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05/05/2021
1
LEPTOSPIROSE
Profa. Stephanie Branco
Disciplina: Doenças Bacterianas e Viróticas
INTRODUÇÃO
• Ordem: Spirochaetales.
• Família: Leptospiraceae.
• Gênero: Leptospira.
• Espiroquetas morfo e fisiologicamente iguais, soro e epidemiologicamente
diversas.
• Gram negativas, móveis (flagelos).
• Patogênicas: Leptospira interrogans (≥ 260 sorovares). ≥ 29 Subgrupos
(antígenos).
• Cada sorovar tem um hospedeiro natural (reservatórios) e hospedeiros
acidentais (esporádicos).
• Parede celular: envoltório externo rico em mucopeptídeos e
lipopolissacarídeos.
1
2
***zoonose***
funções importantes de aderencia e identificação.
05/05/2021
2
Fonte: BHARTI et al., 2003. 
INTRODUÇÃO
• Distribuição mundial (sorovares).
• Regiões tropicais e subtropicais (pluviosidade) – variação sazonal.
• Incidência e prevalência: pouco conhecida.
• Levantamentos epidemiológicos – falhos.
• Portadores inaparentes – casos clínicos.
• Bovinos, equinos, suínos, caninos; ovinos e caprinos (raro).
• Gatos: alta resistência à enfermidade, baixa soroconversão.
3
4
patogenicos: interrogans o mesmo subgrupo pode fazer
parte de sorovar diferentes
biflexa: nao patogenica
mais chuva = mais casos
regioes diferentes podem ter sorovares diferentes
 existe sorovar no meio ambiente e que nunca 
foi identificado no animal e vice-versa.
bovinos suinos caprinos e 
equinos tem frequencia alta
podem se infectar mas quase nao desenvolve.
05/05/2021
3
RESISTÊNCIA
• Dessecação, luz solar direta.
• Aquecimento a 60º C.
• pH fora da neutralidade.
• Água parada, protegida da luz, pH próximo ao neutro: 1 ano.
• Solo úmido: meses.
• -20º C: 100 dias.
• Baixa resistência aos desinfetantes comuns (hipoclorito de sódio 3-5% em poucos minutos) e
ácidos.
• Não multiplica fora do hospedeiro.
FATORES DE PATOGENICIDADE
• Endoflagelo.
• Fibronectina (proteína de membrana – aderência).
• Esfingomielinase H (proteína formadora de poros nas células do hospedeiro).
• Peptideoglicanos (ativam células endoteliais vasculares, aumentam adesão de
neutrófilos – inflamação sistêmica do endotélio vascular).
• Lipopolissacarídeos (estimulam aderência de neutrófilos, promove ativação
plaquetária, ativadores de macrófagos, estimulam secreção de interleucinas,
liberação do fator de necrose tumoral alfa – vasculite).
• Ácidos graxos não saturados (inibem adenosina trifosfatase de sódio e potássio –
potencializa déficit de potássio urinário e ao nível cardíaco – eletrocardiograma).
5
6
são sensiveis à:
inativadas
resistencia maior:
ativas no ambiente
ativa
pH
movimento = facilidade em alcanças o hospedeiro, facilita infecção.
interage com hospedeiro=facilitação da 
aderencia
forma poros na celula do hospedeiro, agrava lesoes.
causa vasculite
favorece inflamação
05/05/2021
4
TRANSMISSÃO
• Direta e indireta.
• Eliminação na urina e permanência no ambiente (umidade, pH).
• Feto, placenta, sangue, descargas trato reprodutivo, sêmen.
• Venérea, placentária, ingestão (predação).
• Solo úmido (prolongado), água, alimento.
• Alimentação com ração concentrada.
• Pele (íntegra ou não) e mucosas* (oral, nasal, conjuntival, genito-urinária).
Fonte: BHARTI et al., 2003. 
RESERVATÓRIOS
7
8
Todos animais:
direta = contato animal / indireta = contato no ambiente
ideiais
tipos de contaminação.
contaminação transplacentaria.
principais porta de entrada:
hospedeiros -->
05/05/2021
5
PATOGENIA
Invade mucosa (digestiva, respiratória, ocular, genital) ou pele
Dissemina pela circulação sanguínea (leptospiremia)
Multiplicação ativa no endotélio vascular, sistema linfático, LCE, órgãos parenquimatosos
(rim, fígado, pulmão, coração, baço, olho, trato gênito-urinário, SNC, placenta)
LEPTOSPIROSE EM BOVINOS
• L.interrogans sorovar pomona: aborto e anemia hemolítica aguda.
