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Roteiro de estudos - ITU infecção do trato urinário

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1 Laís Flauzino | NEFROLOGIA | 7°P MEDICINA 
ROTEIRO DE ESTUDOS ITU + ANTIBIOTICOTERAPIA
1. O QUE É CISTITE E PIELONEFRITE? E 
QUAIS OS PRINCIPAIS SINAIS E 
SINTOMAS QUE OS DIFERENCIAM? 
Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. 
Em geral é causada pela bactéria Escherichia coli, 
presente no intestino e importante para a digestão. 
No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar 
a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins 
(pielonefrite). 
Outros microorganismos também podem provocar 
cistite. Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à 
cistite. No entanto, ela ocorre mais nas mulheres 
porque as características anatômicas femininas 
favorecem sua ocorrência. A uretra da mulher, além 
de muito mais curta que a do homem está mais 
próxima do ânus. Nos homens, depois dos 50 anos, o 
crescimento da próstata provoca retenção de urina na 
bexiga e pode causar cistite. 
 
A diferença mais significativa em relação a essas 
doenças se dá à sua localização. Enquanto a cistite 
aguda é a infecção do trato urinário baixo, a 
pielonefrite aguda é a infecção do trato urinário 
alto, podendo ter também a sobreposição de 
infecção do trato urinário baixo. Além disso, a cistite 
aguda, em geral, não apresenta acometimento 
sistêmico ao contrário da pielonefrite aguda, na 
qual há comprometimento do quadro clínico geral. 
 
O que é Cistite Aguda? 
É a infecção/inflamação do trato urinário inferior, 
acometendo especialmente a bexiga. 
Epidemiologicamente, acomete mais mulheres que 
homens. A infecção se dá de forma ascendente a 
partir da flora do trato genitourinário externo. A 
bactéria que está mais envolvida nesse processo 
infeccioso é Escherichia Coli, gram-negativa. O 
diagnóstico é eminentemente clínico. A história 
pregressa de Diabetes Mellitus e de episódios 
anteriores de cistite aguda deve sempre ser 
questionado pelo profissional na história clínica, pois 
são fatores de risco. 
 
O que é Pielonefrite Aguda? 
Também chamada de nefrite intersticial bacteriana, 
é a infecção/inflamação do trato urinário superior, 
ou seja, afeta o rim e a pelve renal. Inicia-se 
geralmente com clínica de cistite aguda. 
Epidemiologicamente, acomete mais mulheres que 
homens; e a infecção se dá de forma ascendente. A 
bactéria que está mais envolvida nesse processo 
infeccioso é Escherichia Coli, gram-negativa. O 
diagnóstico é eminentemente clínico. Em relação aos 
fatores de risco, as mulheres em idade fértil com vida 
sexual ativa, histórico familiar e pessoal de infecção 
do trato urinário, de aconurese e de diabetes mellitus 
são os grupos mais vulneráveis a desenvolver tal 
patologia. 
 
Diferenciando os sintomas 
Sintomas da Cistite Aguda 
O quadro clínico caracteriza-se por sintomas 
irritativos, como disúria, polaciúria e urgência 
miccional, além de noctúria e dor suprapúbica. A 
urina apresenta aspecto turvo e/ou avermelhado pela 
presença de hematúria, podendo ter odor fétido. A 
febre e outros sintomas sistêmicos não costumam 
estar presentes. 
 
Sintomas da Pielonefrite Aguda 
A apresentação clínica se dá por sintomas 
sistêmicos, como 
• febre elevada (≥ a 38°C), 
• calafrios e 
• dor lombar a nível do ângulo costovertebral 
que pode irradiar para os flancos ou para a 
pelve. 
Esses sintomas formam a tríade característica da 
pielonefrite, a qual auxilia no diagnóstico na maioria 
dos casos. Ademais, náuseas, vômitos e sintomas 
irritativos também podem estar presentes. De dez 
pacientes dois a três desenvolvem sepse. 
 
https://bvsms.saude.gov.br/cistite/#:~:text=Cistite%2
0%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20
e,ou%20os%20rins%20(pielonefrite). 
https://www.sanarmed.com/qual-a-diferenca-entre-
cistite-aguda-e-pielonefrite-aguda-ligas 
 
