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ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 
SEQUÊNCIA CLÍNICA:
1) Exame Clínico
2) Exame PSR (Se der 3 ou 4: Radiografia)
3) Exame de periograma
4) Índice de placa + orientação de higiene bucal
5) Odontograma
EXAME CLÍNICO
É divido em anamnese e exame físico, o mesmo se divide em exame físico geral e exame físico loco regional e este, por sua vez, se divide em exame físico loco regional extra bucal e intra bucal
A anamnese é realizada com as palavras do paciente, é a identificação do mesmo. Perguntar e se informar saber a queixa principal e sua duração, além de seus hábitos, vícios e antecedentes familiares. No entanto, busca por sintomas. 
O exame físico geral é feito com as palavras do profissional. Nesta etapa, afere a pressão arterial e pulso radial.
No exame físico loco regional extra bucal avalia-se assimetria facial, deformações, hipertrofia do masseter, tegumento, manchas, feridas; Fazer a palpação das cadeias: submandibulares, submentoniana, cervicais, pre e pós auriculares + ATM.
(Submandibulares: Situados entre a glândula submandibular e a face medial da mandíbula. Palpação: Bidigital. Posição do profissional: Atrás do paciente com a uma mão espalmada sobre a cabeça levemente inclinada para baixo e para o lado a ser palpado. O polegar apóia-se sobre a mandíbula e palpa.
Submentoniana: Fica entre os ventres anteriores, divergentes, dos músculos digástricos. Palpação: Bidigital. Posição do profissional: Fica à frente do paciente que está com a cabeça inclinada para baixo. Uma mão na cabeça e a outra com o dedão no mento fazendo palpação bidigital.
Cervicais: Fica na região cervical (pescoço). Palpação: Digital. Posição do profissional: Atrás do paciente
Pré e Pós Auriculares + ATM: Pré: Estão superficialmente localizados na região da glândula parótida anteriormente ao pavilhão auricular. Pós: localizam-se ateralmente sobre o processo mastóide e posteriormente ao pavilhão auricular. Palpação: Bidigial-Bilateral. Posição do profissional: Profissional atrás do paciente, bilateralmente palpando a região anterior ao tragus até a região atrás da orelha, palpando ao mesmo tempo a ATM.
Antes do exame físico loco regional intra bucal, pedir para o paciente fazer bochecho prévio com clorexidina 0,12%. Prosseguir com a inspeção e palpação bidigital nos lábios, digito palmar no assoalho bucal, bidigital e digito palmar na mucosa jugal, digital no fundo de sulco, rebordo alveolar, palato mole e duro e língua (tracioná-la com a gaze). Verificar se há presença de lesões, alterações de cor e/ou volume.
EXAME DE PSR
Esse exame ajuda na avaliação do paciente frente a uma doença periodontal. A sondagem é feita com a sonda WHO, onde a boca é dividida em sextantes. Marcar no gráfico o maior código encontrado no sextante.
Código 0: tarja preta totalmente visível. Sem sangramento à sondagem, cálculo ou defeito de margem.
Código 1: tarja preta totalmente visível. Com sangramento à sondagem, sem cálculo ou defeito de margem.
Código 2: tarja preta totalmente visível. Com sangramento à sondagem, cálculo e excesso/falta de material restaurador. 
Código 3: tarja preta parcialmente visível.
Código 4: tarja preta totalmente coberta.
Código *: anormalidades clínica - mobilidade, envolvimento de furca, retrações maiores que 3,5mm e problemas muco gengivais.
Sextantes com valores maiores que 3: fazer radiografia e prosseguir com o exame de periograma. 
EXAME DE PERIOGRAMA
Dentes e/ou porção coronária ausente: PINTAR DE PRETO. Dentes inclusos: CONTORNAR EM PRETO. JEC-MG: marcar os valores na linha correspondente de cada quadrado em PRETO, lembrando que o ponto de partida é a JEC.(Retração gengival +, Hiperplasia gengival -, MG = JEC = 0). Traçar no gráfico a posição da margem gengival em relação a JEC em AZUL. PCS: marcar os valores nas linhas correspondentes de cada quadrado em PRETO, lembrando que o ponto de partida é a MG. Quando tiver sangramento à sondagem (SS): fazer um ponto VERMELHO no número correspondente. Traçar no gráfico, em VERMELHO, na vertical a partir da MG os valores maior ou igual a 4mm. 
