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TEMA 1 - TEORIAS DO CONTROLE MOTOR

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Fisioterapia na Saúde da Criança
Prof. ª Ingrid de Souza Costa
Juiz de Fora
Tema 1
Organização do Controle Motor
1
2
A todo momento estamos nos movimentando...Você sabe como o movimento acontece e quais áreas do nosso cérebro precisam estar ativas para que o ato motor aconteça?
Contextualização
3
	O Movimento é classificado em 3 categorias
Movimento reflexo: Os movimentos reflexos têm respostas simples, rápidas, estereotipadas, involuntárias. Não podem ser aprendidos. São integrados na medula espinhal.
Movimento voluntário: os movimentos voluntários são proposicionais, têm caráter complexo, podem ser aprendidos e sua execução melhora com a prática. Todos os movimentos voluntários implicam atividade consciente no córtex cerebral.
Movimento Rítmico:  Combina características de movimentos reflexos e voluntários, podendo ser começado e terminado por vontade própria, ou modificados e interrompidos por impulsos provenientes do encéfalo. Exemplo: andar, mastigar, andar de bicicleta, respirar.
Contextualização
4
Controle Motor - O que é?
É o mecanismo responsável por produzir e controlar os movimentos e a postura.
Quando realizamos um movimento, vários processamentos precisam ocorrer nos níveis moleculares, celulares, musculares e neurais para dar vida à ação motora.
O Controle Neural da Motricidade Humana
Envolve estruturas do SNC e SNP, inter-relacionadas às funções executivas e cognitivas, tais como: raciocínio, percepção, linguagem, memória, atenção, entre outros.
5
O Controle Neural da Motricidade Humana
Unidades Funcionais de Luria
	Alexandre Luria (1902-1977): Psicólogo Russo especialista em psicologia do desenvolvimento propôs um modelo de organização cerebral, hierarquicamente estruturado em 3 Unidades Funcionais.
6
Unidades Funcionais de Luria
Primeira Unidade:
Estruturas:
Tronco encefálico 
Diencéfalo
Cerebelo
Sistema límbico
Hipotálamo
Tálamo
Funções: atenção, foco, alerta (corporal e cortical), vigilância tônico postural, sobrevivência, filtragem, integração dos estímulos sensoriais.
7
Unidades Funcionais de Luria
Segunda Unidade:
Estruturas:
Córtex occipital (visão)
Córtex parietal (discriminação tátil)
Córtex temporal (audição)
Funções: Processamento das informações sensoriais e motricidade cinestésica.
8
Unidades Funcionais de Luria
Terceira Unidade:
Estruturas:
Parte anterior do córtex.
Lobo frontal (cognição e motricidade) 
Área pré-frontal, área motora primária, área motora suplementar
Funções: planejamento e execução da motricidade.
Nível mais elaborado do cérebro humano.
9
Exemplo:
https://www.youtube.com/watch?v=h0uaa9iJcZE
O DESENVOLVIMENTO MOTOR
Processo continuo de mudanças no comportamento motor que se estende ao longo da existência humana, no qual o individuo progride de movimentos simples e pouca habilidade para movimentos complexos e organizados.
Seu início ocorre ainda na fase pós-nascimento, passando pela fase infantil, adolescência, até a fase adulta e idosa.
Processo individual;
Sofre interferência de fatores biológicos, físicos e das experiências do individuo com o ambiente. 
11
O DESENVOLVIMENTO MOTOR
Os estágios do desenvolvimento motor são organizados em quatro fases: 
Fase motora reflexiva (intrauterino até 4 meses), 
Fase motora rudimentar (nascimento até 2 anos),
Fase motora fundamental (2 a 6/7 anos),
Fase motora especializada (7/8 anos à vida adulta).
12
O DESENVOLVIMENTO MOTOR
https://www.youtube.com/watch?v=lnYgDx4y6lo
13
Teorias do controle Motor
As teorias do controle motor visam discutira natureza do movimento e de como ele é controlado. 
É um grupo de ideias abstratas sobre o controle do movimento. 
Estas teorias são um grupo de hipóteses ou ideias que tentam descrever a interação dos sistemas orgânicos e o ambiente na elaboração e controle do movimento. 
14
14
INTRODUÇÃO
O repertório motor que o recém-nato apresenta ao nascer é resultado da sequência de um processo que inicia com a fecundação.
O controle motor nas primeiras semanas de vida extrauterina é muito limitado. 
O primeiro ano de vida e parte substancial dos 4 anos seguintes são dedicados a aquisição deste controle.
15
TEORIAS
1.1. Teoria do reflexo (1909)
1.2. Teoria hierárquica (1920)
1.3. Teoria dos sistemas (1967)
1.4. Teoria ecológica (Gibson, 1960; Lee, 1978;  Reed,1982) 
1.5. Teoria da ação dinâmica (1984)
16
1.1.Teoria do Reflexo
Charles Sherrington (1909), Neurofisiologista.
Segundo Sherrington, os reflexos são considerados a unidade básica do movimento.
Esta teoria preconiza que a atividade reflexa se manifesta em respostas automáticas com padrões de movimento genericamente definidos. 
Sherrington acreditava que os reflexos funcionavam juntos ou em sequência para atingir um objetivo final. 
Segundo o neurofisiologista, no sistema nervoso intacto, as reações de várias partes (reflexos simples) são combinadas em ações maiores para constituírem o comportamento do individuo como um todo (MECANISMO DE REAJUSTE AUTOMÁTICO ou CONTROLE MOTOR)
17
1.1.Teoria do Reflexo
O maior exemplo da utilização dos circuitos reflexos na facilitação de movimentos complexos é a facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). 
18
1.1.Teoria do Reflexo 
	(continuação)
Entretanto, esta teoria possui diversas limitações, pois não explica os movimentos voluntários e os movimentos que acontecem na ausência de um estímulo sensorial.
19
1.2. Teoria Hierárquica
Jackson (1920), Médico inglês.
Também denominada Teoria Neuromaturacional do desenvolvimento, propõe que no Sistema Nervoso existe uma hierarquia, onde os centros superiores (córtex, áreas motoras frontais e áreas responsáveis pela consciência) comandam os centros inferiores (medula espinhal e nervos cranianos). 
20
1.2. Teoria Hierárquica 
	