2. QUAIS EXAMES PARA DIAGNOSTICAR 
UMA ITU? 
Como se faz o diagnóstico? 
No caso da cistite, geralmente são necessários (1) 
Urina rotina, (2) Urocultura (Exame definidor do 
diagnóstico), e (3) Antibiograma. Estes dois últimos 
exames permitem saber qual a bactéria específica 
está acometendo o paciente, e a qual antibiótico ela é 
sensível. Mesmo que o tratamento seja iniciado antes 
dos seus resultados, o médico poderá confirmar ou 
modificar sua decisão inicial, com respaldo 
adequado. 
No caso da pielonefrite, além destes exames já 
citados, podem ser necessários outros exames: 
Hemocultura e exames de imagem (Ultrassonografia, 
Tomografia computadorizada ou Ressonância 
Magnética). Reforçando que sempre, o exame clínico 
pelo médico é fundamental para fundamentar a 
hipótese diagnóstica. 
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-
tratamentos/doencas-comuns/infeccao-
urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20c
omunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enter
ococcus%20faecalis. 
 
A triagem para o diagnóstico da ITU pode ser feita por 
meio do exame EAS (Elementos Anormais e 
Sedimentoscopia), que é composto pelos exames 
físico, químico e microscópico. O exame físico avalia 
cor, aspecto e depósito. A análise química, 
automatizada ou manual, é realizada através da fita 
https://bvsms.saude.gov.br/cistite/#:~:text=Cistite%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20e,ou%20os%20rins%20(pielonefrite)
https://bvsms.saude.gov.br/cistite/#:~:text=Cistite%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20e,ou%20os%20rins%20(pielonefrite)
https://bvsms.saude.gov.br/cistite/#:~:text=Cistite%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20e,ou%20os%20rins%20(pielonefrite)
https://www.sanarmed.com/qual-a-diferenca-entre-cistite-aguda-e-pielonefrite-aguda-ligas
https://www.sanarmed.com/qual-a-diferenca-entre-cistite-aguda-e-pielonefrite-aguda-ligas
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
 
2 Laís Flauzino | NEFROLOGIA | 7°P MEDICINA 
reativa por comparação com a sua escala de cores, 
fazendo uma avaliação qualitativa. Pode qualificar a 
densidade, pH, proteína, glicose, corpos cetônicos, 
bilirrubina, urobilinogênio, sangue, nitrito e este-rase 
leucocitária. Essas fitas reagentes são essenciais no 
diagnóstico de casos suspeitos de ITU, porque a 
negati-vidade de nitrito e leucócito são critérios 
importantes no auxílio diagnóstico de ITU. Deve-se 
avaliar o nitrito cautelosamente, pois apenas 
enterobactérias são capazes de reduzir nitrato a nitrito 
a partir de um determinado tempo em contato com a 
urina. 
https://www.rbac.org.br/artigos/diagnostico-
laboratorial-das-infeccoes-urinarias-relacao-entre-
urocultura-e-o-
eas/#:~:text=A%20triagem%20para%20o%20diagn
%C3%B3stico,avalia%20cor%2C%20aspecto%20e%2
0dep%C3%B3sito. 
 
