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Diabetes Melito Profa. Drª Rosilma de Oliveira Araujo Melo MKT-MDL-05 Versão 00 Carboidratos • Moléculas orgânicas mais abundantes na face da terra. • Funções: ✓Fornecimento de energia; ✓Armazenamento de energia; ✓Componentes das membranas celulares; ✓Componentes estruturais; ✓Mediador da comunicação celular; • Segundo o tamanho: mono, oligo e polissacarídeos Insulina • A insulina (hormônio anabólico): principal regulador do metabolismo da glicose. • A insulina é produzida pelas células β pancreáticas e sua síntese é estimulada por nutrientes, tais como glicose, aminoácidos e lipídeos. • Seus receptores estão presentes em diversos tecidos, incluindo hepático, adiposo e muscular. http://alunosonline.uol.com.br/biologia/insulina.html Insulina http://cenapro.com.br/ Diabetes • A DIABETES MELITO ou DIABETES MELLITUS é decorrente de uma anormalidade: ✓Na produção da insulina: (produção deficiente pelas células beta do pâncreas ou liberação anormal); ✓Na utilização de insulina (disfunção de receptores celulares levando a resistência à insulina). Diabetes • Classificação (National Diabetes Data Group - NDDG): ✓Tipo I : insulino-dependente; ✓Tipo II : não insulino-dependente; ✓Outros: não-idiopáticas e gestacional; Diabetes Tipo I: insulino-dependente • Jovens (12 anos); • Destruição auto imune das celulas β-pancreáticas; • Auto-anticorpos (proteínas celulas β e insulina); • Admistração de insulina; Diabetes Tipo II : não insulino-dependente • Acima de 40 anos; • Secreção insuficiente de insulina; • Resistência à insulina; Diferenças entre Diabetes TIPO 1 e TIPO 2 TIPO 1 TIPO 2 Manifestação Antes dos 20 Acima dos 40 Síntese de insulina Ausente Preservada Concentração plasmática de insulina Baixa ou ausente Baixa, normal ou alta Suscetibilidade genética Sim (HLA) Não (HLA) Anticorpos (ilhotas) Sim Não Obesidade Rara Comum Cetoacidose Sim Após extresse Diabetes Gestacional • Início na gravidez e pode persistir; • Causada pela ação dos hormônios placentários (antagonistas da insulina); • Diagnóstico: TTGO; • Pode causas no feto: macrossomia (aumento de peso); malformações congênitas, abortos espontâneos e hipoglicemia no recém-nascido. Determinação da glicemia • Tipos de amostra: ✓Soro separado das hemácias; ✓Sangue total com fluoreto (plasma); ▪Sangue arterial e venoso apresentam mesmos valores no jejum; ▪ Após o desjejum, as amostras obtidas com sangue arterial (capilar) apresentam valores mais elevados. Métodos de determinação da glicemia • Métodos mais utilizados ✓ Enzimáticos realizados no laboratório ou através de glicosímetro (confirmado em laboratório). Métodos de determinação da glicemia • Oxidase: Glicose + O2 + H2O Ácido glucônico + H2O2 H2O2 + Cromogênio reduzido Cromogênio oxidado + H2O Glicose oxidase Peroxidase Diagnóstico laboratorial da Diabetes • Determinação da glicemia (método indireto); • Determinação aleatória: Segundo sugestão da Associação Americana de diabetes, uma glicemia ≥ a 200mg/dL, colhida a qualquer hora do dia, desde que na presença de sintomas de diabetes, também é suficiente para o diagnóstico de Diabetes Mellitus. • Glicose em jejum - GJ (70 a 99mg/dL) Diagnóstico laboratorial da Diabetes • Teste de tolerância à glicose oral (TTGO) ✓Administração de grande dose de glicose para estimular os mecanismos homeostáticos do organismo; ✓ Padronização para realização do teste: ▪ Ingestão de pelo menos 100g de carboidratos/dia, durante 3 dias antes do teste. ▪ Jejum de pelo menos 10hs (não > 16hs); ▪ Administração de 75g de dextrose em 300ml de água ingerida em 5min; ▪ O teste se inicia quando o paciente começa a ingerir. Diagnóstico laboratorial da Diabetes • Teste de tolerância à glicose oral (TTGO) ✓A dosagem de glicose é realizada inicialmente e a cada 30min até o tempo total de 2 hs. ✓ O pico é atingido geralmente entre 