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O tumor de pâncreas é uma lesão extremamente agressiva, cuja prevalência/incidência são muito próximas a mortalidade (altíssima letalidade), em geral, acomete pacientes com idade um pouco mais avançada do que o trato gastrointestinal normal, ocorrendo a partir dos 65 anos (sexta a sétima década). Tumores do pâncreas LAYANE SILVA às custas de bilirrubina direta ou indireta - se for direta, não é do cirurgião do aparelho digestivo, mas se for indireta é necessário investigar se é hepatite, sepse ou uma icterícia obstrutiva. EPIDEMIOLOGIA 20% lesões ressecáveis ao diagnóstico; 30% localmente avançado; 50% metastático (SV: 4-6M) Consiste na décima neoplasia mais frequente (2% das neoplasias 4% dos óbitos), e existem 3 perfis de pacientes diferentes ao diagnóstico: (1) Paciente com lesão ressecável: o câncer de pâncreas tem tratamento essencialmente cirúrgico, então os pacientes que não podem operar tem um péssimo prognóstico - assim sempre que houver um paciente com câncer de pâncreas o objetivo é operar porque é a chance que ele tem de permanecer vivo após 5 anos. (2) Pacientes com lesão borderline: são lesões que não precisam ser operadas de pronto mas serão usadas estratégias para permitir a cirurgia posteriormente. (3) Pacientes com lesões irressecáveis: essa é uma lesão extremamente perigosa. Quanto à sobrevida em 5 anos é cerca de 5%, sendo 20% nos tumores ressecados- 20 a 24% - ou seja, paciente que tem tumor ressecável de pâncreas irão sobreviver ¼ das vezes, mas a sobrevida global em 5 anos considerando os 3 grupos é de apenas 5% (a cada 100 casos, 5 sobrevivem). Revisão! Os pacientes da cirurgia oncológica são pacientes com tumores sólidos, ou seja, se não é possível retirar o tumor, ele não precisa de um cirurgião oncológico. FATORES DE RISCO Idade > 70 anos Tabagismo (RR 3,7x) Obesidade Etilismo Dieta rica em sal e condimentos História familiar Síndromes hereditárias: Síndrome de Peutz Jeghers, Melanoma múltiplo familiar, Li Fraumeni É essencial conhecer os fatores de risco para tipificar o perfil dos pacientes que desenvolvem tumor de pâncreas. Assim, como fator de risco está o paciente idoso, obeso e tabagista, que tem uma história familiar muito forte - visto que pacientes que tem 3 pessoas na família com história de câncer de pâncreas, há um aumento de 47 vezes no risco de desenvolver câncer de pâncreas. Ainda sobre o padrão genético do câncer de pâncreas, existem síndromes hereditárias associadas a esta patologia - estas são fatores que corroboram para o desenvolvimento, visto que o câncer de pâncreas tem uma relação genética muito bem definida. APRESENTAÇÃO CLÍNICA Quanto à característica global do câncer, os casos são de pacientes idosos obesos que estão se queixando de perda de peso. Sendo que a principal apresentação clínica a ser Assintomático A icterícia obstrutiva é uma icterícia causada por uma obstrução real da região onde deveria estar saindo bile, esta é produzida pelo fígado, desce pelas vias biliares e cai na segunda porção do duodeno. Portanto, se há uma obstrução da via biliar, existe uma icterícia obstrutiva, cuja principal causa é coledocolitíase - ou seja, o paciente tem pedra na vesícula, faz pedra na via biliar, que obstrui o fluxo e provoca icterícia. Icterícia obstrutiva (colúria, prurido e acolia) Já, no câncer de pâncreas existe uma lesão que vai obstruir a saída da bile, provocando icterícia, ademais, próximo a região onde desemboca a papila existem algumas estruturas que podem causar icterícia: duodeno, via biliar, cabeça de pâncreas e papila. Estas 4 lesões são englobadas em 1 único grupo no qual são denominados tumores periampulares. Curiosidade! É muito comum diagnosticar uma lesão como pancreática, mas ela pode ser de outra região (via biliar distal, papila ou duodeno) - ou seja, o tratamento de pronto é o mesmo: a cirurgia. Portanto, há uma manifestação