O diagnóstico de uma infecção do trato urinário é 
sempre feito em bases clínicas e laboratoriais(19). As 
técnicas laboratoriais mais empregadas incluem a 
análise qualitativa e a cultura da urina (urocultura), 
sendo esse último o método considerado padrão-
ouro para o diagnóstico de ITU(20, 23). A urocultura 
quantitativa é o exame mais importante para o 
diagnóstico de uma infecção urinária, pois não 
apenas indica a ocorrência de multiplicação 
bacteriana no trato urinário, mas também permite o 
isolamento do agente causal e o estudo de sua 
sensibilidade frente aos antimicrobianos. 
Habitualmente, considera-se positiva a presença de 
número igual ou superior a cem mil (> 105) unidades 
formadorasde colônias bacterianas por mililitro de 
urina adequadamente coletada. Entretanto esse 
método apresenta desvantagens, como a demora no 
diagnóstico e o alto custo. 
Um teste ideal deve apresentar alta acurácia, requerer 
limitada perícia técnica e ter baixo custo, 
possibilitando um rápido diagnóstico em pacientes 
de alto risco. 
Um exemplo seria o teste com tiras reagentes, em que 
somente nitrito e esterase leucocitária – e não 
proteínas e sangue – mostram razoável precisão e 
exatidão, em comparação com a cultura 
quantitativa(7). 
O teste da esterase leucocitária é um meio rápido de 
verificar a presença de piúria; um teste positivo 
correlaciona-se com oito a dez leucócitos por campo 
de grande aumento(3). 
A associação entre nitrito urinário e ITU foi 
inicialmente relatada em 1914(12). 
O teste de nitrito positivo requer a presença de 
nitratos na urina, bactérias em quantidades suficientes 
capazes de converter nitratos em nitritos e condições 
adequadas (isto é, tempo suficiente) para que essa 
conversão ocorra. 
Os testes que utilizam tiras reagentes detectam 
significativamente mais infecções por bactérias gram-
negativas do que por espécies gram-positivas, uma 
vez que o teste de nitrito não revela a presença de 
patógenos gram-positivos em muitos casos(21). A 
conversão de nitrato em nitrito na urina por cocos 
gram-positivos ainda não está bem estabelecida. 
Murray et al.(16) relatam que essa conversão é 
determinada apenas para estafilococos coagulase-
negativos, sendo na maioria das vezes positiva, e para 
Staphylococcus saprophyticus, cuja conversão é 
sempre negativa. Algumas espécies de cocos, como, 
por exemplo, os enterococos, são incapazes de 
reduzir o nitrato urinário em nitrito e apresentam alta 
resistência às drogas comumente utilizadas para 
tratamento de ITU. 
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/VsLw3W9WQywtPN5
64PxCkWC/?lang=pt 
 
3. O QUE É BACTERIÚRIA 
ASSINTOMÁTICA? 
Consiste na presença de bactérias na urina de 
pacientes sem sintomas. 
A frequência de bacteriúria assintomática varia com 
idade, sexo, atividade sexual e presença de alterações 
no trato urinário. Em mulheres saudáveis, a 
prevalência de bacteriúria varia de 1 a 5% (antes da 
menopausa) a mais de 15% em idosas. 
Escherichia coli apresenta-se como o organismo mais 
comumente isolado de pacientes com bacteriúria 
assintomática, seguida por outras enterobactérias, 
Pseudomonas aeruginosa, enterococos, 
estreptococos do grupo B e Staphylococcus 
saprophyticus. 
 
O diagnóstico da bacteriúria assintomática é feito por 
meio de cultura de urina coletada com técnica 
asséptica. A amostra deve ser enviada ao laboratório 
no período de até 15 minutos, caso contrário, pode 
permanecer refrigerada a 4°C por até 24 horas. O 
valor significativo da bacteriúria depende da amostra, 
uma vez que a porção distal da uretra é colonizada 
por bactérias. Dessa forma, uma amostra coletada do 
jato médio da micção é considerada positiva para 
bacteriúria assintomática quando crescem pelo 
menos 100.000 unidades formadoras de colônias 
(105 UFC/ml) em duas amostras consecutivas; já a 
urina coletada por cateterismo uretral quando da 
presença de pelo menos 100 UFC/ ml é considerada 
positiva. 
O teste com tiras reagentes (dipstick) feito em uma 
amostra simples de urina é barato e prático, porém 
não tem valor para o diagnóstico de infecção urinária 
em pacientes assintomáticos. O resultado positivo 
(traços ou mais) na pesquisa de esterase leucocitária 
na tira reagente tem sensibilidade de 75% a 96% e 
especificidade de 94 a 98% para o diagnóstico de 
leucocitúria. No entanto, leucocitúria não é específica 
de infecção urinária, podendo ser decorrente de 
outras inflamações genitourinárias ou contaminação 
da amostra. O mesmo é observado para o teste do 
nitrito, no qual limitações ocorrem em virtude de 
patógenos não produtores de nitrito, atrasos entre a 
obtenção e teste das amostras e tempo insuficiente 
desde a última micção e obtenção da amostra para 
que níveis detectáveis de nitrito apareçam. 
 
