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ÁGUA A água é a molécula mis abundante nos organismos, responsável por desempenhar funções de extrema importância para manutenção das funções vitais dos organismos. 1- Arranjo molecular. A molécula de água se torna imprescindível ao mundo que habitamos devido suas características e estrutura molecular. Imagem 1:estrutura molecular da água, mostrando os polos da molécula aonde se estabelecem as ligações do tipo ponte de hidrogênio. A maioria das características da água é ditada por sua bipolaridade (formação de dois polos/dipolo, um polo positivo e um negativo), característica dada pela eletronegatividade do átomo de oxigênio, que por ser mais eletronegativo atrai o par de elétrons para sua proximidade tendo uma carga parcial negativa, e deixando os hidrogênios com uma carga parcial positiva devido afastamento do par de elétrons. Devido a bipolaridade da molécula, ela pode se ligar a outras moléculas de água, gerenciando assim suas características particulares. Imagem 2: estrutura da água com as interações de ponte de hidrogênio, conferindo uma coesão notável entre as moléculas. 2- Propriedades. 2.1- Adesão e coesão, adesão é o nome dado à atração que se dá das moléculas de água entre elas, e coesão o encaixe das mesmas formando uma rede de moléculas de água interligadas. Tal característica é responsável pela famosa tensão superficial da água, que se trata de uma resistência criada sobre a lâmina d’água, dando certa maleabilidade onde pequenos insetos, e até pequenos animais podem andar sobre sua superfície. Imagens 3 e 4: artrópodes sob a lâmina d’água demonstrando a força da tensão superficial. 2.2-Solvente universal, todas as moléculas com uma quantidade de grupamentos polares são ditas como hidrofílicas (solúveis em água), e as que tem ausência destes são ditas como apolares ou hidrofóbicas (insolúveis em água). Essa característica é muito importante, visto que dentro das células os reagentes químicos presentes em seu interior estão diluídos em água. Mas a parte apolar também é de vital importância, visto que a bicamada fosfolipídica é mantida por interações hidrofóbicas, e a maioria das suas características se dá por esse fato. https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=EtrPCR2A&id=98AD596349D7A6FFCFDAF3863AE5A61C9D991783&thid=OIP.EtrPCR2A6Bf6OfixOKyp2wHaEo&mediaurl=https://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/quimica/solub1.gif&exph=238&expw=380&q=H2O+estrutura+molecular&simid=608030276724459938&selectedIndex=55&cbir=sbi https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=bhBvhM84&id=8A27900A163C4D7E06C3A7B069DC18566C12B056&thid=OIP.bhBvhM84EC5c9SIw_NG3rwAAAA&mediaurl=https://qph.fs.quoracdn.net/main-qimg-6e106f84cf38102e5cf52230fcd1b7af&exph=225&expw=285&q=H2O+estrutura+molecular&simid=608037913169694460&selectedIndex=540&cbir=sbi https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=LGjOQ0le&id=E2D73726CF9502628D25CA57110CF826CCB3CD58&thid=OIP.LGjOQ0legc7LeICcdWp_qQHaFf&mediaurl=http://www.omundodaquimica.com.br/curiosidade/imagens/cz_mosquito.jpg&exph=448&expw=604&q=tens%c3%a3o+superficial&simid=607996655726429152&selectedIndex=53 https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=q37QZ2t6&id=6FC0D39BD67FDA8C7989A19E88C765AA899D63B3&thid=OIP.q37QZ2t6MJEF8tObSXxaFQAAAA&mediaurl=http://1.bp.blogspot.com/-DJEFbReqswc/VYxA474IHlI/AAAAAAAAAX8/epZP0fxSetI/s1600/22.jpg&exph=220&expw=330&q=tens%c3%a3o+superficial&simid=608043324822652575&selectedIndex=60&adt=1 2.3-Reações químicas, a água é um berço ideal para reações químicas, haja vista que ela está tanto no meio da reação, quanto pode agir como reagente, em reações de hidratação (água servindo como meio de quebra de ligações), e desidratação *como se observa nas ligações glicosídicas que veremos no tópico de carboidratos*, água como produto após a quebra de moléculas (formação de água nas reações “água metabólica”). 