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APS Lei da liberdade econômica

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1 
 
 
1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
LEI DA LIBERDADE ECONÔMICA 
LEI N° 13.874, de 2019 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
2 
 
 
2 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
Lei de Liberdade Econômica - nº 13.874/2019 
 
 
O trabalho acadêmico realizado 
no primeiro semestre do ano de 2020 do 
Curso de Direito da “Universidade 
Paulista” (UNIP) — São José dos 
Campos/SP. Retém por embasamento às 
respectivas “Atividades Práticas 
Supervisionadas” (APS), que detém por 
escopo a prática do conhecimento teórico 
adquirido ao longo do semestre. 
 
 
Guilherme Rodrigues RA: N407166 
Leandro Feliciano RA: F003558 
Robson Colaço RA: F061728 
Sthefanie Cristina RA: N4430C0 
Victor Henrique RA: N4784D5 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
3 
 
 
3 
 
SUMÁRIO: 
• Introdução.......................................................................04 
• Principais Aspectos da Lei..............................................05 
• Pontos positivos da Lei....................................................09 
o Mudanças Positivas para o Direito Empresarial......09 
o Mudanças Positivas para o Direito do Trabalho......10 
o Mudanças Positivas para Direito Civil....................12 
▪ Negócios Jurídicos..........................................12 
• Pontos negativos da Lei...................................................14 
o Registro de Ponto por Exceção...............................14 
o Desconsideração da Personalidade Jurídica..........15 
o Licenciamento referente ao Direito Ambiental.........18 
• Análise Crítica 
o Essa Lei serve para a economia do País?..............20 
• Conclusão.......................................................................21 
• Referências.....................................................................22 
 
 
4 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO: 
Buscando da melhor forma o entendimento da Lei n° 13.874 de 2019, fizemos a 
análise de pontos cruciais de uma nova lei em ascensão que visa respaldar seus 
empreendedores para que não ocorram divergências entre seus direitos e deveres. 
Sendo assim, o desenvolvimento do trabalho além de analisar tal Lei, bem como 
suas definições, analisará o principio da sanção e posteriormente como foi executada – e é 
até o presente momento. Tal lei, visa o crescimento econômico de maneira benéfica e 
produtiva, visto que nosso país abrange seu comércio para o exterior, esta se torna bem 
vinda, já que sua regulamentação facilita seu investimento de acordo com sua procura. 
Sancionada por nosso atual presidente Jair Bolsonaro, a MP 881/2019, obteve 
modificações visto que após aprovada estabeleceu medidas como as quais não mostram 
necessidade em se obter o registro do cartão de funcionários em pequenas empresas, que 
tenham até 20 pessoas trabalhando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
5 
 
 
Principais Aspectos da Lei 13.874 de 2019 
 
 
Devido as mudanças feitas após a Lei ter sido sancionada, citamos as principais 
e efetivas alterações. 
“Art. 3 São direitos de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para o 
desenvolvimento e o crescimento econômicos do País, observado o disposto no parágrafo 
único do Art. 170 da Constituição Federal. 
“I - Desenvolver atividade econômica de baixo risco, para a qual se valha exclusivamente 
de propriedade privada própria ou de terceiros consensuais, sem a necessidade de 
quaisquer atos públicos de liberação da atividade econômica;” 
Devido a demora para a entrega dos alvarás não será exigido o documento para 
aqueles cujo trabalho é considerado de baixo risco, como autônomos no ramo de beleza, 
empreendedores digitais e no mais, empreendedores pelos quais a população precisa 
esporadicamente, como barbeiros e costureiras. 
Com as normas atuais, toda empresa de baixo risco poderá exercer a atividade 
imediatamente após o recebimento do Cadastro Nacional Pessoa Jurídica (CNPJ). As 
isenções de quais atividades farão parte, será fixada em um ato do Poder Executivo, caso 
não obtenha regras estaduais, distritais ou municipais sobre o respectivo tema. Ainda 
serão necessárias para funcionamento da atividade o Auto de Vistoria do Corpo de 
Bombeiros e o Certificado de Conclusão de Obras (Habite-se), pois ambos se referem à 
regularidade da edificação e não apenas das atividades a serem exercidas no local, 
tratando-se também da segurança daqueles que frequentam o estabelecimento. 
Após feita a apresentação necessária de todos os documentos para o processo 
de liberação da atividade econômica, o requerente será notificado do prazo máximo 
estipulado para análise de seu pedido. Passado o prazo máximo fixado sem que haja 
algum levantamento da autoridade competente, o silêncio importará em aprovação tácita 
para todos os efeitos, exceto os casos expressamente vedados em lei, como assunção de 
6 
 