https://www.rbac.org.br/artigos/diagnostico-laboratorial-das-infeccoes-urinarias-relacao-entre-urocultura-e-o-eas/#:~:text=A%20triagem%20para%20o%20diagn%C3%B3stico,avalia%20cor%2C%20aspecto%20e%20dep%C3%B3sito
https://www.rbac.org.br/artigos/diagnostico-laboratorial-das-infeccoes-urinarias-relacao-entre-urocultura-e-o-eas/#:~:text=A%20triagem%20para%20o%20diagn%C3%B3stico,avalia%20cor%2C%20aspecto%20e%20dep%C3%B3sito
https://www.rbac.org.br/artigos/diagnostico-laboratorial-das-infeccoes-urinarias-relacao-entre-urocultura-e-o-eas/#:~:text=A%20triagem%20para%20o%20diagn%C3%B3stico,avalia%20cor%2C%20aspecto%20e%20dep%C3%B3sito
https://www.rbac.org.br/artigos/diagnostico-laboratorial-das-infeccoes-urinarias-relacao-entre-urocultura-e-o-eas/#:~:text=A%20triagem%20para%20o%20diagn%C3%B3stico,avalia%20cor%2C%20aspecto%20e%20dep%C3%B3sito
https://www.rbac.org.br/artigos/diagnostico-laboratorial-das-infeccoes-urinarias-relacao-entre-urocultura-e-o-eas/#:~:text=A%20triagem%20para%20o%20diagn%C3%B3stico,avalia%20cor%2C%20aspecto%20e%20dep%C3%B3sito
https://www.rbac.org.br/artigos/diagnostico-laboratorial-das-infeccoes-urinarias-relacao-entre-urocultura-e-o-eas/#:~:text=A%20triagem%20para%20o%20diagn%C3%B3stico,avalia%20cor%2C%20aspecto%20e%20dep%C3%B3sito
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/VsLw3W9WQywtPN564PxCkWC/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/VsLw3W9WQywtPN564PxCkWC/?lang=pt
 
3 Laís Flauzino | NEFROLOGIA | 7°P MEDICINA 
A infecção do trato urinário apresenta-se como um 
problema clínico comum entre mulheres portadoras 
do diabetes mellitus. Tais mulheres apresentam maior 
frequência de infecções sintomáticas quando 
comparadas àquelas não portadoras de diabetes. As 
infecções urinárias neste mesmo grupo são, em geral, 
mais graves, com elevada frequência de bacteriemia 
e envolvimento renal bilateral, aumentando, portanto, 
o risco de hospitalização por pielonefrite. A 
bacteriúria assintomática apresenta-se com uma 
frequência três vezes maior em pacientes com 
diabetes mellitus do que quando comparada às 
mulheres sem esta condição clínica. Portanto, o 
rastreamento e tratamento da bacteriúria 
assintomática surgem como medidas direcionadas à 
prevenção de infecção sintomática, especialmente a 
pielonefrite e as complicações do trato urinário. 
O tratamento da bacteriúria assintomática em 
mulheres portadoras de diabetes mellitus não reduz 
complicações oriundas de infecção urinária 
sintomática. Desta forma, a presença do diabetes não 
se constitui como uma indicação para o rastreamento 
e tratamento da bacteriúria assintomática. 
 
https://amb.org.br/files/ans/bacteriuria_assintomatic
a.pdf 
 
4. O QUE SIGNIFICA NITRITO POSITIVO NO 
EAS? 
O nitrito positivo na urina sugere infecção urinária, 
entretanto, para confirmar a presença da infecção, é 
necessário realizar urocultura. 
A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na 
urina transforma os nitratos em nitritos. 
https://medicoresponde.com.br/o-que-pode-ser-e-
como-tratar-nitrito-positivo-na-urina/ 
 
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das mais 
comuns na clínica médica. Os testes que utilizam tiras 
reagentes detectam significativamente mais infecções 
por bactérias gram-negativas do que por espécies 
gram-positivas, uma vez que o teste de nitrito não 
revela a presença de patógenos gram-positivos em 
muitos casos. 
O teste de nitrito positivo requer a presença de 
nitratos na urina, bactérias em quantidades suficientes 
capazes de converter nitratos em nitritos e condições 
adequadas (isto é, tempo suficiente) para que essa 
conversão ocorra. 
O teste das tiras reagentes para bacteriúria (teste de 
Greiss) fundamenta-se na medida indireta de 
bactérias redutoras do nitrato a nitrito. Segundo 
Murray et al. (16), para a maioria dos BGN, incluindo 
E. coli, essa conversão ocorre em 99%-100% dos 
casos. Já para CGP, ainda não está bem estabelecida, 
dependendo muito da espécie bacteriana. Franz e 
Hörl(8) relataram que a utilidadedesse teste está 
restrita às enterobactérias, para as quais o resultado é 
positivo. Entretanto, em muitos casos, encontramos 
resultado de nitrito positivo e infecção por CGP. 
 
