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MB-0046-18D-LIVRETO ROAD SHOW

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1
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
CAPA
2 3
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
A S S O C I A D O S
Cuidar da sua saúde é nossa missão
de é nossa missão
Cuidar da sua saúde é nossa missão
Cuidar da sua saúde é nossa missão
Cuidar da sua saúde é nossa missão
Cuidar da sua saúde é nossa missão
Cuidar da sua saúde é nossa missão
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Cuidar da sua saúde é nossa missão
a saúde é nossa missão
Cuidar da sua saúde é nossa missão
Cuidar da sua saúd
Associados Abrafarma por ocasião da data de edição deste manual
4 5
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
ABRAFARMA
Protocolos e Ferramentas
2019-2020
AUTORES
Cassyano J. Correr
Farmacêutico, Doutor em Medicina Interna
Coordenador do Programa Assistência Farmacêutica Avançada
Professor da Universidade Federal do Paraná
Fundador do Clinicarx (clinicarx.com.br)
projetofarma@abrafarma.com.br
Fernanda Alcantara
Farmacêutica pela Universidade Federal do Paraná 
Mestre em Ciências Farmacêuticas
Pós-graduação em Saúde da Família
Farmacêutica do Grupo Practice
Os autores agradecem aos membros do GTFarma, farmacêuticos, professores, consultores, profissionais da
indústria e varejo, que contribuíram para a concepção desta obra por meio de seus insights a respeito dos
cuidados farmacêuticos e do papel das farmácias e drogarias na saúde do Brasil.
SU
M
Á
RI
O
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ABRAFARMA 
Protocolos e Ferramentas
Copyright © 2019-2020 OS AUTORES
Direitos de reprodução, distribuição e comercialização desta edição 
transferidos pelos autores à Abrafarma. É proibida a duplicação ou reprodução 
deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer 
meios, sem permissão expressa da Abrafarma. 
ABRAFARMA - Associação Brasileira de Redes de Farmácias 
e Drogarias – Alameda Santos, 2300 - Conj. 71 
São Paulo/SP | CEP 01418-200 | Tel.: (11) 4550-6201 
Editoração:
Practice Editora | Grupo Practice Ltda
Supervisão: Graziela Sponchiado | Contato: contato@grupopractice.com.br
Projeto gráfico e diagramação: Advance Comunicação | Contato: advance@advance.com.br
ISBN: 978-85-68784-19-8
Como citar esta obra:
Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias. Manual de Serviços Farmacêuticos Abrafarma -
Protocolos e Ferramentas 2019-2020. Curitiba: Editora Practice, 2019. 191 p.
Este manual possui caráter técnico-científico e destina-se aos profissionais farmacêuticos 
e colaboradores das Redes de Farmácias e Drogarias associadas à Abrafarma. Sua 
elaboração tem por objetivo apresentar protocolos e ferramentas para a estruturação e 
performance dos serviços farmacêuticos nos estabelecimentos e, sob nenhuma hipótese, 
pretende substituir normas ou procedimentos estabelecidos na legislação sanitária ou 
profissional mais atual aplicável ao setor. A Abrafarma, bem como os autores, eximem-se 
de qualquer responsabilidade pelo mau uso deste recurso, bem como pela interpretação e 
aplicação de seu conteúdo feita por seus leitores.
Os autores deste manual empenharam seus melhores esforços para assegurar que 
as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam de acordo com 
os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos 
autores até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a 
evolução das ciências da saúde, as mudanças regulatórias e o constante fluxo de 
novas informações sobre terapêutica e reações adversas a fármacos, recomendamos 
enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas
(p. ex.: Anvisa, diretrizes e protocolos clínicos), de modo a se certificarem de que as 
informações contidas neste manual estão corretas e de que não houve alterações nas 
dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Recomendamos que cada 
profissional utilize este manual como guia, não como única fonte de consulta. 
Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido 
crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado 
neste livro, dispondo-se a possíveis correções posteriores caso, inadvertida e 
involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. 
6 7
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O que são serviços farmacêuticos? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Como utilizar este manual? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Siglas e abreviaturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PROTOCOLOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação e acompanhamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rastreamento da hipertensão arterial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do paciente com hipertensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acompanhamento do paciente com hipertensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rastreamento do diabetes mellitus (glicemia capilar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rastreamento do diabetes mellitus (FINDRISC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do paciente com diabetes mellitus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Acompanhamento do paciente com diabetes mellitus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Rastreamento de dislipidemias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Avaliação do risco cardiovascular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Acompanhamento do paciente com dislipidemia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rastreamento da asma brônquica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do paciente com asma brônquica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acompanhamento do paciente com asma brônquica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rastreamento de depressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do paciente com depressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do paciente com sintomas de ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do paciente com distúrbios do sono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do paciente tabagista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acompanhamento de cessação tabágica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do índice de massa corporal (IMC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação corporal antropométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação corporal por bioimpedância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Avaliação do gasto energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acompanhamento para gestão do peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Revisão da medicação (adesão ao tratamento) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dispensação programada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Prevenção e procedimentos básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Serviço de vacinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Aplicaçao de medicamentos injetáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Perfuração de lóbulo e colocação de brinco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Inalação/nebulização de medicamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Testes rápidos e detecção de riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para influenza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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O Teste rápido para streptococcus A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Teste rápido para vírus sincicial respiratório (RSV) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Teste rápido para dengue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para zika . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para chikungunya . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para febre amarela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para vírus da imunodeficiência humana (HIV) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para HCV (hepatite c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para sífilis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para citomegalovírus (CMV) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para rubéola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para schistosoma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para toxoplasmose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para H. Pylori . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para Antígeno Prostático Específico (PSA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para proteína C reativa (PCR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para hormônio tireoestimulante (TSH) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para perfil lipídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido para hemoglobina glicada (HbA1c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido de albumina na urina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Teste rápido para vitamina D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teste rápido de Beta-HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Autocuidado e tratamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Autocuidado e tratamento para problemas menores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Autocuidado e suplementação alimentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Autocuidado em pele, cabelo e unhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FERRAMENTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 Declaração de Serviço Farmacêutico (DSF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 Prescrição farmacêutica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 Carta de encaminhamento ao médico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 Preparo do paciente e verificação da pressão arterial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 Monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6 Monitorização na farmácia da pressão arterial (MFPA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7 Avaliação do risco cardiovascular adicional do hipertenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8 Fluxograma para o tratamento da hipertensão arterial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9 Recomendações não farmacológicas para prevenção e controle da hipertensão . . . . . . . . . .
10 Realização do teste de glicemia capilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
11 Estimativa do risco de diabetes - Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC) . . . . . . . . . . . . . . .
12 Monitorização da glicemia capilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
13 Algoritmo de tratamento do diabetes mellitus tipo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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O 56 Aconselhamento pré-teste e pós-teste para infecções sexualmente transmissíveis . . . . . . 57 Motivo da consulta e anamnese focal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 Tratamentos com medicamentos isentos de prescrição (MIP) para condições clínicas específicas . . .
59 Suplementos alimentares para condições clínicas específicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
60 Suplementos alimentares para repor depleção nutricional causada por medicamentos . . .
61 Suplementos alimentares para prevenção e manutenção da saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
62 Tratamentos com dermocosméticos para condições clínicas específicas . . . . . . . . . . . . . . . 
63 Tratamento com nutricosméticos para condições de pele, cabelos e unhas . . . . . . . . . . . . .
64 Tipos de pele e dermocosméticos para cuidados diários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
65 Fototipos de pele e recomendações para fotoproteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
14 Recomendações não farmacológicas para prevenção e controle do diabetes mellitus . . .
15 Práticas seguras para o preparo e aplicação da insulina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
16 Cálculo do risco cardiovascular pelo escore de risco global (ERG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
17 Algoritmo de tratamento das dislipidemias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
18 Recomendações não farmacológicas nas dislipidemias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
19 Avaliação de pacientes com suspeita de asma - questionário ISAAC . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
20 Teste de controle da asma (ACT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
21 Técnica de uso do medidor de pico de fluxo expiratório (PFE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
22 Algoritmo de tratamento da asma brônquica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
23 Rastreamento e avaliação para depressão – PHQ-2 e PHQ-9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
24 Algoritmo de tratamento da depressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
25 Avaliação de sintomas com a escala de ansiedade de Beck (BAI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
26 Algoritmo de tratamento de transtorno de ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
27 Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI-BR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
28 Algoritmo de tratamento para distúrbios de insônia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
29 Estágios de motivação para a mudança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
30 Técnica dos 5 Rs para orientação a pacientes tabagistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
31 Teste de dependência nicotínica de Fagerström . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
32 Técnica dos 5 As para aconselhamento comportamental no tabagismo . . . . . . . . . . . . . . . .
33 Fluxograma de decisão terapêutica para cessação do tabagismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
34 Plano de ação para cessação do tabagismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
35 Índice de massa corporal em pessoas entre 5 e 18 anos (Z-IMC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
36 Valores de referência para distribuição corporal e antropometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
37 Cálculo do gasto energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
38 Avaliação de hábitos de alimentação saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
39 Anamnese para hábitos e comportamentos alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
40 Algoritmo de tratamento do sobrepeso e obesidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
41 Tratamentos farmacológicos e suplementos alimentares para perda de peso . . . . . . . . . .
42 Tratamento não farmacológico para perda do peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
43 Plano de ação para perda de peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
44 Princípios do exercício físico para ganho de massa muscular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
45 Suplementos alimentares para ganho de massa muscular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
46 Promoção da adesão à farmacoterapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
47 Elaboração do calendário posológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
48 Sincronização de medicamentos para dispensação programada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
49 Vacinas recomendadas para crianças (0-10 anos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
50 Vacinas recomendadas para adolescentes (11-19 anos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
51 Vacinas recomendadas para adultos (20-59 anos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
52 Vacinas recomendadas para idosos (> 60 anos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
53 Vacinas recomendadas para gestantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
54 Calendário de vacinação dos 20 anos à terceira idade (SBIM) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
55 Coleta de material biológico para TLR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
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MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
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De todos os parâmetros que são utilizados mundo afora para identificar se um profissional é 
bem-sucedido em sua área de atuação, um dos que eu mais gosto praticamente não é abordado na 
literatura de negócios ou de desenvolvimento pessoal: é o conceito denominado competências 
duráveis. 