de icterícia obstrutiva que se for relacionado a tumores periampulares, e dentre esses tumores um dos principais representantes é o tumor de cabeça do pâncreas - este pode iniciar o quadro com icterícia obstrutiva. Entre os tumores periampulares que podem iniciar o quadro com icterícia obstrutiva, o câncer de cabeça de pâncreas pode fazer uma alteração chamada de vesícula de Courvoisier-Terrier. Isto é há uma obstrução na região periampular e a bile que desce começa a represar, assim Sinal de Courvoisier-Terrier LAYANE SILVA pode haver dilatação de vias biliares extrahepáticas sem subir para a intrahepática pois a dilatação ocorre de baixo para cima. Nessa dilatação pode haver o retorno retrógrado da secreção para a vesícula, mas há uma característica que a diferencia da colecistite aguda, nesse caso é indolor. Por ser um quadro progressivo, a vesícula de Courvoisier- Terrier passa por um processo de adaptação à dilatação, pois a bile reflui aos poucos causando dilatação progressiva. Este processo não predispõe um quadro inflamatório pois o câncer está no pâncreas e não na vesícula. Importante! Os 5 sinais ultrassonográficos de colecistite aguda são: (1) espessamento de parede de vesícula, (2) líquido perivesicular, (3) cálculo impactado no infundíbulo, (4) vesícula hiperdistendida e (5) Murphy ultrassonográfico. Questão de prova! Em um caso de paciente com uma vesícula extremamente aumentada/distendida, o que irá diferenciar a colecistite aguda da vesícula de Courvoisier-Terrier é a presença ou não de dor. Colangite Diabetes com diagnóstico em indivíduos > 50 anos e perda de peso Pacientes que iniciam o quadro de diabetes após os 50 anos devem ser investigados por ser um diagnóstico tardio - em geral, a DM2 inicia com cerca de 40 anos. Descompensação súbita de DM tipo 2 O paciente que é diabético, que realiza as medidas higienodietéticas de forma regular, e subitamente descompensa do diabetes é necessário investigar pois processos inflamatórios são hiperglicêmicos. Portanto, quando este paciente tem uma inflamação secundária a um tumor ocorre descompensação da DM2. Pancreatite aguda sem fatores de risco Todo tumor predispõe a um processo inflamatório por uma reação neoplásica do tumor, desse modo, os cânceres de vesícula podem iniciar com colecistite, os cânceres de apêndice podem iniciar com apendicite, e, por conseguinte, cânceres de pâncreas podem iniciar com pancreatite aguda. Portanto, tumores podem iniciar o quadro com processos inflamatórios da própria víscera. Assim, deve-se ficar atento para pacientes com quadro de pancreatite aguda, que não está associado às 2 causas mais comuns: obstrução por coledocolitíase e alcoólica. Na ausência dessas 2 causas principais, deve-se realizar a investigação com exames de imagem. Náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal (dorso) Quanto à perda ponderal, considera-se que uma perda estatisticamente relevante para o paciente é de 10% do peso corporal em 6 meses, mas se o paciente perdeu 5% em 3 meses por exemplo já é um quadro que merece investigação. Assim, o paciente que está perdendo peso sem realizar dieta ou exercício físico deve-se investigar doenças do trato gastrointestinal com endoscopia e colonoscopia. Curiosidade! Não é comum que o paciente manifeste ascite em casos de neoplasia de pâncreas. Em geral, todas as ascites relacionadas a tumores (citologia positiva) são consideradas oncológicas, e são cânceres avançados com acometimento peritoneal. DIAGNÓSTICO No caso de paciente de 45 anos que chega na emergência com queixa de dor em hipocôndrio direito e icterícia, o primeiro exame a ser solicitado é a USG de abdome. Sempre que tiver um paciente com síndrome ictérica é necessário começar a investigação com um ultrassom de abdome para investigar cálculo. Se houver cálculos na vesícula define-se uma coledocolitíase, mas se não houver cálculos e tiver dilatação de via biliar é papel