Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FUNDAMENTOS DE ANESTESIA MARIA APARECIDA SIQUEIRA DE ANDRADE 2022.2 AUSÊNCIA DE SENSAÇÕES MORTALIDADE ELEVADA EGITO ÓPIO IDADE MÉDIA EUROPA ESPONJAS OPIO SECULO XIX ÉTER CLOROFÓRMIO ALTA CONCENTRAÇÃO GRÉCIA HIPOCRATES PLANTAS PRIMEIRA ANESTESIA – 1846 – Thomas T.G.Morton, "antes dele a Cirurgia era uma agonia" MAIOR SEGURANÇA EQUIPAMENTOS MONITORIZAÇÃO FÁRMACOS PRINCÍPIOS ANESTÉSICOS EQUIPAMENTOS E NORMAS Controle das Vias Aéreas: Manobras como tracionar a mandíbula para desobstruir as vias aéreas Intubação Traqueal Laringoscópio - tubos - relaxantes musculares Via aérea difícil – introdução das máscaras laríngeas 2- Sistemas de Aplicação de anestesia: vaporizadores e ventiladores 3-Monitorização eletrocardiografia, oximetria de pulso, gasometria, capnografia e monitorização do bloqueio neuromuscular 4-Normas e diretrizes: Comitê Z79 da American Society for Testing and Materials. Essa organização delibera normas que se transformam em normas nacionais (EUA) para a segurança dos equipamentos. Desde 1983, representantes da indústria, do governo e dos profissionais da área de assistência médica têm participado de reuniões conhecidas como Comitê Z79 da American Society for testing and Materials. Avaliação pré-anestésica Checagem de material e medicamentos Monitorização Assegurar vias aéreas Escolher a técnica Avaliar eliminação natural hepática/renal Visita pós-anestésica ATUAÇÃO DO ANESTESIOLOGISTA BALANCEADA ATUAÇÃO DO ANESTESIOLOGISTA COMO OS ANESTÉSICOS ATUAM AÇÃO DOS ANESTÉSICOS 1-No local exato da injúria Bloqueio dos receptores da dor 2- Na medula espinhal Bloqueio do sinal doloroso originado de um nervo periférico, impedindo que chegue ao cérebro 3- Cérebro Impede que os sinais dolorosos cheguem ao cérebro ANESTESIA MODANESTESIA MERNA ANESTESIA MODERNA- SEGURANÇA ALTERAÇÕES DA HOMEOSTASE MONITORIZAÇÃO DROGAS/ANESTÉSICOS ESTABILIZAÇÃO HEMODINÂMICA ASA/GOOLDAMAN/ CLASSIFICAÇÃO DE RISCO SATURAÇÃO DE O2 CAPNOGRAFIA ANALISADOR DE GASES ANESTESIA SEGURA CORREÇÃO Seleção de técnicas específicas ESCOLHA DA TÉCNICA Conhecimento e habilidade do anestesiologista Preferência do paciente e cirurgião Específica de acordo com o procedimento Necessidade de monitorização e suporte hemodinâmico e respiratório ANESTESIA REGIONAL/LOCAL Quando o procedimento é em sítios específicos como extremidades ou abdomem inferior que pode ser combinada com uma sedação ANESTESIA GERAL Procedimentos mais complexos (exemplo: abdomem superior, torácico que necessite de sedação profunda e relaxamento Crianças BALANCEADA Associação das duas técnicas ANESTESIA GERAL INDICAÇÕES CIRURGIA COMPLEXAS- SEDAÇÃO PROFUNDA E RELAXAMENTO E CRIANÇAS AGENTES INALATÓRIOS AGENTES VENOSOS DROGAS COADJUVANTES – FACILITADORAS COMO BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES E AGENTES INDUTORES MATERIAL BASICO DE ANESTESIA INALATÓRIOS Fonte: Sabiston, 18 edição FARMACOLOGIA DOS AGENTES INALATÓRIOS CAM - (concentração alveolar mínima) É a quantidade de anestésico para prevenir o movimento em resposta a incisão. Quanto mais alta a CAM menos potente o anestésico Sofrem influência de