• L.interrogans sorovar hardjo*: aborto, mastite, infertilidade/subfertilidade,
natimorto, fracos.
- Sorovar hardjobovis.
- Sorovar hardjoprajtino. 
- hardjo: bovinos são hospedeiros naturais. 
9
10
tem replicação 
 leptospira na circulação
tem intensa multiplicação, consequentemente dano.
periodo de incubação: 5-10 dias
anticorpos 7-10 dias (permanece nos tubulos renais, imunidade nao remove-vira portador)
fliminação renal 72 horas, animais assintomaticos -> (nefrite intersticial assintomatica) 
rins, encefalo, olhos, trato genital
mais frequente
subgrupos
diferem na distribuição geografica e na virulencia
bovinos sao considerados hospedeiros de 
manutenção
infecções de baixa patogenicidade, desenvolve doença cronica, afeta geralmente a 
reprodução, alta prevalencia no rebanho, baixa resposta imune (dificulta diagnostico), baixa 
resposta imune, persiste por periodo maior no rim, elimina lept na urina por ate 180 dias
05/05/2021
6
BOVINOS
• pomona: hospedeiros acidentais.
- Naturais: suínos, alguns silvestres (raposa, gambá).
- Surtos: hospedeiro natural – bovino. 
• icterohaemorrhagiae: ratos; acomete a maioria dos animais domésticos.
• grippotyphosa: gambás, esquilos, raposas.
BOVINOS
• Variantes sorológicas já isoladas de bovinos no Brasil:
- pomona, wolffi, icterohaemorrhagiae, guaicurus, goiano, hardjo, georgia. 
• Sorovares de informes epidemiológicos, não isolados em bovinos no Brasil:
- grippotyphosa, canicola, hebdomadis, pyrogenes, tarassovi. 
11
12
doença aguda, esporadica, intensa resposta antigenica, boa imunidade apor vacinação, nao 
permanecem no hospedeiro
hospedeiros naturais.
transmissão por hospedeiro natural no ambiente.
rato hospedeiro natural:
mantem circulação e disseminação.
05/05/2021
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• 48 a 72 horas: petéquias.
• Mastite (hardjo):
- Até 50% do rebanho; persistência por 2 meses ou mais. 
- Todos os quartos afetados, sem dor; úbere flácido.
- “Síndrome da queda do leite” – dura 2 a 10 dias. 
- Leite amarelo ou alaranjado, coágulos, grumos. 
• Aborto: hardjo, pomona e wolffi.
- hardjo: até 10% do rebanho.
- pomona: até 50%. 
- Geralmente no terço final da gestação, sem outras alterações (retenção de placenta).
- Natimortos, bezerros fracos. 
• “Forma septicêmica”: bezerros lactentes; rara em adultos.
- Letalidade próxima a 100% (5-12 horas).
- Febre, anemia intensa, hemólise, hemoglobinúria, icterícia; sangue achocolatado, 
aquoso, não coagula, congestão pulmonar.
- Baixo ganho de peso.
- Lesões renais: condenam carcaça.
13
14
2-3 dias 
sorovar
sorovar
bezerro infectado
nos que conseguem sobreviver
no momento de abate.
05/05/2021
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ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS
• Bezerros (aguda sorovar pomona):
- Anemia intensa, hemólise, hemoglobinúria, icterícia. 
- Edema hemorrágicos no subcutâneo, ao redor do timo e entre músculos.
- Hepatomegalia, amarelado.
- Edema perirrenal hemorrágico. 
- Áreas de atelectasia e hemorragias de 1-5cm nos pulmões (preferencialmente nos 
lóbulos anteriores).
- Áreas hemorrágicas no abomaso e ulcerações nas bordas das pregas da mucosa.
ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS
• Histo:
- Necrose centrolobular; infiltração de neutrófilos no parênquima e sinusóides
repletos de macrófagos. 