2.4- Calor específico, a propriedade é definida pela água ter capacidade de receber ou perder muito calor sem esquentar ou esfriar muito, ou seja, manter o equilíbrio térmico no caso dos seres humanos (Homo sapiens sapiens), mamíferos homeotérmicos, é necessário manter a temperatura corporal para manter o corpo em funcionamento ideal (homeostase), e em caso de ganho de muito calor, a água é mandada para superfície da pele para ser evaporada pelo calor do corpo, levando o calor do corpo consigo e mantendo a temperatura. 2.5-Taxa de água nos tecidos dos organismos, varia em três fatores principais, sendo eles idade, espécie e metabolismo. Naturalmente um bebê quando se refere a espécie humana tem mais de 80% de composição de água no seu corpo, já um idoso tende a desidratar com o tempo e ter uma taxa bem menor, em torno de 50%, em relação as espécies é independente, depende de onde a espécie é em que ambiente habita, uma água viva tem cerca de 98% de água em seu corpo, já um humano adulto tem cerca de 64%. Em relação ao metabolismo, quanto mais intensa a atividade metabólica maior a taxa de consumo de água, um atleta por exemplo, ao contrário de uma pessoa sedentária que não apresenta essa intensidade metabólica. 2.6-Capilaridade é a capacidade que a água tem por conseguir subir tubos finos de vidro quando eles entram em contato com ela. SAIS MINERAIS Os sais minerais fazem parte doe elementos reguladores e “plásticos” do organismo, auxiliando em várias funções vitais do organismo. Sendo classificados em macrominerais (elementos que precisam estar em grande quantidade para manter o organismo em bom funcionamento), e microminerais (elementos necessários, mas em menor quantidade para o funcionamento do nosso organismo). Sendo os macrominerais cálcio, fósforo, sódio, potássio, cloro, magnésio e enxofre. E os microminerais ferro, iodo, zinco, cobre, cobalto, manganês, selênio e cromo. 2.0-Funções e fontes. Cálcio: Participa na forma cristalina como carbonato (CaCO³), da composição de ossos e dentes onde estão 90% do cálcio, na forma iônica (Ca²) atua na contração e fibras musculares, na coagulação sanguínea, na manutenção do PH e na condução do impulso nervoso. Fontes: leite e seus derivados e vegetais verde escuros. Sódio: principal cátion extracelular, responsável pelo controle hídrico/osmótico, também responsável pela condução do impulso nervoso. Fontes: sal de cozinha, azeite e alimentos processados. Potássio: Principal cátion intracelular, responsável pela condução do impulso nervoso, manutenção do equilíbrio hídrico, participa da respiração celular e da síntese protéica. https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=irgRTjYF&id=9378D303D91297BAA6211ECA86CD81D7F90C9332&thid=OIP.irgRTjYFubGrItiMuhePXQHaEB&mediaurl=http://3.bp.blogspot.com/-xmbpnrfUOpI/TpBOdtbZvII/AAAAAAAAAMs/XV_NasYLyz4/s1600/066+-+Capilaridade.jpg&exph=832&expw=1534&q=capilaridade+da+%c3%a1gua&simid=607995843984428967&selectedIndex=1 Fontes: arne, leite, frutas, legumes, batatas, vereais e grãos. Ferro: componente da hemoglobina e miolobina, importantes enzimas respiratórias, importante para cicatrização, na síntese de RNA, sua ausência provoca anemia ferropriva, a ingestão de ferro vegetal é reduzida devida sua forma iônica de carga 3+, para melhor absorção ele tem que ser reduzido para ferro 2+, por isso é ideal o consumo de suas fontes associado ao ácido ascórbico (vitamina C),cobre, cobalto e manganês para melhorar sua absorção pelo organismo. Fontes: Fígado, carne bovina, carne suína e frango, peixes, ovos, legumes e vegetais verde-escuros. Flúor: componente de ossos e dentes, protege os dentes contra as cáries. Fontes: frutos do mar e fígado bovino. Iodo: responsável pela síntese de hormônios da tireóide, em sua ausência causa inchaço da mesma (bócio carencial). Fontes:Peixes, frutos do mar e sal iodado. Fósforo: Participa dos processos energéticos da célula (ATP), composição química dos ácidos nucléicos e fosfolipídios. Fontes: Leite e laticínios, carnes e cereais. Magnésio: Presente na clorofila, conexão das subunidades do ribossomo, cofator enzimático da DNA polimerase, funcionamento de nervos e músculos. Fontes: Cereais, vegetais, frutas, nozes, frutos do mare grãos integrais. Cloro: Principal ânion extracelular, manutenção do equilíbrio hídrico, manutenção do PH. Fontes: Sal de cozinha, frutos do mar e