Se você quer chegar longe na carreira, não basta desenvolver as habilidades inerentes à sua 
profissão de Farmacêutico ou de Gestor Farmacêutico, mas sim focar no desenvolvimento de 
competências duráveis, que são aquelas que levam você a qualquer lugar. Podemos listar 
algumas delas: comunicar-se bem, relacionar-se com maestria, ter raciocínio crítico, desenvolver 
visão sistêmica, compreender as causas profundas das coisas, enxergar a longo prazo, aprender 
continuamente.
São as competências duráveis que tornam você um profissional único, que o transformam num 
profissional independente.
Aliás, esse outro conceito – o de profissional independente – também não é lá muito comum. Ou 
pelo menos não da forma habitual de pensar. Quando pensamos num profissional independente, 
imaginamos alguém que não tem amarras, que muitas vezes atua sozinho, um viajante do destino, 
dono de seu próprio rumo. Um freelancer. 
Mas o independente que quero citar aqui é de outro tipo. É o profissional que está pendurado 
dentro de si. Sim, este é o verdadeiro significado etimológico da expressão in-dependente: 
alguém fincado firmemente em objetivos internos claros, centrado em suas necessidades, nas 
suas competências duráveis. Que tem dentro de si todos os recursos necessários para seguir 
adiante e brilhar na profissão que escolheu, onde quer que atue. 
Não se iluda: são os profissionais independentes, pendurados dentro de si, que vão prosperar 
nessa nova era, no mundo global, digital e altamente competitivo em que vivemos. 
Ao aprender todos os conceitos e ferramentas contidos neste Manual de Serviços Farmacêuticos 
Abrafarma, desejo que você os coloque em prática com extrema maestria, utilizando-os em 
conjuntocom suas competências duráveis. E que você se transforme num profissional totalmente 
independente, capaz de atender às demandas dessa nova farmácia, focada em melhorar a jornada 
do cliente, a adesão ao tratamento e o bem-estar de todos os que acorrem aos nossos serviços 
farmacêuticos. 
Sim, é você, profissional Farmacêutico in-dependente, pendurado dentro de si, o protagonista no 
processo de construção da farmácia que queremos ter no Brasil.
Grande abraço! Sucesso!
Sergio Mena Barreto
CEO da ABRAFARMA
Em todo o mundo, as pessoas valorizam cada vez mais os cuidados com a saúde e buscam ter mais qualidade 
de vida. Desejam ter acesso rápido e facilitado a informação, a profissionais e a serviços cada vez melhores. O 
processo de transformação digital tem propiciado o surgimento de um paciente mais proativo, protagonista de 
sua saúde e cada vez mais exigente.
Os desafios dessa nova geração de pacientes são enormes. Predominam as doenças crônicas, de difícil controle, 
e o uso de medicamentos cada vez mais complexos e em maior quantidade. Ao mesmo tempo, a prevenção e o 
autocuidado tornam-se cada vez mais relevantes. 
Nesse contexto, o fortalecimento dos cuidados primários com a saúde é reconhecido como estratégia 
fundamental, a fim de dar sustentabilidade ao sistema. Esses serviços são capazes de promover saúde e prevenir 
doenças, ao mesmo tempo em que resolvem a maioria dos problemas de saúde da população. 
As farmácias estão em uma posição privilegiada para prestar esse tipo de cuidado e auxiliar as pessoas a alcançarem 
seus objetivos de saúde. O potencial desses estabelecimentos é imenso. No Brasil, são mais de 75 mil farmácias e 
100 mil farmacêuticos distribuídos por todos os municípios. Esses profissionais têm sido, historicamente, os 
mais acessíveis à população e podem dar resposta a uma boa parte de suas necessidades de saúde, trabalhando 
lado a lado com médicos e demais profissionais da saúde.
Os serviços farmacêuticos são, por definição, o conjunto de serviços de saúde, centrados no paciente, providos 
por farmacêuticos às pessoas que buscam atendimento nas farmácias. Incluem:
 • AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS.
 Educação em saúde, campanhas de orientação e serviços de vacinação.
 • DETECÇÃO DE RISCOS E MONITORAMENTO.
 Rastreamento em saúde e exames laboratoriais rápidos, utilizando tecnologias de point-of-care testing.
 • ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS.
 Gerenciamento de condições, adesão ao tratamento e busca de melhores resultados clínicos.
 • AUTOCUIDADO APOIADO.
 Aconselhamento para uso correto de medicamentos e produtos isentos de prescrição médica, para pre- 
 venção de doenças, promoção de bem-estar e alívio de sintomas menores.
 
A missão dos farmacêuticos é promover o uso racional dos medicamentos e garantir que as pessoas obtenham 
o melhor resultado de saúde com seus tratamentos, ao menor custo possível. Estamos dando novo significado à 
dispensação de medicamentos, que se transformará no gerenciamento mais efetivo do tratamento.
O que são serviços
farmacêuticos?
Apresentação
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
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MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
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MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
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Cabe lembrar que essas práticas se encontram regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia e respaldadas 
pela Lei Federal nº.13.021/2014, que transforma as farmácias em unidades de prestação de serviços de 
assistência à saúde. O movimento clínico das farmácias avança, a despeito das dificuldades burocráticas, da 
lentidão regulatória e do comportamento muitas vezes retrógrado dos agentes públicos. O Brasil precisa mais 
do que nunca de uma mentalidade empreendedora e inovadora, e as farmácias estão se mostrando à altura 
dessa necessidade.
Os primeiros resultados de todo esse trabalho são notáveis pelo Brasil. Apenas entre as redes da Abrafarma, 
já são quase 2 mil clínicas de serviços farmacêuticos em operação, que já realizaram mais de 4 milhões de 
atendimentos.
Todas essas ações tornaram os serviços farmacêuticos a grande tendência para o mercado farmacêutico 
brasileiro, colocando o profissional farmacêutico em posição de destaque. Estamos apenas nos primeiros 
passos dessa trajetória, que está impactando não apenas o modelo de negócio das farmácias, mas relevantes 
indicadores de saúde da população brasileira.
Neste manual, revisamos e condensamos as informações dos 8 manuais de serviços farmacêuticos da 
Abrafarma, lançados em 2016, e adicionamos uma série de novos conteúdos, ampliando o alcance dos serviços 
farmacêuticos. Ele foi concebido em um formato de consulta rápida, contendo protocolos e ferramentas, que 
servem de base para tomada de decisão e na prestação do melhor cuidado possível ao seu paciente. Espero que 
este conteúdo ajude a transformar sua prática. 
Você, farmacêutico/a, que já realiza serviços em sua farmácia, é o/a protagonista dessa história, e merece todo 
o nosso suporte e reconhecimento. Você, que ainda não começou, junte-se a nós nesta causa. Cadastre-se em 
http://assistenciafarmaceutica.far.br. A hora é agora!
Cassyano Correr
Farmacêutico, MSc, PhD
Coordenador do Programa Assistência Farmacêutica Avançada
Professor da Universidade Federal do Paraná
projetofarma@abrafarma.com.br 
Desenvolvemos este manual para que você possa consultar de forma rápida e objetiva protocolos e ferramentas 
aplicados aos serviços farmacêuticos. Os protocolos são orientações sobre o passo a passo do atendimento do 
paciente e as ferramentas são recursos de suporte para procedimentos ou raciocínios clínicos específicos.
Protocolos
Nos protocolos, você encontrará uma breve descrição sobre 
o serviço ao qual o protocolo se aplica. Disponibilizamos, 
ainda, uma lista de categorias de produtos relacionadas à 
prestação de cada serviço:
• Rx: medicamentos tarjados, prescritos para condições 
agudas e crônicas de saúde.
• MIP: são os medicamentos isentos de prescrição, destina-
dos ao tratamento ou prevenção de uma condição.
• Cuidados pessoais: produtos para a higiene pessoal e 
beleza.
• Cuidados ao paciente: dispositivos e insumos em geral 
relacionados ao autocuidado em saúde.
• Nutricionais: produtos para uso nutricional e suplementos 
alimentares.
 
Observe que, para cada protocolo, inserimos referências às 
ferramentas aplicáveis, simbolizadas por um ícone de “en-
grenagem”, seguido do número da ferramenta. 
Ferramentas
Nas ferramentas, você encontrará uma breve descrição sobre 
os objetivos de cada uma e orientações sobre como utilizá-la.
Em seguida, encontrará a ferramenta e uma descrição dos 
protocolos relacionados, além das referências utilizadas em 
sua elaboração. 
Esperamos que você possa aproveitar cada página deste 
manual para transformar sua prática diária. 