Os pacientes geralmente são tratados com base na 
suspeita clínica. Uma prática comum entre os médicos 
é relacionar sintomatologia de ITU com resultado de 
nitrito positivo na tira reagente com infecção por BGN. 
As vantagens em utilizar o nitrito urinário são o baixo 
custo, a rapidez com que os resultados tornam-se 
disponíveis e sua habilidade para categorizar os 
pacientes em dois grupos distintos, nitrito positivo ou 
negativo(12). A enzima nitrato redutase, que reduz o 
nitrato a nitrito, está presente nos coliformes, mas não 
em outras bactérias como S. saprophyticus e 
enterococos. 
 
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/VsLw3W9WQywtPN5
64PxCkWC/?lang=pt 
 
5. QUAIS BACTÉRIAS MAIS COMUNS NA 
ITU? 
A causa infecciosa na maior parte das vezes é 
bacteriana, podendo porém, ser causada por fungos. 
Quando adquirida na comunidade, a ITU é 
geralmente causada pela bactéria Escherichia coli 
(70% a 85% dos casos), seguido por outros tipos 
como o Staphylococcus saprophyticus, espécies de 
Proteus e de Klebsiella e o Enterococcus faecalis. Já 
quando adquirida em ambiente hospitalar, os 
agentes são bastante diversificados, predominando 
as enterobactérias, embora a E. coli também seja uma 
das mais frequentes. 
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-
tratamentos/doencas-comuns/infeccao-
urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20c
omunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enter
ococcus%20faecalis. 
 
6. QUANDO TRATAR UMA BACTERIÚRIA 
ASSINTOMÁTICA? 
Há pouca evidência de que o tratamento de rotina da 
bacteriúria assintomática seja necessário, exceto nas 
seguintes condições: 
• gravidez: rastreamento diminui pielonefrite e 
deve ser oferecido no 1º e 3º trimestre; 
• necessidade de cirurgia ou de instrumentação 
do trato urinário (ressecção transuretral da 
próstata ou outro procedimento urológico em 
que possa ocorrer sangramento de mucosa). 
Não está indicado rastreamento ou tratamento da 
bacteriúria assintomática em indivíduos diabéticos, 
idosos, institucionalizados, com cateter vesical ou 
lesão raquimedular. 
 
Bacteriúria assintomática é definida como o 
isolamento de uma contagem específica de 
espécimes bacterianos na urina de um indivíduo sem 
sinais ou sintomas de infecção do trato urinário. 
https://amb.org.br/files/ans/bacteriuria_assintomatica.pdf
https://amb.org.br/files/ans/bacteriuria_assintomatica.pdf
https://medicoresponde.com.br/o-que-pode-ser-e-como-tratar-nitrito-positivo-na-urina/
https://medicoresponde.com.br/o-que-pode-ser-e-como-tratar-nitrito-positivo-na-urina/
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/VsLw3W9WQywtPN564PxCkWC/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/VsLw3W9WQywtPN564PxCkWC/?lang=pt
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/infeccao-urinaria/#:~:text=Quando%20adquirida%20na%20comunidade%2C%20a,Klebsiella%20e%20o%20Enterococcus%20faecalis
 