outros. Nitrogênio: É constituinte de ácidos nucléicos e proteínas, o elemento que as plantas necessitam em maior quantidade (NO3-). Fontes: Carne, leite, ovos, etc. Enxofre: Forma pontes dissulfeto, importantes na estrutura espacial das proteínas; Fontes: carnes e legumes. Cobre: Cofator de um grande número de enzimas. Facilita a absorção de ferro. Fontes: Fígado, castanha de caju, amendoim, cogumelos, etc. Cobalto: Importante na constituição da vitamina B12, essencial para a formação de todas as células, particularmente as da medula óssea. Fontes: Fígado, rins, ostras, mariscos, aves e leite. Manganês: Atua na formação de tecidos; ajuda a metabolizar carboidratos. É importante no aproveitamento de cálcio, fósforo e Vitamina B. Fontes: Cereais integrais, amendoim, nozes, feijão, banana, etc. Selênio: É antioxidante. Importante para enzimas que previnem câncer. Fontes: Pão, cereais, pescados, Castanhas-do-Pará, carne, etc. Cromo: Importante para o metabolismo energético. Fontes: Carne, cereais, etc. Zinco: Componente de dezenas de enzimas, como as envolvidas na digestão. Encontrado na insulina. É fundamental durante a transcrição, defesa antioxidante e reparo do DNA e a deficiência alimentar pode contribuir para danos e modificações oxidativas do DNA, aumentando o risco de câncer. Fontes: Carne, mariscos, nozes, aves, etc. OBS: A maioria dos sais minerais age junto com proteínas e enzimas, como auxiliares, mas de total importância, na sua ausência a proteína/enzima não funciona, ou seja, é inativada. CARBOIDRATOS Carboidratos são polímeros, moléculas formadas por um só tipo de moléculas, os monossacarídeos, como as proteínas que são formadas por monômeros de aminoácidos, ou ao ácidos nucléicos que são formados por nucleotídeos. Também são chamados de glicídios, ou hidratos de carbono. 1- Glicídios ou como mais conhecidos, os carboidratos, responsáveis por ser a nossa primeira mobilização energética. Mas daí surge a dúvida: Se é a nossa primeira mobilização energética, é a que produz mais energia (ATP)? A resposta é não, mas vamos ver isso com mais calma no tópico de bioenergética, mas tem a ver com a questão da mobilização das molécuas de glicose, é uma mobilização rápida que consegue suprir a necessidade energética rapidamente, já os lipídeos, tem uma mobilização lenta e custosa, mas rendem bem mais quando se fala de geração de energia em forma de ATP. 2- Os glicídios se dividem em grupos, monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. 2.1-Monossacarídeos Se dividem em classes referidas ao número de carbonos na estrutura do glicídio. Não sofre hidrólise, não podem ser quebrados pela ãgua, uma vez que são apenas uma molécula, são solúveis em água, e apresentam sabor adocicado. 3- -Triose (três carbonos). 4- -Tetrose (quatro carbonos) 5- -Pentose (cinco carbonos) 6- -Hexose (seis carbonos) 7- -Heptose (sete carbonos) Sendo destaque pro nosso estudo a pentose e a hexose. >Pentoses 2.1-As pentoses exercem uma importante função estrutural no nosso organismo, como componentes dos ácidos nucléicos, atuando na estrutura de nosso material genético. Sendo elas a Desoxirribose (C5H10O4) componente do DNA, e a Ribose (C5H10O5) componente do RNA. Mas por qual motivo suas formas químicas são distintas? O fato é que, a molécula de DNA é a principal molécula do nosso código genético, ela precisa se manter estável, como o átomo de oxigênio é mais comum e fácil de se ligar com outras moléculas e roubar elétrons devido sua eletronegatividade, a molécula de DNA tem um átomo de oxigênio a menos, evitando o risco de reagir com outros substratos e sofrer mutações, já o RNA se apresenta como uma molécula mais instável, e mais sensível, como se fosse temporária (e é). >Hexoses 2.2-As hexoses são de uma forma geral os açúcares comuns a serem ingeridos por nós e utilizados comumente como fonte de energia principal devida sua rápida mobilização. São elas a glicose, frutose e galactose. Tendo todos a mesma fórmula molecular (C6H12O6), mas arranjos diferentes. >OLIGOSSACARÍDEOS Os oligossacarídeos retratam os açúcares pequenos de forma geral, mas nosso enfoque fica nos dissacarídeos devido sua importância e fama nas provas de vestibular. 