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GASTROENTERITE CÃES GATOS CONTROLE2020disp - 6 P- Doenças Parasitarias - Veterinária

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GASTROENTERITE 
VERMINÓTICA DE 
CÃES & GATOS
PATOGENIA
• CESTÓDEOS
Cestódeos adultos  ação mecânica
ação irritativa
ação espoliativa
PATOGENIA
• INTESTINO GROSSO
No de vermes, localização, condições 
do hospedeiro  patogenia
Histiofagia
Hematófagos 
Infecção leves  alterações 
• INTESTINO GROSSO
Infecção leves  alterações 
Sinais dor, distenção abdominal, 
prolapso retal
Infecções maciças  diarreia 
sanguinolenta, anemia, 
desidratação e morte
Anemia  ação traumática, ação 
espoliativa
Necrose  proliferação bacteriana
Trichuris vulpis Recovered from a Patient with 
Chronic Diarrhea and Five Dogs
James J. Dunn,1,2 Sharon T. Columbus,1 William E. 
Aldeen,1 Mark Davis,3 and Karen C. Carroll1,2,*
J Clin Microbiol. 2002 July; 40(7): 2703–2704.
doi: 10.1128/JCM.40.7.2703-2704.2002
• INTESTINO GROSSO
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Dunn%20JJ%5Bauth%5D
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Columbus%20ST%5Bauth%5D
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Aldeen%20WE%5Bauth%5D
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Aldeen%20WE%5Bauth%5D
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Davis%20M%5Bauth%5D
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Carroll%20KC%5Bauth%5D
http://dx.doi.org/10.1128/JCM.40.7.2703-2704.2002
http://dx.doi.org/10.1128/JCM.40.7.2703-2704.2002
http://dx.doi.org/10.1128/JCM.40.7.2703-2704.2002
PATOGENIA
• ESÔFAGO & ESTÔMAGO
Infecção leves  alterações 
Infecções maciças  disfagia, 
regurgitação  desidratação 
perda de peso
Migração larvária de S. lupi
estenose, ruptura da aorta, 
aneurismas.
PATOGENIA
• ESÔFAGO & ESTÔMAGO
Physaloptera ação espoliativa 
Infecções maciças  ulcerações, 
gastrite catarral, anemia, enterite, 
emese
Cão 1 verme  vômito 
Gatos  assintomáticos
PATOGENIA
• INTESTINO DELGADO
Infecções maciças  Obstrução
Mucosa intestinal  micro úlceras 
absorção e secreção intestinal 
Parasitas adultos  canais biliares ou 
pancreáticos  bile  absorção 
Ação espoliativa  aas essenciais, vits 
sais minerais  desenvolvimento
dos animais
PATOGENIA
• INTESTINO DELGADO
Estágios larvais  tecidos
 Lesões focais no SNC  toxinas + 
distúrbios metabólicos (ação 
espoliativa)   cálcio,  glicose
 Sinais neurológicos  irritação, 
crises convulsivas
Migração traqueal  pneumonia, 
mortalidade em filhotes (48 a 72hs).
