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Anemia falciforme na África


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UNITPAC – CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MEDICINA
TEMA: ANEMIA FALCIFORME
ALUNO: RUBIA DE SOUZA DA SILVA
MÓDULO: TIC’s 1º PERIODO 
ARAGUAÍNA – TO
SETEMBRO 2022
Por que a anemia falciforme em mais comum em populações africanas?
A distribuição da anemia falciforme na população e sua maior incidência entre negros em particular, nada tem a ver com raça, mas com localização geográfica. Essa hipótese da malária foi apoiada pelas aparentes semelhanças geográficas entre a prevalência da malária causada por Plasmodium falciparum e a frequência do gene da doença falciforme na África. Além disso, gene da anemia falciforme não foi encontrado em populações de regiões geográficas da África onde não há malária endêmica, isso fortalece ainda mais a hipótese supracitada.
Estudos de marcadores genéticos em torno do gene da beta-globina levaram, de fato, a conclusão de que várias mutações independentes em populações africanas expostas à malária ocorreram. 
Devido à estrutura eritrocitária em forma de foice, o Plasmodium apresenta dificuldade para se estabelecer. Assim, a prevalência de anemia falciforme em áreas endêmicas de malária foi um caminho evolutivo para a sobrevivência em diferentes situações da vida cotidiana. 
REFERÊNCIAS 
 
Revista Ciência hoje; Anemia Falciforme: uma doença geográfica. 2008 
NAOUM, Paulo C. Interferentes eritrocitários e ambientais na anemia falciforme. Revista Brasileira de hematologia e hemoterapia, p. 5-22, 2000.