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Fisiologia - aula 4 - Cardiovascular parte 2

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FISIOLOGIA
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR
Parte 2
Profa. Myrcea Tilger
Ciclo cardíaco
Compreende o 
movimento que preenche 
os átrios com sangue, a 
sístole atrial, diástole 
atrial, sístole ventricular e 
diástole ventricular
Provocando o batimento
cardíaco e fazendo com 
que o sangue passe por 
todas as câmaras do 
coração retornando a 
circulação
Diástole atrial e ventricular
Sístole atrial e 
diástole ventricular
Diástole atrial e 
início da sístole 
ventricular
Diástole atrial e 
sístole ventricular 
em progresso
*sístole = contração
*diástole = relaxamento
Como acontecem os batimentos cardíacos?
A camada intermediária do 
coração é muscular, ou seja, 
capaz de se contrair
*Desmossomos: junções celulares de adesão
*Junções comunicantes: junções celulares de comunicação (passagem de pequenas moléculas e íons entre 
citoplasmas)
Sistema de condução
Rede de fibras musculares especializadas
Fibras musculares autorritmicas
• Auto excitáveis
• Agem como um marca-passo
• Capazes de provocar contrações 
mesmo com o coração fora do corpo 
(transplantes)
■ Fibras do nó sinoatrial: se despolarizam repetida e espontaneamente até um limiar 
(potencial marca-passo) → potencial de ação
■ Potencial de ação se propaga pelos átrios (D e E) → ambos os átrios se contraem
■ O potencial de ação alcança o nó atrioventricular, o potencial de ação desacelera
■ Através do fascículo atrioventricular (feixe de His) o potencial de ação é conduzido 
para os ventrículos atingindo os ramos direito e esquerdo que se estendem pelo 
septo interventricular em direção ao ápice do coração
■ Chegando nos ramos subendocárdicos (fibras de Purkinje) o potencial de ação é 
conduzido do ápice em direção a parede dos ventrículos e então os ventrículos se 
contraem
dromotropismo
Potencial de ação em células autoexcitáveis cardíacas
Controle nervoso do coração
Controla situações de 
repouso e digestão
Controla situações de 
estresse (luta ou fuga)
Controle nervoso do coração
Controle nervoso do coração
■ Estimulação parassimpática
X Nervo craniano
(nervo vago)
Ou Ritmo e a condução do coração
Liberação de acetilcolina
Controle nervoso do coração
■ Estimulação simpática
Nervo região torácica 
Frequência de descargas no nó sinoatrial
A velocidade de condução e a excitabilidade de todo 
o coração
Liberação de 
norepinefrina
(noradrenalina)
Aumentando a 
permeabilidade
ao Ca2+ e Na+
Força de contração
Termos importantes
■ Dromotropismo: a capacidade de condução de estímulos através das diferentes 
uniões presentes entre nos discos intercalares das células musculares cardíacas. 
Passagem de cargas elétricas pelas junções comunicantes
■ Inotropismo: a capacidade de contração da musculatura cardíaca.
■ Cronotropismo: é um efeito que algumas substâncias tem sobre o ritmo cardíaco, 
fazendo com que ele acelere. (adrenalina e noradrenalina)
■ Batmotropismo: capacidade do coração pode ser estimulada através da 
manutenção de um limiar e despolarizar ao ser estimulado por um potencial 
elétrico.
■ Lusitropismo: capacidades que o coração tem de relaxar suas paredes miocárdicas, 
para que haja diástole, com gasto energético.
Eletrocardiograma reflete a atividade 
elétrica do coração
■ Descoberto no final do século XIX
■ Registro da atividade elétrica possível 
devido a capacidade do líquido 
extracelular à base de NaCl conduzir 
eletricidade
Onda P: despolarização dos átrios
Complexo QRS: despolarização 
ventricular
Onda T: repolarização dos ventrículos
*repolarização atrial ocorre durante 
o QRS
Somatório de potenciais de ação das 
fibras musculares cardíacas, não 
reflete o potencial de ação de 1 
única célula
Eventos 
elétricos do 
ciclo 
cardíaco
Sístole atrial
Sístole ventricular e 
Diástole atrial
Valvas 
■ Função: direcionar o 
sangue
■ Atrioventriculares 
(tricúspide e mitral): 
impedem o refluxo de 
sangue dos ventrículos 
para os átrios durante a 
sístole
■ Semilunares (aórtica e 
pulmonar): impedem o 
refluxo das artérias aorta e 
pulmonar para os 
ventrículos durante a 
diástole
Sístoles e diástoles
■ Diástole – relaxamento muscular cardíaco 
■ Sístole – contração cardíaca 
■ Ocorrem tanto nos átrios quanto nos ventrículos
– A sístole ventricular começa junto com o complexo QRS e termina 
com a onda T, ou começa junto com a primeira bulha cardíaca e 
termina com o início da segunda bulha 
– A diástole ventricular começa com a onda T e termina com a onda 
QRS, ou começa com a segunda bulha e termina ao começar a 
primeira bulha.
