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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO PMSUS 7º periodo . 2º Oficina. Relatora: Patrícia Coordenadora: Landria Barreto Definir o perfil epidemiológico do IAM no Brasil. 04 OBJETIVOS 0603 Descrever os cuidados pré-hospitalar, hospitalar e pós-hospitalar do IAM 02 Elucidar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis e as etiologias do IAM 05 01 Conhecer a atenção quaternária Conhecer as políticas públicas de prevenção e promoção ao IAM. Estudar a rede de atenção de emergência e urgência Perfil epidemiológico do IAM no Brasil 01 Figura 1: Taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio, segundo sexo, período de ocorrência pela faixa etária, Brasil, 1980 a 2009 Figura 1 Figura 2 Figura 2: Evolução Temporal da incidência de internações por IAM no Brasil e nas 5 regiões. Perfil epidemiológico O perfil epidemiológico mais frequente para infarto agudo do miocárdio no Brasil é de homens com idade superior a 45 anos, com histórico de HAS, histórico familiar de coronariopatia, sobrepeso e obesidade, dislipidemia, tabagismo, DM tipo II, apneia do sono, exposição a condições estressantes, circunferência abdominal elevada, e o tipo de IAM mais prevalente é o IAMCSST. Fonte: Revista de Saúde Faculdade Dom Alberto. v. 8, n. 1, p. 100– 127, Jan /Jun 2021 – INSS 2318-7700 FREITAS, B. R. PADILHA, C. J. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO BRASIL fatores de risco modificáveis e não modificáveis e as etiologias do IAM. 02 Os fatores modificáveis mais importantes são a alimentação desequilibrada rica em gorduras, carboidratos, sal e alimentos processados, o uso de álcool, de cigarro e de outras drogas, as situações recorrentes de estresse, sedentarismo, controle glicêmico e lipídico. Fatores que não podem ser modificados como: idade, a raça, o sexo e o histórico familiar. Modificáveis Não modificáveis TIPO DE IAM Contexto Clínico Tipo 1 Complicação de placa aterosclerótica (ex: erosão, ruptura, ulceração) Tipo 2 Desbalanço entre oferta e demanda de oxigênio na ausência de complicação de placa aterosclerótica (ex: anemia, hipotensão, choque circulatório, bradi ou taquiarritmias) Tipo 3 Morte súbita na vigência de sintomas/alterações eletrocardiográficas sugestivas de IAM em que marcadores de necrose miocárdica não estão disponíveis Tipo 4 a Complicação de angioplastia coronariana (ex: oclusão de ramo da artéria principal, embolização distal) Tipo 4 b Infarto relacionado à trombose de Stent Tipo 5 Infarto relacionado à cirurgia de revascularização miocárdica Etiologias do IAM Classificaçã o usada pela terceira definição universal de infarto do miocárdio. http://www.escardio.org/Guidelines-&-Education/Clinical-Practice-Guidelines/Third-Universal-Definition-of-Myocardial-Infarction http://www.escardio.org/Guidelines-&-Education/Clinical-Practice-Guidelines/Third-Universal-Definition-of-Myocardial-Infarction http://www.escardio.org/Guidelines-&-Education/Clinical-Practice-Guidelines/Third-Universal-Definition-of-Myocardial-Infarction http://www.escardio.org/Guidelines-&-Education/Clinical-Practice-Guidelines/Third-Universal-Definition-of-Myocardial-Infarction http://www.escardio.org/Guidelines-&-Education/Clinical-Practice-Guidelines/Third-Universal-Definition-of-Myocardial-Infarction Cuidados pré-hospitalar, hospitalar e pós-hospitalar do IAM 03 Abordando desde a atenção primária, manejo hospitalar, protocolo IAM, linha de cuidado, prevenção secundária e terciária. A maioria das mortes por IAM ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença, sendo 40%-65% dos casos na primeira hora e, aproximadamente, 80% nas primeiras 24 horas. Assim, a maior parte das mortes por IAM acontecem fora do ambiente hospitalar, geralmente desassistidas pelos médicos. Atendimento pré-hospitalar O período pré-hospitalar compreende dois momentos: a) do início dos sintomas (geralmente dor torácica aguda) até a decisão de procurar atendimento; b) da decisão de procurar atendimento até a chegada ao hospital. Condições pré-hospitalares que dificultam o atendimento precoce do infarto agudo do miocárdio • Não valorização, pelo paciente, dos sintomas de dor torácica como sendo de infarto (por considerar que infarto é sempre um quadro de elevada gravidade) • Atribuição dos sintomas a condições crônicas pré-existentes ou a uma doença comum (gripe, dor muscular etc.) • Ausência de conhecimento dos benefícios que podem ser obtidos com o tratamento rápido • Atendimento extra-hospitalar de urgência, não disponível a todos de forma homogênea Fonte:https://linhasdecuidado.saude.gov.br /portal/infarto-agudo-do-miocardio/unidade- hospitalar/ 1 Infarto agudo do miocárdio COM supradesnível do segmento ST 2 Síndrome coronariana aguda SEM supradesnível do segmento ST Legenda: ICP: Intervenção coronariana percutânea. Planejamento terapêutico: Medidas terapêuticas realizadas neste ponto assistencial. Atenção Quaternária 04 O significado principal do conceito de prevenção quaternária, que é prevenir a hipermedicalização do cuidado e evitar intervenções desnecessárias, reduzindo danos, por meio de técnicas e práticas qualificadas e personalizadas de cuidado. Políticas públicas de prevenção e promoção ao IAM. 05 No Brasil, existem várias políticas públicas em vigor para prevenir o IAM e melhorar o tratamento e o manejo da doença. Algumas dessas políticas são: 1. Política Nacional de Atenção Cardiovascular de Alta Complexidade (PNAC) 2. Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) 3. Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) 4. Programa Academia da Saúde 5. Política Nacional de Promoção da Saúde 6. Programa Saúde na Escola (PSE): 7. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) 8. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Rede de atenção de emergência e urgência no IAM 06 A rede de atenção à urgência e emergência no infarto agudo do miocárdio tem como objetivo oferecer um atendimento rápido e eficaz ao paciente, com ações que visam reduzir o tempo entre o início dos sintomas e o tratamento adequado, conhecido como "tempo porta-balão". Essa rede também inclui ações de prevenção secundária, como o controle dos fatores de risco e a reabilitação cardiovascular, para prevenir novos eventos cardiovasculares. A rede de atenção pode variar de acordo com as características regionais e a disponibilidade de recursos, mas, em geral, ela inclui os seguintes elementos: 1. Serviços de atenção pré-hospitalar: São os serviços de emergência médica, como SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que realizam o atendimento pré-hospitalar e o transporte adequado do paciente para o hospital. 2. Unidades de pronto atendimento (UPAs): São serviços de saúde que oferecem atendimento de urgência e emergência em horários estendidos, incluindo fins de semana e feriados. 3. Serviços de emergência hospitalar: São serviços de saúde que oferecem atendimento de emergência 24 horas por dia, como as emergências cardiológicas. 4. Unidades de terapia intensiva (UTIs): São unidades de saúde equipadas para atender pacientes em estado grave que necessitam de cuidados intensivos, incluindo pacientes com infarto agudo do miocárdio. 5. Serviços de hemodinâmica: São serviços especializados em diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares, incluindo angioplastia e cateterismo cardíaco, que são procedimentos importantes no tratamento do infarto agudo do miocárdio. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik THANKS! http://bit.ly/2Tynxth http://bit.ly/2TyoMsr http://bit.ly/2TtBDfr
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