 
6 
 
compromisso financeiro da Administração Pública ou quando o processo versar sobre 
questões tributárias. 
“Art. 3 
(...) 
II – Desenvolver atividade econômica em qualquer horário ou dia da semana, 
inclusive feriados, sem que para isso esteja sujeita a cobranças ou encargos 
adicionais, observadas: 
 a) as normas de proteção ao meio ambiente, incluídas as de repressão à 
poluição sonora e à perturbação do sossego público; 
 b) as restrições advindas de contrato, de regulamento condominial ou de 
outro negócio jurídico, bem como as decorrentes das normas de direito real, 
incluídas as de direito de vizinhança; 
 c) “a legislação trabalhista;” 
 
A flexibilização de funcionamento do estabelecimento em horário comercial, 
desde que respeite os limites com relação à questão sonora. A importância dessa questão 
reflete sobre a necessidade de se produzir, empregar e gerar renda nas cidades, o que 
favorece a movimentação de recursos no próprio local, possibilitando também melhor 
atendimento aos consumidores. Porém a de se observar tanto as convenções coletivas de 
trabalho quanto a legislação municipal, e ainda acompanhar como essas leis locais serão 
alteradas para estarem em conformidade com a MP nº 881/2019. 
 
“Art. 3 
(...) 
X - Arquivar qualquer documento por meio de microfilme ou por meio digital, 
conforme técnica e requisitos estabelecidos em regulamento, hipótese em que 
se equiparará a documento físico para todos os efeitos legais e para a 
comprovação de qualquer ato de direito público.” 
7 
 
 
7 
 
 
Será possível catalogar documentos em esfera tecnológica, tendo o documento 
digitalizado o mesmo valor probatório do documento original, tanto para fins de fiscalização 
quanto para fins de direito. Porém, há um regulamento com um rol de dispositivos no 
Decreto Nº 10.278 de 18 de março de 2020 a fim de estabelecer as técnicas e requisitos 
para que os documentos digitalizados tenham eficácia e veracidade no âmbito fiscal e 
jurídico. 
 
“Art. 15 A Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 
5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
Art.15 Os procedimentos para emissão da CTPS ao interessado serão 
estabelecidos pelo ministério da economia em regulamento próprio, privilegiada 
a emissão em formato eletrônico. 
Art.16 A CTPS terá como identificação única do empregado o número de 
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) 
Art. 29 O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, 
em relação aos trabalhadores que admitir a data de admissão, a remuneração e 
as condições especiais, se houver, faculta a adoção de sistema manual, 
mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério 
da Economia.” 
 
A impressão em folha da CTPS só acontecerá em casos de extrema exceção, e 
terá apenas a identificação única do cidadão, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Além 
disso, o empregador agora tem até cinco dias úteis para anotar informações como 
admissão, demissão,salário, e quaisquer outras informações, sendo comparada com o 
tempo para as anotações necessárias anteriores, foram acrescentados três dias, já que 
anteriormente era 48 (quarenta e oito) horas. 
Os registros podem ser feitos por meio mecânico, digital ou manual, o registro 
de ponto de exceção só será válido caso haja um acordo individual escrito entre o 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
8 
 
 
8 
 
empregador e o empregado informando que terá horas extras para serem contabilizadas. 
Se faz necessário apenas o registro de horário de entrada e saída dos funcionários, para 
empresas com mais de vinte funcionários, o que antes da nova Lei, eram apenas dez 
empregados. 
 
“Art. 16 O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, 
Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social) será substituído, em nível federal, por 
sistema simplificado de escrituração digital de obrigações previdenciárias, 
trabalhistas e fiscais.” 
 
A CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) é o documento pelo qual é 
registrado as atividades do cidadão enquanto estiver em sua função de trabalhador. A 
CTPS garante a todo trabalhador de diversas atividades, como ao do comércio, indústria, 
agricultura, pecuária ou de natureza doméstica, seus direitos trabalhistas como seguro-
desemprego, benefícios da Previdência Social e do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FGTS). 
Conforme as alterações da nova lei sancionada, vide artigos 14, 15, 16 e 29 §6°, 7° 
e 8° da Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-Lei n° 5452, de 1° de maio de 1943, a 
CTPS física passa a ser substituída pela digital, para fim de modernização para o acesso 
do histórico profissional. As CTPS, serão emitidas por órgão públicos, se autorizadas pelo 
Ministério da Economia. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
9 
 
ASPECTOS POSITIVOS DA LEI 13.874/2019 
 
 Como dito anteriormente, esta lei está associada a desburocratização e 
simplificação dos processos que envolvem empreendedorismo. Causando várias 
mudanças no direito empresarial, civil e trabalhista. 
 Toda lei traz mudanças positivas e negativas para a população. Neste capítulo 
serão ditas as alterações que favorecem a maioria das pessoas sem ter uma visão de um 
certo grupo de pessoas. Por exemplo, há mudanças que são positivas para o 
empreendedor, mas não favorecem os trabalhadores. 
 
MUDANÇAS POSITIVAS PARA O DIREITO EMPRESARIAL 
 
 Começando pelo direito empresarial, o processo de abrir e fechar empresas estão 
sendo feitos de maneira automática nas juntas comerciais, assim como o encurtamento 
dos prazos. Além disso, não será mais necessário o alvará do governo para empresas que 
possuem atividade econômica considerada de baixo risco. 
 A Resolução CGSIM Nº 51 DE 11/06/2019 nos mostra o que é atividade de baixo 
risco: 
 “Art. 4º Para fins de prevenção contra incêndio e pânico, qualificam-se 
como de baixo risco ou "baixo risco A" aquelas atividades realizadas: 
 I - na residência do empreendedor, sem recepção de pessoas; 
ou 
 II - em edificações diversas da residência, se a ocupação da atividade 
tiver ao todo até 200 m² (duzentos metros quadrados) e for realizada: 
 a) em edificação que não tenha mais de 03 (três) 
pavimentos; 
10 
 
 
10 
 
 b) em locais de reunião de público com lotação até 100 
(cem) pessoas; 
 c) em local sem subsolo com uso distinto de 
estacionamento; 
 d) sem possuir líquido inflamável ou combustível acima 
de 1000 L (mil litros); e 
 e) sem possuir gás liquefeito de petróleo (GLP) acima de 
190 kg (cento e noventa quilogramas).”1 
 
 Eis alguns exemplos: Atividades de monitoramento de sistemas de segurança 
eletrônico, Comércio varejista de móveis, Serviços advocatícios, Lanchonetes, casas de 
chá, de sucos e Similares. 
 
MUDANÇAS POSITIVAS PARA O DIREITO DO TRABALHO 
 
 Com o objetivo de desburocratização e facilitação do trabalho ao trabalhador, a 
CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) será emitida preferencialmente de 
maneira digital como está disposto no art. 14 do decreto-lei N° 5.452 de 1° de maio de 
1943: 
 
 “Art. 14. A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia 
preferencialmente em meio eletrônico.” 2 
 
 
1https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=378467 - Resolução CGSIM Nº 51 DE 11/06/2019 
2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm - Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019. 
11 
 
 
11 
 
 Lembrando que não serão extintas a CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência 
Social) na forma física, elas estão disponibilizadas desde que atenda os requisitos do 
parágrafo único do mesmo artigo. 
 
 “Art. 14 .................................................................................. 
Parágrafo único. Excepcionalmente, a CTPS poderá ser emitida em meio 
físico, desde que: 
 I – nas unidades descentralizadas do Ministério da Economia que 
forem habilitadas para a emissão; 
 II – mediante convênio, por órgãos federais, estaduais e municipais da 
administração direta ou indireta; 
 III – mediante convênio com serviços notariais e de registro, sem 
custos para a administração, garantidas as condições de segurança das 
informações.” 
 
 Segundo o art. 16 da Consolidação das leis trabalhistas, o CFP passa a ser o único 
documento para a identificação do empregado, evidenciando a desburocratização. 
 
 “Art. 16. A CTPS terá como identificação única do empregado o 
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).” 
 
 A lei da liberdade econômica também revoga a Lei Delegada nº 4, de 26 de 
setembro de 1962, permitindo que todas as agências bancárias abram no sábado, que de 
modo geral é uma boa proposta, se os bancos estiverem abertos, a circulação da moeda 
será significativamente maior ajudando na economia. 
 
