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Atividade Objetiva (4) Entrega 31 mar em 23:59 Pontos 5 Perguntas 5 Disponível 22 mar em 0:00 - 31 mar em 23:59 Limite de tempo Nenhum Instruções Este teste foi travado 31 mar em 23:59. Histórico de tentativas Olá, caro (a) aluno (a)! Este teste ajuda a fazer uma verificação da aprendizagem. Faça-o somente depois de ter estudado todo o conteúdo da Unidade I. Como será dada apenas uma tentativa para responder o teste, inicie-o somente depois de ter se preparado conforme indicação acima. Bons estudos! Prof. Paulo Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 58 minutos 3 de 5 Pontuação deste teste: 3 de 5 Enviado 24 mar em 1:36 Esta tentativa levou 58 minutos. 1 / 1 ptsPergunta 1 O ser humano é paradoxo antropológico. Muitos exaltam a grandeza do ser humano. Outros muitos lhe estigmatizam a vileza. O ser humano não se define por conceito matemático. É sequência de contrastes. É campo de “joio e trigo”. É ser em devenir. Pode acertar e pode errar. Pode fazer-se e desfazer-se. Mas abriga potencial para re-fazer-se. O ser humano é capaz de eliminar o ódio, a perversidade, a destruição. E pode propulsar energias criadoras inteligentes que amadureçam a consciência, redirecionem a liberdade, cultivem o amor, promovam a justiça, efetivem a solidariedade e assumam a responsabilidade. O ser humano sente necessidade de convivência e solidariedade. Mas é também antissocial. A discriminação, o fanatismo e o sectarismo esfiapam o tecido da sociabilidade. O ser humano fascina. As pessoas seduzem pelo amor e pela beleza, pela inteligência e pela bondade. Mas também as pessoas intimidam e ameaçam com violências e assassinatos. O ser humano cativa com afeição e algema com servidão. https://pucminas.instructure.com/courses/149219/quizzes/364114/history?version=1 O ser humano é ambivalente. Conhecido e estranho, próximo e distante, transparente e opaco. O ser humano canta e protesta, dança e agride, congrega e dispersa. O ser humano é diáfano e indevassável, lúcido e nebuloso, acessível e inabordável. Circula pelas ruas, mas também recolhe-se na intimidade. O ser humano expande-se festivamente e tranca-se amargamente. É lógico e ilógico. A partir do texto acima, considere a abordagem do ser humano como ser pessoal, feita na Unidade I e analise as afirmações abaixo. I. Não há qualquer tipo de relação entre a abordagem do ser humano como ser pessoal (abertura para a relação com o mundo, com o outro e com Deus) e as atuais pautas ambientais, sociais e políticas. II. A concepção de ser humano como ser pessoal foi elaborada a fim de abolir todas as outras tentativas de responder à pergunta “O que é o homem?”. III. A complexidade, a harmonia e a beleza da concepção de ser ser humano como ser pessoal pressupõem o entrelaçamento equilibrado das categorias corpo próprio, psique e espírito. IV. O estudo das categorias corpo próprio, psique e espírito ajuda a entender a complexidade do ser pessoal, cuja existência não pode ser confundida com o provisório, nem com o descartável.. É correto o que se afirmar em: I, II, III e IV. III e IV. Correto!Correto! I, III e IV, apenas. I, apenas. 1 / 1 ptsPergunta 2 Quanto às categorias estruturais do ser humano, “[...] a essência do corpo não é o fato de ele ser um corpo físico ou biológico, dado pela natureza, mas é o significado que o sujeito lhe dá ao assumir, na dialética, a suprassunção de um corpo propriamente humano [...] O psiquismo é a maneira de interiorizar da realidade no contato com o mundo externo, assumindo uma posição mediadora entre o corpo próprio (exterioridade) e o Espírito (interioridade absoluta)”. (POZZO, E. Luiz dall. A dimensão do espírito e a relação com a transcendência em Lima Vaz - Uma resposta ao niilismo contemporâneo. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, Porto Alegre, pp. 36, 38. Disponível em: <file:///C:/Users/Paulo/AppData/Local/Temp/CATEGORIAS%20ESTRUTURAIS%20DO%20SER Acesso em: 28/01/19). De acordo com os estudos que estamos fazendo da categoria pessoa, é correto afirmar que Há um grande distanciamento qualitativa entre as categorias do corpo e do espírito e, inexistindo uma categoria mediadora entre a “exterioridade” e a “interioridade absoluta”, resta à pessoa a escolha entre os dois extremos. partindo do princípio de que o corpo é apenas uma das categorias estruturais do ser humano, não há fundamento para as tendências e modismos atuais no sentido de supervalorização do corpo. Correto!Correto! a vida propriamente humana é a vida que se encerra na dimensão corporal, pois é a categoria do corpo que provoca o movimento em direção ao ser e, com sua dimensão ativa, traz todo o dinamismo à pessoa. a hipertrofia da racionalidade da produção e da razão instrumental, que se deu na Modernidade, favorece, nos dias atuais, um cuidado maior com o mundo (plantas, animais, recursos naturais) e com os outros. 