4 Laís Flauzino | NEFROLOGIA | 7°P MEDICINA 
 
 
A piúria pode ser associada à bacteriúria 
assintomática, mas não deve indicar o tratamento com 
antibioticoterapia. 
O tratamento da bacteriúria assintomática deve ser 
baseado na sensibilidade aos antibióticos conforme o 
resultado da cultura e antibiograma. 
Nos casos de pré-operatório de procedimentos 
urológicos com risco de sangramento mucoso, 
recomenda-se antibioticoterapia logo antes da 
cirurgia (início até 72 horas antes). O tratamento não 
costuma ser continuado após o procedimento. 
Na gestação, o rastreamento deverá ser realizado no 
1º e 3º trimestre. Se o exame for positivo, mesmo em 
amostra única, deve-se tratar. A duração do 
tratamento não é consenso, com recomendações de 
manter de 3 a 7 dias. Deve-se repetir a urocultura após 
7 dias do fim do tratamento. Se negativo, repetir a 
urocultura mensalmente até o fim da gestação. Se 
novo exame positivo (casos de recorrência ou falha), 
deve-se tratar conforme a cultura e os testes de 
sensibilidade. Não se recomenda antibioticoprofilaxia 
para bacteriúria assintomática recorrente, pois não há 
evidência que justifique essa prática. 
 
https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/bacteri
uria/#:~:text=O%20tratamento%20da%20bacteri%C
3%BAria%20assintom%C3%A1tica,in%C3%ADcio%2
0at%C3%A9%2072%20horas%20antes). 
 
7. QUAIS ANTIBIÓTICOS (NOME, CLASSE E 
VIA DE AÇÃO) PARA TRATAMENTO DE 
CISTITE E QUAIS PARA PIELONEFRITE? 
Cistite não complicada 
Primeira linha 
Agências como a Anvisa, a FDA e a EMA restrigiram o 
uso de quinolonas em casos de cistite não 
complicada, após novos estudos demonstrarem 
possíveis efeitos adversos graves (principalmente do 
sistema nervoso e sistema musculoesquelético). 
Portanto, os antibióticos de primeira linha atualmente 
são: 
Nitrofurantoína: 
• Classe: nitroimidazólico 
• Nome comercial: macrodantina®, nitrofen® 
• Apresentação: 100mg 
• Via: oral 
• Posologia: 100mg, 6/6h, por 7-10 dias 
• Observações: contraindicado em pacientes com 
anúria, oligúria ou ClCr < 60mL/min/1,73m² 
Sulfametoxazol + trimetropim 
• Classe: sulfonamida + diamino-pirimidina 
• Nome comercial: bactrim®, bacfar®, 
bacsulfaprim®, bacteracin®, infectrin® 
• Apresentação: 400mg+80mg; 800mg+160mg 
• Via: oral 
• Posologia: 800+160mg, 12/12h, por 3 dias 
• Observações: Atenção para alérgicos à 
Sulfonamidas. 
Fosfomicina 
• Nome comercial: Monuril®, Belemina®, Traturil® 
• Apresentação: 5,631g (grânulo), equivalente a 3g 
de Fosfomicina 
• Via: Oral 
• Posologia: 3g, VO, dose única 
• Diluição: dissolver em 50-75mL e mexer 
• Observações: Preferencialmente de estômago 
vazio, à noite, antes de deitar 
Segunda linha 
Norfloxacina 
• Classe: Fluoroquinolona 
• Nome comercial: Neofloxin®, Floxamox®, 
Norxacin®, Quinoform® 
• Apresentação: 400mg 
• Via: Oral 
• Posologia: 400mg, 12/12h, por 3 dias 
Ciprofloxacina 
• Classe: Fluoroquinolona 
• Nome comercial: Cipro®, Proxacin®, Proflox®, 
Quinolox®, Besflox® 
• Apresentação: 250mg 
• Via: Oral 
• Posologia: 250mg, 12/12h, por 3 dias 
Cefuroxima 
• Classe: Cefalosporina de segunda geração 
• Nome comercial: Zinnat® 
• Apresentação: Pó para suspensão oral: 50mg/mL. 
• Via: Oral 
• Posologia: 125mg (2,5mL), 12/12h, por 7 dias 
• Observações: Existe comprimido revestido de 
250mg, se único disponível, não partir 
Amoxicilina + Clavulonato 
• Classe: Aminopenicilina + Inibidor da Beta-
lactamase 
• Nome comercial: Uciclav®, Lânico®, Sigma-
Clav®,Sigma-Clav BD®, Clavulin®, Clavulin BD®, 
Clavulin ES®, Novamox®, Policlavumoxil®, 
Policlavumoxil BD®, Sinot Clav®, Claxam® 
• Apresentação: 500mg+125mg 
• Via: Oral 
• Posologia: 500mg, 8/8h, por 5-7 dias 
 