12 
 
 
12 
 
MUDANÇAS POSITIVAS PARA O DIREITO CIVIL 
OS NEGÓCIOS JURÍDICOS 
 A lei da liberdade econômica também traz nova redação para o art. 113 do Código 
Civil que trata dos negócios jurídicos. Vale lembrar que negócio jurídico é um ato ou uma 
pluralidade de atos celebrados por uma ou mais pessoas com a mesma finalidade e que 
venha produzir efeitos jurídicos, ele é baseado no princípio da autonomia privada, 
respeitando os limites legais. São exemplos de negócio jurídico: contrato de doação, 
contrato de compra e venda, comodato, testamento, codicilo etc. 
 Nessa linha, podemos considerar como aspecto positivo dessa nova redação o 
seguinte dispositivo do Código Civil: 
 
“Art.113............................................................................................. 
§ 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que: 
 I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à 
celebração do negócio; 
 II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas 
ao tipo de negócio; 
 III - corresponder à boa-fé; 
 IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se 
identificável”3 
 
 
 Dando mais atenção ao inciso IV, pode ser considerado como redundância do art. 
423 do Código Civil que dispõe sobre a interpretação dos contratos de adesão que devem 
ser mais favoráveis ao aderente. A novidade está no fato de que essa regra passou 
também à interpretação do negócio jurídico em geral não apenas nos contratos de adesão. 
 
3 BRASIL. Lei n° 13.874, de 20 de Setembro de 2019 – Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica 
13 
 
 
13 
 
 Há também outro dispositivo deste artigo que une a ciência jurídica com a ciência 
econômica: 
 
“Art. 113. [...] 
§1° [...] 
V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a 
questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da 
racionalidade econômica das partes, consideradas as informações 
disponíveis no momento de sua celebração.” 
 
 Esse texto legal, introduz na interpretação no negócio jurídicoum elemento de 
análise, de racionalidade econômica. Pode-se considerar racionalidade econômica pensar: 
“O que irei ganhar com esse contrato? O que irei perder com isso? Qual foi essa intenção 
no momento de fechar?” é pensar no ônus e no bônus. 
 A lei 13.874 de 2019 também insere no art. 113 do CC o §2° que permite que as 
partes possam celebrar regras de interpretação no seu contrato, ou seja, um manual de 
como interpretar seu contrato, isso acontece na maioria das vezes em contratos mais 
complexos. 
 
“Art. 113. [...] 
§ 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de 
preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas 
daquelas previstas em lei.” 
 
 As leis gerais, às vezes não atendem as regras de interpretação de um negócio 
deixando lacunas que serão preenchidas pelas regras pactuadas, por exemplo a falta de 
um índice. 
14 
 
 
14 
 
 PONTOS NEGATIVOS 
REGISTRO DE PONTO POR EXCEÇÃO. 
A lei de liberdade econômica, sancionada pelo excelentíssimo senhor Presidente da 
república Jair Messias Bolsonaro, no dia vinte de setembro de dois mil e dezenove, e que 
entra em vigor na mesma data de sua publicação de acordo com o artigo 20 inciso II da lei 
13874/19. Lei esta que vem com inúmeras alterações no ordenamento jurídico, mas duas 
dessas mudanças atingiu diretamente o direito dos trabalhadores. A primeira trás grande 
preocupação, pois trata-se de uma legislação que consiste na autorização do registro de 
ponto por exceção, permitindo que empregado e empregador celebrem acordo individual 
para registro apenas das horas que excedem a jornada regular. Ou seja, quando o 
empregado trabalhar apenas em seu horário comum, não registrará qualquer jornada. Mas, 
quando cumprir horário extra, registrará apenas a jornada extraordinária. Fazendo uma 
analise da lei vemos que o trabalhador ficara sobre a presunção de boa-fé de seu 
empregador. Vejamos como ficou a lei após a sanção do presidente: 
 
“Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de 
empregados 
§ 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à 
jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.” 4 
 
 
Após analisarmos a lei surge o receio, pois existem inúmeras ações trabalhista 
contra empregadores que insistem em contrariar a lei deixando de cumpri-la, tendo em 
vista que boa parte das ações refere-se ao não pagamento de trabalho extraordinário, 
sendo assim necessário o acionamento dos órgãos competente para que seja cumprido o 
que determina a lei, porém com esta modificação fica enfraquecida a consistência da 
prova, pois neste processo será necessário a apresentação do registro de ponto para 
comprovar a veracidade dos fatos, entretanto isto não será possível, pois se a empresa 
adotou o registro de ponto por exceção através de acordo individual escrito, convenção 
 
