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Luana Jucá – LPH Abdome Primeira Etapa Ascender a luz (sempre falar que o ambiente deve estar iluminado) Higienização das Mãos Apresente-se ao paciente e logo em seguida pergunte seu nome Olhar a posição do paciente: Peça para ele descruzar as pernas e colocar os braços nas laterais do corpo. Peça ao paciente para levantar a blusa Aquecer antes mãos/estetoscópio Sempre pergunte ao paciente se tem algum PONTO DOLOROSO (este deverá ser o último local a ser avaliado. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Regiões do Abdome Rebordo Costal Direita e Esquerda Região Lombar Direita e Esquerda Crista Ilíaca Direita e Esquerda 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Região Anterior Região Posterior 1. 2. 3. 1. Hipocôndrio Direito Epigástrio Hipocôndrio Esquerdo Flanco Direito Mesogástrio Flanco Esquerdo Fossa Ilíaca Direita Hipogástrio Fossa Ilíaca Esquerda 2. 3. 7. Inspeção Estática: Forma do Abdome Regular ou Irregular? Simétrico ou Assimétrico? DICA: No dia da prova falar qual o abdome da sua dupla. Volume do Abdome Avental? Plano? Escavado? Globoso? Gravídico? DICA: No dia da prova falar qual o abdome da sua dupla. Cicatrizes • Cicatriz de KOCHER: colecistectomia – retirada da vesícula biliar – HIPOCONDRIO DIREITO. • Cicatriz de MCBURNEY: apendicectomia – retirada do apêndice – FOSSA ILIACA DIREITA. • Cicatriz de PFANNENSTIEL: cesariana – HIPOGÁSTRIO. • Cicatriz Umbilical • DICA: No dia da prova falar se sua dupla tem alguma cicatriz visível Estrias Avaliar presença de estrias • DICA: No dia da prova falar se sua dupla tem alguma Estria visível Luana Jucá – LPH Abdome Inspeção Dinâmica: Manobra de Valsava Solicite que o paciente inspire colocar a mão na boca e soprar forte por 10 segundos Observado Hérnia? Não fazer com paciente com glaucoma (aumenta a pressão ocular). DICA: No dia da prova falar se visualizado Hérnias Smith Bate Deve ser feita logo após a INSPEÇÃO para não haver comprometimento caso fizesse palpação ou percussão, devido movimentação de alças intestinais. Auscultar os 4 QUADRANTES em sentido HORÁRIO, e normalmente se ausculta 5 a 34 RHA por minutos. SEMPRE TENTAR AUSCULTAR os Locais dos principais vasos • Artéria aorta abdominal, • Artérias renais D e E, • ilíacas D e E, • Femorais D e E DICA: No dia da prova falar se sua dupla foi auscultado diminuição ou aumento dos RHA. Abaulamentos ou Retrações Avaliar presença de abaulamentos ou retrações DICA: No dia da prova falar se sua dupla tem alguma abaulamento ou retração visível Sinal Visível Sinal de Grey-Turner – presença de equimoses em flancos: indicativo de hemorragia intraperitoneal. Sinal de Cullen – presença de equimoses em região periumbilical: indicativo de hemorragia intraperitoneal→ Sinais que podem estar presente por exemplo na PANCREATITE NECRO HEMORRÁGICA, além de outras patologias que ocasionem essa hemorragia. DICA: No dia da prova falar se sua dupla tem algum sinal visível. Inspiração e Expiração Faz uso de musculatura abdominal? Se sim, pode ser indicativo de sofrimento respiratório DICA: No dia da prova falar se sua dupla faz uso de musculatura abdominal. Circulação Colateral Tem VEIAS SUPERFICIAIS? DICA: No dia da prova falar se sua dupla possui veias superficiais visíveis. Movimentos Peristálticos Tem MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS visíveis? DICA: No dia da prova falar se sua dupla possui movimentos peristálticos visíveis. Hérnias e Diástase Tem Hérnias e Diástase visíveis? DICA: No dia da prova falar se sua dupla possui movimentos peristálticos visíveis. Solicite que o paciente levante a cabeça sem tirar o tórax da cama ou MMII. (pedir para fazer por 10 segundos) DICA: No dia da prova falar sempre falar foi observado hérnia ou diástase Ausculta QSD QSE QID QIE Luana Jucá – LPH Abdome Semicírculo de Skoda Hepatimetria: dá para