Bom estudo!
Como utilizar
este manual?
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MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
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ACT – Asthma Control Test | Teste de Controle de Asma
AVC – Acidente Vascular Cerebral
CMV – Citomegalovírus
CT – Colesterol Total
DASC – Doença Aterosclerótica Subclínica
DM – Diabetes Mellitus
DSF – Declaração de Serviço Farmacêutico
DUM – Data da Última Menstruação
EG – Escore de Risco Global
FC – Frequência Cardíaca
GEB – Gasto Energético Basal
GET – Gasto Energético Total
HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica
HbA1c – Hemoglobina Glicada A1c
HCG – Gonadotrofina Coriônica Humana
HCV – Vírus da Hepatite C
HDL-C – High Density Lipoprotein | Lipoproteína de Alta Densidade 
HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana
IAC – Índice de Adiposidade Corporal
IAM – Infarto Agudo do Miocárdio
IMC – Índice de Massa Corporal
LDL-C – Low-Density Lipoprotein | Lipoproteína de Baixa Densidade
MEV – Mudança no Estilo de Vida
PA – Pressão Arterial
PAD – Pressão Arterial Diastólica
PAS – Pressão Arterial Sistólica
PCR – Proteína C Reativa
PFE – Pico deFluxo Expiratório
PSA – Antígeno Prostático Específico
RAQ – Relação Circunferência Abdominal-Quadril
RCQ – Relação Cintura-Quadril
TG – Triglicerídeos
TSH – Hormônio Tireoestimulante
Z-IMC – Escore Z de IMC 
A V A L I A Ç Ã O E
A C O M P A N H A M E N T O
P R O T O C O L O S
Siglas e
Abreviaturas
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Orientar sobre 
MEV e controle 
da PA.
Encaminhamento 
imediato ao Pronto 
Atendimento
Descrição do serviço: 
O quê: Rastreamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) ; Para quem: Pessoas sem diagnóstico de hipertensão ; Por quê: 
Detecção precoce de riscos e encaminhamento ao médico ; Insumos: Aparelho digital validado para medida da PA (braço); Paciente 
recebe: DSF ; Tempo de atendimento: 10 minutos. 
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Hipotensores, diuréticos, betabloqueantes, antagonistas de cálcio, bloqueadores do sistema renina-angiotensina ; Cuidados ao 
paciente: Aparelhos e acessórios para medir pressão arterial . Nutricionais: Produtos para perda de peso. 
RASTREAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 
Protocolo de atendimento: 
Frequência Cardíaca (Bpm)Pressão Arterial (mmHg)
Seguir protocolo: Avaliação do paciente com hipertensão
• Dor no peito com evolução progressiva, que irradia ou não para membros 
superiores ou mandíbula;
• Dor de cabeça associada a alterações na fala ou parestesias (sensações 
cutâneas de frio, calor, formigamento, pressão, sensibilidade);
• Sintomas neurológicos como confusão, agitação psicomotora 
desproporcional ao estado clínico, cefaleia súbita intensa, rebaixamento 
do nível e consciência, déficit neurológico focal, alteração pupilar ou 
convulsão;
• Sintomas pulmonares como desconforto respiratório intenso sem causa 
pulmonar aparente, dor torácica súbita pleurítica, hemoptise (expectoração 
com sangue).
Verificar 
novamente em 
1 ano ou menos. 
Orientar sobre
MEV e prevenção
da hipertensão.
Recomendar nova verificação
em 1 ano ou menos
se o paciente desejar.
Investigar medicamentos 
que podem elevar a PA 
(corticoides, AINES) e 
encaminhar paciente ao 
médico com relatório 
impresso dos resultados. 
Investigar 
sintomas e 
medicamentos que 
podem reduzir a 
FC. Recomendar 
nova avaliação 
em dia diferente 
e encaminhar 
ao médico se 
resultados 
persistirem.
Se paciente 
sintomático
ou FC >125 bpm, 
encaminhar
ao Pronto 
Atendimento
Verificar a PA e a FC e encaminhar ao Pronto Atendimento 3, 4
PA ≤ 120/80 FC < 60PA > 120/80 FC 60-100PAD > 120 FC >100
Bradicardia
Valores 
condizentes com 
pré-hipertensão
(> 120/80) ou 
hipertensão
(≥ 140/90)
Recomendar 
monitorização
na farmácia
ou MRPA
Frequência 
cardíaca normal
Valores 
condizentes 
com urgência 
ou emergência 
hipertensiva
Taquicardia
?
?
Paciente possui diagnóstico 
prévio de hipertensão?
Paciente apresenta
sinais de alerta?
Interpretar resultados
e orientar paciente
Valores 
condizentes com 
PA normal
Valores condizentes com
PA normal (< 120/80)
Valores condizentes com
pré-hipertensão (> 120/80) ou 
hipertensão (≥ 140/90)
Verificar 
novamente
em 1 ano ou 
menos em 
conjunto com 
próxima medida
da PA.
 Investigar 
sintomas e 
medicamentos que 
podem aumentar 
a FC. Recomendar 
nova avaliação 
em dia diferente 
e encaminhar 
ao médico se 
resultados 
persistirem. 
Sim
Sim
Não
Não
 4
 9
 9
 3
 3
 5, 6
Descrição do serviço: 
O quê: Avaliação do controle pressórico no paciente com hipertensão ; Para quem: Pessoas que possuem diagnóstico de hipertensão 
e querem verificar a PA; Por quê: Avaliação da efetividade e segurança do tratamento; Insumos: Aparelho digital validado para medida 
da PA (braço); Paciente recebe: DSF; Tempo de atendimento: 10 minutos .
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Hipotensores, diuréticos, betabloqueantes, antagonistas de cálcio, bloqueadores do sistema renina-angiotensina; Cuidados ao 
paciente: Aparelho e acessórios para medir pressão arterial; Nutricionais: Produtos para perda de peso .
AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM HIPERTENSÃO 
Protocolo de atendimento: 
Frequência Cardíaca (Bpm)Pressão Arterial (mmHg)
Seguir protocolo: Rastreamento da hipertensão arterial
• Dor no peito com evolução progressiva, que irradia ou não para membros 
superiores ou mandíbula;
• Dor de cabeça associada a alterações na fala ou parestesias (sensações 
cutâneas de frio, calor, formigamento, pressão, sensibilidade);
• Sintomas neurológicos como confusão, agitação psicomotora 
desproporcional ao estado clínico, cefaleia súbita intensa, rebaixamento 
do nível e consciência, déficit neurológico focal, alteração pupilar ou 
convulsão;
• Sintomas pulmonares como desconforto respiratório intenso sem causa 
pulmonar aparente, dor torácica súbita pleurítica, hemoptise (expectoração 
com sangue).
 Medicamento, para que, posologia prescrita, tempo de uso, quem prescreveu.
1. Paciente pronto para medida casual;
2. Escolha do manguito adequado;
3. Técnica correta de medida da PA (duas medidas consecutivas);
4. Registro dos resultados (PA média e FC).
Verificar a PA e a FC e encaminhar ao Pronto Atendimento 3, 4 
PAS ≤100
e PAD ≤ 60 FC < 60
PAS < 140
e PAD < 90*
PAD > 120 ou 
sintomas de 
alerta
FC 60-100PAS ≥ 140ou PAD ≥ 90* FC >100
Bradicardia
Valores 
condizentes 
com PA 
controlada 
Valores 
condizentes 
com urgência 
ou emergência 
hipertensiva 
Encaminhamento 
imediato 
ao Pronto 
Atendimento 
Frequência 
cardíaca 
normal
Valores 
condizentes 
com PA não 
controlada 
(acima da meta 
terapêutica) 
Taquicardia
Se paciente com 
sintomas ou 
FC > 125 bpm, 
encaminhar 
ao Pronto 
Atendimento 
?
?
Paciente possui diagnóstico 
prévio de hipertensão?
Paciente apresenta
sinais de alerta?
Registrar medicamentos em 
uso para hipertensão
Verificar PA e FC
Interpretar resultados
e orientar paciente
Valores 
condizentes 
com hipotensão 
Investigar 
sintomas de 
hipotensão 
(incluindo 
hipotensão 
postural). 
Se confirmados 
sintomas, 
encaminhar ao 
médico para 
reavaliação do 
tratamento. 
Manter o 
tratamento de 
acordo com 
prescrição 
médica. 
Recomendar 
monitorização 
eventual na 
farmácia.
MRPA ou MFPA 
podem ser 
recomendados 
a critério do 
farmacêutico.
Recomendar MRPA 
ou MFPA para 
confirmação. 
Investigar adesão 
aos medicamentos. 
Avaliar adesão 
às medidas não 
farmacológicas. 
Recomendar 
acompanhamento 
para HAS na 
farmácia.
Investigar 
sintomas
e medicamentos 
que podem
reduzir a FC. 
Recomendar 
nova avaliação 
em dia diferente 
e encaminhar 
ao médico 
se resultados 
persistirem. 
Verificar 
novamente
em 1 ano ou 
menos em 
conjunto com 
próxima medida 
da PA.
Investigar 
sintomas e 
medicamentos
que podem 
aumentar a FC. 
Recomendar 
nova avaliação 
em dia diferente 
e encaminhar 
ao médico 
se resultados 
persistirem. 
Não/Não sabe
Sim
Não
Sim
 4
 3
 3
 5, 6 5, 6, 9, 46
*A meta para pacientes de alto risco cardiovascular é PA < 130/80 mmHg.