Pielonefrite não complicada 
Lembrar de internar todos os pacientes, salvo mulher 
jovem não-grávida sem comorbidades, nesses casos 
pode se considerar tratamento ambulatorial. 
Se ambulatorial, prescrever os seguintes antibióticos 
(lembrar de reavaliar a paciente): 
• Ciprofloxacina 500 mg VO 12/12h por 7-10 dias, 
ou 
• Norfloxacina 400mg VO 12/12h por 7-10 dias, ou 
• Levofloxacina 750 mg VO 1x ao dia por 7-10 dias 
https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/bacteriuria/#:~:text=O%20tratamento%20da%20bacteri%C3%BAria%20assintom%C3%A1tica,in%C3%ADcio%20at%C3%A9%2072%20horas%20anteshttps://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/bacteriuria/#:~:text=O%20tratamento%20da%20bacteri%C3%BAria%20assintom%C3%A1tica,in%C3%ADcio%20at%C3%A9%2072%20horas%20antes
https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/bacteriuria/#:~:text=O%20tratamento%20da%20bacteri%C3%BAria%20assintom%C3%A1tica,in%C3%ADcio%20at%C3%A9%2072%20horas%20antes
https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/bacteriuria/#:~:text=O%20tratamento%20da%20bacteri%C3%BAria%20assintom%C3%A1tica,in%C3%ADcio%20at%C3%A9%2072%20horas%20antes
 
5 Laís Flauzino | NEFROLOGIA | 7°P MEDICINA 
Se flora comunitária tiver uma prevalência de 
resistência às fluoroquinolonas > 10%, incluir dose 
única de Ceftriaxone 1g IV ou IM. 
A prescrição em casos de internamento abaixo, 
lembrar de transicionar para via oral assim que 
possível, com base na cultura e resposta clínica: 
Primeira linha 
Ciprofloxacina 
• Classe: Fluoroquinolona 
• Nome comercial: Cipro® 
• Apresentação: 400mg 
• Via: Intravenosa 
• Posologia: 400mg, IV, 12/12 horas por 7-10 dias 
Levofloxacina 
• Classe: Fluoroquinolona 
• Nome comercial: Tamiran®, Lovotac®, Levaflox® 
• Apresentação: 5mg/ml 
• Via: Intravenosa 
• Posologia: 750mg, IV, 1x ao dia por 7-10 dias 
Segunda linha 
Ceftriaxone 
• Classe: Cefalosporina de terceira geração 
• Nome comercial: Rocefin® 
• Apresentação: 1000mg 
• Via: Intravenosa 
• Posologia: 1g, IV, 12/12h por 7-10 dias 
Cefuroxima 
• Classe: Cefalosporina de segunda geração 
• Nome comercial: Zinacef®, Keroxime®, Zencef®, 
Monocef® 
• Apresentação: 750mg 
• Via: Intravenosa 
• Posologia: 750mg, 8/8h, por 7 dias 
https://www.sanarmed.com/infeccao-do-trato-
urinario-itu-nao-complicada-como-prescrever-os-
principais-antibioticos-yellowbook 
 
Cistite aguda não complicada na criança: 
As ITU sintomáticas não complicadas do trato urinário 
inferior são tratadas com medicação oral, devendo-se 
dar preferência sequencialmente a cefalexina, ácido 
nalidíxico (em fase de retirada do mercado), 
cefadroxila, nitrofurantoína, amoxicilina-clavulanato, 
mantidos por 3 dias (Tabela 24.2). Se houver 
necessidade, pela ocorrência de resistência e 
consequente falha na cura, já conhecido o 
antibiograma, outras medicações poderão ser 
utilizadas. Alguns autores recomendam, em crianças 
até 5 ou 6 anos, após o tratamento do episódio 
agudo, principalmente na ocorrência de febre, 
manter profilaxia até a realização dos estudos de 
imagem, como a cistouretrografia miccional (CUGM), 
pela preocupação com o RVU. 
 