do médico do aparelho digestivo investigar pois há algo mecânico obstruindo a via biliar. Esta obstrução pode ser secundária por exemplo a um esfíncter de Oddi hipertônico, mas é obrigatório afastaro câncer sempre que tiver dilatação das vias biliares na ausência de coledocolitíase. No USG há visualização do pâncreas é pouco provável, pois é um órgão retroperitoneal que tem a interposição gasosa do estômago, cólon transverso e duodeno. Assim, ela é usada para investigação da dilatação em vias biliares, se houver dilatação proximal na ausência de tumor ou cálculo deve-se investigar outras patologias das vias biliares. USG de abdome CPRM / TAC de abdome Sempre que houver dilatação de vias biliares, a investigação que é melhor para visualizar as vias biliares é a ressonância de abdome superior com colangioressonância (CPRM). Se a USG sugerir tumoração no pâncreas, realizar tomografia, porque é o melhor exame para avaliação vascular. LAYANE SILVA Avaliação de síndrome ictérica: USG de abdome Avaliação de vias biliares: Ressonância (CPRM) Avaliação de tumoração: Tomografia de abdome Dilatação do Wirsung; Atrofia do parênquima; Relação com estruturas vasculares. Se, por exemplo, houver um paciente com dor epigástrica que irradia para dorso, idoso de 65 anos, com perda de peso, sem síndrome ictérica, deve-se solicitar uma TC de abdome. Isto porque o paciente não tem síndrome ictérica, portanto, prevalece a suspeita de tumoração e não a de patologias das vias biliares. Assim, é possível visualizar, tanto na USG (dificilmente) quanto na TC, sinais indiretos do tumor, entre eles: No pâncreas onde ocorre a produção de suco pancreático através do tecido pancreático, que sai dos ductos secundários para o ducto principal. Se houver uma lesão comprometendo o ducto de Wirsung, haverá dilatação do ducto secundária a alguma obstrução, seja por lesões pré- malignas, seja por um câncer. Quando há produção do suco pancreático e a obstrução não permite que ele passe, o ducto fica extremamente dilatado e, por consequência, o parênquima hipofunciona e, a médio prazo, atrofia. Isto porque se há produção mas não há saída, o corpo entende que não é necessário continuar produzindo e promove atrofia do parênquima. Posteriormente, esse mecanismo funciona fisiopatologicamente para o quadro de pancreatite aguda, pois o suco pancreático começa a extravasar no ducto pancreático secundário. Isto causa corrosão do próprio pâncreas, provocando atrofia não só por hipofunção mas também por lesão do parênquima. Importante! A tomografia é um exame ruim para vias biliares, pois cálculos não são vistos em mais de 70% das vezes pois são de colesterol - a menor parcela são cálculos de cálcio que eventualmente são visualizados. Marcador tumoral – CEA, CA 19-9 (> 200 doença peritoneal) Além da imagem, podem ser solicitados marcadores tumorais, sendo o principal deles o CA 19-9 que possui a maior acurácia para câncer de pâncreas. Assim como o CEA, quando CA 19-9 está muito elevado suspeita-se de acometimento peritoneal secundário a uma lesão extremamente avançada. Sabe-se que o que há de mais avançado em lesões metastáticas do trato gastrointestinal é a carcinomatose. Por exemplo, no caso de lesões de cólon metastáticos para fígado são operados ambos órgãos ainda com proposta curativa, mas se houver carcinomatose tanto o câncer é mais avançado quanto nem quimioterapia ou peritoniectomia (retirada de peritônio) não tem boa resposta. Importante! Existem patologias benignas que podem aumentar os níves de CEA, como doença inflamatária intestinal e doença celíaca - por isso, marcadores tumorais não são usados como diagnóstico, apenas para definir prognóstico Curiosidade! Existem apenas um marcador específico CEA 72-4 que está associado a câncer de estômago e tem 100% de especificidade. Laparoscopia estadiadora Apenas será utilizada em tumores borderline. Não é feita biópsia! A biópsia não é