Toxocara canis
 Infecções maciças  pneumonia
 Vermes adultos  enterite, 
oclusão parcial ou completa do 
intestino
 Raros casos  perfuração com 
peritonite, bloqueio do ducto biliar
PATOGENIA
 Infecções discretas a 
moderadas  não há 
sintomatologia clínica na fase 
pulmonar 
 Vermes adultos   volume 
abdominal, diarreia ocasional
 Vermes inteiros  vomitados, 
eliminados nas fezes
Toxocara canis
 Infecções maciças  migração 
larval  Lesão pulmonar  tosse, 
freqüência respiratória
Corrimento nasal espumoso
 Fase pulmonar  cãezinhos 
infectados via transplacentária 
morte poucos dias após 
nascimento
Toxocara canis
LARVA MIGRANS VISCERAL
 Larva migrans  larvas de 
diferentes parasitas específicos 
de animais que, como 
parasitas acidentais realizam 
migrações prolongadas sob a 
pele ou vísceras do homem 
LARVA MIGRANS VISCERAL
Larva migrans visceral 
restrita às larvas com migração 
prolongada em órgão e tecidos: 
Ancylostoma caninum,
Angiostrongylus cantonensis, 
Toxocara canis, Toxocara cati 
Toxocaríase humana
Síndrome da Larva migrans visceral - LMV
Larva migrans ocular – LMO
• Zoonose  principalmente crianças
• Distribuição  regiões tropicais e 
subtropicais
• Agente etiológico – Larvas de Toxocara canis 
e T. cati
• Hospedeiros de importância – cães jovens (10 
semanas)
• Mecanismo de transmissão entre cães – via 
congênita
• Embrionamento dos ovos no solo
• Infecção humana: ingestão de ovos 
embrionados
LARVA MIGRANS VISCERAL
Ovos infectantes ingeridos por 
crianças Larvas no fígado 
granuloma eosinófilo, hepatomegalia
 Larvas globo ocular granuloma 
ao redor da larva na retina
 Falso diagnóstico retinoblastoma 
remoção precipitada do globo ocular 
em crianças
Geofagismo  crianças
Falta de saneamento
Freqüência  parques públicos
Ingestão de carne crua ou mal cozida
Vísceras do hospedeiro paratênico
 Larva migrans visceral 
 importantes fatores de risco na 
transmissão da doença:
Toxocara canis e T. cati freqüente em 
filhotes  transplacentária e transmamária 
 presença de ninhada numa residência 
indicativo de importante fator de risco na 
transmissão da doença
LARVA MIGRANS VISCERAL
 TRATAMENTO  albendazol, 
ivermectina, tiabendazole, 
levamisole, fenbendazole, 
mebendazole e dietilcarbamazina
 Tratamento sintomático 
oxigenoterapia, anti-histamínicos 
A infecção é geralmente autolimitante 
podendo ser dispensado o tratamento
PATOGENIA
• ANCILOSTOMÍDEOS
+++ IMPORTANTES 
PATOGENIA
 Larvas  ação traumática e 
irritativa  processos inflamatórios 
 pele, pulmões, músculos
 L3 infectante  lesões pruriginosas
 L4 pulmão  pneumonite 
hemorrágica
Adultos  intestino hematofagia
PATOGENIA
• ANCILOSTOMÍDEOS
Adultos  intestino: hematofagia
Adultos lesão ulcerativas de mucosa 
enterite hemorrágica
 Homem  larva migrans visceral 
esplenomegalia, hepatomegalia, 
retinoblastoma
PATOGENIA
• Ancylostoma caninum
Ação espoliativa  sangue
 Perda de sangue/ dia: 0,1 a 0,2mL
Anemia  normocítica e 
normocrômica  microcítica e 
hipocrômica
PATOGENIA
• Ancylostoma braziliense
Ação espoliativa  
 Sinais  médios
Anemia  não ocorre
 Sinais  trato digestivo: diarréia 
ocasional 
 larva migrans cutânea
LARVA MIGRANS CUTÂNEAS (LMC)
 Ancylostoma braziliense e A. caninum
Ocasionalmente  Uncinaria stenocephala, 
Ancylostoma tubaeforme, Ancylostoma 
ceylanicum, Bunostomum phlebotomum, 
Strongyloides stercoralis, Strongyloides 
myopotami, Gnathostoma spinigerum, 
Strongyloides procyones, Strongyloides westeri.
Ancylostoma duodenale, Strongyloides 
stercoralis e Necator americanus: raro causar LMC 
Moscas: Gasterophilus e Hipoderma
Formigas: Solenopsis geminata
LARVA MIGRANS CUTÂNEA (LMC)
 Pés, pernas, nádegas, mãos e 
antebraços, raramente boca, lábios e 
palato
 Lesões múltiplas,  Intenso 
prurido!!!
 Penetração  lesão eritemopapulosa 
 aspecto vesícula  infecções 
secundárias 
Crostas 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA (LMC)
 O processo pode curar-se 
espontaneamente ou durar semanas a 
meses
Formação de túneis: 2 a 5 cm por dia! 
Reinfecção  hipersensibilidade
Eosinofilia
Mais freqüente : praias e terrenos 
arenosos!
LARVA MIGRANS CUTÂNEA (LMC)
DIAGNÓSTICO  exame clínico, 
anamnese, sintomas, aspecto da lesão
 TRATAMENTO  pomada à base de 
tiabendazol ou albendazol a 10%
 Cura clínica  7 a 14 dias
 Infecções múltiplas  tiabendazol v.o.