Índice de sangramento: N° de dentes sondados x 6 = 100%.
 Pontos sangrantes X
NCI: somar os valores de UEC-MG+PCS e anota-los na linha correspondente de cada quadrado em PRETO. Quando apresentar mobilidade: anotar em AZUL na face oclusal (I,II,III) do dente correspondente. Se houver envolvimento de furca: desenhar em VERMELHO triângulos grau 1: triangulo aberto, grau 2: triangulo fechado, grau 3: triangulo fechado e colorido.
Para poblema mucogengival (freio, recessão gengival, bridas): Marcar um * em VERDE entre o quadrado e o dente envolvido. Tratamento endodôntico e/ou lesão periapical: Desenhar em AZUL imitando a condição radiográfica. Diastema: desenhar em AZUL, o símbolo || entre os dentes envolvidos. Contatos interproximais insuficientes: desenhar em AZUL o símbolo = entre os dentes envolvidos. Carie e/ou excesso marginal: desenhar em VERMELHO o símbolo ≈. Implante dentário: desenhar em PRETO o símbolo de implante. Próteses fixas: desenhar em PRETO o símbolo π sobre os dentes adjacentes ao espaço protético. 
ÍNDICE DE PLACA + ORIENTAÇÃO DE HIGIENE BUCAL
Determina a região com maior acúmulo de biofilme e falta de higienização. Para começar o exame devemos passar vaselina em todo lábio, dentes anteriores com restaurações e próteses para não manchar com o corante. Colocar fucsina em um pote dappen e com um cotonete, passar o produto em todas as faces de todos os dentes, dar um leve jato de água para remover o excesso com o sugador em posição. Avaliar as faces livres e proximais e anotar no gráfico as faces coradas de acordo com os códigos: 0 = sem placa; 0,5= pontos esparsos; 1= 1/3 da coroa ; 2= 2/3 da coroa; 3= acima de 2/3 da coroa. 
Proceder com o cálculo do índice de placa: total/6. E calcular a porcentagem para o risco da doença cárie: 3 (maior código) ------ 100% . 35%: alto risco e abaixo de 35%: baixo risco.
 Índice(resultado) ------ X
Na orientação de higiene bucal, mostrar para o paciente onde sua higienização está deficiente e pedir para o mesmo mostrar como higieniza. Em seguida, deve-se orienta-lo, mostrando como é a escovação ideal além de utilizar o fio dental.
Prosseguir com a profilaxia profissional, onde no início e no final desta etapa deve passar fio dental. Será aplicada a pasta profilática com o uso do motor de baixa rotação, utilizando a escova de robson para as faces oclusais e taça de borracha para faces livres. Por fim, lavar com água. 
ODONTOGRAMA
Inicialmente deve-se realizar a profilaxia profissional. O odontograma divide a boca em quadrante e serve para a anotação de todos os eventos que acometem ou acometeram a estrutura dental. Ou seja, refere-se apenas a condição dental do paciente, não gengival. Anotar no gráfico:
Vermelho: lesão de cárie em dentina, necessidade de tratamento endodôntico e necessidade de prótese. Condição nova a ser realizada.
Chave em vermelho: próteses a serem realizadas.
X em vermelho: indicação de exodontia.
Verde: condição já existente que precisa ser refeita.
Chave em verde: próteses a serem refeitas.
Preto: condição já existente e satisfatória.
X em preto: dente ausente.
Chave em preto: próteses satisfatórias.
Tracejado em preto: lesão de cárie paralisada.
Tracejado em azul: lesão de cárie ativa em esmalte.
No “tratamento realizado” sempre anotar em preto.
FLÚOR
Reduz a desmineralização e ativa a remineralização. Paralisa a progressão da doença.