necessária pois a lesão do câncer de pâncreas é diagnosticada através do exames de imagem (TC), que pode descrever, por exemplo, uma lesão hipovascular, com limites mal definidos, linfonodo positivo, centro necrótico, com invasão do ducto de Wirsung e processo inflamatório perilesional. Revisão! A lesão no câncer de pâncreas é hipovascular, sendo que o subtipo histológico mais comum é o adenocarcinoma, bem como na grande maioria do trato gastrointestinal. Importante! Lesões que não são adenocarcinoma no pâncreas, normalmente são lesões neuroedócrinas hipervasculares que tem características específicas, por isso o normal é não fazer a biópsia - visto que existem biópsias falso-negativas. No pâncreas, existe uma probabilidade de apenas 13% de lesões benignas por isso em caso de tumor de pâncreas deve-se realizar pancreatectomia (maior cirurgia do aparelho digestivo alto com morbidade alta de 7-10%) para não perder a chance de retirar um tumor maligno não diagnosticado. Curiosidade! Existem alguns serviços que solicitam a biópsia de pâncreas para cadastrar os pacientes, mas essa é uma indicação fora da literatura. ESTADIAMENTO Os exames para estadiamento são tomografia de tórax e de abdome total (abdome e pelve), pois os principais sítios de metástase são aparelho digestivo, pulmão e fígado. O peritônio será investigado juntamente com o abdome, visto que a tomografia de abdome faz parte da investigação e é o melhor exame de imagem para carcinomatose. Importante! Entre a tomografia de abdome e a laparoscopia é melhor visualizar a carcinomatose através da laparoscopia - lembrando que a laparoscopia também é exame. Portanto, na dúvida de carcinomatose deve-se solicitar laparoscopia. Importante! No caso do pâncreas, não é necessário realizar PET-CT, diferentemente do esôfago e do estômago que se muito avançadas necessitam de PET- CT. Se houver lesão borderline avançada no pâncreas e tiver dúvida com relação à cirurgia, deve-se fazer a videolaparoscopia para ter certeza que não é uma lesão metastática e que não há carcinomatose. O estadiamento do pâncreas é simples, divide-se em lesões menores que 2 cm, maiores que 2 cm, que se estendem além do pâncreas e lesões com acometimento vascular (tronco celíaco e mesentérica superior) - estes são os LAYANE SILVA Tumores ressecáveis: sem invasão vascular (AMS, TC) Tumores borderline: neoadjuvância (invasão de AMS< 180, ou passíveis de reconstrução vascular) Em pacientes com diagnóstico confirmado de CA de pâncreas, é necessário solicitar tomografias, incluindo avaliações vasculares para definir os próximos passos. As lesões ressecáveis incluem lesões até T3, que em sua maioria são passíveis de ressecção. As lesões borderline são aquelas que necessitam de algum tratamento anterior para permitir a ressecção. Assim, as estratégias que serão utilizadas para tratar o câncer são para realizar a cirurgia, que é o melhor tratamento possível nos tumores de pâncreas. Nesse caso, são pacientes que terão lesões T4 que acometem tronco celíaco e mesentérico superior, e o objetivo é que essas lesões descolem do vaso para serem ressecadas, pois nenhum desses vasos podem ser retirados. Então é feito um tratamento neoadjuvante com objetivo de operar a lesão, para que o paciente tenha chance de alcançar a sobrevida após 5 anos (5% dos casos). acometimentos que devem ser investigados no pré- operatório. CRITÉRIOS DE RESSECABILIDADE Os pacientes borderline incluem pacientes que tem envolvimento da mesentérica superior menor do que 180 graus - envolvimento de porta que não seja passível de reconstrução vascular ou utilização de enxertos - ou seja, todas as lesões vasculares que não possíveis de retirar. Importante! Esses pacientes irão tentar alcançar a cirurgia, mas se após a quimioterapia e radioterapia a lesão crescer o paciente não será operado pois não houve resposta à neoadjuvância. LAYANE SILVA Importante! A gastroparesia ocorre por