 Ivermectina, neve carbônica. 
PATOGENIA
• Strongyloides
Alterações pulmonares 
pneumonia
Alterações intestinais  dor, 
inflamação, diarréia severa
 Lesões no SNC   freqüência
confusão cinomose 
 Via percutânea hemorragias 
puntifomes prurido   , processos 
inflamatórios.
PATOGENIA
•  Platynosomum 
 Infecções bem toleradas
Inapetência
Infecções maciças  envenenamento 
por lagartixa  cirrose e icterícia
Casos terminais  diarreia e vômito
Encefalopatia hepática
Tratamento  praziquantel
PATOGENIA
• Dirofilaria
≈ 85% dos cães contaminados não 
apresentam sinais clínicos
Alterações clínicas  estágio 
avançado da doença
 Sinais clínicos mais característicos 
tosse crônica, apatia, falta de 
resistência a exercícios, cansaço e 
perda de peso
PATOGENIA
• Dirofilaria
Vermes jovens nas artérias 
agressões iniciais doença de pequenos 
vasos
 Endocardite de válvulas cardíacas 
  qtdade de vermes ativos
Síndrome da veia cava
* meses após infecção  hipertrofia 
ventricular direita
ICC
PATOGENIA
• Dirofilaria
ICC
Edema, anasarca
Alterações renaisCongestão pulmonar, 
Embolia
Dirofilaria: sinais clínicos
• Infecção severa  8 a 9 meses .
• Intolerância aos exercícios físicos, inquietude, cansaço, taquipnéia,
dispneia, e tosse seca .
• Emagrecimento, anorexia, ascite, anasarca.
• Infecções leves baixo desempenho nos exercícios físicos.
Gatos  mais resistentes que cães
Vermes adultos  1 a 25% em gatos
40 a 90% em Cães
Larvas infectantes no gato sem 
orientação L5 em locais ectópicos 
cérebro, tecido subcutâneo, abdômen
DIROFILARIOSE EM GATOS
Sinais clínicos agudos  colapso, 
dispnéia, convulsões, vômitos, 
diarréia, taquicardia
Sinais clínicos crônicos  tosse, 
vômitos, dispnéia, letargia, anorexia, 
perda de peso.
Alterações cardíacas são mínimas
Dirofilariose em gatos
Lesão pulmonar aguda  morte do 
parasita  síndrome de sofrimento 
respiratório agudo
Gatos  doença respiratória 
medicação
MICROFILAREMIA RARA gatos 
não são importantes reservatórios de 
larvas infectantes
Dirofilariose em gatos
Mosquitos cão infectado 
homem
Homem Verme adulto 
migração da larva  nódulos nos 
pulmões 
Confunde com tumores
Biopsia; Retirada de nódulos.
ZOONOSE
PATOGENIA
• Dioctophyma renale
 Efeito final  destruição do rim
 Rim direito + acometido destruição 
do parênquima  cápsula com ovos
 Disúria, hematúria, dor lombar
Maioria dos casos  assintomática
PATOGENIA
• Dioctophyma renale
 Pereira et al. 2006  Rim direito 
atrófico, rim esquerdo hipertrófico
Ausência de parênquima renal 
cápsula de tecido fibroso  parasitas
Rim direito amolecido
Infecção ectópica  cavidade 
abdominal, estômago, bexiga
EPIDEMIOLOGIA
CONTROLE & 
TRATAMENTO
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
EPIDEMIOLOGIA
FATORES LIGADOS AO 
PARASITA
FATORES LIGADOS AO 
AMBIENTE
FATORES LIGADOS AO 
HOSPEDEIRO
FATORES LIGADOS AO PARASITA
Auto infecção interna
Resistência dos cestódeos 
Longevidade do adulto
Larvas  longevidade > adultos
Superfícies lisas  secas, sol, letais 
para larvas de Ancylostoma (1 dia 
ou mais)
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
FATORES LIGADOS AO PARASITA
Resistência dos ovos no meio ambiente
Trichuris > 1 ano
Toxocara  > 1 ano
Echinococcus  ovos muito resistentes
Cistos hidáticos  30 anos no homem, 
16 anos nos eqüinos 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
FATORES LIGADOS AO AMBIENTE
Ancilostomídeos regiões tropicais e 
subtropicais 
Temperatura, umidade, oxigenação, 
tipo de solo fases pré parasitárias
Strongyloides  clima tropical, região 
temperada, condições higiênico 
sanitárias precárias
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
FATORES LIGADOS AO 
HOSPEDEIRO
1. IDADE
Toxocara canis 3-4 meses 
transplacentária e transmamária
Acima de 6 meses  larvas  rede 
pulmonar  circulação  tecidos 
latência 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
FATORES LIGADOS AO 
HOSPEDEIRO
1. IDADE
Toxocara canis e T. cati transmissão 
pré natal e colostral  cães e gatos 
nascem parasitados
Idade  constante contato com o 
Toxocara Imunidade 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
FATORES LIGADOS AO 
HOSPEDEIRO
1. IDADE
Ancylostoma  transmissão pré natal 
Cadelas prenhes  resistentes à infecção 
se houver contaminação  larvas na 
circulação  placenta  feto 
nascimento dos filhotes  ovos nas fezes.
