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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH Licenciatura em Pedagogia- EAD UNIRIO/CEDERJ Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AD1 – 2023.1 DISCIPLINA: LITERATURA NA FORMAÇÃO DO LEITOR Coordenação: Profª Ana Maria de Bulhões Carvalho Nome: Nayla da Silva Vergilio Matrícula: 21116080019 Email: naylavergilio@gmail.com Polo: Barra do Piraí Cidade em que reside:Barra do Piraí Caro (a) aluno (a): Esta é uma avaliação presencial individual e COM consulta. Leia os enunciados das quatro questões e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas, que serão postadas em WORD. Por isso postamos a prova em word. POR FAVOR NÃO PASSE PARA PDF. Siga as instruções abaixo: · Leia atentamente todas as questões. · Pesquise na internet conforme solicitado. · Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras. · Siga a norma padrão da Língua portuguesa. · Respeite o prazo de postagem (até 26.2.2023, às 23h55). Boa prova! QUESTÃO 1 – (3 pontos) Leia em voz alta o poema abaixo, de Ricardo Azevedo https://www.youtube.com/watch?v=6S71eOLaWFc 1.1 (1 ponto)A leitura em voz alta valoriza o ritmo. O ritmo pode traduzir um tipo de verso, conforme o número de sílabas. No caso de Na aula de carnaval, os versos são heptassílabos, também chamados de redondilha maior. 1.2 (1 ponto)O poeta jogou com um ritmo regular em termos de cadência, de batidas, mas, em relação à rima usou o verso branco em que só eventualmente há preocupação com a rima. 1.3 (1 ponto) Em termos de ideias, o poema sobre Carnaval reforça a ideia de que é um tempo feliz onde não se fazem distinções entre etnia, religião, gênero e nem classe social porque é um tempo de festa onde todos são amigos e se divertem juntos. Na aula de carnaval A regra é ter alegria A norma é rir todo dia A ordem é festa e folia Na aula de carnaval Não tem palco nem plateia Todo mundo brinca junto Ser brincante é a ideia Na aula de carnaval O nobre vira mendigo O pobre nada em dinheiro Rico e pobre é tudo amigo [...] Na aula de carnaval O velho vira criança Menino sai de bengala Dentadura e aliança Na aula de carnaval A anta diz o sermão Papagaio dá palestra O burro ensina a lição [...] Na aula de carnaval Qualquer um é sempre o tal Cada qual tem seu espaço Todo mundo é maioral [...] Na aula de carnaval Ninguém vive numa ilha Toda gente é como irmão E o mundo vira família Na aula de carnaval A poesia é coisa séria Liberdade é documento E o sonho é sempre matéria QUESTÃO 2 (4 pontos) Considerando-se a metalinguagem como ato de refletir sobre o código, utilizando para a criação do poema uma reflexão sobre o ato de criar, responda: 2.1 (1 ponto) Nos versos que se seguem, do poema Convite, de José Paulo Paes, do livro Poemas para brincar, qual o sentido especial que se dá ao verbo brincar para passar as ideias que o poeta pretende expressar? O que há de metalinguagem no poema? R: O verbo brincar é usado com o sentido especial de usar, falar porque quanto mais se fala ou usa as palavras mais novas elas ficam. A metalinguagem presente no poema é o próprio poema descrevendo o que seria um poema. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam. Como a água do rio que é água sempre nova. como cada dia que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia? 2.2 (1 ponto) Por outro lado, temos exemplos diversos de metalinguagem nos dois poemas chamados Poética I e II, do poeta Vinícius de Moraes: Poética I: De manhã escureço, De dia tardo, De tarde anoiteço De noite ardo. A oeste a morte Contra quem vivo Do sul cativo O este é meu norte. Outros que contem Passo por passo: Eu morro ontem. Nasço amanhã Ando onde há espaço: – Meu tempo é quando. Do Poética I, acima, em relação à forma, o que você pode dizer? Trata-se de um soneto. É composto por dois quartetos e dois tercetos. Poética II: Com as lágrimas do tempo E a cal do meu dia Eu fiz o cimento Da minha poesia. E na perspectiva Da vida futura Ergui em carne viva Sua arquitetura. Não sei bem se é casa Se é torre ou se é templo: (Um templo sem Deus.) Mas é grande e clara Pertence ao seu tempo – Entrai, irmãos meus! 2.2 (1 ponto) Há semelhanças e diferenças entre eles. O II tem a mesma forma do I, ele é um soneto. Mas há outra semelhança, se considerarmos a temática: o eu-lírico. 2.3 (1 ponto) Agora, releia e aponte livremente duas diferenças entre os dois, considerando a análise de cada tema: a) O primeiro fala de um tempo que é um começo e um fim, um tempo moldável a vontade do eu-lírico e o segundo já fala de um tempo finito que está se esgotando. b) O primeiro poema fala sobre morrer no fim de um dia e nascer no começo de outro e o segundo aponta para a morte e ao fim de uma vida e o enterro dela. Questão 3 (1 ponto) 3.1 (0,5 ponto) Para fazer um exercício de intertextualidade, retire do Fórum de Apresentação o seu depoimento. Copei-o e cole-o aqui. 3.2 (0,5 ponto) Comente o depoimento de um colega que tenha chamado sua atenção pela diferença em relação a seu depoimento. Questão 4 (2 pontos) No Fórum de Poesia I, da plataforma, você deveria escolher um poema, dentre os que Antônio Fagundes oferece ao ouvinte. 4.1 (0,5 ponto) Transcreva aqui o poema. Morte e Vida Severina E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia. 4.2 Justifique sua escolha (0.5) R: Escolhi esse poema porque ele nos traz uma reflexão muito preciosa sobre a morte e sobre pessoas a margem da sociedade que todos os dias morrem um pouco, da mesma morte severina. 4.2 (1 ponto) Escolha livremente, com base nas Aulas sobre poesia 1, 1(bis) e 2, 2 argumentos de ordem diferente, para analisar o poema escolhido.
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