4 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art74.
15 
 
 
15 
 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho conforme dispõe o artigo 74 § 4º da nova lei, e em 
uma situação hipotética que o empregador de forma autoritária e que proceda de má-fé 
não permita que os funcionários façam este tipo de registro ou ainda dificulte de alguma 
forma a oficialização do trabalho extraordinário, nesta situação citada fica evidente a 
vulnerabilidade do trabalhador em conseguir assegurar um Direito previsto na CF/88: 
 
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no 
mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;” 
 
 
 Portanto essa modificação no ordenamento jurídico prejudica e muito os Direitos 
dos trabalhadores, mesmo tendo como proteção dos seus Direitos a constituição federal, 
pois se não tem como sustentar uma prova comprobatória de sua alegação para garantir a 
aplicabilidade do que esta previsto em lei, e ainda com essa alteração da lei, a súmula 338 
do Tribunal Superior do Trabalho, que trás em seu texto como orientação jurisprudencial a 
obrigatoriedade da apresentação de registro de ponto para o empregador que conta com 
um quadro de funcionário superior a dez colaboradores, e que caso não seja apresentado 
o referido registro haverá a presunção relativa de veracidade, mas agora essa súmula 
perdeu seu caráter supressivo de conduta duvidosa do empregador, pois a nova lei trás um 
álibi que é o registro de ponto por exceção e ainda a quantidade de funcionário para haver 
obrigatoriedade do registro de ponto que era 10 agora aumentou pra 20, sendo assim fica 
extremamente difícil para o funcionário arguir uma defesa sustentável, já que a lei tem se 
preocupado e muito com o empresário e deixado de lado os interesses do trabalhador. 
 
 
 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONAIDADE JURÍDICA 
 
A desconsideração da personalidade jurídica era uma ferramenta fundamental para 
garantir o cumprimento dos Direitos dos trabalhadores, uma vez que, quando havia o 
16 
 
 
16 
 
encerramento das atividades de uma empresa por motivos financeiros o juiz mandava 
desconsiderar a personalidade da pessoa jurídica e entrava em seu patrimônio pessoal ou 
no patrimônio de outras empresas do mesmo grupo econômico, para assim executar as 
dividas, pagar os credores e indenizar os funcionários, pois desde o inicio da 
personalidade jurídica muitas pessoas de má índole tem-se aproveitado da distinção de 
personalidade, onde a pessoa jurídica não se confunde com a da pessoa física, entretanto 
com essa modalidade da desconsideração ficou razoável a obtenção de meios para 
solucionar lides trabalhista. 
Entretanto com a sanção da lei 13.874/19, que incluiu o artigo 49A e alterou o 
artigo 50 da lei 10.406/02 do Código Civil, tornou-se árduo a solicitação da 
desconsideração da personalidade jurídica, com essa modificação ficou complexo 
assegurar que seja respeitado o Direito do trabalhador, uma vez que para o juiz 
determinar que as obrigações da pessoa jurídica estendam-se aos bens particulares dos 
administradores ou sócios da empresa ou ainda que utilize-se de bens de uma outra 
empresa do mesmo grupo econômico para executar as dividas, primeiramente tem que 
ficar provado que houve fraude. Vejamos como ficou a lei com o novo artigo 49A e a 
alteração do artigo 50: 
“Art. 7º A Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 
passa a vigorar com as seguintes alterações: 
 Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde com os seus 
sócios, associados, instituidores ou administradores. 
Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um 
instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecido 
pela lei com a finalidade de estimular empreendimentos, para a 
geração de empregos, tributo, renda e inovação em benefício de 
todos. 
 Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, 
caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, 
pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando 
lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos 
de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos 
17 
 
 
17 
 
aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa 
jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. 
 § 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de 
finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar 
credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. 
 § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de 
separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: 
 I - cumprimento repetitivo pela sociedade de 
obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; 
 II - transferência de ativos ou de passivos sem 
efetivascontraprestações, exceto os de valor proporcionalmente 
insignificante; e 
 III - outros atos de descumprimento da autonomia 
patrimonial. 
 § 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo 
também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de 
administradores à pessoa jurídica. 
 § 4º A mera existência de grupo econômico sem a 
presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não 
autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. 
 § 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão 
ou a alteração da finalidade original da atividade econômica 
específica da pessoa jurídica.” 
 