3-Dissacarídeos Os dissacarídeos são formados por associação de monossacarídeos, os mais conhecidos e cobrados em prova são a maltose, a lactose e a sacarose. A ligação que ocorre entre duas moléculas de carboidrato é chamada de ligação glicosídica, e ocorre numa reação de síntese por desidratação, e pode ser quebrada por uma reação de hidratação, ou hidrólise na presença da água, ou seja, é um processo reversível. Suas características já mudam um pouco em relação aos monossacarídeos, pois estes são solúveis em água, podem sofrer hidrólise e apresentam também sabor adocicado. 4-Polissacarídeos Os polissacarídeos são os grandes açúcares, capazes de formar estruturas mais complexas devido seu tamanho e características, são insolúveis em água, sofrem hidrólise e não apresentam um gosto adocicado. Eles possuem funções muito importantes de uma maneira geral, tais como ser reserva energética animal (Glicogênio), e vegetal (Amido), funções estruturais importantes, como a celulose (presente e constituinte da parede celular vegetal e do papel que usamos para escrever em conjunto com a pectina),e como a quitina que constitui a parede celular de fungos e exoesqueleto de artrópodes. OBS: Características gerais Os glicídios de forma geral apresentam função energética, sendo a nossa primeira molécula de mobilização energética devido sua rápida mobilização, função estrutural na constituição do material genético, função de reconhecimento na membrana celular como glicocálice e função de reserva energética, como observado no amido e no glicogênio. LIPÍDEOS Curiosidade, quando se come aquela batata frita da tia da esquina, o que acontece? Bem, de uma maneira geral, quando se reutiliza o óleo ele é convertido em gordura trans, responsável por aumentar a taxa de LDL (logo Deus leva/ famoso colesterol ruim). 1-Composição, lipídeos de forma geral são representados como ésteres, obtidos por reação de desidratação entre ácido carboxílicos e álcoois, se apresentando de maneira apolar, graças a sua longa cadeia carbônica que lhe confere um caráter apolar (aversão a água), ou seja, não se mistura com a água, tende a formar uma camada imiscível em água (como acontece com o petróleo quando há vazamento nas plataformas, ele tende a se acumular na linha d’água e causar o fenômeno da maré negra, o petróleo impede a entrada de luz na água, os produtores não fazem a conversão da energia luminosa em energia química, causando um grande prejuízo em cadeias e teias alimentares). Como essas moléculas de lipídeos se organizam em nosso corpo? Bem, os lipídeos se organizam como triglicerídeos, três moléculas de ácidos graxos ligados a um álcool (glicerol) , que são moléculas de armazenamento de energia, esses triglicerídeos se localizam nas células de reserva degordura, os chamados adipócitos. 2-Características 2.1- Lipídeos são moléculas apolares, ou seja, moléculas que são insolúveis em água, mas são solúveis em solventes orgânicos, por isso que entopem vasos sanguíneos, por serem insolúveis em água tendem a se acumular nos vasos, como ele tenta se afastar da água por interações hidrofóbicas, ele se acumula nas paredes dos vasos criando as famosas placas de ateroma. 2.2- Reserva energética, quando nosso corpo tem as reservas de glicogênio estabelecidas, ele tende a procurar reservas energéticas a longo prazo. As gorduras, a formação dos depósitos de gordura nos adipócitos, na falta de glicose para produção de energia há a mobilização dos ácidos graxos, uma mobilização lenta e custosa, mas que gera bastante energia, bem mais que a energia produzida pela glicose, mas por sua lenta mobilização é usada na baixa de glicose enquanto o organismo faz neoglicogênese se usa os ácidos graxos como fonte energia via β- oxidação (oxidação de ácidos graxos, gorduras para obter energia em forma de ATP). 