarde esse grupo ganhou o nome de Sociônica, e tomaram as funções corporais como modelo para novas técnicas. Usavam exemplos de vida social para desenvolver novas tecnologias computacionais inteligentes.