Flúor coletivo: Água (efeito sistêmico). 
Concentração na água, Brasil: 0,7 mg F/l.
Concentração na água - MÁXIMO PERMITDO: 1,5 mg F/l.
Pode causar fluorose (crônico), toxicidade (agudo) e problemas gástricos.
Flúor auto uso: Dentifrício (efeito local).
Concentração de 1.100 a 1.500 ppm em adultos.
Concentração de 1.000 a 1.100 ppm em crianças.
Flúor interage com o cálcio do dente formando o fluoreto de cálcio (CaF2), que libera flúor em pH baixos.
É importante fazer uma escovação com dentifrício fluoretado, pois promove a desorganização do biofilme e disponibilizaflúor na cavidade oral.
Para bochecho: solução concentrada de fluoreto de sódio: Diária (NaF a 0,05%). Semanal ou quinzenalmente (NaF a 0,2%).
Flúor Profissional: Mousse, verniz e gel.
Indicar estes quando o paciente apresentar risco para a doença cárie.
Tipos de fluoretos:
1. Flúor gel neutro 2% NaF (para muitos dentes). Indicação: múltiplas lesões de cárie ativa e após a RACR. Permanência: 1 minuto. Instruções: 30 minutos sem ingerir nada.
2. Flúor gel acidulado 1,23% NaF (para muitos dentes). Indicação: múltiplas lesões de cárie ativa (o ácido potencializa a incorporação e formação do flúor). Contra indicação: hipersensibilidade, xerostomia, próteses, periodontia e inflamações. Permanência: 1 minuto. Instruções: 30 minutos sem ingerir nada.
3. Verniz 5% de NaF (poucos dentes). Indicação: para poucos elementos com lesões de cárie ativa. Contra indicação: múltiplas lesões de carie (risco de toxicidade). Permanência: fica na cavidade. Instruções: 4 horas sem ingerir nada.
→ Frequência de aplicação: 1°mês: 1 vez por semana. 2°mês: 1 vez a cada 15 dias. 3°mês: 1 vez no mês.
Após a raspagem aplica-se flúor, pois a mesma causa retração gengival, expondo os túbulos dentinários causando sensibilidade. Ao aplicar o flúor fecha-se esses túbulos cessando então à condutibilidade elétrica.
Técnicas de aplicação do flúor
A. Técnica do cotonete:
1. Colocar o paciente em posição verticalizada e realizar profilaxia. 
2. Secar a mucosa com o sugador sempre em posição.
3. Dispensar o flúor em gel no pote dappen.
4. Realizar isolamento relativo com roletes de algodão. Com o cotonete, aplicar o flúor em todas as superfícies dos dentes. 
5. Passar fio dental embebido no flúor nas faces proximais dos elementos.
6. Deixar agir por 1 minuto. Com a gaze, remover o excesso. 
7. Pede-se ao paciente para cuspir e orientá-lo a não ingerir alimentos por 30 minutos.
B. Técnica da moldeira:
1. Colocar o paciente em posição verticalizada e realizar profilaxia. 
2. Secar a mucosa com o sugador sempre em posição.
3. Selecionar a moldeira ideal para o paciente.
4. Passar fio dental embebido no flúor nas faces proximais dos elementos. Dispensar o flúor em gel na moldeira e leva-la em posição. 
5. Deixar agir por 1 minuto. Com a gaze, remover o excesso.
6. Pede-se ao paciente para cuspir e orientá-lo a não ingerir alimentos por 30 minutos. 
C. Técnica da aplicação do verniz:
1. Realizar profilaxia profissional. Lavar e secar com o sugador sempre em posição. 
2. Fazer isolamento relativo com gaze. 
3. Passar o verniz com microbrush na região da cárie. 
4. Não remover o verniz e orientá-lo a não ingerir alimentos por 4 horas e quando for comer mastigar do lado contrario.
PLANEJAMENTO GERAL: Adequação ao meio bucal > Cirurgia > Periodontia > Endodontia > Dentística > Próteses.

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