1. Paciente pronto para medida casual;
2. Escolha do manguito adequado;
3. Técnica correta de medida da PA (duas medidas consecutivas);
4. Registro dos resultados (PA média e FC).
Verificar PA e FC
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ABRAFARMA
Descrição do serviço: 
O quê: Acompanhamento do paciente com hipertensão; Para quem: Pessoas que possuem diagnóstico de hipertensão, com 
resultados alterados na avaliação do controle pressórico ; Por quê: Melhoria da adesão ao tratamento e do controle da doença ; 
Insumos: Aparelho digital validado para medida da PA (braço); Paciente recebe: DSF, relatório de acompanhamento ; Tempo de 
atendimento: 20 min. (primeira avaliação); 10 min. (retornos).
 
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Hipotensores, diuréticos, betabloqueantes, antagonistas de cálcio, bloqueadores do sistema renina-angiotensina;Cuidados ao 
paciente: Aparelho e acessórios para medir pressão arterial; Nutricionais: Produtos para perda de peso.
ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM HIPERTENSÃO 
Protocolo de atendimento: 
Condições crônicas/
Fatores de risco Estilo de vida Medicamentos em uso 
Seguir protocolo: Rastreamento da hipertensão arterial 
Seguir protocolo: Avaliação do paciente com hipertensão 
Agendar data e horário convenientes ao paciente 
?
?
?
Paciente possui diagnóstico 
prévio de hipertensão? 
Paciente já passou por 
avaliação do controle 
pressórico? 
Paciente pronto para iniciar 
acompanhamento? 
Primeiro Atendimento 
Coletar dados 
Condição e tempo
de diagnóstico 
• Dislipidemia; 
• Diabetes tipo 1 ou tipo 2; 
• Doença renal; 
• Doença arterial periférica; 
• Insuficiência cardíaca; 
• História de infarto do miocárdio 
ou angina; 
• História de acidente 
cerebrovascular prévio; 
• História de revascularização do 
miocárdio; 
• História familiar de AVC ou IAM; 
• Tabagismo. 
• Atividade física – se pratica, o que, 
frequência e intensidade; 
• Bebidas alcoólicas – se consome, o 
que, frequência e quantidade; 
• Hábitos alimentares – alimentos 
preferidos, rotina alimentar, se 
pratica alguma restrição alimentar 
ou dieta (gordura, sal, açúcar, dieta 
DASH).
• Medicamento; 
• Para que utiliza; 
• Posologia prescrita; 
• Tempo de uso; 
• Quem prescreveu; 
• Experiência de uso e adesão ao 
tratamento: 
• Como utiliza cada um de seus 
medicamentos? 
• Está com algum problema ou 
preocupação em relação a eles? 
• Acha que está com algum efeito 
colateral ou inesperado? 
• Já esqueceu de tomar alguma 
dose? Quando foi a última vez? 
• Qual a rotina de medicação e 
retirada na farmácia (refil)? 
• Atentar-se para o uso de 
medicamentos que podem 
elevar a PA: corticoides, AINES, 
simpatomiméticos, anfetamínicos, 
estrógenos.
Não/Não sabe
Sim
Sim
Não
Sim
Não
(Continua na página seguinte)
(Continuação)
Avaliar e definir condutas 
Retorno 
Interpretar resultados
e orientar paciente 
Houve melhoria
e estabilização no controle 
pressórico? 
Verificar a PA e fazer o estadiamento da PA
e o risco cardiovascular adicional do paciente
Risco baixo ou sem
risco adicional 
PA controlada PA não controlada 
Marcar retorno 
para 30 dias 
PA não 
controlada 
Marcar retorno 
para 30 dias 
PA controlada 
Marcar retorno 
para 30 dias 
PA controlada PA não controlada 
Marcar retorno 
para 30 dias ou 
menos 
Risco moderado Risco alto ou muito alto
Tratamento parece 
funcionar bem e 
paciente tem baixo 
risco. 
Manter 
tratamento, sem 
necessidade de 
acompanhamento. 
• Prevenir possíveis causas de não controle para o futuro. 
• Reforçar orientação sobre adesão ao tratamento, 
adoção de estilo de vida saudável e monitorização 
contínua da PA. 
• Avaliar possibilidade de alta do serviço, mantendo apenas 
acompanhamento eventual, sob demanda. 
• Atuar sobre possíveis causas de não controle. 
• Adesão ao tratamento. Discutir com paciente possíveis 
falhas no uso dos medicamentos e formas de melhorar 
a adesão. Melhoria na adesão ao tratamento leva 30 
dias para produzir efeito sobre a PA. 
• Medidas não farmacológicas. Intensificar MEV, 
especialmente alimentação e atividade física.
Considerar programa de perda de peso, se necessário.
Efeitos de MEV levam 3-6 meses para aparecer. 
• Mudanças na terapia. Avaliar escolha terapêutica 
atual e considerar encaminhamento ao médico para 
mudança da estratégia de tratamento (ex.: adição de 
mais medicamentos). Efeitos de mudança na terapia 
levam 30 dias para aparecer. 
• Reforçar orientações e marcar novos retornos, conforme 
cada caso, até alcançar controle e estabilização da PA.
Tratamento pode 
ser não efetivo. 
Investigar 
possíveis causas, 
como estilo de 
vida e adesão ao 
tratamento. 
Orientar 
conforme 
achados. 
Efeitos de 
mudança em 
estilo de vida 
levam 3-6 meses 
para aparecer. 
Tratamento 
parece funcionar 
bem e paciente 
tem risco 
moderado. 
Orientar para 
fatores de risco 
presentes e 
importância 
de manter o 
tratamento. 
Retorno opcional. 
Tratamento pode 
ser não efetivo. 
Investigar 
possíveis causas, 
incluindo adesão 
ao tratamento. 
Analisar 
adequação da 
terapia. 
 Orientar 
conforme 
achados. 
Tratamento 
parece funcionar 
bem e paciente 
tem risco alto ou 
muito alto. 
Analisar se 
medicamentos 
em uso são 
os mais 
adequados para 
comorbidades. 
Orientar com 
foco nos fatores 
de risco presentes 
e na importância 
de manter o 
tratamento. 
Tratamento pode 
ser não efetivo. 
Investigar 
possíveis causas, 
incluindo adesão 
ao tratamento. 
Analisar 
adequação da 
terapia. 
Orientar 
conforme 
achados. 
Se PA > 
180/110 mmHg, 
encaminhar 
ao Pronto 
Atendimento. 
NãoSim 
 8, 9, 46
 4, 7
 17, 18, 46
 8, 9, 46 8, 9, 46 3, 8, 9, 46
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
20 21
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
Descrição do serviço: 
O quê: Rastreamento do diabetes mellitus (DM) ; Para quem: Pessoas que não possuem diagnóstico de diabetes; Por quê: Detecção 
precoce de riscos e encaminhamento ao médico ; Insumos: Glicosímetro, algodão, luva de procedimento, álcool 70%, lanceta 
descartável com trava de segurança, tiras compatíveis com o glicosímetro ; Paciente recebe: DSF ; Tempo de atendimento: 10 min .
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Hipotensores, diuréticos, betabloqueantes, antagonistas de cálcio, bloqueadores do sistema renina-angiotensina ; Cuidados 
ao paciente: Aparelhos e acessórios para medir pressão arterial . Nutricionais: Produtos para perda de peso. 
RASTREAMENTO DO DIABETES MELLITUS (GLICEMIA CAPILAR) 
Protocolo de atendimento: 
Seguir protocolo: Avaliação do paciente com diabetes 
• Suspeita de hipoglicemia grave. Glicemia < 70mg/dl na presença de 
sintomas como taquicardia, sudorese, tremores, alterações na fala ou nível 
de consciência; 
• Diabetes com quadro de descompensação metabólica grave. Hiperglicemia 
grave e prolongada > 250 mg/dL ou presença de sintomas de intensidade 
grave (poliúria, polidipsia, perda de peso recente, hálito cetônico); 
• Diabéticos com resultados confirmados de PA diastólica ≥120 mmHg, com 
ou sem sintomas, ou PA > 180/110 mmHg, confirmada em 2 medidas; 
• Dor no peito com evolução progressiva, podendo irradiar para membros 
superiores ou mandíbula; 
• Dores de cabeça associadas a alterações na fala ou parestesias (sensações 
cutâneas de frio, calor, formigamento, pressão, sensibilidade); 
• Presença de ferida/úlcera/sinais de infecção nos pés, sem tratamento. 
Seguir técnica correta do equipamento. Registrar estado alimentar (jejum
ou casual) e valor de glicemia encontrado. Para resultados abaixo de 70 
mg/dL ou acima de 300 mg/dL repetir o teste, por segurança, antes de 
fazer a orientação do paciente. 
Verificar a glicemia capilar e encaminhar ao Pronto Atendimento
?
?
Paciente possui diagnóstico 
prévio de diabetes? 
Paciente apresenta sinais
de alerta? 
Interpretar resultados
e orientar paciente 
Verificar a glicemia capilar 
Sim
Sim
Não
Não
Glicemia casual (mg/dL)
(estado alimentar ignorado)
Glicemia em jejum (mg/dL)
(ao menos 8 horas sem ingesta calórica) 
< 70 < 140 70 – 99 ≥ 250 140 a 199 ≥ 100 ≥ 200 
Normoglicemia Normoglicemia Hiperglicemia grave 
Encaminhar 
ao Pronto 
Atendimento 
Glicemia 
alterada 
Encaminhar ao 
médico para 
avaliação 
Glicemia 
elevada 
Encaminhar ao 
médico para 
avaliação 
Valores 
condizentes 
com DM 
Encaminhar ao 
médico para 
avaliação 
Valores 
condizentes 
com 
hipoglicemia 
Encaminhar ao 
médico para 
avaliação 
Avaliar presença 
de sintomas e 
gravidade. 