- Pneumonia intersticial com edema, congestão e discreta infiltração de neutrófilos no 
septo interalveolar. 
- Rim: degeneração das células epiteliais dos túbulos.
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forma septicemica
ocorrencia maior
necrose hepatica-figado
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TRATAMENTO
• Bezerros e bovinos adultos:
- Estreptomicina ou diidroestreptomicina: 25mg/kg, BID, IM, 3-5dias. 
- Eficiência limitada (progressão muito rápida). 
- Pomona ou eliminar do rim: dose única de estreptomicina (25mg/kg) + vacinação. 
- Hardjo: estreptomicina pode não ser eficiente. 
CONTROLE E PROFILAXIA
• Cuidado com novos animais (sorologia pareada, cultivo, PCR) – vigilância.
• Teste sorológicos regulares.
• Remoção e destino adequado de excretas, fetos e anexos.
• Drenagem de pastos.
• Água e alimento.
• Limpeza e desinfecção.
• Controle ratos.
• Separar lote infectadopor pelo menos 6 meses.
• Separar e monitorar fêmeas prenhes.
• Vacinação.
17
18
2xdia ou 50mg/kg 1xdia
cuidado com a entrada de sorovares que nao sao da região, testar os aniamis antes(pcr sorologia 
pareada)
detectar circulação nos rebanhos
manter sem contaminação.
ideal com o tipo mais presente no local.
nao existe resposta imune cruzada.
vacinação em bovinos tende a ser antes da epoca de reprodução, todos acima de 4 meses, e em um 
momento mais propenso de ocorrencia (epoca de chuvas por ex).
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LEPTOSPIROSE EM EQUINOS
• L.interrogans sorovares pomona, hardjo e gryppotyphosa: aborto.
• L.interrogans sorovar pomona: oftalmite recidivante.
• L.interrogans sorovar icterohaemorrhagiae: mais relacionado com casos graves.
• PI: 4 a 5 dias.
• Prostração, anorexia, emagrecimento, febre por até 3 dias, conjuntivite, lacrimejamento,
mucosa pálidas, ictéricas, com petéquias.
• Quadro hemático: anemia hemolítica, leucocitose.
• Leptospirúria por 10 semanas (risco zoonótico).
• Potros: hemorragias pulmonares, hematúria, alterações neurológicas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Aborto:
- Éguas que abortam devido à leptospirose não apresentam SC. 
- Abortos podem acontecer após 3º mês de gestação, mas geralmente após 6º. 
- Natimortos, potros fracos (morrem em alguns dias). 
• Oftalmite recidivante:
- Ataques recorrentes de fotofobia, lacrimejamento, conjuntivite, ceratite, proliferação 
pericorneanal de vasos sanguíneos, hipópio, uveíte. 
- Bilateral; progride para cegueira. 
- Pode surgir até 2 anos após a infecção sistêmica. 
19
20
]
]--->sorovares
]
inicialmente
pode eliminar na urina ate 10 semanas
"sintomatologia clinica"
hipopio=acumulo de pus dentro do globo ocular
*nao é patognomonico
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ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS
• Fetos abortados (bovinos e equinos): geralmente avançado grau de autólise, sem
alterações específicas.
• Animais fracos ou natimortos: icterícia, fígado pálido ou amarelado, rins
edemaciados com manchas esbranquiçadas na superfície.
• Placenta: placentite com edema e áreas de necrose.
• Histologia: leptospiras no rim.
TRATAMENTO
• Antibióticos para oftalmite não são muito eficientes.
- Colírios com corticoides e atropina, 4-8x ao dia. 
• Faltam estudos:
- Penicilina, oxitetraciclina, estreptomicina, diidroestreptomicina, eritromicina. 
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identificação
leptospiras nao sao coradas pelos metodos tradicionais.
antiinflamatorio associado a um midriatico
midriase gera conforto ao animal
tratamento sistemico
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CONTROLE E PROFILAXIA
• Limitar exposição – outras espécies.
• Manejo (ex. não alimentar no chão).
• Isolar os doentes.
• Descontaminar.
• Vacinação.
LEPTOSPIROSE CANINA
• Caráter agudo.
• Alta letalidade.
• Zoonose.