* Não ocorre em humanos.
CONTROLE
HIGIENIZAÇÃO
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
Mudanças periódicas de 
caixas de areia
CONTROLE
Ovos de T. canis e T. cati
120ppm de solução de iodo
Vacinas  A. caninum larvas 
irradiadas  proteção  mas, 
retirada do mercado
Exame de fezes periódicos de 
cães e gatos
Tratamento com anti-
helmínticos de largo espectro
Evitar acesso de animais a 
locais públicos (praias, parques 
infantis)
CONTROLE
Crianças contato com 
cães de estimação
 Parques públicos 
contaminação do solo por 
fezes caninas 
CONTROLE
DIAGNÓSTICO
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
Spirocerca lupi
Radiografia (74%) 
Exame Pós mortem (34%)
Endoscopia (27%)
Ovos nas fezes ou vômitos – flutuação (4%)
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
Physaloptera praeputialis
Exame parasitológico Ovos nas 
fezes (sedimentação simples)
Necrópsia  vermes adultos
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
Toxocara canis
Diagnóstico Clínico  presuntivo
Diagnóstico parasitológico 
ovos nas fezes  exame direto e 
sedimentação simples
Toxascaris
Toxocara
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
Ancylostoma
Diagnóstico Clínico  presuntivo
Diagnóstico parasitológico 
ovos nas fezes  exame direto e 
sedimentação simples, 
FLUTUAÇÃO ESPONTÂNEA
Ovo e Larvas
Larva filarióideLarva rabditóide
Ovo
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
Strongyloides
Diagnóstico Clínico  presuntivo
Diagnóstico parasitológico 
Técnica de Baermann modificada 
 detecção das Larvas 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
CESTÓDEOS
Exame coprológico  identificação 
do escólex e das proglotes
Diagnóstico parasitológico 
detecção dos ovos fáceis de 
identificar
Ovo: Embrião hexacanto ou 
oncosfera;
Casca escura e estriada 
embrióforo;
Ordem Cyclophyllidea
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Lagochilascaris
Diagnóstico Clínico  edema 
retroauricular, fístula com drenagem 
de secreção purulenta. 
Diagnóstico parasitológico 
detecção dos ovos nas lesões e nas 
fezes.
Diagnóstico parasitológico  detecção dos ovos nas lesões 
e nas fezes.
DIAGNÓSTICO
Trichuris
Diagnóstico Clínico  sinais não 
específicos
Diagnóstico parasitológico 
detecção dos ovos fáceis de 
identificar
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Trichuris vulpis - ovo
Capillaria hepatica
Diagnóstico  cirrose hepática, 
necrose do fígado, infecção auto 
limitante 
Diagnóstico parasitológico 
detecção dos ovos fáceis de 
identificar: ovos bioperculados 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Dioctophyma renale – Ovos
• Ovos: bioperculado, elípticos, castanhos, 
casca espessa e com depressões
Fonte: Taira et al., 2003
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Platynosomum fastosum
Diagnóstico  ovos escuros, casca 
fina e operculados nas fezes
Diagnóstico parasitológico 
detecção dos ovos fáceis de 
identificar
•  Dirofilaria immitis
Diagnóstico  clínico: difícil
Sorológico  ELISA
Gota espessa, esfregaço, knott 
microfilária
Infecção com amicrofilaremia 
sorologia resultados falso –
40% dos cães: amicrofilarêmicos
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
•  Dirofilaria immitis
• Diferenciar microfilarias de 
Dirofilaria de outras 
apatogênicas
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
D. reconditum
Microfilárias de Dirofilaria: > 
300µm de comprimento, cabeça 
afilada e cauda reta.
