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ANESTESIA AMBULATORIAL É aquela utilizada para a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, após a qual o paciente permanece em observação na unidade até sua recuperação física e mental, não permanecendo em regime de internação hospitalar MODALIDADES ANESTESIA LOCAL ANESTESIA PERIDURAL OU EPIDURAL Nesta, as pernas não ficam anestesiadas, o que se difere da raquidiana ANESTESIA RAQUIDIANA (ESPAÇO SUBARACNÓIDEO) BLOQUEIO DE PLEXOS NERVOSOS Braquial e Axilar, por exemplo ANESTESIA GERAL Nesta, o paciente fica completamente inconsciente, o que se difere das anteriores, quando o paciente está apenas sonolento ANESTÉSICOS LOCAIS Essas drogas bloqueiam os canais de Na+, impedindo a propagação do impulso nervoso. ANESTÉSICOS E VIAS DE ACESSO À CAVIDADE ABDOMINAL Bloqueiam a condução nervosa, sem provocar inconsciência e de forma reversível, seguido de recuperação completa da função do nervo São administrados por injeção direta ou de forma tópica nas áreas de fibras nervosas a serem bloqueadas TIPOS LIDOCAÍNA Possui ação efetiva e segura, e apresentações em formas de spray e gel para anestesia tópica Pode ser usada em anestesia local e peridural É anestésico e anti-arrítmico, e possui Início rápido (1min-2 min) Tem potência intermediária, sendo cerca de 4 vezes menos potente que a bupivacaína Possui média duração (1h-2h) Toxicidade baixa – altas doses => SNC => convulsões Quando associada a vasoconstritores (adrenalina), provê-se uma dose de 6 a 7 mg/kg, já que sua ação é mais lenta. Quando não associada, provê-se uma dose de 4,5-5 mg/kg BUPIVACAÍNA Anestésico e analgésico Pode ser usada em infiltração local e anestesia peridural Possui alta potência anestésica, com inicio lento (10min) e alta duração (4h) Tem média/alta toxicidade (cardiovascular e SNC) OBS: Frequentemente, estes dois são associados, em vista do rápido início de ação e longa durabilidade ROPIVACAÍNA Possui ação semelhante à bupivacaína, com potência anestésica média Tem baixa/média toxicidade e efeito vasoconstritor, associado ao maior tempo de duração EFEITOS COLATERAIS I: Reações Alérgicas II: Reações Cardiovasculares Arritmias benignas; arritmias ventriculares graves e parada cardiorrespiratória III: Reações Neurológicas Parestesia Perioral; Zumbidos e Escotomas Visuais; Tonteiras; Abalos Musculares e Convulsões localizadas/generalizadas (coma) VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ANESTESIA TÓPICA ANESTESIA INFILTRATIVA Realiza-se o botão anestésico, em vista de se passar a agulha maior e não sentir dor Podem ser, ainda, realizadas de forma extralesionais (bloqueio de campo) ou intralesionais OBS: O grau em que a agulha deve ser inserida é, aproximadamente, 45 graus VIAS DE ACESSO À CAVIDADE ABDOMINAL LAPAROTOMIA Abertura da cavidade abdominal PRINCÍPIOS DAS LAPAROTOMIAS I: Corte próximo ao local operado II: Ter dimensões apropriadas III: Evitar secção de músculos e nervos IV: Possibilidade de prolongamento, se necessário V: Preservar a estética, quando possível CLASSIFICAÇÃO I: Longitudinal II: Transversal III: Oblíqua LAPAROTOMIA LONGITUDINAL Incisão de extensão variável que passa pela linha alba ou paralela à ela Laparatomias Medianas I: Supra-Umbilical II: Infra-Umbilical III: Médio-Umbilical IV: Xifo-Púbica Realizada apenas em pacientes graves Características I: Menor lesão tecidual II: Maior simplicidade técnica III: Menor tempo para realização IV: Acesso amplo à cavidade V: Permite prolongamento VI: Maior incidência de hérnia incisional Laparotomia Paramediana I: Transretal II: Pararretal medial III: Pararretal lateral Características I: Maior lesão tecidual II: Maior complexidade técnica III: Maior tempo para realização IV: Acesso com certa restrição à cavidade V: Permite prolongamento VI: Menor incidência de hérnia incisional LAPAROTOMIA OBLÍQUA I: Grande lesão tecidual II: Tecnicamente complexa III: Maior tempo para realização IV: Acesso restrito à cavidade V: Restrições de prolongamento VI: Menor incidência de hérnia incisional LAPAROTOMIA TRANSVERSA PROCEDIMENTOS MINIMAMENTE INVASIVOS TORRE DE LAPAROSCOPIA INSTRUMENTAÇÃO DE CIRURGIA LAPAROSCÓPICA PNEUMOPERITÔNEO Pressão Intraperitoneal Normal: 0mmHg a 6mmHg Pressão de segurança do pneumoperitônio e capaz de promover espaço intra-abdominal: 12mmHg a 15mmHg Pressão igual ou superior a 20mmHg causam repercussões cardiorrespiratórias mais intensas GÁS IDEAL AO PNEUMOPERITÔNEO I: Ser inerte II: Ser incolor III: Não irritante à cavidade abdominal IV: Não explosivo frente a eletrocoagulação V: Ser de fácil eliminação pelo organismo VI: Custo relativamente baixo Gás Usado: CO2 TÉCNICA ABERTA TÉCNICA FECHADA CONTRAINDICAÇÕES Absolutas I: Gestantes no 3 trimestre da gestação II: Choque Séptico Paciente instável III: ICC descompensada IV: DPOC descompensado Relativas V: Abdome Congelado (aderências) COMPLICAÇÕES Relacionadas ao sistema respiratório I: Diminuição da Complacência Pulmonar II: Elevação do Diafragma Relacionadas ao sistema cardiovascular I: Compressão dos vasos intra- abdominais II: Diminuição do retorno venoso III: Diminuição do DC Relacionadas ao acesso à cavidade abdominal Maioria das complicações ocorre no momento da punção da cavidade abdominal (agulha de Veress e introdução dos trocartes) I: Lesão de vísceras II: Lesão vascular III: Enfisema Subcutâneo IV: Embolia Gasosa Lesões Viscerais I: Perfuração com a agulha de Veress II: Perfuração com trocarte (necessidade de sutura) III: Laparotomia prévia é fator de risco (aderências) IV: Sem laparotomia prévia - 0,5% risco perfuração V: Laparoscopia prévia - 1,0% risco perfuração VI: Laparotomia supra-púbica horizontal - 7,0% risco perfuração VII: Laparotomia mediana - 30,0% risco de perfuração Lesões Vasculares I: Perfuração de grandes vasos Consequências: Embolia Gasosa, Instabilidade Hemodinâmica por Hipovolemia e Mortalidade Elevada em Laparotomia de Emergência VANTAGENS DA VIDEOLAPAROSCOPIA EM COMPARAÇÃO COM CIRURGIAS ABERTAS DESVANTAGENS DA VIDEOLAPAROSCOPIA EM COMPARAÇÃO COM CIRURGIAS ABERTAS
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