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equinos
e tratar
o local de exposição
alto risco de transmissao para humanos
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CANINA
• L.interrogans sorovar canicola: cães são principais hospedeiros de
manutenção.
- Mantem agente nos túbulos e elimina na urina por períodos 
prolongados. 
- Também causa doença em bovinos e suínos. 
• L.interrogans sorovar icterohaemorrhagiae, grippotyphosa, pomona,
bratislava: acidentais.
• L.interrogans sorogrupo icterohaemorrhagiae sorovares
icterohaemorrhagiae e copenhageni: roedores sinantrópicos são
principais hospedeiros de manutenção.
- Ratazana de esgoto (Rattus norvegicus)*; rato-do-telhado (Rattus rattus) 
e camundongo (Mus musculus).
CANINA
• Leptospirúria intermitente (assim com os ratos).
• Predação de ratos – manifestação clínica grave.
• Levantamentos sorológicos (Brasil):
- 18 a 20% dos cães em áreas urbanas. 
- Predomínio dos sorovares icterohaemorrhagiae e canicola.
- Variação, regionalização. 
• Capitais: copenhageni.
• Interior de São Paulo: pyrogenes.
Acometimento hepático* e renal. 
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renais
roedores que vivem no nosso meio
todos podem excretar, mas a ratazana de esgoto é a que mais excreta
consumo da carne do rato
sao positivos
alteração
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CANINA
• Grippotyphosa, pomona, tarassovi, autumnalis, hardjo, castellonis.
• Criatórios sem medidas sanitárias / higiene básicas, alto fluxo: vários sorovares.
• Letalidade: patogenicidade do sorovar, carga bacteriana, estado imune, tempo até
tratamento.
LESÕES
• Hemorragia, edema, congestão, vasculite generalizada.
• Lesões nas células do epitélio tubular e edema do parênquima renal (redução da
perfusão renal).
• Toxinas: lesão hepática.
• Icterícia x necrose hepática e sorovar (maior intensidade em cães com
icterohaemorrhagiae).
• Pulmões: Vasculite difusa e hemorragia.
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tipos associados a lesao em cão:
frequencia maior em:
nos animais:
disfunção renal.
geralmente = obito
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LESÕES
• Canicola e grippotyphosa: lesões renais mais graves; ação direta e resposta imune.
• Icterohaemorrhagiae, copenhageni, pyrogenes, pomona: lesões hepáticas mais
graves; lesões vasculares.
• Coração (miocardite intersticial, petéquias e sufosões no epi e endocárdio).
• Intestino (enterite catarral ou catarro-hemorrágica).
• Uveíte, meningite, trombos: incomum em cães.
• Recuperação x níveis de imunoglobulinas nos primeiros 7d de infecção.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• PI: 5 a 7 dias.
• Apatia, anorexia, letargia, mialgia, febre (39,5 – 40º C), diarreia discreta, urina mais
escura.
• Vômitos, icterícia (mucosa e pele).
• Petéquias, sufusões.
• Hematoquezia, melena, conjuntivite, uveíte, hematêmese, epistaxe.
• Redução da produção de urina.
• Sensibilidade abdominal (hepatite) e da região renal.
• Ausculta pulmonar.
• Úlceras mucosa oral e língua (>7dias).
• Alterações neurológicas; óbito.
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principal
depende dos
manifestações inexpecificas
= dor
pode estar afetada ou nao = depende do grau
devido a uma encefalopatia hepatica, encefalopatia uremica 
normalmente no hemograma existe uma intensa leucocitose 20.000 - 40.000, frequentemente mais que 60.000.
tem anemia moderada e uma trombocitopenia intensa.
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TRATAMENTO
• Suporte, sintomático.
• Penicilinas (não penetram nos túbulos renais) – efeitos gastrointestinais.
• Penicilina G, ampicilina.
• Doxiciclina 5mg/kg, VO ou IV, q.12h, 14 dias.
10mg/kg, q.24 horas, 14 dias. 
Até 2 semanas após fim da manifestação GI.
31
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mais indicado hoje:
gastrointestinal
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PROFILAXIA E CONTROLE
• Controle de roedores.
• Vacinação (?).
• Evitar contato com animais de rua / urina.
• Desinfecção.
• Quarentena.
• Isolar e tratar os doentes.