anemia, hipovolemia, tranquilizantes reduzindo a Cam ou a CAM pode estar aumentada no paciente com febre ou em uso de álcool S/G - (coeficiente de solubilIdade Sangue/Gas) Capacidade que o agente anestésico tem de dissolver no sangue Drogas com baixa solubilidade tem menor coeficiente de solubilidade Quanto mais baixo, mais potente a indução e o despertar AGENTES VENOSOS MECANISMO DE AÇÃO 2,6DISPROPILFENOL( PROPOFOL) –ultracurta duração-indução manutenção ANESTESIA GERAL : 1-PRÉ-MEDICAÇÃO ansiolítico de curta duração 2-INDUÇÃO droga venosa ou inalatória(crianças) que promovam a inconsciência 3- MANUTENÇÃO anestésico de longa duração, via inalatória e/ou endovenosa, e associa a um analgésico potente = balanceada, mantém o paciente em hipnose Utiliza nessa fase um protetor dos reflexos( atropina) 4-RECUPERAÇÃO/DESPERTAR- retirada do anestésico e/ou reversão por medicamentos ( ex. Naloxana, Neostigmina,etc) AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA CLÍNICA Histórico familiar Medicamentos em uso Drogas/Álcool/Tabagismo Alergias Cirurgias prévias Comorbidades Jejum Infecção MEDICAMENTOS EM USO Interferem com a Hemodinâmica ou aumentam o risco de Trombose, deverão ser suspensos ou dose ajustada AAS – só é suspenso se o pac tiver distúrbio de coagulação instalado Anticoagulantes Fitoterápicos Diuréticos Insulina Terapia de reposição hormonal Não interferem Antibióticos Corticóide de uso crônico Medicamentos para asma Tratamento da Tireóide Antihipertensivos Antiarrítmicos Critérios de Mallampati na avaliação da intubação correlaciona o tamanho da língua com o da faringe Parâmetro E Pontuação 1 2 3 Distancia tireomental > 6 cm 5 a 6 cm < 5cm Mallampati Classe 1 Classe 2 Classe 3 Abertura bucal 4cm 2 a 3 cm 1cm Mobilidade do pescoço Normal Reduzida Sem Flexão Incisivos superiores ausentes normais proeminentes Maior que 28: ventilação e intubação difíceis VIAS AÉREAS - ACESSO JEJUM TOXICIDADE E EFEITOS COLATERAIS ESTREITA JANELA TERAPÊUTICA CARDIOVASCULARES Redução da Pressão Arterial Média Bradicardia Depressão do Miocardio RESPIRATÓRIOS = DEPRESSORES RESPIRATÓRIOS Redução do volume corrente e FR Deprimem a função mucociliar nas vias aéreas, leva ao acúmulo de muco e atelectasia Reduzem ou eliminam o estímulo respiratorio e os reflexos protetores que mantém a permeabilidade das vias aéreas reflexo do vômito é perdido e o da tosse é reduzido RENAL Redução da taxa de filtração glomerular CÉREBRO Reduzem o metabolismo MONITOR DE GASES O Fluxo é ajustado para fornecer O2 suficiente e tem um circuito com um absorvedor de CO2 e análise dos gases inspirados MONITOR HEMODINÂMICO E RITMO CARDÍACO MONITOR DE TEMPERATURA Transdutor em local que não interfira PROFUNDIDADE DA ANESTESIA Sinais clínicos de anestesia superficial: Frequencia cardiaca elevada Sudorese Lacrimejamento Registro de ondas cerebrais (BIS) ANESTESIA LOCAL Bloqueio reversível da condução nervosa- axônio, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência ADMINISTRAÇÃO Tópica gel, spray,pomada Infiltrativa – direta nos tecidos Troncular Plexo Regional Raquianestesia e Peridural LIDOCAÍNA 4 A 5MG/K E 7MG/K COM VASOCONSTRITOR