saber mais ou menos o tamanho dele; Percutir lobo esquerdo e direito do fígado (Lobo direito: 6 a 12 cm Lobo esquerdo: 4 a 8 cm) ▪ Pode haver timpanismo parcial na topografia do fígado se houver interposição de alças ou pneumotórax. • Importante na suspeita de íleo paralitico (RHA AUSENTES) e Obstrução Intestinal (RHA AUMENTADOS devido as alças intestinais tentarem vencer a barreira da obstrução) • Sopros→ nas topografias de vasos→ em caso de aneurisma/ ou alguma patologia nos mesmos Manobra de Piparote Decúbito Dorsal → pesquisa de HIPERTIMPANISMO, percutir os lugares comuns e incomuns de haver macicez Teste para verificar a presença de ascite bastante volumosa. É realizado por meio da colocação das mãos do paciente na forma vertical no sentido da linha médio-esternal, enquanto o médico examinador coloca suas mãos nas regiões laterais do abdome. Dessa forma, o examinador com apenas uma mão percute a lateral do abdome, e caso haja ascite, ele sentirá a vibração do líquido ascítico no outro lado do abdome Macicez Móvel É utilizada para um grau mais leve de ascite. Pede para o paciente ficar em decúbito lateral direito e esquerdo enquanto se percute a região lateral e central do abdome. Caso haja a presença de ascite, ao realizar a percussão, será perceptível a presença de som timpânico na lateral e som maciço no centro, isso acontece porque ao ficar em decúbito o líquido ascítico vai se deslocar conforme a gravidade. Técnica para verificação de uma ascite leve a moderada. Consiste em deixar o paciente em decúbito dorsal, em que ao percutir a região central do abdome obtém-se som timpânico, enquanto. Na periferia há som maciço pela presença do líquido ascítico. Percussão Pesquisa de Ascite: SINAL DO PIPAROTE Sinal de Joubert Fígado: Quando durante a percussão a macicez na região hepática é substituída por hipertimpanismo. Ocorre no PNEUMOPERITÔNIO (ar na cavidade abdominal), prováveis causas: úlcera perfurada, gravidez ectópica rota, peritonite espontânea por bactérias produtoras de gás. Luana Jucá – LPH Abdome Pontos Dolorosos – Pontos Superficiais • Ponto Epigástrico: sensível na úlcera péptica em atividade; • Ponto Cístico: Situa-se na interseção da linha hemiclavicular direita com o rebordo costal direito. Deve ser palpado em busca do SINAL DE MURPHY (palpar o ponto cístico e pedir para o paciente inspirar, se sinal de Murphy positivo, ele tem parada da inspiração e refere dor) pode estar presente PRINCIPALMENTE na colecistite aguda; Sinal de Torres-Homem Dor durante a percussão do fígado; Indicativo de ABSCESSO HEPÁTICO, amebiano ou bacteriano e de ABSCESSO SUBFRÊNICO (coleção purulenta situada abaixo do diafragma em regiões conhecidas anatomicamente como espaços subfrênicos. DELIMITAÇÕES: Rebordo costal esquerdo/ linha axilar anterior/6º Espaço intercostal esquerdo. Renal Na região lombar direita e esquerda (abaixo da 12ª costela/na altura dos flancos/ entre a 12ª costela e cristas ilíacas). Se apresentar Dor durante a punho percussão – sinal positivo – a favor de pielonefrite. • Ponto de McBurney: traça uma linha que une a espinha ilíaca ântero-superior direita à cicatriz umbilical, divide essa linha em 3 pontos, e o ponto de Mcburney fica a 2/3 da cicatriz umbilical Espaço de Traube Normal que seja timpânico, mas se houver esplenomegalia importante ou alguma massa nesse local ele terá som maciço. Palpação ▪ Realizar em Sentido Horário; ▪ Palpar as 9 regiões; ▪ Palpou alguma massa? Local? Consistência? Mobilidade? Tem pulso nela? ▪ Sempre deixar o ponto doloroso por último; Luana Jucá – LPH Abdome POSIÇÃO DE SHUSTER Vesícula biliar palpável e indolor (vesícula endurecida—fala a favor de câncer de cabeça de pâncreas ou neoplasia de vesícula, principalmente se paciente com icterícia). O SINAL DE BLUMBERG dor a descompressão súbita nesse ponto é comum na apendicite ou outras causas de peritonite; • Pontos