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Gênero Leptospira - tem forma espiralada; - causa uma doença infectocontagiosa - zoonose : LEPTOSPIROSE (predisposição por países subdesenvolvidos e da américa do sul) - na medicina veterinária causa prejuízos e comprometimento reprodutivo; - causa aborto. °Ordem: Spirochaetales; °Família: Leptospiraceae; °Gênero Leptospira. °Até 1988 - duas espécies : Leptospira interrogans e leptospira biflexa; - avanços na biologia molecular : 13 espécies patogênicas(L. alexanderi, L. alstonii, L. borgpetersenii, L. inadai, L.interrogans, L. fainei, L. kirschneri, L. licerasiae, L.noguchi, L. santarosai, L. terpstra, L. weilii e L. Wolffi -260 sorovares, e 23 sorogrupos); e 6 saprófitas (L. biflexa, L. meyeri, L. yanagawa, L. k meti, L. vannielii e L.Wolbachia - ; sorovares); EXEMPLO: gênero - espécie - sorovar Leptospira - interrogans - icterohaemorrhagiae • L. canicola: cães • L. pomona: bovinos e suínos (equinos e ovinos) • L. hardjo: bovinos • L. icterohaemorrhagiae: roedores (cães, equinos, bovinos e suínos). °Leptospiras - aeróbicas estritas - bactérias bem delgadas (nas extremidades tem uns ganchos, que facilitam a mobilidade); - multiplicação e crescimento lento / 28°C a 30°C - sensíveis a luz solar direta, desinfetantes comuns, antisséptico; - sobrevida na água - variável - 180 dias - temperatura, o PH, salinidade e poluição - AJUDAM na sobrevida da bactéria - MEIOS DE CULTURA PARA LEPTOSPIRA: ENJ e fletcher. Fatores de virulência: - Endoflagelo: motilidade (invasão e disseminação) - Fibronectina : aderência (é uma proteína); - Esfingomielinase H: formadora de poros (penetração); - Peptidoglicanos: aderência de neutrófilos - Lipopolissacarídeos: aderência de neutrófilos Leptospirose - Zoonose - Sócio-econômico-cultural - Alterações no ecossistema (causa a disseminação) Fatores predisponentes: - Condições climáticas (áreas com muita chuva); - Densidade da população; - Atividade profissional; Persistência do agente e o elevado potencial de infecção (a doença vai depender de que?) : - Diversidade de sorovares; - Multiplicidade de espécies hospedeiras; - Sobrevivência no ambiente sem parasitismo; Fontes de infecção: - Reservatórios domésticos; - Reservatórios silvestres; - Roedores sinantrópicos : Rattus norvegicus - facilidade de deslocamento e portadores sadios. Via de eliminação: - Urina infectada; - Descargas uterinas pós-abortamento; - Feto ou placenta infectada; - Corrimentos vaginais e sêmen; Via de transmissão: - Animal a animal/ animal a homem - urina, sangue, tecidos ou órgãos infectados; - Água, solo ou vegetação contaminados; - Transmissão acidental em laboratório; - ingestão de alimentos contaminados; Patogenia: - Duração de 4-7 dias; 1- Porta de entrada (ocular, digestiva, respiratória, genito-urinária, pele escarificada, pele íntegra) 2- Multiplicação ativa (interstício, sangue, linfa, líquido) 3- Disseminação no sangue (toxinas/hemolisinas: vasculite generalizada) - hemorragias; - formação de trombos; - bloqueio do aporte sanguíneo; °Anticorpos circulantes: túbulos renais (leptospirúria), olhos, útero, meninges; (portador-cura bacteriológica-infecção fetal-morte) – a partir da leptospirúria pode-se transmitir a doença. Importância em saúde pública: - agricultores, pecuaristas; - médicos veterinários; - limpadores de esgoto; - emergências; Consequências da doença: - Abortamentos; - Natimortos, crias fracas, crianças prematuras; - redução da produção de leite; - elevação dos coeficientes de mortalidade; - baixa fertilidade/custos; Sinais clínicos: °dependem de: - espécie animal; - susceptibilidade individual; - patogenicidade; - virulência do sorovar; - idade e da imunidade do hospedeiro; - fatores ambientais. Sinais: - leptospiremia massiva/morte - febre (39.5°C)/depressão - tremores e sensibilidade muscular; - vômitos e desidratação rápida; - aumento da permeabilidade vascular; - insuficiência renal aguda, disfunção hepática. °Em bovinos, caprinos e ovinos: 1-FASE AGUDA: - sinais gerais / mastite atípica / redução na produção de leite; - dificuldade respiratória; - icterícia (cor amarelada da pele e olhos pelo excesso de bilirrubina no sangue), hemoglobinúria (xixi com sangue) e hemoglobinemia. 2-FASE CRÔNICA: fase incipiente - abortamentos, animais prematuros, infertilidade Suínos : 1-FASE AGUDA - icterícia, hematúria - encefalite, convulsões 2-FASE CRÔNICA: - abortamentos, natimortos e leitões fracos Caninos: 1-FASE AGUDA - febre, vómitos, diarreia - hemorragias - icterícia - hemoglobinuria °FASE CRÔNICA: assintomática Equinos : 1-FASE AGUDA: - comprometimento do globo ocular - panoftalmia recidivante (globo ocular inflamado) - repetição de cio Diagnóstico: - Epidemiológico + clínico + laboratorial °Métodos diretos: lidando diretamente com a bactéria - isolamento cultivo - PCR - microscopia de campo escuro (teste de triagem - MO vivos) *Limitações: baixa sensibilidade, experiência, eliminação pela urina, PH ácido - não é um diagnóstico definitivo! *Vantagens: velocidade/custo) °Métodos indiretos: teste rápido, baseado em uma reação antígeno anticorpo - soroaglutinação microscópica (SAM) - O MELHOR DE ACORDO COM A OMS. *infraestrutura mínima, pessoal qualificado, intervalos entre a vacinação e a colheita : 90 dias suínos e 120 bovinos. - ELISA (se o animal estiver vacinado, pode dar falso positivo) *Frações bacterianas detectam IgM e IgG. - aglutinação em tubo °Material para laboratório (gelo): - sangue, exsudato peritoneal/pleural - urina - liquor - rins - fígado - feto abortado - soro Tratamento: °resolver: leptospiremia e leptosmirurica - diidroestreptomicina; - doxiciclina - 2,5 a 5mg/kg - suporte °gravidade da infecção; °disfunção renal ou hepática; fatores complicados. Controle e profilaxia: - diagnóstico/tratamento das fontes de infecção; - combate de reservatórios sinantrópicos; - drenagem de áreas alagadiças; - higiene : instalações e equipamentos; - controle da inseminação artificial; - evitar introdução de animais portadores; - quarentena; - vacinação.
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