Ainda em relação à desconsideração da personalidade jurídica, é notório o prejuízo 
ao trabalhador, pois tornou-se mais difícil receber as verbas a que tem direito, uma vez 
que em caso de fraude, será obrigação do funcionário provar a ocorrência da mesma. 
Antes, conseguia-se com menos dificuldade a desconsideração da personalidade jurídica, 
objetivando-se atingir os bens pessoais dos sócios para a quitação dos débitos 
trabalhistas. Com essas alterações das normas as empresas que encerrarem suas 
atividades por qualquer questões que seja, não mais poderão ser desconsideradas para 
fins de indenizações ou pagamentos de credores se não ficar claramente comprovada o 
18 
 
 
18 
 
abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão 
patrimonial. Sendo assim através desta alteração o patrimônio dos sócios e 
administradores de uma empresa ficam blindados quanto a possível execução de dividas 
da empresa caso esta não seja acusada de fraude comprovada, não podendo nem 
mesmo buscar patrimônio em outra empresa do mesmo grupo econômico. 
Logo fica evidente que a nova lei de liberdade econômica trás alterações para favorecer 
única e exclusivamente o empresário e deixando de lado os interesses dos trabalhadores, 
a verdade é que o trabalhador não apenas perdeu direitos, como também se abriu 
verdadeiras armadilhas com o intuito de prejudicá-lo na busca de eventual demanda 
judicial em busca de seu direito. 
 
LICENCIAMENTO REFERENTE AO DIREITO AMBIENTAL 
A partir da alteração implicada ao Direito Ambiental da nova Lei, a resolução no 
n. 237/97 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabelece a exigência da 
apresentação da certidão de uso e ocupação do solo ou certidão de conformidade ou de 
viabilidade municipal: 
 
“Art. 10 O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes 
etapas: 
(...) 
§ 1º - No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, 
obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o 
tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação 
aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para 
supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos 
competentes.” 
 
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A finalidade da exigência era de não permitir a não associação do licenciamento 
ambiental à do licenciamento urbanístico, pois é sabido que a certidão da Prefeitura 
Municipal indica os tipos de atividades que podem ser desenvolvidas no local indicado, 
exigindo a adequação da construção, utilização ou parcelamento do solo pretendido em 
relação ao zoneamento urbanístico da área, conforme disposto no caput do artigo 182 da 
CF: 
“Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, 
conforme diretrizes gerais fixadas em lei têm por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento 
das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.” 
Deste modo, os alvarás de construção, de demolição e de reforma continuam a 
ser exigidos. O que foi alterado somente diz respeito aos processos de licenciamento 
ambiental e urbanístico que serão independentes, não sendo possível alegar direito 
subjetivo a uma por ter obtido a outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANÁLISE CRÍTICA 
 
