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INTRODUÇÃO Papel do fisioterapeuta Prevenção primaria: avaliação dos fatores de risco. Prevenção secundária: diagnostico precoce para diminuir a duração ou a gravidade de doenças e sequelas. Prevenção terciária: avaliar para tentar diminuir o grau de incapacitação, promover a reabilitação e restaurar a função de pacientes com doenças irreversíveis. SEMIOLOGIA OU PROPEDÊUTICA MÉDICA Na anamnese o paciente vai relatar principalmente os sintomas e histórico (pessoal e familiar). Fator genético é um fator importante, contudo os hábitos de vida também influenciam. No exame físico se coleta a PA, ausculta cardíaca e pulmonar (repouso e durante alguma atividade). Observar cor da pele, investigar preenchimento capilar, palpação de pulso periférico ou femoral podendo fornecer indícios de resposta circulatória insuficiente ao exercício. Analisar sinais e ou presença de congestão por deficiência de bomba cardíaca, distúrbio de perfusão periférica, edemas periféricos. Deve-se também realizar avaliação do aparelho respiratório, observando o tipo de tórax, ausculta pulmonar, se há presença de dispneia, tosse, dor torácica, cianose, padrão ventilatório. Associada a isso temos os teste clínicos, usados para avaliar a capacidade desse paciente para que o profissional saiba como intervir. Deve ser realizada beira leito com o objetivo de agrupar informações sobre seu paciente, avaliar o estado de consciência, observar se há alteração de força muscular ou postura, se há presença de deformidades, limitações articulares, pois adaptações e modificações no programa de reabilitação podem ser necessárias. Anamnese Inspeção Palpação Percussão Ausculta Testes clínicos PRINCIPAIS SINTOMAS Dispneia: Dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta. O paciente não tem uma boa distribuição de fluxo sanguínea, não sendo oxigenado corretamente. Asma cardíaca: é resultado de falhas no funcionamento do coração. Fadiga: é uma sensação de desgaste que vai além do cansaço. EXAME CLÍNICO anamnese sintomas exame físico sinais Semiologia e Avaliação Cardiovascular Tosse: pode se assemelhar a uma tosse de um resfriado, porém essa tosse está associada a um cansaço físico e piora ao deitar Hemoptise: eliminação de sangue do trato respiratório pela tosse Edema: Primeiro nas extremidades, depois é em todo o corpo (anasarcado). Comprime as regiões e provoca dor. Cianose: Cor azulada ou acinzentada da pele, das unhas, dos lábios ou ao redor dos olhos. Causada por uma escassez de oxigênio no sangue. Palpitação: Sensação muitas vezes incômoda de que o coração está acelerado, palpitante, vibrante ou perdendo o ritmo. Sincopes: perda súbita e transitória da consciência secundária a hipoperfusão cerebral difusa. Normalmente apresenta início súbito, curta duração e recuperação espontânea. Dor: braço, braço esquerdo, maxilar ou peito. EXAME FÍSICO VASCULAR Exame arterial: Paciente em decúbito dorsal. Exame venoso: Paciente em ortostatismo. Exame linfático: Paciente em ortostatismo e em decúbito dorsal. FOCOS DE AUSCULTA CARDIACA O QUE É POSSIVEL SE OBSERVAR EM UMA AUSCULTA CARDIACA? Bulhas: Primeira, normalmente, a valva mitral fecha-se antes da valva tricúspide, com um intervalo muito pequeno, não sendo perceptível, de forma que gera um mesmo som, tipicamente representado por “tum”. Coincide com o pulso arterial, é mais grave e de maior duração do que a segunda bulha, seu foco é o mitral. Segunda, é composta pelos componentes aóticos e pulmonar. É melhor auscultada no foco aórtico. Tem timbre agudo e soa de maneira seca “ta” ou “tlá”. Terceira, é um ruído protodiastólico de baixa frequencia que se origina da vibração da parede ventricular distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido. É mais audível na área mitral com o paciente em decúbito lateral esquerdo. Sopros: São conjuntos de vibrações de maior duração que as bulhas, se originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos. Mecanismo do sopro Fluxo de sangue através de uma obstrução parcial. Fluxo de sangue através de uma irregularidade valvar ou intravascular. Aumento do fluxo de sangue através de estruturas normais. Fluxo de sangue dentro de uma câmera dilatada. Fluxo regurgitante através de uma valva incompetente. Ritmo: é a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de contrações do coração por minuto. Em bebês e crianças esse numero muda. Frequência: Normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Em crianças esse numero muda. Alterações das bulhas cardíacas: Patologias Cliques ou estalidos: podem ocorrer nas estenoses das valvas mitral (ruído seco, agudo e de curta duração, representado por um “TEP”, audível no 3º ou 4º EIC e no foco mitral) e tricúspide. Ruído da pericardite constritiva: é decorrente do espessamento do pericárdio, com restrição do enchimento diastólico do coração e evolução para a diminuição do débito cardíaco. Atrito pericárdico: Provocado pelo movimento das adesões inflamatórias entre as camadas pericárdicas visceral e parietal. É um som rangente ou de alta tonalidade, podendo ser sistólico, diastólico e sistólico ou trifásico. Rumor venoso: é um ruído contínuo (sistodiastólico). PRESSÃO ARTERIAL EXAMES COMPLEMENTARES Exames Laboratoriais. Eletrocardiografia –ECG. Prova de Esforço. Radiologia- Raio-x. Monitorização Ambulatorial da Pressão- MAPA. Cateterismo/Angiografia. Ressonância Magnética. Medidor Nuclear Procurar ficar sempre atento aos valores normais de todos os exames solicitados.
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