0 / 1 ptsPergunta 3 Conde de Buffon, nascido em 1707, considerado um dos maiores biólogos do seu tempo, acreditava que quanto mais afastado do centro de origem (Europa), os animais iam se degenerando e diminuindo de tamanho. Alexis de Tocqueville, em 1833, quando visitou os Estados Unidos, disse que era a destruição do machado que conferia à paisagem sua tocante beleza. Todas essas compreensões foram repetidas de diferentes maneiras e reforçadas por Carl Lineu, Francis Bacon, René Descartes, Montesquieu. Ou seja, no XVIII, quando Humboldt, já maduro, ganha destaque e força no cenário científico e na sociedade europeia, estava consolidado o entendimento de que a humanidade é que melhoraria a natureza. Daí a novidade e ponto de inflexão de Humbold ao descrever exatamente o contrário do que se pregava. Suas ideias despertaram muita curiosidade além de um forte impacto no meio científico. Aqui está o pioneirismo de Humboldt, não que ele estivesse sozinho, mas foi a sua voz que reverberou e foi ouvida, pois ele foi capaz entrelaçar, em sua obra, os mundos cultural, biológico e físico. Ernest Haeckel leu e se inspirou em Humboldt ao cunhar o termo ecologia, o qual aparecerá pela primeira vez no livro Morfologia Geral dos Organismos, de autoria do biólogo, médico, artista e naturalista alemão Ernest Haeckel (1866). O termo resulta da aglutinação de duas palavras gregas – OIKOS, que significa casa, e LOGOS (discurso racional argumentativo), que se aplica, também, ao estudo do mundo natural. Posto que a ecologia é o estudo da casa, do lugar onde se vive, para se chegar à uma ecologia integral, entendida como sendo o conjunto das relações que os seres vivos e os seres abióticos entretêm entre si e todos eles juntos com o meio ambiente, percebemos a necessidade de uma desfragmentação do conhecimento através de uma reeducação das pessoas. A ecologia integral deve fazer parte da abordagem dos profissionais de todas as áreas de conhecimento. Trata-se de um tipo de abordagem, de uma forma de ver o mundo que envolve um profissional inteiro, diferentemente do que se aceitava no passado, quando se via o mundo de um modo fragmentado e as diversas áreas de conhecimento como nichos independentes. É o modelo de pensamento que precisa mudar para repercutir nas práticas. Aí entramos em uma expressão que o Papa Francisco utiliza, que é da conversão ecológica, que se assemelha a uma conversão espiritual, quando o convencimento parte de dentro, quando o foco muda, a escala de valores se altera. Trecho extraído de entrevista com Aleluia Heringer. Disponível em: <https://anec.org.br/noticias/afinal-o-que-e-ecologia-e-por-que-integral/> Acesso em: 22/01/23. A partir das informações dadas, analise as afirmações abaixo: I. Os grandes filósofos citados acima contribuíram positivamente para que se desenvolvesse a ecologia no séc. IXX. II. O profissional, de hoje, deve atuar considerando, de modo restrito, o que é de interesse específico do seu campo de conhecimento.III. As instituições de ensino superior devem oportunizar aos discentes uma formação humanística com consciência ecológica. A partir das informações dadas, é correto o que se afirma em: I, II e III. II e III, apenas. Resposta corretaResposta correta I e II, apenas. I e III, apenas. Você respondeuVocê respondeu Esta alternativa é incorreta, porque pensadores como Francis Bacon, René Descartes, Montesquieu reforçavam posições que iam de encontro com a visão defendida por Humboldt. 0 / 1 ptsPergunta 4 Nos últimos tempos, fala-se de ética em todos os campos ou âmbitos da vida social. São inúmeras as publicações, cursos, congressos e palestras acerca do assunto. Até mesmo aqueles que se esforçam para se defender, na tentativa de explicar comportamentos antiéticos, recorrem a frases como “Tenho uma vida toda pautada pela ética”. Será que os intensos debates que envolvem os princípios e valores eleitos, reconhecidos e sedimentados como indispensáveis para se alcançar uma vida boa, digna e feliz se dão por puro modismo? Será que sua importância reside apenas no fato de todos falarem dele? Partindo do pressuposto de que na construção de conhecimentos não se pode prescindir de fazer boas distinções, uma coisa é estar na moda, outra muito diferente é ser atual. Os valores fazem parte do nosso ser mais profundo, de nossa realidade mais íntima. O assunto manifesta-se por um motivo ou por outro e as pessoas começam a falar dele. Mas