Reverter 
sintomas com 
glicose via oral 
ou carboidratos 
simples de 
absorção rápida 
(ex.: bala doce, 
refrigerante). 
Hipoglicemia em 
pessoas que não 
fazem uso de 
antidiabéticos é 
condição rara. 
Paciente 
com valores 
de glicemia 
dentro da 
normalidade. 
Aplicar Findrisc.Repetir teste 
em 1 ano ou 
menos. 
A glicemia 
entre 100 e 
125 pode estar 
em faixa de 
pré-diabetes ou, 
acima de 125, 
na faixa de 
diabetes. Fazer 
Findrisc. 
Risco 
aumentado 
para 
cetoacidose 
diabética e 
desidratação. 
Geralmente 
requer 
tratamento 
com insulina. 
Paciente 
com glicemia 
dentro da 
normalidade 
para coleta 
casual. 
Recomenda-se 
fazer o teste 
em jejum, em 
outro dia. Fazer 
Findrisc. 
Paciente 
com glicemia 
alterada na 
coleta casual. 
Recomenda-se 
fazer o teste 
em jejum, em 
outro dia. Fazer 
Findrisc. 
Paciente com 
glicemia casual 
condizente 
com DM. 
 10
 3 3 3
 11, 14 11, 14 11, 14
 3 3
 3, 10
Descrição do serviço: 
O quê: Rastreamento do diabetes mellitus (DM); Para quem: Pessoas que não possuem diagnóstico de diabetes; Por quê: Análise 
complementar à glicemia capilar para estabelecer o risco de desenvolver diabetes; Insumos: Glicosímetro, algodão, luva de 
procedimento, álcool 70%, lanceta descartável com trava de segurança, tiras compatíveis com o glicosímetro; Paciente recebe: 
DSF ; Tempo de atendimento: 10 min.
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Hipoglicemiantes orais, anti-hiperglicemiantes orais, insulinas ; Cuidados ao paciente: Glicosímetro, lancetas, tiras; 
Nutricionais: Produtos alimentares para diabéticos, adoçantes, produtos para perda de peso, produtos diet/light .
RASTREAMENTO DO DIABETES MELLITUS (FINDRISC) 
Protocolo de atendimento: 
Seguir protocolo: Avaliação do paciente com diabetes 
Seguir protocolo: Rastreamento do diabetes
mellitus (glicemia capilar) 
Questionário validado que avalia o risco de ter diabetes no futuro. 
Aplicado juntamente com a glicemia capilar, torna mais completo 
o rastreamento do diabetes mellitus. Para aplicação do Findrisc, é 
necessário medir a circunferência abdominal e calcular o IMC (índice de 
massa corporal) do paciente (ver protocolos específicos). 
Orientar sobre 
prevenção do diabetes 
e manutenção de 
hábitos de vida 
saudáveis. 
Repetir o rastreamento 
após 1 ano, se paciente 
desejar. 
Apenas 1 a cada 100 
pessoas com esse risco 
desenvolverá diabetes. 
Estima-se que 1 a cada 
25 pessoas com esse 
risco desenvolverá 
diabetes. 
Repetir o teste em 
jejum em outro dia, 
para confirmação do 
resultado. 
Se resultado persistir, 
encaminhar ao médico 
para avaliação. 
Intensificar medidas 
preventivas, estilo de 
vida saudável, a fim de 
reduzir o risco. 
Repetir rastreamento 
dentro de 6 a 12 meses, 
se paciente desejar. 
Risco alto de diabetes. 
Estima-se que 1 a cada 
6 pessoas com esse 
risco desenvolverá 
diabetes. 
Estima-se que 1 a cada 
3 pessoas com esse 
risco desenvolverá 
diabetes. 
Estima-se que 1 a cada 
2 pessoas com esse 
risco desenvolverá 
diabetes. 
Paciente possui diagnóstico 
prévio de diabetes? 
Paciente já fez o teste
de glicemia capilar? 
Interpretar resultados
e orientar paciente 
Aplicar o Findrisc 
Sim
Não
Não
Sim
Verificar a glicemia capilar Verificar a glicemia capilar 
< 7 pontos > 20 pontos 7 – 11 pontos 15 – 20 pontos 12 – 14 pontos 
Risco muito alto Risco levemente moderado 
Glicemia alterada 
Risco alto Risco moderado Risco baixo
Glicemia dentro da 
normalidade Glicemia alterada 
Encaminhar ao médico 
para avaliação
Glicemia dentro da 
normalidade 
 11
 10 10
 14
 3
 3, 14
?
?
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
22 23
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
Descrição do serviço: 
O quê: Avaliação do controle glicêmico no paciente com diabetes; Para quem: Pacientes que possuem diagnóstico de diabetes 
e querem avaliar o controle glicêmico; Por quê: Avaliação da efetividade e segurança do tratamento; Insumos: Glicosímetro, 
algodão, luva de procedimento, álcool 70%, lanceta descartável com trava de segurança, tiras compatíveis com o glicosímetro, 
teste rápido de hemoglobina glicada (A1c); Paciente recebe: DSF; Tempo de atendimento: 15 min.
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Hipoglicemiantes orais, anti-hiperglicemiantes orais, insulinas ; Cuidados ao paciente: Glicosímetro, lancetas, tiras ; 
Nutricionais: Produtos alimentares para diabéticos, adoçantes, produtos para perda de peso, produtos diet/light .
AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM DIABETES MELLITUS 
Protocolo de atendimento: 
Seguir protocolo: Rastreamento do
diabetes mellitus (glicemia capilar)
• Suspeita de hipoglicemia grave. Glicemia < 70mg/dL na presença de 
sintomas como taquicardia, sudorese, tremores, alterações na fala ou nível 
de consciência. 
• Diabetes com quadro de descompensação metabólica grave. Hiperglicemia 
grave e prolongada > 250 mg/dL ou presença de sintomas de intensidade 
grave (poliúria, polidipsia, perda de peso recente, hálito cetônico). 
• Diabéticos com resultados confirmados de PA diastólica ≥ 120 mmHg, com 
ou sem sintomas, ou PA > 180/110 mmHg, confirmada em 2 medidas. 
• Dor no peito com evolução progressiva, podendo irradiar para membros 
superiores ou mandíbula. 
• Dores de cabeça associadas a alterações na fala ou parestesias (sensações 
cutâneas de frio, calor, formigamento, pressão, sensibilidade). 
• Presença de ferida/úlcera/sinais de infecção nos pés, sem tratamento. 
Medicamento, para que, posologia prescrita, tempo de uso, quem 
prescreveu 
Utilizando glicosímetro (equipamento de autoteste) ou 
teste rápido (teste laboratorial remoto – TLR). 
Seguir técnica correta do equipamento. Registrar estado 
alimentar (jejum, pré-prandial ou pós-prandial) e valor 
de glicemia encontrado. Para resultador abaixo de 
70 mg/dL ou acima de 300 mg/dL repetir o teste, por 
segurança, antes de fazer a orientação do paciente. 
Investigar sintomas e administrar glicose 
via oral ou carboidratos de absorção 
rápida tais como balas, suco de frutas 
com açúcar, refrigerantes, mel, açúcar 
puro, entre outros. Quinze a vinte 
gramas são normalmente suficientes 
para elevar a glicose no sangue em 
uma faixa de segurança. Recomendar 
automonitorização da glicemia capilar. 
Manter o tratamento de acordo com 
prescrição médica. Recomendar 
monitorização eventual na farmácia. 
Monitorização da glicemia capilar 
pode ser recomendada a critério do 
farmacêutico. 
Recomendar monitorização da glicemia 
capilar para confirmação e análise da 
variabilidade glicêmica. Investigar adesão 
aos medicamentos. Avaliar adesão às 
medidas não farmacológicas. Recomendar 
acompanhamento do tratamento na farmácia 
(ver protocolo específico). 
Utilizando teste rápido (teste laboratorial remoto – TLR – 
ver protocolo específico). 
Seguir técnica correta do equipamento. Registrar 
valor de A1c encontrada e emitir laudo. Resultados 
fora da faixa limite do teste devem ser repetidos para 
confirmação. 
Verificar a glicemia capilar e encaminhar ao Pronto Atendimento 
Paciente possui diagnóstico 
prévio de diabetes? 
Paciente apresenta
sinais de alerta? 
Realizar o teste para 
avaliação do controle 
glicêmico 
Interpretar resultados e orientar paciente 
Glicemia capilar jejum/
pré-prandial < 80 mg/dL 
Valores condizentes com
risco de hipoglicemia 
Glicemia capilar jejum/pré-prandial 
80 – 130 mg/dL, pós-prandial ≤ 180 
mg/dL e/ou A1c ≤ 7%* 
Valores condizentes com
bom controle glicêmico 
Glicemia capilar jejum/pré-prandial 
>130 mg/dL, pós-prandial > 180 mg/
dL e/ou A1c > 7%* 
Valores condizentes com glicemia 
não controlada (acima da meta 
terapêutica) 
Registrar medicamentos
em uso para diabetes 
Sim
Sim
Não
Teste de hemoglobina glicada (HbA1c) Teste de glicemia capilar 
*A meta de A1c <7% é considerada padrão, mas pode variar de acordo com idade, tipo de diabetes, 
comorbidades ou história de hipoglicemia. A meta para pacientes idosos > 65 anos é HbA1c < 8%. 