15min e 1h. ✓ Valor normal é obtido em 2 hs. ✓ Pode haver uma pequena queda na glicemia que depois retorna aos valores de jejum. ✓ O teste pode ser influenciado por obesidade, febre, variação diurna, stress, infarto agudo do miocárdio, traumatismos, queimaduras, idade , medicamentos, etc. Diagnóstico laboratorial da Diabetes Diagnóstico laboratorial da Diabetes Ingesta de glicose Absorção Intestinal Glicose sanguínea Pâncreas Liberaçao de insulina Glicose sanguínea Monitorar processo em relação ao tempo Interpretação da curva glicêmica Interpretação da curva glicêmica Diabetes melito- Sintomatologia • Sintomas clássicos (poliúria, cetúria, perda de peso, etc.) e GJ > 200mg/dL. • GJ > 126mg/dL em mais de uma ocasião (sem nenhuma condição que eleve a glicemia). • GJ menor que 126mg/dL, porém, com pico e valor de 2hs do TTGO superiores a 200 mg/dL em mais de uma ocasião. Diabetes Melito • Glicose pós-prandial (GPP) ✓Concentração da glicemia 2h após ingestão de 75g de glicose (sol. Aquosa a 25%). ✓Após 2h valores normais; ✓GPP < 200mg/dL • Dosagem de insulina ✓Interferência de anticorpos anti-insulina Complicações do Diabetes melito • Cetoacidose diabética; • Insuficiência renal diabética (nefropatia diabética); • Cegueira (retinopatia diabética) e catarata; • Neuropatia diabética; Diabetes Melito Diabetes melito Gestacional Hemoglobina glicada • Dosagem utilizada no monitoramento de pacientes diabéticos. • Percentual de hemoglobinas: HbA – 97,98%, HbA2 – 2,5%, Hb F – 0,5% Qual a utilidade da determinação dos níveis sanguíneos de hemoglobina glicada? Os niveis de A1C acima de 7% estão associdos com maior risco de complicações crônicas na diabetes Utilizada como índice da glicemia média a partir das médias diárias de glicemia durante os últimos 2 a 3 meses. A elevação da glicemia leva ao aumento dos níveis de hemoglobina glicada; A elevação dos níveis de glicose sanguínea promove a glicação de proteínas, hiperosmolaridade e aumento dos niveis intracelulares do sorbitol. Hemoglobina Glicada • Interferentes: ✓Anemias hemolíticas; ✓Hemoglobinopatias; ✓Aumento repentino da glicose (dependendo do método) etc. • O sangue é estável por uma semana sob refrigeração (2 a 8°C) ou a -70°C por pelo menos 12 meses Hemoglobina glicada • Metodologias mais utilizadas • Diferença de carga iônica ✓ Cromatografia de troca iônica (HPLC); ✓Microcromatografia em minicolunas contendo resina de troca iônica • Características estruturais ✓ Cromatografia de afinidade (HPLC); ✓Imunoensaio turbidimétrico • Reatividade química ✓Colorimétrico: formação do 5-hidroximetil furfural (5HMF) Hemoglobina glicada Frutosamina • Albumina glicosilada (205 a 285μmol/L) • Ligação da glicose a albumina e outras proteínas; • Apresenta meia vida entre 20 e 30 dias; • Reflete o controle glicêmico nas últimas 2 a 3 semanas; • Útil em monitoramento de pacientes diabéticos com hemoglobinopatias; • Sofre interferência dos valores protéicos; • Geralmente é feito juntamente com a dosagem de proteínas “ Diabetes Melito • Existem, ainda, exames para detecção das complicações secundárias ao diabetes que devem ser feitos esporadicamente, segundo orientação do médico. • Microalbuminúria ✓ É uma taxa de excreção intermediária entre a normalidade (2,5-30 mg/dia) e a macroalbuminúria ( > 300 mg/dia). ✓Amostra: urina de 24 h. ✓Importância: é um sinal precoce e reversível de lesão renal. Análise da Urina • Glicose na Urina ✓A glicosúria permite o monitoramento e uma boa varredura inicial do Diabetes mellitus. ✓Limiar renal = 160 a 180 mg/dL. Obs. O nível de glicose na urina é o reflexo da glicemia integrada durante o tempo de formação da urina. ✓Cetonas na urina/plasma ✓Os corpos cetônicos: acetona, acetoacetato e β- hidroxibutirato, são produzidos em resposta a má utilização da glicose sérica. Obrigada!!!!
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