BUPIVACAÍNA 3MG/K ROPIVACAÍNA 3MG/K TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS Reação alérgica Arritmias benignas Arritmias ventriculares graves Parada cardiorrespiratória Neurológicas Parestesia perioral Zumbidos e escotomas Abalos musculares Convulsões Coma INFUSÃO LENTA Anestésico Mg/K Dose máxima Bupivacaína 1,3 90 Lidocaína sem VC Lidocaína com VC 4,4 6,6 300 500 Mepivacína sem VC Mepivacaína comVC 6.6 6,6 400 400 Prilocaína sem VC 6,0 400 Prilocaína com VC 6,0 400 PERIDURAL E RAQUIANESTESIA Raqui diretamente no liquor no espaço subaracn 30 1- Sabiston- capitulo 16 Sabiston Tratado de Cirurgia Courtney M. Townsend, R. Daniel Beauchamp, B. Mark Evers e Kenneth L. Mattox 2- Fortis,Elaine Aparecida Félix , Stefani, L.C. Fatores que interferem no desfecho pós operatório: Ventilação (Anestésicos Inalatórios), Medicina Perioperatória e Anestesia ed. Sociedade brasileira de Anestesiologia pg 2019, 3-Medicina perioperatória e anestesia / Editores: Julio C.Mendes Brandão, César de Araujo Miranda, Plínio Cunha Leal, Rogean Rodrigues Nunes, Sérgio Luiz do Logar Mattos, Maria Angela Tardelli, Erick Freitas Curi. –Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 2019 3- Mandim Beatriz Lemos da Silva Avaliação pré-operatória em anestesia pediátrica,Rev Med Minas Gerais 2017; 27 (Supl 2): S26-S37 4-Duarte, Danilo Freire Farmacocinética e Farmacodinâmica dos Anestésicos Venosos Rev Bras Anestesiol 1994; 44: 1: 35 – 42 5-FELIX, E. A. ; GAMERMANN,P. W. ; ROCHA, V. H. B. . Anestésicos inalatórios. In: Patrícia W. Gamermann; Luciana Cadore Stefani; Elaine A. Felix. (Org.). Rotinas em Anestesiologia e medicina perioperatória. 1ed.Porto Alegre/RS: Artmed, 2017, v. 1, p. 112-127. BIBLIOGRAFIA AÇÃO DAS DROGAS ANESTÉSICAS INCONS- CIÊNCIA ANALGESIA PROTEÇÃO NEURO- VEGETATIVA RELAXAMENTO MUSCULAR ESTABILIDADE HEMO- DINÂMICA DESPERTAR PRECOCE Tiopental +++ - - - - --- Hypnomidate +++ - - - +++ ++ Propofol +++ - - - - +++ Midazolan ++ - + - + - + + Diazepan + - + - + - + -- Opióides - +++ +++ - ++ + Succinilcolina - - - +++ ++ 0 Pancurônio - - - +++ ++ - 0 Inalatórios +++ - + - - - + Cetamina ++ ++ ++ - + + - RAQUIANESTESIA BLOQUEIO PERIDURAL Local de depósito da droga Espaço subaraconideo Espaço peridural Identificação do espaço Gotejamento de liqüor Perda de resistência Latência 01 a 03 minutos 10 a 15minutos Anestésico utilizado Lidocaína 5% Bupivacaína 0,5% Lidocaína 2% Bupivacaína 0,5% Dose do anestésico utilizado Lidocaína 70 mg Bupivacaína 15 mg Lidocaína 500 mg Bupivacaína 125 mg Volume do anestésico utilizado Lidocaína 1,2 ml Bupivacaína 3 ml Lidocaína 25 ml Bupivacaína 25 ml Outras drogas utilizadas Morfina 25 a 200µg Sufentanil 5 a 10 µg Morfina 2mg Sufentanil 50 µg Clonidina 150 µµg Tipo de agulha para punção Agulha descartável 80 x 27G Agulha descartável 80 x l6G Nível de punção Abaixo de L2 (L3-L4) Abaixo de L2 (L3-L4) Nível torácico e cervical Principais complicações Cefaléia pós-raqui Hipotensão importante Raqui total Injeção intravascular Deambulação Precoce Precoce Uso de travesseiro Sim Sim Cirurgia Ambulatorial Sim Sim Intensidade do bloqueio Insensibilidade total Analgesia
Compartilhar