Microfilárias de Dipetalonema: 
< 300µm de comprimento, 
cabeça obtusa e cauda em forma 
de gancho.
atividade da fosfatase ácida 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
•  Dirofilaria immitis
• Métodos histoquímicos
TRATAMENTO
TRATAMENTO
Spirocerca
Mortalidade alta
Eliminação dos parasitas  ivermectina, 
doramectina, benzimidazóis, sacrifício.
Physaloptera  pouco se sabe sobre 
terapêutica: Pamoato de Pirantel: 5mg/Kg
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
TRATAMENTO
Toxocara
Anti-helmínticos  levamisole, 
nitroscanato e pirantel dose única
Piperazina e Mebendazole 2 ou 3 doses
Tratamento  2a semana de idade,
Repetir com 21 dias
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
TRATAMENTO
Ancilóstomos
Início do tratamento  2a semana 
de vida associado ao tratamento 
da mãe
Anti-helmíntico  parasitas 
adultos
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
TRATAMENTO
Strongyloides
Tratamento+ medidas sanitárias 
 limpeza diária + Ivermectinas
Resistentes
Após tratamento  exames de 
fezes mensais (6 meses 
consecutivos) 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Trichuris
Mebenzadole, Fenbendazole, 
Milbemicinas, Ivermectinas
Trichuris localização + muco na mucosa 
 proteção ao parasita  eficiência do 
tratamento ???
Tratamento  2 doses intervalo de 3 
semanas e controle por exames 
parasitológicos
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Dioctophyma renale
Tratamento  Nenhuma terapia médica é 
efetiva. O tratamento é cirúrgico, com a 
nefrectomia.
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Dirofilaria
Tratamento  bastante complicado
Tratamento anti-parasitário + tratamento 
para  conseqüências cardio circulatórias 
Tratamento  2 etapas 
1o adulticida
2o microfilaricida
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
Dirofilaria
Tratamento 
Ivermectin não age sobre vermes 
adultos
Levamisole  via oral  tratamento 
prolongado: 2,5mg/Kg/ 14 dias  
para 5,0mg/Kg/ 14 dias  depois 
10mg/Kg/ 14 dias
Para Prevenção da dirofilariose ivermectina, 
milbemicina oxima, moxidectina, e selamectina 
pertencem a classe das lactonas macrocíclicas. 
Estas drogas são eficazes contra microfilárias, L3 e L4
Dirofilaria
Tratamento 
Administração oral: A ivermectina e 
milbemicina oxima estão disponíveis para 
administração oral mensal
Administração tópica: Moxidectina e selamectina 
Os parâmetros para o tratamento com produtos tópicos são iguais 
aos protocolos mensais utilizados na administração oral.
Administração parenteral: Uma única dose subcutânea de 
liberação lenta (SR) de moxidectina impregnada com 
microesferas lipídicas fornece proteção contínua por seis 
meses, com o potencial de garantir melhor aderência ao 
esquema de dosagem. Para garantir proteção máxima o 
tratamento deve ser feito a cada seis meses.
TRATAMENTO
1o avaliar o coração, pulmão, fígado e 
rins
tratamento prévio para insuficiência 
cardíaca  pode ser necessário
IVOMEC  0,25mg/dia/q 24h/vo, 
durante 2 semanas  microfilárias 
filaricida
Risco de reações adversas 
microfilárias que estão morrendo
Durante e imediatamente após o tratamento, o
animal deve permanecer em ambiente tranqüilo.
Em hipótese nenhuma tratar animal com
insuficiência cardíaca, renal ou hepática.
