Buscar

L1_-_Curva_de_Fluxo_em_Estado_Plano_de_Deformacao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
CURVA DE FLUXO EM ESTADO PLANO 
DE DEFORMAÇÕES 
 
José María R. Caccioppoli 
Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações 
 43 
CURVA DE FLUXO EM ESTADO PLANO DE DEFORMAÇÕES 
1 - OBJETIVO 
a) Determinar a Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações (ou seja, a curva 
"Tensão de Escoamento Verdadeira S (em Estado Plano de Deformações) - vs.- 
Deformação Plástica Verdadeira pε ) de um material, através do ensaio de 
deformação plana por compressão. 
b) Modelagem matemático da Curva de Fluxo com o correspondente ajuste de 
constantes. 
2 - APARELHAGEM 
• Maquina de ensaios mecânicos Kratos MKC50, unidade de compres-
são de 50 ton. 
• Sub-matriz Ford de compressão. 
• Micrômetro, paquímetro e relógio comparador. 
• Corpos de prova a serem testados. 
3 - PROCEDIMENTO 
Para a execução do ensaio de deformação plana por compressão utiliza-se uma 
matriz de compressão similar à mostrada na Figura 29 Nesta matriz é acoplado um 
relógio comparador para acompanhar a variação da espessura da chapa durante o 
carregamento. A carga é aplicada por uma prensa hidráulica (maquina de ensaios 
mecânicos, na unidade de compressão). 
 
Figura 29: Matriz de compressão no ensaio de deformação plana por compressão. 
3.1 - Medições iniciais e preparação do sistema 
Meça a espessura inicial 0h da chapa (corpo de prova), a largura w da chapa e a 
largura b da matriz de compressão. Registre estes valores, assim como a identifica-
ção do material e corpo de prova, no cabeçalho da Tabela 1 anexa. 
No espaço reservado do mesmo cabeçalho, registre os valores correspondentes às 
relações (b/ 0h ) e (w/h). 
Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações 
 44 
Verifique se estas relações são satisfatórias, isto e: (b/ 0h ) > 1 e (w/h) > 6. 
Após limpar as superfícies da chapa e das matrizes, devem-se lubrificar cuidadosa-
mente as regiões de contato (interface material/matriz). Posicione corretamente as 
matrizes lubrificadas na sub-matriz e coloque adequadamente todo o conjunto na 
unidade de compressão da maquina de ensaios. Posicione a chapa na sub-matriz. 
Ligue a maquina de ensaios (utilize a unidade de compressão, na escala de 25 ton.) 
e realize o “zerado” da escala de cargas. Aplique uma pequena pre-carga (para 
ajuste mecânico do sistema); descarregue, ajuste o relógio comparador e registre 
esta "Leitura de referência" no cabeçalho da Tabela 1. 
3.2- Medições durante o ensaio 
Faz-se então aumentar lentamente a carga aplicada F
r
 cujo valor se acompanha no 
mostrador da maquina de ensaios, e quando atingir um primeiro valor previamente 
estabelecido, descarrega-se o sistema e mede-se o valor indicado no relógio compa-
rador. 
Registre os valores da carga aplicada e a leitura no relógio, no corpo da mesma 
Tabela 1. 
Repete-se a operação anterior ate um segundo valor preestabelecido de carga e 
assim sucessivamente ate atingir um valor final de carga máxima para o ensaio. 
Desligue a maquina de ensaios e retire o corpo de prova. 
4 - PROCESSAMENTO DOS DADOS 
4.1 - Calculo da Tensão de Escoamento S (em Estado Plano de Deformações) e 
da Deformação Plástica Verdadeira pε 
O valor da Tensão de Escoamento S em Estado Plano de Deformações, calculado 
segundo a equação (8), é registrado na penúltima coluna do corpo da Tabela 1. 
A variação de espessura )( 0 hhh −=∆ , também chamada de “redução” é calculada 
como sendo a diferença entre a "Leitura no relógio" e a "Leitura de referência": 
h∆ = | Leitura no relógio - Leitura de referência | (62) 
A espessura h poderá então ser calculada como sendo: 
hhh ∆−= 0 (63) 
Os valores calculados através de (62) e (63) são registrados no corpo da mesma 
Tabela 1. 
Finalmente, a Deformação Plástica Verdadeira pε é calculada utilizando a equação 
(9): 