Bulhas cardíacas
■ A B1 (tum) é o som produzido pelo início da sístole ventricular 
■ O principal componente do som é valvar (fechamento das valvas atrioventriculares) 
■ A B2 (tá) ocorre ao final da sístole ventricular, resultando das vibrações originárias 
do fechamento das valvas semilunares.
Focos de ausculta
Circulação coronária – quando o 
coração é irrigado??
O músculo cardíaco 
recebe sangue arterial 
durante a diástole, 
momento que o músculo 
está relaxado
Frequência cardíaca x pulso
■ Frequência (batimentos/minuto): 
quantidade de sístoles ventriculares 
por minuto
■ Pulso: onda de pulso palpável em 
uma artéria, coincidente com a 
frequência cardíaca
– a. carótida, a. braquial, a. 
radial, a. femoral, a. poplítea
A: Ventrículo relaxado, pressão reduzida, quantidade mínima de sangue
A-B: Elevação da pressão no átrio E, abertura da valva atrioventricular E → enchimento do ventrículo
B: Expansão do ventrículo relaxado (final da diástole) acomodando o volume sanguíneo (VDF)
B-C: Início da sístole ventricular, 
fechamento da valva AV e da 
aorta; elevação da pressão; 
contração isovolumétrica 
Volumes médios em 
um homem adulto 
com 70 kg
C: Pressão no ventrículo 
ultrapassa a pressão na 
aorta, abertura da valva da 
aorta
C-D: Ventrículo ainda em 
sístole, redução do volume 
ventricular, ejeção do sangue 
para a aorta
D: um volume de sangue ainda 
permanece no ventrículo (VSF), 
o ventrículo começa a relaxar, a 
pressão no seu interior cai e a 
valva da aorta se fecha, a 
pressão ventricular continua 
caindo e a valva AV se abre
Débito cardíaco (DC)
■ Indicador do fluxo sanguíneo total do corpo
■ Porém não informa como o sangue é distribuído aos tecidos
■ Calculado:
Débito cardíaco (DC) = frequência cardíaca x volume sistólico
Débito cardíaco (DC) = 72 batimentos /minuto x 70 ml/batimento
Débito cardíaco (DC) = 5040 ml / minuto 
→ aproximadamente 5 litros/minuto
Em exercício pode chegar a 30-35 litros / minuto
Pressão arterial
■ Pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, força propulsora que 
movimenta o sangue através do sistema circulatório
■ RPT: É a oposição oferecida pelo sistema circulatório à Pressão Arterial. Medida 
pela constrição dos vasos sanguíneos.
PA = Débito cardíaco x Resistência Periférica Total
PA = DC x RPT
Depende do tônus em todo o organismo
Influenciado pela volemia
Dependente da frequência cardíaca
Resistência vascular periférica
Controle da pressão arterial (PA)
■ Sistema Nervoso Autônomo
■ Sensores: barorreceptores
■ SN Simpático: descargas lentas e contínua, 
tônus vasoconstritor simpático (tônus 
vasomotor)
■ Quando há maior ativação simpática: ↑ 
força e frequência cardíaca → ↑ PA (5-15 s)
■ Quando há maior ativação parassimpática: 
↓ frequência cardíaca (DC) e ↓ RPT
Controle lento da pressão arterial
■ Controle da volemia
Queda da PA
Liberação de renina
Rim
RENINA
ANGIOTENSINOGÊNIO
ANGIOTENSINA I
ANGIOTENSINA II
ECA
↓ reduzir a produção de urina
LIBERAÇÃO DE ALDOSTERONA
↑ do volume 
sanguíneo e da PA
↑ do volume sangue
↑ da PA
Peptídeo 
Natriurético 
Atrial
↑ PRODUÇÃO DE URINA
↓ volume sanguíneo
Melhor estudado em Fisiologia 
do Sistema Regulador
Grau de tensão sobre o 
músculo cardíaco quando 
ele começa a se contrair
Resistência a ser vencida 
pelo miocárdio para a ejeção 
dosangue
Frank-Starling
■ O volume sistólico é proporcional ao volume diastólico final
■ Quanto mais sangue chega ao coração, ele se contrai com mais forca e ejeta mais 
sangue
■ Força de contração proporcional ao estiramento
■ Capacidade de se adaptar aos 
volumes de sangue

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