ele é importante por si só; sua relevância consiste, sobretudo, no fato dele ser um ingrediente indispensável da vida humana. O mundo humano e a pessoa humana não existiriam sem os valores. Os valores morais, apesar de poderem apresentar, em diferentes épocas e culturas, diversos matizes, se especificam pela relação íntima com a liberdade humana e, por conseguinte, na sua ausência, a vida carece de humanidade. Tidos, por isto, como universais são eles: a liberdade, a justiça, a solidariedade, a honestidade, a tolerância ativa, a disponibilidade para o diálogo e o respeito pela humanidade. Somente por meio destes valores, que funcionam como integradores dos outros valores – valores religiosos, estéticos, intelectuais, da saúde, da utilidade – nós humanos podemos organizar o nosso mundo a partir de uma escala de todos os valores, que nos indicará aquilo pelo qual nós, como pessoas, podemos dedicar as nossas vidas. Mesmo considerando que a realidade é dinâmica e que o mundo humano não é um mundo estático dado pronto a nós, os valores valem realmente por isso somos atraídos por eles e nos satisfazemos ao realiza-los. Porque não são um simples criação subjetiva. A partir das informações dadas, é correto afirmar que: A esfera dos valores, por escapar à análise científica, ao contrário da esfera dos fatos, se reduz a tudo aquilo que é subjetivo. Você respondeuVocê respondeu Esta alternativa é incorreta porque há valores que não são relativos, enquanto que outros, como os estéticos, o são. Uma pessoa é livre se ela poder decidir se acolhe ou se recusa os valores morais sem ser importunada pelos membros do seu grupo. Os valores morais dizem respeito a tudo que envolve o rentismo, venda e compra de ações no mercado financeiro. As crises atuais sentidas em todo o mundo, mesmo quando envolvem o meio ambiente, a economia etc., tem relação direta com os valores morais. Resposta corretaResposta correta 1 / 1 ptsPergunta 5 Morte, dor, sofrimento... O século XX foi atravessado por duas grandes guerras mundiais que revelaram a grave crise que se abatia sobre a sociedade. A humanidade experimentou nesse período um evento sem precedentes no que diz respeito ao terror, à tortura e à destruição. Esse momento difícil vivenciado pela sociedade se torna evidente não só nas lutas armadas, mas, sobretudo, na redução das pessoas - do outro - ao nada. Essa foi a tônica do século passado e parece se repetir nesse limiar do século XXI. Concomitantemente às guerras do século XX, a humanidade assistiu a significativos avanços científicos e tecnológicos - a história demonstra que os momentos de maior progresso científico e desenvolvimento tecnológico coincidiram com os períodos de devastação 1 – sustentados pela carência e acumulações e impulsionados pela destruição e produção bélica. Dando vazão à sua ânsia de progredir e crescer, tomado pela necessidade de superar o sofrimento trazido pela luta armada e pela morte de milhões, o ser humano, especialmente o ocidental, se fechou ainda mais na totalidade do si-mesmo. Isto é, ele se apropriou de vez de uma racionalidade focada na identidade do sujeito quase que como a única forma de se proteger da barbárie. As guerras não só refletiram como também agravaram a desvalorização da pessoa humana no decorrer do século XX e início do século XXI. Apesar do notório desenvolvimento científico e tecnológico desse período, a vida do outro, do próximo, não foi valorizada. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/13482/13482_3.PDF (https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/13482/13482_3.PDF) . Acesso em: 21/01/23. Adaptado. A partir das informações dadas, é correto afirmar que: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/13482/13482_3.PDF A questão central do Novo Humanismo é colocar as bases para o nascimento e desenvolvimento de uma nova espécie, o ciborgue, que deverá substituir o homem. A novidade em relação às principais concepções do novo humanismo está nas circunstâncias em que elas se inserem, no contexto vivencial do presente século. Correto!Correto! Esta é a alternativa correta porque, se a alteridade, a liberdade e a justiça não são novas concepções, o nosso tempo sente a necessidade de resgatá-las como condição mesmo da sobrevivência de todos os humanos. O Novo Humanismo é um movimento de ruptura com as crenças tradicionais, buscando colocar o ser humano como a medida de todas as coisas. Alteridade, liberdade e justiça são conceitos novos que foram introduzidos pelo raciocínio do Novo Humanismo, para se contrapor aos horrores das duas Guerras Mundiais. Pontuação do teste: 3 de 5
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