ε
h
h
ln= op ´ 
registrando seu valor na ultima coluna da Tabela 1. 
Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações 
 45 
4.2 - Representação gráfica da Curva de Fluxo 
Desenhe um sistema de eixos “S - vs.- pε ”, identifique-los e escolha escalas de dese-
nho adequadas para ambos os eixos. Loque cada par de valores (S, pε ) e desenhe 
a curva continua (Curva de Fluxo) que represente o comportamento dos dados 
encontrados. 
4.3 - Modelagem matemático da Curva de Fluxo 
• Seguindo os procedimentos indicados no item “1.4 - Modelagem matemático da 
Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações” da “PRIMEIRA SEÇÃO – 
FUNDAMENTOS TEÓRICOS”, representar analiticamente o comportamento do 
material através das seguintes equações: 
Polinômio de grau n: ( )pnPS ε= 
Equação de Ludwik: mpBAS ε.+= 
 
Para isto, determine os coeficientes do Polinômio e os coeficientes A, B e m da 
Equação de Ludwik de maneira que as respectivas funções “melhor” aproximem 
os dados experimentais obtidos (valores estes representados pela Curva de 
Fluxo experimental). 
Para determinar os coeficientes A, B e m da Equação de Ludwik, primeiro utilize 
o “Método gráfico” (ver item “1.4.3 - Equação de Ludwik”) com o auxílio da 
Tabela 2. 
Posteriormente utilize os valores recém encontrados como “valores iniciais” para 
o processamento do programa LUD-ABM. 
• Faça um quadro resumo com os valores dos coeficientes encontrados. 
• Finalmente, em um mesmo gráfico, represente os valores experimentais da 
Curva de Fluxo junto com as três curvas “teóricas” (“Polinômio”, “Ludwik - Método 
gráfico” e “Ludwik - Método numérico”). 
• Análise e discuta os resultados do modelamento, observando principalmente o 
“ajuste” e a “validade” das curvas “teóricas”. 
Caso os resultados da comparação visual entre os comportamentos das curvas 
teóricas sejam duvidosos ou pouco claros, pode-se recorrer aos cálculos do 
“Erro Quadrático Médio - EQM”, "Máximo Erro - ME" e "Máximo Erro Relativo - 
MER", segundo as equações (11), (12) e (13). 
5 - PONTOS PARA DISCUSSÃO 
• Faca uma estimativa do erro de medição na determinação da Tensão S e da 
Deformação Plástica Verdadeira pε na parte inicial, media e final da Curva de 
Fluxo. Para pontos localizados nestas regiões, na própria Curva de Fluxo, dese-
nhe as correspondentes "elipses de erros" 1. 
 
1 Consulte a ítem 1.4 do texto”Técnicas de Medição” 
Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações 
 46 
• Admitindo que a experiência fosse realizada com um coeficiente de atrito (na 
interface material/matriz) valendo µ = 0,05 e que é valido o Método dos Blocos 
[equação (7)], determine os valores (S, pε ) da Curva de Fluxo em Estado Plano 
de Deformações, com atrito. 
Em um mesmo gráfico, desenhe e compare as duas Curvas de Fluxo (com e sem 
atrito) 
Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações 
 47 
Tabela 1 – Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações 
Corpo de Prova: Material: 
Espessura inicial 
0h = mm 
Largura ................ w = mm 
Largura da matriz b = mm 
 
Relação 
0hb = Satisfatória (>1) ? 
Sim Não 
 
Relação 
0hw = Satisfatória (>6) ? 
Sim Não 
 
Leitura de referência no relógio comparador: mm 
 
Leit. 
No 
Carga 
F
r
 [kgf] 
Leit. relógio 
[mm] 
h∆ 
[mm] 
Espes. h 
[mm] 
Tensão S 
[kgf/mm2] 
Deform. 
Plástica pε 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curva de Fluxo em Estado Plano de Deformações 
 48 
Tabela 2 – Modelagem Matemático da Curva de Fluxo 
Corpo de Prova: Material: 
Constante A da Equação de Ludwik = kgf/mm2 
 
Leit. 
No 
Tensão S 
[kgf/mm2] 
Tensão (S – A) 
[kgf/mm2] 
ln (S-A) 
Deformação 
Plástica pε p
ln ε 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constantes da Equação de Ludwik: mpBAS ε+= 
 A = kgf/mm2 
 B = kgf/mm2 
 M 
 
pεpε

Outros materiais