Cistite não complicada na mulher jovem: 
Nas cistites não complicadas, não se necessita de 
culturas de urina geralmente, já que a bactéria 
prevalente nessa condição é a E. coli e sua 
sensibilidade a antimicrobianos menos “potentes” 
que as fluoroquinolonas é previsível. As culturas de 
urina devem ser reservadas para infecções 
sintomáticas graves ou complicadas e, 
principalmente, para bactérias pouco comuns (p. ex., 
Pseudomonas sp). As fluoroquinolonas, pela 
recomendação da Food and Drug Administration 
(FDA), devem ser reservadas como última opção para 
o tratamento de qualquer condição infecciosa grave, 
em virtude de seus efeitos colaterais cumulativos e 
potencialmente persistentes, afetando tendões, 
músculos, articulações, nervos e o sistema nervoso 
central. 
 
Riella, Miguel C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios 
Hidroeletrolíticos, 6ª edição. Disponível em: Minha 
Biblioteca, Grupo GEN, 2018. 
 
8. QUAIS COMPLICAÇÕES PODE-SE TER EM 
UMA ITU? 
As complicações possíveis da ITU complicada incluem 
bacteremia, sepse, disfunção orgânica sistêmica, 
choque e/ou falência renal. Tais complicações são 
mais prováveis de ocorrer em pacientes com 
obstrução ou instrumentação recente em vias 
urinárias, e em pacientes idosos ou diabéticos. 
 
 https://pebmed.com.br/infeccao-do-trato-urinario-
complicada/?utm_source=artigoportal&utm_mediu
m=copytext 
 
9. O QUE É ITU DE REPETIÇÃO? 
Define-se ITU de repetição como infecção 
comprovada por urinocultura que tenha ocorrido 
pelo menos duas vezes em seis meses ou três vezes 
em um ano. 
https://pebmed.com.br/como-abordar-infeccao-do-
trato-urinario-de-repeticao-em-
mulheres/#:~:text=Define%2Dse%20ITU%20de%20r
epeti%C3%A7%C3%A3o,de%20ITU%20recorrente%
20nessa%20popula%C3%A7%C3%A3o. 
https://www.sanarmed.com/infeccao-do-trato-urinario-itu-nao-complicada-como-prescrever-os-principais-antibioticos-yellowbook
https://www.sanarmed.com/infeccao-do-trato-urinario-itu-nao-complicada-como-prescrever-os-principais-antibioticos-yellowbook
https://www.sanarmed.com/infeccao-do-trato-urinario-itu-nao-complicada-como-prescrever-os-principais-antibioticos-yellowbook
https://pebmed.com.br/infeccao-do-trato-urinario-complicada/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext
https://pebmed.com.br/infeccao-do-trato-urinario-complicada/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext
https://pebmed.com.br/infeccao-do-trato-urinario-complicada/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext
https://pebmed.com.br/como-abordar-infeccao-do-trato-urinario-de-repeticao-em-mulheres/#:~:text=Define%2Dse%20ITU%20de%20repeti%C3%A7%C3%A3o,de%20ITU%20recorrente%20nessa%20popula%C3%A7%C3%A3o
https://pebmed.com.br/como-abordar-infeccao-do-trato-urinario-de-repeticao-em-mulheres/#:~:text=Define%2Dse%20ITU%20de%20repeti%C3%A7%C3%A3o,de%20ITU%20recorrente%20nessa%20popula%C3%A7%C3%A3o
https://pebmed.com.br/como-abordar-infeccao-do-trato-urinario-de-repeticao-em-mulheres/#:~:text=Define%2Dse%20ITU%20de%20repeti%C3%A7%C3%A3o,de%20ITU%20recorrente%20nessa%20popula%C3%A7%C3%A3o
https://pebmed.com.br/como-abordar-infeccao-do-trato-urinario-de-repeticao-em-mulheres/#:~:text=Define%2Dse%20ITU%20de%20repeti%C3%A7%C3%A3o,de%20ITU%20recorrente%20nessa%20popula%C3%A7%C3%A3o
https://pebmed.com.br/como-abordar-infeccao-do-trato-urinario-de-repeticao-em-mulheres/#:~:text=Define%2Dse%20ITU%20de%20repeti%C3%A7%C3%A3o,de%20ITU%20recorrente%20nessa%20popula%C3%A7%C3%A3o

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