DIAGNÓSTICO
• Leptospiremia (1ª semana):
- Hemocultura. 
• Leptospiúria:
- Urina. 
• Óbito sem tratamento:
- Identificação nos líquidos cavitários, fígado, rins, pulmão. 
*Meio líquido de Fletcher. Amostras refrigeradas, por até 6 horas.
33
34
fonte de contaminação
se for o mesmo agente do ambiente, a resposta é boa.
locais potencialmente infectados
de animais
geral para todos:
amostras de sangue
amostra urinaria
é possivel observar:
metodo:
culturas: 28 a 30 graus durante 6 semanas, com avaliação semanal em microscopia de campo escuro
utilizadas para:
maximo 6 hrs
/ pode ser falso negativo devido a liberação intermitente.
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DIAGNÓSTICO
• Isolamento:
- Laboratórios de referência para identificação. 
- Aglutinação. 
- Inoculação em cobaios e hamsters. 
• Urina em campo escuro (1 hora).
- Portadores. 
- Identifica a leptospira. 
- Intermitente, fase da infecção (4-10d).
• PCR:
- Limitações. 
- Não-patogênico, portador 
assintomático.
- Avaliação epidemiológica e clínica.
DIAGNÓSTICO
• Sorologia:
- Titulação de anticorpos em uma amostra de soro pós-parto. 
- Soroaglutinação microscópica. 
- > 1/400 hardjo ou > 1/800 pomona.
- Testar várias vacas que abortaram.
- Sorologia pareada (7 a 21 dias); > 4x.
- Avaliação histológica e bacteriológica dos fetos e placenta. 
- Colorações especiais, imunofluorescência ou isolamento: placenta ou fetos (leptospira).
- Anticorpos no soro fetal. 
- Aborto: infecção 1 a 4 semanas antes. 
35
36
ou microglutinaçãopode identificar portadores.
depende da fase de infecção.
pode dar falso negativo.
*no maximo 1hr entre coleta e momento do teste
se passar de 1 hr pode 
gerar falso negativo.
pode identificar leptospira nao 
patogenica, gerando um falso 
positivo
animais que abortaram, nao ideal.
se for titulação alta pode ser positivo
exame, intervalo 21 dias, repete exame, se aumentar 4x = positivo
POSITIVO
acontece de 1 a 4 semanas apos infecção.
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DIAGNÓSTICO
• Forma “septicêmica”:
- Bezerros com anemia hemolítica, hemoglobinúria e icterícia aguda. 
- Lesões histológicas e espiroquetas no fígado.
- Inoculação em cobaio. 
- Sorologia pareada (21 dias, aumento de 4x). 
• Mastite:
- Isolamento no leite. 
- Sorologia pareada. 
• Oftalmite recidivante:
- Titulação de anticorpos no humor aquoso (mais adequada que a sérica). 
Imagens: GREENE et al., 2015. 
37
38
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LEPTOSPIROSE SUÍNA
• Todas idades.
• Jovens: febre, anorexia, prostração, conjuntivite, icterícia, hemoglobinúria, alterações
neurológicas. Óbito.
• Adultos e fêmeas não prenhes: benigna e inaparente.
• Aborto (em surtos, até 100% dos nascimentos).
- pomona, icterohaemorrhagiae, canicola, tarassovi, bratislava, grippopythosa.
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
• PAES, A.C. Leptospirose Canina. In. MEGID, J.,
RIBEIRO, M.G., PAES, A.C. Doenças infecciosas de
animais de produção e de companhia. Rio de Janeiro,
RJ: Roca, 2016. p.356-377.
• GENOVEZ, M.E. Leptospirose em Animais de
Produção. In.: MEGID, J., RIBEIRO, M.G., PAES,
A.C. Doenças infecciosas de animais de produção e de
companhia. Rio de Janeiro, RJ: Roca, 2016. p.378-387.
• RIET-CORREA, F., LEMOS, R.A.A. Leptospirose. In:
RIET-CORREA, F., SCHILD, A.L., MENDEZ, M.D.C.,
LEMOS, R.A.A. Doenças de Ruminantes e Equinos.
Segunda Edição. São Paulo: Livraria Varela, 2001.
Volume I. p.275-284.
39
40
acometidas, porem pior nos jovens e femeas que abortaram.