Não/Não sabe
 3, 10
 12
 12 12, 14, 46
 10
Descrição do serviço: 
O quê: Acompanhamento do paciente com diabetes mellitus ; Para quem: Pacientes que já passaram por rastreamento de diabetes 
ou pela avaliação do risco de desenvolver diabetes, comresultados alterados, e que necessitam de melhor controle glicêmico com 
tratamento farmacológico e não farmacológico ; Por quê: Melhoria da adesão ao tratamento e do controle da doença ; Insumos: 
glicosímetro, algodão, luva de procedimento, álcool 70%, lanceta descartável com trava de segurança, tiras compatíveis com 
o glicosímetro, teste rápido de hemoglobina glicada (A1c) ; Paciente recebe: DSF, Relatório de acompanhamento ; Tempo de 
atendimento: 25 min. (primeira avaliação); 15 min. (retornos). 
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Hipoglicemiantes orais, anti-hiperglicemiantes orais, insulinas ; Cuidados ao paciente: Glicosímetro, lancetas, tiras ; 
Nutricionais: Produtos alimentares para diabéticos, adoçantes, produtos para perda de peso, produtos diet/light .
ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM DIABETES MELLITUS 
Protocolo de atendimento: 
História do 
diabetes Condições crônicas 
Medicamentos
em uso Estilo de vida 
Avaliações 
adicionais 
Seguir protocolo: Rastreamento do diabetes mellitus
(glicemia capilar/Findrisc) 
Seguir protocolo: Avaliação do paciente com diabetes mellitus 
Agendar data e horário convenientes ao paciente 
?
Paciente possui diagnóstico 
prévio de diabetes? 
Paciente já passou por 
avaliação do controle 
glicêmico? 
Paciente pronto para iniciar 
acompanhamento? 
Primeiro Atendimento 
Coletar dados 
• Tempo desde o 
diagnóstico;
• Frequência 
dos exames do 
diabetes? Quais?
• (nível 2) Exames de 
sangue (glicemia, 
A1c, creatinina)
• (nível 2) Exames dos 
rins (albuminúria)
• (nível 2) Exame 
oftalmológico
• (nível 2) Exame dos 
pés
• Sintoma recente 
(ex.: cansaço, sede 
excessiva, perda de 
peso)?
• Algum problema de 
disfunção erétil?
• Já teve hipoglicemia 
no passado? Como 
foi?
Condição e tempo 
de diagnóstico: 
• Hipertensão arterial; 
• Dislipidemia; 
• Doença arterial 
periférica; 
• Insuficiência 
cardíaca; 
• História de infarto 
do miocárdio ou 
angina; 
• História de acidente 
cerebrovascular 
prévio; 
• História de 
revascularização 
do miocárdio; 
• História familiar de 
AVC ou IAM; 
• Tabagismo (hábito 
tabágico). 
• Atividade física 
– se pratica, o 
que, frequência e 
intensidade; 
• Bebidas alcoólicas 
– se consome, o 
que, frequência e 
quantidade; 
• Hábitos 
alimentares 
– alimentos 
preferidos, rotina 
alimentar, se 
pratica alguma 
restrição alimentar 
ou dieta (gordura, 
sal, açúcar, dieta 
DASH). 
• Medicamento;
• Para que utiliza;
• Posologia prescrita;
• Tempo de uso;
• Quem prescreveu;
• Experiência de 
uso e adesão aos 
medicamentos:
• (nível 2) Como 
utiliza cada 
medicamento?
• (nível 2) Algum 
problema ou 
preocupação?
• (nível 2) Algum 
efeito colateral ou 
inesperado?
• (nível 2) Já esqueceu 
de tomar alguma 
dose?
• (nível 2) Quando foi 
a última vez?
• (nível 2) Qual a 
rotina de medicação 
e de retirada na 
farmácia (refil)?
Não/Não sabe
Sim
Sim
Não
Sim
Não
(Continua na página seguinte)
• Pressão arterial e 
frequência cardíaca 
(obrigatório); 
• Avaliação corporal 
antropométrica 
(desejado); 
• Avaliação corporal 
por bioimpedância 
(opcional).
 4, 36
?
?
?
?
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
24 25
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
(Continuação)
Avaliar e definir condutas 
Retorno 
Interpretar resultados
e orientar paciente 
Houve melhoria
e estabilização no
controle glicêmico? 
Avaliar o controle glicêmico pela glicemia capilar e/ou HbA1c
(ver protocolo específico) 
Pacientes com diabetes são considerados de alto risco cardiovascular.
Orientar conforme resultados. 
Repetir avaliação do controle glicêmico (ver protocolo específico) 
Glicemia capilar jejum
ou pré-prandial < 80 mg/dL 
Agendar retorno dentro de 15 
dias para nova avaliação do 
controle glicêmico 
Valores condizentes com
risco de hipoglicemia 
Glicemia capilar jejum/pré-prandial 
80 – 130 mg/dL, pós-prandial < 180 
mg/dL ou A1c ≤ 7%* 
Marcar retorno para 60 dias 
Valores condizentes com bom 
controle glicêmico 
Glicemia capilar jejum/pré-prandial 
>130 mg/dL, pós-prandial > 180 
mg/dL ou A1c >7%* 
Marcar retorno para 30 dias
ou menos 
Valores condizentes com glicemia 
não controlada (acima da meta 
terapêutica) 
Investigar sintomas e administrar glicose 
via oral ou carboidratos de absorção 
rápida tais como balas, suco de frutas 
com açúcar, refrigerantes, mel, açúcar 
puro, entre outros. Quinze a vinte 
gramas são normalmente suficientes 
para elevar a glicose no sangue em uma 
faixa de segurança. 
Recomendar automonitorização da 
glicemia capilar. 
Tratamento 
apenas com 
antidiabético oral 
Tratamento 
apenas com 
antidiabético oral 
Tratamento 
com insulina, 
associada ou não 
a medicação oral 
Tratamento 
com insulina, 
associada ou não 
a medicação oral 
Tratamento 
parece estar 
funcionando 
bem. 
Avaliar se 
o esquema 
terapêutico 
está adequado 
e estimular a 
adesão. 
Tratamento parece 
não estar sendo 
efetivo. 
Investigar possíveis 
causas, incluindo 
adesão ao 
tratamento. 
Analisar 
adequação da 
terapia. 
Orientar conforme 
achados. 
Tratamento 
parece estar 
funcionando 
bem. 
Confirmar 
técnica de 
administração da 
insulina e adesão 
ao tratamento. 
Corrigir 
problemas, se 
necessário. 
Tratamento 
parece não estar 
sendo efetivo. 
Investigar 
possíveis causas, 
em especial 
técnica de 
administração da 
insulina. Analisar 
adequação da 
terapia. Orientar 
conforme 
achados. 
• Prevenir possíveis causas de não 
controle para o futuro. 
• Reforçar orientação sobre adesão ao 
tratamento, adoção de estilo de vida 
saudável e monitorização da glicemia, além 
dos exames de prevenção de complicações. 
• Avaliar possibilidade de alta do serviço, 
mantendo apenas acompanhamento 
eventual, sob demanda.
• Atuar sobre possíveis causas de não controle.
• Adesão ao tratamento. Discutir com paciente possíveis falhas no uso dos medicamentos e 
formas de melhorar a adesão. Melhoria na adesão ao tratamento leva 30 dias para produzir 
efeito sobre a glicemia.
• Medidas não farmacológicas. Intensificar mudanças no estilo de vida, especialmente 
alimentação e atividade física. Considerar programa de perda de peso, se necessário. Efeitos 
de mudança em estilo de vida levam 3-6 meses para aparecer. 
• Mudanças na terapia. Avaliar escolha terapêutica atual e considerar encaminhamento 
ao médico para mudança da estratégia de tratamento, p. ex. insulinoterapia. Efeitos de 
mudança na terapia levam 30 dias para aparecer.
• Reforçar orientações e marcar novo retorno, conforme cada caso. Avaliar 
necessidade de encaminhar ao médico.
NãoSim 
 10
 13
 13 15
 13, 46 13, 15, 46
 3, 13, 14, 46
 12
Seguir protocolo: Avaliação do paciente com diabetes 
Verificar PA e FC e encaminhar ao Pronto Atendimento
Seguir protocolo: Teste rápido de perfil lipídico
Descrição do serviço: 
O quê: Rastreamento de dislipidemias; Para quem: Pessoas que não possuem diagnóstico de dislipidemias; Por quê: Detecção 
precoce de riscos e encaminhamento ao médico; Insumos: Medidor portátil para colesterol total ou perfil lipídico, tiras reagentes 
e demais insumos (conforme fabricante); Paciente recebe: DSF, laudo laboratorial (se TLR); Tempo de atendimento: 20 min.
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Preparações anti-ateroma/lipidoreguladores; MIP: Reguladores do colesterol – ex.: fitosteróis; Cuidados ao paciente: Testes de 
colesterol; Nutricionais: Produtos para perda de peso, produtos alimentares à base de fibras, vitaminas, minerais e suplementos 
nutricionais redutores de colesterol.
