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FRATURAS MANDIBULARES

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1 
Marianne Moura 
TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL 
FRATURAS MANDIBULARES 
-A fratura mandibular está entre as 
mais frequentes dos ossos da face 
(37%). 
-Quando se planeja o tratamento, 
tem-se que entender a distribuição de 
cargas na mandíbula e a característica 
de possivel fratura de placa, 
interferindo na fratura óssea e sua 
fixação. 
Biomecânica das fraturas 
mandibulares 
A mandíbula é um arco contínuo e 
quando fraturamos ela deixa de ser 
assim, interferindo na distribuição de 
forças. 
Zonas de tensão- corpos encontram-
se separados. 
Zonas de compressão- um corpo 
comprime contra o outro. 
*Essas zonas podem variar, 
dependendo da localização da 
fratura e carga na mandíbula, a qual 
pode ser variada. 
*Quando mais posterior for o traço 
de fratura, mais o vetor vai para a 
região dentada anterior (tensão na 
região alveolar). Um traço mais 
anterior, vou ter mais dentes na 
posterior e a tensão vai ser maior 
nela (tensão na região basilar). 
Fraturas favoráveis e desfavoráveis 
Favoráveis são as que não deslocam, 
por isso são consideradas favoráveis 
ao tratamento. As desfavoráveis 
apresentam des locamento, ou seja, o 
osso saiu completamente da sua 
posição. 
Fragmentos que não apresentam 
contato estão mais susceptíveis de 
sofrerem ação muscular, 
diferentemente de quando existe 
algum contato ósseo, havendo uma 
barreira natural contra a ação 
muscular. 
Exame Clínico 
➢ Mobilidade à palpação ou 
manipulação. 
➢ Má oclusão, mordida aberta 
ou cruzada e contatos 
prematuros. 
➢ Hematoma sublingual 
(principalmente em região de 
corpo e parassínfise) 
➢ Exame de imagem: TCFC e 
panorâmica 
Modalidades de tratamento 
➢ Fechado : barra de Erich. 
Apresenta muitas limitações. 
➢ Aberto: Acesso cirúrgico e 
fixação. 
Classificação das fraturas 
➢ Simples ou fechada: único 
traço de fratura sem exposição 
para o meio externo . 
➢ Composta, exposta ou aberta: 
TODA FRATURA EM REGIÃO 
DENTADA! Há rompimento de 
tecido mole ou pele, 
comunicando a fratura com o 
meio externo. 
➢ Cominutiva 
➢ Galho verde: mais comum em 
crianças. 
➢ Múltiplas 
Segundo a localização anatômica 
➢ Sínfise e parassínfise: até 
canino. Geralmente são 
lineares ou ligeiramente 
inclinadas. Cominutivas nessa 
região não são tão comuns, 
 
 
2 
Marianne Moura 
TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL 
exceto se for por PAF. Existe 
força de rotação nessa região, 
podendo um ponto girar em 
relação ao outro. Principal 
causadora de hematoma 
sublingual. ACESSO 
CIRÚRGICO: Fundo de 
vestíbulo da mandíbula 
(vestíbulo mandibular), as 
vezes pode ser utilizado a 
transcutânea, mas não é tão 
usual. TRATAMENTO: BMM 
trans-operatório para colocar 
o paciente em oclusão durante 
a cirurgia. Pode-se utilizar a 
pinça de redução para auxiliar 
na fixação, garantindo que os 
cotos estão mais próximos um 
do outro. Na fixação, deve-se 
ter 2 placas e 2 pontos de 
fixação de cada lado, evitando 
rotação e fratura da placa. 
Pode-se fazer fixação só com 
parafusos, mas mantendo a 
utilização de dois parafusios 
(um superior e um inferior), de 
um lado a outro, para que não 
haja movimentação 
mandibular. OBS: Placas 
próximas ao dente (superiores 
na sínfise/parassinfise) os 
parafusos devem ser menores 
(monocorticais) para não 
haver perfuração da raíz do 
dente. 
➢ Corpo: mais comuns, vai de pré 
molar até primeiro molar. 
ACESSO CIRÚRGICO : vestibular 
de mandíbula, mas em região 
mais posterior. 
OSTEOSSÍNTESE: Não existe 
rotação, mas zona de tensão e 
compressão. Nas fraturas de 
corpo, o ideal é que se tenha a 
fixação na zona neutra, pois 
uma única placa, com 3 
parafusos de cada lado é 
suficiente para tratar a 
fratura, anulando as forças de 
tensão e compressão. Cuidado 
com nervo mentoniano 
durante o acesso cirúrgico, 
pois o paciente poderá 
apresentar parestesia de lábio 
inferior. Algumas vezes o 
próprio trauma pode romper o 
mentoniano e alveolar 
inferior. 
➢ Ângulo: Distal ao 2 molar até 
ângulo. Tratamento mais 
complexo. ACESSO 
CIRÚRGICO: Acesso 
submandibular (de risdon) ou 
intraoral, Acesso transbucal 
também pode ser utilizado 
para colocação dos parafusos. 
OSTEOSSÍNTESE: 1 placa na 
zona de tensão (técnico de 
Michelet e Champy) em alguns 
casos, como também pode-se 
utilizar dois pontos de fixação, 
um na zona de tensão e um na 
de compressão. Utiliza-se 
parafuso monocortical em 
toda a placa por ser área ainda 
dentada e na região mais 
superior a espessura do osso 
vai ser pequena. 
➢ Ramo: Raras 
➢ Processo coronoide: Raras 
➢ Côndilo :regiões 
subcondilianas baixa e alta. 
Controvérsias no tratamento 
fechado e aberto. 
Mandíbulas atróficas 
Mandíbulas que não apresentam 
dentes e sofrem reabsorção óssea. É 
utilizado o principio de carga 
suportada, pois a placa não fraturará. 
Placa 2,4 com um único ponto de 
fixação e, pelo menos, 3 parafusos de 
cada lado. 
 
 
3 
Marianne Moura 
TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL 
Fraturas cominutivas 
Simplificação da fratura é feito com 
placa 2 e a fratura é tratada com 
carga suportada, usando placa de 
reconstrução de 2,4.

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