É perceptível que a Lei de Liberdade Econômica - 13.874/2019 possui como 
função fazer crescer o empreendedorismo brasileiro por meio da redução da parte 
burocrática do sistema, que anteriormente era exigida e atrasava todo o trâmite da 
operação. 
A primeira vista, como é disposto no artigo 1°, §1° da lei em questão, sofrerão 
as respectivas alterações todos os ramos do Direito vinculados ao viés econômico 
empresarial. Com isso, a economia do país pode sim ter um desenvolvimento considerável 
através do aumento de empresas que está sendo idealizado. Há também a modificação 
prevista no Artigo 1°, §3°/ Lei nº 6.015/1973 no que diz respeito ao registro ou extinção de 
empresa que passam a ser obtidos por meio eletrônico, facilitando a execução de abertura 
de novos negócios, visto que anteriormente, eram prejudicados por toda a burocratização 
dos trâmites administrativos.. 
Segundo o Artigo 3°, inciso I/ Lei de Liberdade Econômica foi sancionada a 
isenção do alvará de funcionamento para operações cujo o risco é menor, no Artigo 74, § 
2º desta mesma lei, passa a ser extinta a obrigatoriedade do “Registro de Pontos” para 
empresas com menos de 20 funcionários. 
Devido aos argumentos acima citados, é possível afirmar que a Liberação da 
Atividade Econômica prevista no Artigo 3°, inciso II deve ser observada como o 
renascimento da norma sob visão hierárquica da economia brasileira, tendo em vista seus 
princípios e requisitos favoráveis ao progresso do país, ressaltando o fator que projeta um 
surgimento de 3,7 milhões de vagas de emprego no prazo de 10 anos. 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
Conclui-se, após análise, que a Lei de Liberdade Economia - 13.874/2019 traz 
consigo, o crescimento econômico brasileiro, visto que em sua fundamentação, traz a 
flexibilização comercial. 
Com isso, para a atividade empresarial, é indispensável ressaltar o papel funcional e 
vital do empregado para seu empregador, que em conjunto exercem função essencial na 
produção de mercadorias e circulação da economia. Sendo assim, a médio e longo prazo 
será possível observar, se tais mudanças irão ou não promulgar abusos e possíveis 
fraudes por parte dos empregadores, uma vez que estes são os responsáveis por suas 
empresas e por toda a equipe cujo trabalho as mantém. 
 Contudo, fica difícil dizer o que virá posteriormente com relação as leis vigentes. 
Visto que o prazo para a observância maior deverá ser feita em torno de alguns anos, 
sendo estipulado para haver uma análise quanto a melhora na economia, nas relações 
entre empregado e empregador, o crescimento ou a diminuição da abertura de novas 
empresas, para que assim haja um devido balanço significativo quanto as mudanças feitas 
pela nova Lei. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS: 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp140.htm. Acesso em: 25 de maio 2020. 
RESOLUÇÃO Nº 237. [S. l.], 19 dez. 1997. Disponível em: 
http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html. Acesso em: 8 de maio 
2020. 
ANÁLISE dos efeitos da Lei de Liberdade Econômica no licenciamento ambiental. 
[S. l.], 25 jan. 2020. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-jan-25/ambiente-
juridico-efeitos-lei-liberdade-economica-licenciamento-ambiental. Acesso em: 20 de abril 
de 2020 
A LEI DA LIBERDADE ECONÔMICA E A LIBERAÇÃO DE ATIVIDADES. [S. l.], 
7 out. 2019. Disponível em: https://www.fva.adv.br/direito-empresarial/a-lei-da-liberdade-
economica-e-a-liberacao-de-atividades/. Acesso em: 22 abr. 2020. 
DISPENSA de alvará beneficiará 10,3 milhões de empresas de baixo risco. [S. 
l.], 28 jan. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-
01/dispensa-de-alvara-beneficiara-103-milhoes-de-empresas-de-baixo-risco. Acesso em: 
17 abr. 2020. 
SIGNIFICADO de CTPS. [S. l.], 16 jul. 2018. Disponível em: 
https://www.significados.com.br/ctps/.Acesso em: 17 abr. 2020. 
CARTEIRA de Trabalho Digital e o fim da CTPS impressa. [S. l.], 28 jan. 2020. 
Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/carteira-de-trabalho-digital-e-o-fim-da-
ctps-impressa/. Acesso em: 26 maio 2020. 
LEI da liberdade econômica promove importantes alterações para a área 
trabalhista. [S. l.], 24 set. 2019. Disponível em: 
https://www.contabeis.com.br/artigos/5682/lei-da-liberdade-economica-promove-
importantes-alteracoes-para-a-area-trabalhista/. Acesso em: 26 maio 2020. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp140.htm
http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html
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https://www.fva.adv.br/direito-empresarial/a-lei-da-liberdade-economica-e-a-liberacao-de-atividades/
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https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-01/dispensa-de-alvara-beneficiara-103-milhoes-de-empresas-de-baixo-risco
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https://www.significados.com.br/ctps/
https://www.jornalcontabil.com.br/carteira-de-trabalho-digital-e-o-fim-da-ctps-impressa/
https://www.jornalcontabil.com.br/carteira-de-trabalho-digital-e-o-fim-da-ctps-impressa/
https://www.contabeis.com.br/artigos/5682/lei-da-liberdade-economica-promove-importantes-alteracoes-para-a-area-trabalhista/
https://www.contabeis.com.br/artigos/5682/lei-da-liberdade-economica-promove-importantes-alteracoes-para-a-area-trabalhista/
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1https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=378467 - Resolução CGSIM Nº 
51 DE 11/06/2019 
 
1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm - Redação dada 
pela Lei nº 13.874, de 2019.

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