RASTREAMENTO DE DISLIPIDEMIAS
Protocolo de atendimento: 
• Dor no peito com evolução progressiva, que irradia ou não para membros 
superiores ou mandíbula;
• Dor de cabeça associada a alterações na fala ou parestesias (sensações 
cutâneas de frio, calor, formigamento, pressão, sensibilidade);
• Sintomas neurológicos como confusão, agitação psicomotora 
desproporcional ao estadoclínico, cefaleia súbita intensa, rebaixamento 
do nível e consciência, déficit neurológico focal, alteração pupilar ou 
convulsão;
• Sintomas pulmonares como desconforto respiratório intenso sem causa 
pulmonar aparente, dor torácica súbita pleurítica, hemoptise (expectoração 
com sangue).
Em caso de realização de TLR na farmácia, seguir as orientações do 
fabricante do teste referentes à coleta de amostra, processamento, 
leitura e emissão de resultados.
Rastreamento com perfil lipídico 
recomendado.
Não recomendado rastreamento 
de perfil lipídico, a não ser que 
haja recomendação médica.
Qual a idade do paciente?
Paciente possui diagnóstico 
prévio de dislipidemias?
Paciente apresenta
sinais de alerta?
Efetuar coleta e teste para 
determinar o colesterol total 
ou perfil lipídico completo 
(CT, TG, LDL-C e HDL-C)
≥ 10 anos* 2 – 10 anos* < 2 anos
*Abaixo de 16 anos, apenas na presença de responsável.
** Pacientes que já possuem diagnóstico de dislipidemia devem fazer de preferência o perfil lipídico completo.* A meta para pacientes idosos > 65 anos é HbA1c < 8%.
(Continua na
página seguinte)
Não/Não Sabe
Sim**
Sim
Não
 3, 4
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
?
?
Rastreamento apenas se 
houver histórico familiar de 
colesterol elevado e/ou de DAC 
prematura (homens < 55 anos 
ou mulheres < 65 anos) ou se 
a criança apresentar xantomas, 
arco corneano, fatores de risco 
(hipertensão arterial, diabetes 
mellitus, fumo ou obesidade) ou 
doença aterosclerótica.
26 27
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
Interpretar resultados
e orientar paciente
Colesterol total (CT) (com ou sem jejum) (mg/dL)
Perfil lipídico (colesterol total - CT, triglicerídeos - 
TG , LDL-C, HDL-C, Não-HDL-C)
(amostra com ou sem jejum) (mg/dL)
< 190 ***
Resultado 
normal
Resultados 
dentro 
dos níveis 
desejáveis
< 170 ****
CT < 190, TG < 
150 (ou < 175 
não jejum), 
HDL-C ≥ 40, 
LDL-C < 130 e 
Não-HDL-C < 
160 ***
CT < 170, TG < 
75 ou < 85 não 
jejum (idade 
0-9 anos), TG < 
90 ou < 100 não 
jejum (idade 
10-19 anos), 
HDL-C ≥ 45 e 
LDL-C < 110 
****
190 – 309 ***
Resultado 
elevado
Encaminhar ao 
médico para 
avaliação
Resultados 
alterados para 
um ou mais 
parâmetros
170 – 229 ****
CT ≥ 190, TG ≥ 
150 (ou ≥ 175 
não jejum), 
HDL-C < 40, 
LDL-C ≥ 130 ou 
Não-HDL-C ≥ 
160 ***
CT ≥ 170, TG ≥ 
75 ou ≥ 85 não 
jejum (idade 
0-9 anos), TG ≥ 
90 ou ≥ 100 não 
jejum (idade 
10-19 anos), 
HDL-C < 45 e 
LDL-C ≥ 110 
****
≥ 310 ***
Resultado 
muito elevado
Encaminhar ao 
médico para 
avaliação
Resultados 
de TG muito 
elevados
Encaminhar ao 
médico para 
avaliação
≥ 230 ****
TG > 500 
(independente 
dos demais 
resultados) ***
Perfil lipídico 
completo pode ser 
útil para identificar 
possíveis 
alterações 
em outras 
lipoproteínas.
Orientar sobre 
risco e recomendar 
perfil lipídico 
completo e/ou 
avaliação do risco 
cardiovascular 
global (ver 
protocolo 
específico), antes 
de encaminhar 
resultados ao 
médico.
Pode estar 
relacionado a 
hipercolesterolemia 
familiar. 
Recomendar perfil 
lipídico completo. 
Recomendar 
acompanhamento 
na farmácia 
para pacientes 
com dislipidemia 
(ver protocolo 
específico). 
Recomendar 
avaliação do risco 
cardiovascular e 
estadiamento do 
risco (ver protocolo 
específico) para 
estabelecer metas 
de LDL e Não-HDL.
Orientar paciente 
a manter 
alimentação 
saudável e prática 
de exercícios 
físicos. 
Novo teste pode 
ser feito em 1 ano.
Recomendar 
avaliação do risco 
cardiovascular e 
estadiamento do 
risco (ver protocolo 
específico) para 
estabelecer metas 
de LDL e Não-HDL
Orientar paciente 
sobre significado 
dos resultados, 
recomendando 
alimentação 
saudável e prática 
de atividade física. 
Recomendar 
acompanhamento 
na farmácia para 
pacientes com 
dislipidemia 
(ver protocolo 
específico). 
Orientar paciente 
sobre significado 
dos resultados, 
inclusive sobre 
necessidade 
de tratamento 
específico para 
redução do risco de 
pancreatite. 
Recomendar 
acompanhamento 
na farmácia para 
pacientes com 
dislipidemia 
(ver protocolo 
específico).
*** Valores de referência para pacientes adultos > 20 anos. **** Valores de referência para crianças e adolescentes.
(Continução)
Interpretar resultados
e orientar paciente
 3 3 3
 18
 18
Descrição do serviço: 
O quê: Estratificação do risco cardiovascular, baseada no Escore de Risco Global (ERG), a fim de estimar o risco (baixo, intermediário, 
alto ou muito alto) de infarto do miocárdio, AVE, insuficiência vascular periférica ou insuficiência cardíaca em 10 anos; Para 
quem: Pessoas que possuem perfil lipídico alterado, realizando ou não tratamento, ou pessoas que desejam conhecer seu risco 
cardiovascular; Por quê: Conhecendo o risco global, é possível estabelecer a meta de LDL-C e Não-HDL-C adequada ao paciente; 
Insumos: Medidor portátil para colesterol total ou perfil lipídico, tiras reagentes e demais insumos (conforme fabricante), aparelho 
de pressão arterial; Paciente recebe: DSF, laudo laboratorial (se TLR); Tempo de atendimento: 20 min.
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Preparações anti-ateroma/lipidoreguladores; MIP: Reguladores do colesterol – ex.: fitosteróis; Cuidados ao paciente: Testes de 
colesterol; Nutricionais: Produtos para perda de peso, produtos alimentares à base de fibras, vitaminas, minerais e suplementos 
nutricionais redutores de colesterol.
AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
Seguir protocolo: Teste rápido de perfil lipídico
Necessário para conhecer a pressão
arterial sistólica (PAS) do paciente
Medicamento, para que, posologia prescrita,
tempo de uso, quem prescreveu 
Protocolo de atendimento: 
Avaliação do risco 
cardiovascular 
recomendada.
Avaliação do risco 
cardiovascular possível, 
ainda que o escore 
tenha sido validado para 
adultos a partir dos 30 
anos.
Escore de risco global 
pode não ser a melhor 
forma de avaliar o risco 
cardiovascular da criança 
e adolescente. 
Recomendar 
rastreamento de 
dislipidemia (ver 
protocolo específico) 
e encaminhar ao 
especialista.
Não recomendada 
avaliação do risco 
cardiovascular ou 
rastreamento de 
dislipidemia, a não ser 
que haja recomendação 
médica.
?
Qual a idade do paciente?
Paciente já realizou teste 
de perfil lipídico ou possui 
exame com resultados de 
dislipidemia recente
(< 6 meses)?
Verificar a PA
Registrar medicamentos
em uso para dislipidemia,
se aplicável 
≥ 30 anos 20 – 30 anos 2 – 19 anos (Criançase adolescentes)* Menos de 2 anos*
Não/Não Sabe
Sim
(Continua na
página seguinte)
 3
 4
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
* Abaixo de 16 anos, apenas na presença de responsável.
28 29
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
Aplicar a estratificação 
do risco cardiovascular, 
interpretar resultados e 
orientar paciente
Presença de doença 
aterosclerótica significativa 
(coronária, cerebrovascular 
e vascular periférica), com 
ou sem eventos clínicos 
ou obstrução > 50% em 
qualquer território arterial?
Paciente com algum fator 
estratificador de risco (ER) 
ou doença aterosclerótica 
subclínica (DASC)**?
Realizar estratificação 
do risco de acordo com 
a pontuação obtida pelo 
cálculo do Escore de Risco 
Global para interpretar 
resultados e orientar 
paciente
(Continução)
?
?
?
Risco muito alto
Risco baixo
< 5% em ambos os sexos
Risco intermediário
5 – 10% feminino,
5 – 20% masculino
Risco muito alto
>10% feminino,
>20% masculino 
> 30%
Orientar paciente sobre 
significado do resultado e 
necessidade de tratamento 
com medicamentos. Metas 
de LDL-C < 50 mg/dL e Não-
HDL-C < 80 mg/dL. 
Encaminhar ao 
médico e recomendar 
acompanhamento para 
pacientes com dislipidemias 
(ver protocolo específico). 