lesão do plexo de Meissner e Auerbach, assim, que deixa de produzir substâncias que fazem o peristaltismo do estômago. Importante! Quando será feita a retirada do baço, é necessário realizar vacina para encapsulados cerca de 15 dias antes da cirurgia. Do mesmo modo, quando irá realizar pancreatectomia corpo caudal, deve-se realizarvacina para encapsulados pois, pela proximidade do baço, o risco de lesão é alto, por isso é importante a profilaxia. Duodenopancreatectomia No entanto, existem cirurgiões que mantém o estômago pois a gastrectomia de forma geral tem uma maior predisposição a formação de cânceres de boca anastomótica pelo refluxo ácido. Além disso, o paciente pode ficar sintomático do ponto de vista de gastrite por refluxo alcalino. Irressecáveis: metastáticos, invasão de AMS>180, TC, ou Veia porta sem possibilidade de reconstrução vascular TRATAMENTO RESSECÇÃO CIRÚRGICA COM MARGENS LIVRES Se a lesão estiver na cauda ou na cabeça do pâncreas exigem tratamentos diferentes, sendo que a lesão na cabeça do pâncreas é o tratamento dos tumores periampulares. Duodenopancreatectomia ou gastroduodenopancreatectomia Cirurgia de Whipple (gastroduodenopancreatectomia) Nesta é retirado o estômago, isto porque quando o estômago é deixado em piloro que é o mecanismo de contenção do ácido, há uma gastroparesia mais intensa do que quando ele não é retirado. Quando esses mecanismos de contenção são mantidos, o paciente tem muita gastroparesia pós-duodenopancreactectomia. Pancreatectomia corpo caudal Lesões de corpo de pâncreas: pancreatectomia corpo- caudal Lesões de cauda de pâncreas: pancreatectomia corpo- caudal + esplenectomia Assim, pode-se pesar de acordo com o perfil do paciente e a melhor qualidade de vida se indicada a gastroduodenopancreatectomia ou duodenopancreatectomia (DP). A maior parte dos serviços realizada a DP, mas em pacientes muito idosos (cerca de 80 anos) há tendência a realizar a cirurgia de Whipple. Se houver tumores de corpo de pâncreas será feita a pancreatectomia corpo-caudal (retirada do corpo e cauda do pâncreas). Nesse caso, não há envolvimento de baço ou pedículo esplênico, mas existem alguns cirurgiões que retiram pois, por vezes, as lesões de cauda estão coladas no hilo vascular e a tentativa de descolar causará lesão de parênquima e hilo esplênico. 1. 2. Os pacientes que irão fazer pancreatectomia corpo-caudal acabam levando o baço pois a vascularização principal do pâncreas vem da esplênica. Quando o pâncreas está sendo retirado, após desvascularizar as pancreáticas superiores e magna, é estrategicamente mais fácil ligar a esplênica (circulação arterial do baço). Pancreatectomia total Esta cirurgia só é feita em casos reservadíssimos, apenas em pacientes específicos, afinal nesses casos serão repostas as enzimas e substâncias que o pâncreas produz, e por conta disso a qualidade de vida do paciente é bem ruim. Linfadenectomia Linfonodos pancreáticos e esplênicos; Linfonodos pilóricos; Linfonodos mesentéricos superiores; Linfonodos celíacos (através dos linfonodos hepáticos) Todas as cirurgias oncológicas exigem linfadenectomia, nesse caso, serão retirados: Importante! A cirurgia só é considerada curativa se tiver linfadenectomia do local onde está o tumor! LAYANE SILVA Ligamento hepatoduodenal Artéria hepática Linfonodos infrapilóricos e retropancreáticos Importante! É essencial retirar linfonodos suspeitos e enviar para congelação pois se for um metastático, há certeza de que, apesar da cirurgia, o paciente irá precisar de tratamento adjuvante. TRATAMENTO MULTIMODAL De forma geral, se o paciente tem um tumor ressecável, irá para cirurgia; paciente com lesão borderlin irá para neoadjuvância e reestadiamento, e se o tumor responder ou se manter estável, encaminhar para cirurgia com adjuvância; e se o tumor for irressecável ou metastático, realizar tratamento sistêmico.
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