Jackson argumentou que o cérebro tem 3 níveis de integração: Superior, Médio e Inferior. Os quais assumem o controle organizacional, e este controle é exercido de cima para baixo. (Desenvolvimento foi descrito como progredindo em sentido crâniocaudal)
Cada nível mais alto exerce um controle sobre o nível mais baixo.
21
De acordo com esta teoria as atividades mais precoces criariam as aquisições necessárias para as atividades consecutivas. Por exemplo: controle da cabeça precederia ao controle do tronco. 
Particularmente, no primeiro ano de vida, observa-se óbvia sequência progressiva no que se refere à aquisição de habilidades motoras. Contudo, não significa que obrigatoriamente que se um certo ato precede outro ou que sua instalação em época mais precoce facilite, ou antecipe a aquisição do ato motor subsequente.
22
1.2. Teoria Hierárquica 
	
A Junção das duas teorias anteriores
Teoria reflexo-hierárquica (Rudolf Magnus - 1927)  o controle motor ocorre devido a reflexos organizados hierarquicamente no sistema nervoso, mas não esclarece o controle de baixo para cima como por exemplo da pisada em um prego que leva a uma resposta reflexa estereotipada de retirada imediata da perna. 
23
23
Os primeiros estudos feitos por Berta Bobath que resultaram no conceito Bobath, evidenciavam a liberação dos reflexos inferiores como consequência de lesões no sistema nervoso. 
De acordo com esta abordagem, são necessários os níveis superiores do sistema nervoso central para que haja modulação dos movimentos e da postura corporal.
24
Gesell (1940) propõe a teoria neuromaturacionaldo desenvolvimento, onde atribuiu o desenvolvimento motor ao aumento da corticalidade do SNC, como resultado da emergência de níveis superiores de controle sobre os reflexos de nível inferior.
25
1.3. Teoria dos Sistemas
Nicolai Bernstein (1967), cientista Russo, sugere que vários sistemas atuam no controle motor, tais como, sistema nervoso, sistema muscular, sistema esquelético, a força gravitacional e a inércia.
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Bernstein reconheceu que era impossível compreender o controle neural do movimento sem o conhecimento das características do sistema que está se movimentando e das forças externas e internas que agem sobre o corpo. 
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1.4. Teoria Ecológica
Surgida em 1960 com estudos do psicólogo James Gibson, e, posteriormente reformulada pelos estudiosos Lee, 1978;  Reed,1982 que pesquisaram as interações do sistema motor com o meio ambiente.
28
1.4. Teoria Ecológica 
	
Diversas estratégias utilizadas na prática fisioterapêutica parecem subsidiadas nestes aspectos.
Exemplo: 
Utilização de pistas visuais e auditivas
Treinamento de equilíbrio em pacientes com afecções neurológicas diversas em terrenos irregulares e instáveis para ajustes posturais adequados.
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1.5. Teoria da Ação Dinâmica
Kelso e Tuller (1984)
Esta teoria se propôs a observar uma pessoa em movimento numa nova perspectiva. É fundamentada no princípio da auto-organização. 
A teoria dinâmica sugere que o novo movimento surge por causa de uma alteração crítica em um dos sistemas. 
A teoria dinâmica foi recentemente reformulada a fim de incorporar muitos dos conceitos de Bernsten. Tal modelo sugere que o movimento resulta da interação entre componentes físicos e neurais.
30
1.5. Teoria da Ação Dinâmica 					
Exemplo 1: poderíamos caminhar com diversos tipos de velocidade de macha, mas normalmente caminhamos em um ritmo preferido que é individual e pode variar segundo exigências ambientais.
Exemplo 2: após lesão cerebral (AVC) pode haver alteração no padrão de marcha.
31
Lavf59.16.100

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