Presença de fator agravante
Parâmetros para
estratificação de risco:
• Sexo (masculino, feminino)
• Faixa etária (30-34, (...), 70-74, 
75+)
• Valorda PAS (mmHg) (pontuação 
diferente se o paciente trata HAS)
• Tabagismo (sim/não)
• Utiliza estatina (sim/não)****
• Valor do colesterol total (mg/dl)
• Valor do HDL-C (mg/dl)
Orientar paciente sobre significado 
do resultado. Metas de LDL-C < 
130 mg/dl e Não-HDL-C < 160 mg/
dl. Recomendar repetir avaliação 
em 1 ano. Acompanhamento não é 
necessário.
Orientar paciente sobre significado 
do resultado e necessidade de 
mudança do estilo de vida.
Metas de LDL-C < 100 mg/dl e Não-
HDL-C < 130 mg/dl 
Recomendar acompanhamento para 
pacientes com dislipidemia (ver 
protocolo específico).
Investigar adesão aos medicamentos. 
Orientar paciente sobre significado 
do resultado e necessidade de 
tratamento com medicamentos. 
Metas de LDL-C < 70 mg/dl e Não-
HDL-C < 100 mg/dl. Encaminhar 
ao médico e recomendar 
acompanhamento para pacientes 
com dislipidemia (ver protocolo 
específico). 
** Estratificadores de risco (ER): homem > 49 anos de idade, Mulher > 56 anos de idade, Diabetes há mais de 10 anos, História Familiar de DAC prematura, Tabagismo, Hipertensão 
Arterial, Síndrome Metabólica, TFG < 60 ml/min/1,73m², Albuminúria > 30 mg/g ou LDL-c ≥ 190 mg/dL. Doença Aterosclerótica Subclínica (DASC): Escore de Cálcio Arterial Coronariano 
(CAC) > 10 Agatston, Ultrassonografia de carótidas com presença de placa, Presença de placas ateroscleróticas na angiotomografia (angio-CT) de coronárias ou Índice Tornozelo-
Braquial (ITB) < 0,9. *** Fatores de risco adicionais: Índice Tornozelo-Braquial (ITB) < 0,9, Escore de Cálcio Arterial Coronariano > 100 Agatston, Presença de placas ateroscleróticas na 
angiotomografia (angio-CT) de coronárias, Ultrassonografia de carótidas com presença de placa >1,5mm, Aneurisma de aorta abdominal, Taxa de Filtração Glomerular (TFG) < 60 
mL/min, e em fase não dialítica ou LDL-C ≥ 190 mg/dL.**** Se o paciente está fazendo tratamento com estatinas (ex.: sinvastatina), o valor de CT deverá ser ajustado. Recomenda-se 
considerar, para o cálculo do risco, o valor de CT e HDL-C após o uso do medicamento por pelo menos 2 meses. O uso dos valores de CT ou HDL-C basais (antes do início do tratamento) 
pode superestimar o risco.
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Paciente com diagnóstico 
prévio de DM tipo 1 ou 2?
Paciente com algum fator 
de risco adicional?***
 16
 18 3, 18, 46
?
?
?
?
• Início;
• Tempo de 
diagnóstico;
• Médico 
responsável;
• Tratamentos 
anteriores e 
resultados.
Condição e tempo de 
diagnóstico:
• Hipertensão 
arterial;
• Doença arterial 
periférica;
• Insuficiência 
cardíaca;
• Angina de peito;
• História de infarto 
do miocárdio;
• História de acidente 
cerebrovascular 
prévio;
• História de 
revascularização do 
miocárdio;
• História familiar de 
AVC ou IAM;
• Tabagismo (hábito 
tabágico).
• Atividade física 
– se pratica, o 
que, frequência e 
intensidade;
• Bebidas alcoólicas 
– se consome, o 
que, frequência e 
quantidade;
• Hábitos 
alimentares 
– alimentos 
preferidos, rotina 
alimentar, se 
pratica alguma 
restrição alimentar 
ou dieta (gordura, 
sal, açúcar, dieta 
DASH).
• Medicamento;
• Posologia prescrita;
• Tempo de uso;
• Quem prescreveu;
• Experiência de 
uso e adesão ao 
tratamento:
• Como 
utiliza cada 
medicamento?
• Algum problema 
ou preocupação 
em relação a 
eles?
• Acha que está 
com algum efeito 
colateral ou 
inesperado?
• Já esqueceu de 
tomar alguma 
dose? Quando foi 
a última vez?
• Qual a rotina 
de medicação 
e retirada na 
farmácia (refil)?
• Avaliação corporal 
antropométrica 
(desejado);
• Avaliação corporal 
por bioimpedância 
(opcional).
Não/Não sabe
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Descrição do serviço: 
O quê: Acompanhamento do paciente com dislipidemias; Para quem: Pacientes que já passaram por rastreamento ou avaliação 
do risco cardiovascular, que necessitam de melhor controle da dislipidemia; Por quê: Melhoria da adesão ao tratamento e do 
controle da doença; Insumos: Medidor portátil para colesterol total ou perfil lipídico, tiras reagentes e demais insumos (conforme 
fabricante); Paciente recebe: DSF, laudo laboratorial (se TLR), relatório de acompanhamento; Tempo de atendimento: 20 min. 
(primeiro atendimento); 10 min. (retornos).
Pacientes neste serviço podem precisar de:
Rx: Preparações anti-ateroma/lipidoreguladores; MIP: Reguladores do colesterol – ex.: fitosteróis; Cuidados ao paciente: Testes de 
colesterol; Nutricionais: Produtos para perda de peso, produtos alimentares à base de fibras, vitaminas, minerais e suplementos 
nutricionais redutores de colesterol.
ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM DISLIPIDEMIA
Protocolo de atendimento: 
Paciente possui diagnóstico 
prévio de dislipidemia?
Paciente pronto para iniciar 
acompanhamento?
Primeiro Atendimento
Coletar dados
História da 
dislipidemia Estilo de vida
Condições
crônicas
Medicamentos
em uso
Avaliações 
adicionais
Paciente já passou 
por avaliação do risco 
cardiovascular?
Seguir protocolo: Rastreamento de dislipidemias
Seguir protocolo: Avaliação do risco cardiovascular
Agendar data e horário convenientes ao paciente
(Continua na
página seguinte)
 46
 36
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
30 31
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
MANUAL DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS 
ABRAFARMA
Avaliar e definir condutas
Interpretar resultados
e orientar paciente
Período superior a 90 dias
Houve melhoria nos resultados do perfil lípidico e demais parâmetros?
Sim Não
(Continução)
Risco baixo
Perfil lipídico 
dentro da meta
Marcar retorno para 60 dias
Perfil lipídico 
fora da meta
Encaminhar ao médico e marcar retorno para 30 dias ou menos 3Marcar retorno para 30 dias 
< 5% em ambos
os sexos
Risco intermediário
5 – 10% feminino, 5 – 20% 
masculino 
Risco alto
>10 % feminino, >20 % masculino 
Acompanhamento 
não é necessário. 
Recomendar repetir 
avaliação em 1 ano.
Não haverá mudança 
significativa no perfil 
lipídico nesse período. 
Focar consultas de 
retorno em adesão 
aos medicamentos 
e medidas não 
farmacológicas a fim 
de melhorar o perfil 
lipídico. 
Oferecer avaliações 
complementares 
conforme 
comorbidades (p. 
ex.: pressão arterial, 
glicemia, medidas 
antropométricas).
Repetir avaliação do perfil lipídico e pressão arterial, reavaliando risco cardiovascular se 
necessário. Orientar conforme resultados.
Prevenir possíveis causas de não 
controle para o futuro.
• Reforçar orientação sobre adesão 
ao tratamento, adoção de estilo de 
vida saudável e acompanhamento 
periódico do perfil lipídico e risco 
cardiovascular;
• Trabalhar sobre fatores de risco 
adicionais, como sobrepeso, diabetes 
mellitus, hipertensão e tabagismo;
• Paciente estável, avaliar possibilidade 
de alta do serviço, mantendo apenas 
acompanhamento eventual, sob 
demanda.
• Atuar sobre possíveis causas de não controle:
• Adesão ao tratamento. Discutir com paciente possíveis falhas 
no uso dos medicamentos e formas de melhorar a adesão. 
Melhoria na adesão ao tratamento pode levar 60 dias para 
produzir efeito sobre o perfil lipídico;
• Medidas não farmacológicas. Intensificar mudanças no 
estilo de vida, especialmente alimentação e atividade física. 
Efeitos de mudança em estilo de vida levam 3-6 meses para 
aparecer;
• Mudanças na terapia. Avaliar terapêutica atual e considerar 
encaminhamento para mudança da estratégia de tratamento, 
p. ex.: aumento da dose. Efeitos da mudança levam 60 dias 
para aparecer.
• Reforçar orientações e marcar novos retornos, conforme cada caso, até 
alcançar controle do perfil lipídico e otimização dos fatores de risco.
Paciente em prevenção 
primária (sem doença 
aterosclerótica 
identificada)
Perfil 
lipídico 
dentro da 
meta
Perfil 
lipídico 
dentro da 
meta
Perfil 
lipídico 
fora da 
meta
Perfil 
lipídico 
fora da 
meta
Tratamento 
parece ser 
efetivo. 
Reforçar pontos 
positivos do 
comportamento 
do paciente em 
relação à MEV e 
medicamentos. 
Orientar 
conforme 
achados.
Tratamento 
pode ser 
não efetivo. 
Investigar 
possíveis

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