ureterais: podem estar dolorosos na presença de cálculos ou infecções mais graves. Verificar órgãos normais de fácil palpação;Tumorações ou massas: Forma; Volume; Sensibilidade; Consistência; Mobilidade e Pulsabilidade. Palpação do fígado Lemos Torres Palpação Profunda Análise da borda hepática. Tentar palpar a borda do Fígado. Ideal que peça o paciente para inspirar. Tentar palpar regularidade da superfície, sensibilidade, consistência, presença de nodulações. Técnica de Mathieu Manobra do Rechaço Um paciente com ascite volumosa, ao tentar palpar o fígado pode sentir a sensação de que o órgão está “móvel”, isso devido a grande quantidade de líquido ao redor. Palpação do Baço Técnica de Lemos Torres e de Mathieu Palpação da Vesícula Sinal de Courvoisier Terrier Sinal de Murphy: Colelitíase e colecistite crônica. Palpação do Ceco Quadrante Inferior Direito Fossa Ilíaca Direita Palpação do Cólon Sigmóide Um pouco mais difícil devido localização mais posterior Quadrante Inferior Esquerdo Fossa Ilíaca Esquerda Palpação dos Rins Devido serem mais posteriores também dificulta a palpação, principalmente se paciente tiver mais panículo adiposo. Luana Jucá – LPH Abdome Achado associado à perfuração do trato gastrointestinal que conduz à liberação de conteúdos gastrointestinais na cavidade abdominal. • Sinal de Jobert: sons timpânicos ao invés de maciços na região da linha hemiclavicular direita – área hepática: indicativo de ar livre na cavidade abdominal. • SINAL DE BLUMBERG: descompressão brusca dolorosa – dor após a retirada de uma compressão lenta e profunda no ponto de mcburney; • SINAL DE ROSVING: palpação profunda e contínua na fossa ilíaca esquerda que produz dor intensa na fossa ilíaca direita (palpar fazendo movimentos circulares para haver deslocamento de gases que piora o quadro de dor em FID); • SINAL DO OBTURADOR: dor na região de FID durante a rotação interna e externa da coxa previamente fletida até o seu limite: indicativo de apendicite; ▪ • SINAL DE LAPINSKY (OU DO PSOAS): dor em FID, devido à compressão do M. psoas. enquanto se eleva para trás o membro direito estendido (paciente em decúbito lateral esquerdo). Pesquisa de Apendicite • Sinal de Torres-Homem: dor intensa, despertada pela percussão abdominal de áreas da zona de projeção do fígado. Abcesso Hepático Hepatopatia Crônica Icterícia, ascite, circulação colateral, telangiectasias, edema de membros inferiores, ginecomastia, baqueteamento digital, eritema palmar. Pneumoperitônio Sinais Clínicos Colecistite Neoplasia de Cabeça de Pancreas/ Vesiculas É a inflamação na vesícula biliar, bolsa que armazena bile (importante na digestão de gorduras) que fica em contato com o fígado. ▪ Sinal de Murphy: dor intensa, interrupção da respiração e contratura de defesa quando é pressionado o ponto cístico (borda subcostal direita – região da vesícula biliar): indicativo de colecistite. Síndromes Abdominais Fecaloma Grande massa de fezes endurecidas localizadas no reto e, em certos casos, no colo sigmóide. ▪ Sinal de Gersuny: crepitações que ocorrem ao comprimir a fossa ilíaca esquerda (deslocamento da mucosa aderida à superfície do fecaloma). Sinal de Corvoisier-Terrier: vesícula biliar palpável, endurecida e indolor + icterícia Pielonefrite Sinal de Giordano: dor à percussão na região lombar: indicativo de processo inflamatório retroperitoneal. Hernias abdominais • Manobra de Valsalva: deve-se primeiro manter paciente sentado ou deitado, respirando profundamente e em seguida, é necessário fechar a boca, apertar o nariz com os dedos e forçar a saída de ar, não deixando-o escapar, durante uns 10 segundos. • Manobra de Smith-Bates: o Paciente em decúbito dorsal pede-se para elevar a cabeça e o tórax como se tentasse levantar, ou os membros inferiores → serve para pesquisa de hérnias e diástase abdominal.
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