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Avaliação On-Line 1 (AOL 1) - Questionário
Pergunta 1
Texto I
"Eis aqui, portanto, o princípio de quando se decidiu fazer o homem, e quando se buscou o
que devia entrar na carne do homem.
Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo então as
espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucaná fez nove bebidas, e destas provieram a
força do homem. Isto fizeram os progenitores, Tepeu e Gucumatz, assim chamados.
A seguir decidiram sobre a criação e formação de nossa primeira mãe e pai. De milho
amarelo e de milho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram feitos seus braços e
as pernas do homem. Unicamente massa de milho entrou na carne de nossos pais."
(Adaptado: SUESS, P. Popol Vuh: Mito dos Quiché da Guatemala sobre sua origem do
milho e a criação do mundo. In: A conquista espiritual da América Espanhola: 200
documentos – Século XVI. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 32-33.).
Texto II
“Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, escreveu
Michael Pollan no livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no Brasil. Ele estima que
25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante,
passando pelo Ketchup, até as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food – isso
se não contarmos vacas e galinhas que são alimentadas quase exclusivamente com o grão.
O milho foi escolhido como bola da vez ao seu baixo preço no mercado e também porque
os EUA produzem mais da metade do milho distribuído no mundo".
(Adaptado: BURGOS, P. Show do milhão: milho na comida agora vira combustível.Super
Interessante. Edição 247, 15 dez. 2007, p.33.º
Com base nos textos I e II e nos conhecimentos sobre as relações entre organização social
e mito, é correto afirmar.
Na busca de um princípio fundante e ordenador de todas as coisas, como ocorre na
mitologia grega, a narrativa mítica justifica as bases da legitimação de organização
política e de coesão social.
Para certas tradições de pensamento, como a da escola de Frankfurt, o iluminismo
representa a superação completa do mito.
A exemplo das narrativas que predominavam no período homérico da Grécia antiga,
os mitos expressam uma forma de conhecimento científico da realidade.
Os deuses maias criaram os homens dotados de livre arbítrio para, a partir dos
princípios da razão e da liberdade, ordenarem igualitariamente a sociedade.
Assim como nos povos Quiché da Guatemala, também os mitos gregos procuram
explicar a arché, a origem, a partir de um elemento originário onde está presente o
milho.
Pergunta 2
A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a
origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a
sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre
a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em
terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o
pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE. F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural. 1999
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em
verdades racionais.
A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
Pergunta 3
TEXTO I
O Heliocentrismo não é o “meu sistema", mas a Ordem de Deus. COPÉRNICO, N. As
revoluções dos orbes celestes [1543]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.
TEXTO II
Não vejo nenhum motivo para que as ideias expostas neste livro (A origem das espéciesº se
choquem com as ideias religiosas. DARWIN, C. A origem das espécies [1859]. São Paulo:
Escala, 2009.
Os textos expressam a visão de dois pensadores — Copérnico e Darwin — sobre a questão
religiosa e suas relações com a ciência, no contexto histórico de construção e consolidação
da Modernidade. A comparação entre essas visões expressa, respectivamente:
Poder secular acima do poder religioso — defesa dos dogmas católicos.
Moral católica acima da protestante — subordinação da ciência à religião.
Ciência como área autônoma do saber — razão humana submetida à fé.
Autonomia do pensamento religioso — fomento à fé por meio da ciência.
Articulação entre ciência e fé — pensamento científico independente.
Pergunta 4
A Filosofia nasceu na Jônia no final do século VII a.C. O conteúdo que norteia a
preocupação dos filósofos jônicos é de natureza:
Antropológica.
Religiosa.
Mitológica.
Cosmológica.
Resposta correta
Política.
Pergunta 5
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa
mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional
próprio do homem dotado de sabedoria prática.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São
Paulo: Nova Cultural, 1987 (adaptado).
De acordo com o excerto acima, a virtude aristotélica consiste:
na capacidade de alcançar o fim desejado, isto é, uma vida justa e feliz. Por isso, a
ética, na concepção de Aristóteles, é um saber produtivo (poiesis., sendo
determinado pelo produto de suas ações, o que equivale a dizer que o agente e os
meios ficam em segundo plano em relação ao fim atingido.
na capacidade de se encontrar a justa medida, a partir da ação própria do agente
que reconhece a relatividade das circunstâncias nas quais está inserido. A medida
está na capacidade de agir virtuosamente a cada momento e diante de todas as
circunstâncias particulares de tempo, de lugar, de relação.
no senso de medida universal, ou seja, na boa escolha relativa a nós, que pode ser
comparada à produção aritmética em sua capacidade de escolher os meios com
medida, ou de escolher a justa medida - nem o excesso, nem a falta de forma
sistemática.
na racionalidade com que o agente escolhe os meios para se atingir os fins
desejados, ainda que estes fins não possam ser alcançados, pois, ainda que as
escolhas sejam boas (oportunas e medidas., os fins almejados pelo homem virtuoso
nem sempre podem ser alcançados.
na repetição do ato virtuoso, pois este já se encontra em estado de perfeição. Diante
disso, uma vez encontrada a justa medida, que está compreendida no domínio
daquilo que não pode ser de outro modo, esta deve ser repetida em todas as
circunstâncias.

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