TRATAMENTO
TRATAMENTO CURATIVO 
remoção cirúrgica dos vermes 
evita o risco de reações adversas após 
terapia medicamentosa
TRATAMENTO PREVENTIVO 
DIETILCARBAMAZINA
5-6mg/kg/q 24h/via oral
CONTROLE
TRATAMENTO PREVENTIVO 
Dietilcarbamazina  via oral 
cãozinhos de 2 a 3 meses de idade 
 destrói as larvas em 
desenvolvimento
Controles regulares para 
microfilárias  a cada 6 meses
Prevenção maior  controle dos 
mosquitos culicídeos
CONTROLE
Dirofilaria adulticida
Dicloroidrato de melasormina 
Immiticide: filárias adultas e L5.
Dose: 2,5mg/Kg IM/2x intervalo 
de 24hs
Tiacertasamida sódica.
Tratamento da dirofilariose:
Classe 
clínica
Nível da 
doença
Sintomas Prognóstico Tratamento
Classe I assintomática Sem lesão 
específica
bom Cloridrato de 
melasormina.
Repouso 1 
semana
Classe II Moderada Poucos 
sintomas, 
lesões 
típicas
Bom a 
regular
Cloridrato de 
melasormina.
Repouso 1 
semana
Classe 
III
severa Sintomas 
severos
reservado Tratamento 
sintomático. 
Repouso 
absoluto
A restrição das atividades físicas é crítica, 
pois o exercício, excitação e calor excessivo 
são fatores que aumentam os riscos de 
complicações pós- tratamento adulticida. 
Fonte: Canine_Guidelines.Portuguese.Pesquisável2014_AHS_.pdf
Casos excepcionais  Dirofilariose muito 
severa  sindrome da veia cava 
prognóstico reservado. Recomenda-se a 
remoção cirúrgica da filárias.
Tratamento da dirofilariose:
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ANTI HELMÍNTICOS
MEBENDAZOLE 22mg/Kg pv 
2X/dia durante 3 ou 5 dias
Gatos  Problema: alergia
LEVAMISOLE  90 a 95% de eficácia 
contra nematódeos  150mg/Kg pv 
dose única
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ANTI HELMÍNTICOS
DIETHYLCARBAMAZINA 
ascarídeos  80% de eficácia  55-
110mg/kg/vo dose única ou 3,3mg/kg/q 
24h/vo prevenção de ascarídeos
PIPERAZINA  ascarídeos 
110mg/Kg PV dose única  80 a 100 
% de eficácia
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ANTI HELMÍNTICOS
THIABENDAZOLE 95% de 
eficácia Strongyloides 50mg/Kg pv/ 
via oral durante 3 dias e repetir após 1 
mês
Baixa eficácia  outros nematódeos
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ANTI HELMÍNTICOS
IVERMECTIN  400 mcg/Kg pv
Eficácia  50 -98% ascarídeos
100% ancilostomídeos
98% Trichuris
90% Strongyloides
Platynosomum
Tratamento 
Praziquantel na dose de 25 mg/kg a cada 
oito horas durante três dias (VO) 
Reforço: 12 semanas
Fluidoterapia, antibióticos de amplo 
espectro (amoxicilina) : prevenir possíveis 
infecções ascendentes que podem provocar 
colangite e colangio hepatite
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
O uso do praziquantel nas dosagens
mais elevadas não consta nas informações 
da bula, e assim, recomenda-se que se 
obtenha o consentimento do proprietário
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ÉPOCA DE TRATAMENTO
2 a 3 semanas após nascimento
Desmama  tratamento da ninhada
1 mês após a desmama
6 meses de idade e depois de 6 em 6 
meses
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ÉPOCA DE TRATAMENTO
Cadelas  antes de acasalar
Não se trata cadelas gestantes
Carga
parasitária 
diagnóstico parasitológico
 tratamento específico 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ÉPOCA DE TRATAMENTO
Gatos  30 dias 1ª dose
45 dias  2ª dose
60 dias  3ª dose
Adultos  6 em 6 meses
Tratamento da fêmea antes da 
cobertura. 
GASTROENTERITE VERMINÓTICA 
DE CÃES E GATOS
ÉPOCA DE TRATAMENTO
Filhotes  após o desmame
Vermifugar a gata junto com a 1ª 
dose da ninhada
Adultos  6 em 6 meses
Spot on: emodepsida +
Praziquantel

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