2.3- Isolante térmico e elétrico, como um urso polar consegue sobreviver a um clima tão frio? A camada de gordura presente em seu corpo é a chave para entendermos sua adaptação ao frio. Em ambientes mais frios há uma série de adaptações interessantes, como se enterrar em busca de usar o próprio buraco como abrigo e isolante térmico, estocar energia para hibernação quando o inverno chega, mas os ursos polares de uma maneira geral junto com os leões marinhos apresentam uma espessa camada de gordura que isola a sua temperatura corporal em relação a temperatura do meio, o deixando protegido do frio. E isolante elétrico se exemplifica na bainha de mielina, que induz as cargas a terem uma condução saltatória acelerando o impulso graças aos intervalos dados pela bainha de mielina (formada em maioria por esfingomielina, uma classe de lipídeos presentes no sistema nervoso como isolantes elétricos). Outra adaptação que podemos citar é da camada lipídica presente nos cactos, abaixo da parte verde que enxergamos há uma espessa camada branca denominada cutícula, que serve como isolante hídrico, evitando a perda de água para o meio. 2.4- Função estrutural em membranas celulares na bicamada fosfolipídica, importante para as características das membranas celulares. 2.5- Função impermeabilizante, se apresenta como cera na superfície de folhas evitando a perda de água para o meio. 2.6- Função hormonal, sendo componente dos hormônios esteroides (hormônios sexuais), testosterona, estrógeno e progesterona. CLASSES/TIPOS 1-Glicerídeos/acilgliceróis, podem se apresentar de forma sólida (saturados, sólidos em temperatura ambiente), e líquida (insaturados, os que se apresentam de forma líquida em temperatura ambiente, os óleos). Existem processos de conversão de gordura insaturadas em gorduras saturadas, pelo processo de hidrogenação catalítica, geração de gorduras trans, responsáveis por aumentar a taxa de LDL em nosso corpo, o dito colesterol ruim, a gordura trans é gerada na indústria, e quando se reutiliza óleos e gorduras diversas vezes. Imagem mostrando o processo de hidrogenação catalítica. https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=d+xfHyJc&id=120473AE08E03233989E85407F0A98CEFC9C3CBD&thid=OIP.d-xfHyJcDpUlt3zbeKqp1wHaDR&mediaurl=https://www.colegioweb.com.br/wp-content/uploads/19947.jpg&exph=140&expw=317&q=hidrogena%c3%a7%c3%a3o+catal%c3%adtica&simid=608001745278077421&selectedIndex=5 2-Cerídeos/Ceras, se apresentam sobre as folhas, e sob o caule de cactáceas, evitando a perda de água, (cutícula/cera), responsável por ser impermeabilizante, são os lipídeos mais apolar, um exemplo clássico é o favo do mel, a cera do ouvido também é uma cera lipídica. 3-Esteróides, o colesterol é responsável pela síntese de hormônios (precursor da síntese hormonal), entre eles a testosterona, o estradiol (estrógeno), a aldosterona e o cortisol, o colesterol quando em contato com o sol muda sua estrutura química,e é convertido em Calciferol (Vitamina D3 : responsável pela absorção de cálcio), presente na composição de sais biliares e presente nas membranas celulares animais. . OBS: função HDL/LDL De forma geral ingerimos colesterol via alimentação. A mobilização desse colesterol se dá por lipoproteínas de transporte, sendo elas LDL (lipoproteína de baixa densidade), e HDL (lipoproteína de alta densidade), sendo o LDL quem mobiliza esse colesterol e o disponibiliza para as células, em sua maioria para a composição da membrana para manutenção de sua fluidez. Mas existe um ponto de saturação das células, e quando isso acontece ele joga o colesterol na luz (centro) do vaso, e ele tende a se fixar na parede e criar placas (placas de ateroma, aterosclerose), já o mocinho da história, o HDL leva fosfolipídeos também para manutenção da membrana, mas no seu trajeto de volta ele dá uma olhadinha no vaso sanguíneo, quando ele observa a presença de um depósito de colesterol feito pelo LDL, ele tende a pegar esse colesterol e mobilizá-lo de volta ao fígado para formação de sais biliares. Já o menos famoso VLDL, mas também de suma importância é responsável pela mobilização de triglicerídeos existentes nas reservas dos adipócitos. 4-Fosfolipídeo, componentes da membrana plasmática, imersos num mosaico de açúcares colesteróis e proteínas que constituem a membrana celular e ditam suas características únicas, de transporte, fluidez e reconhecimento e seletividade. Ditam a característica de polaridade da membrana, cabeça com fosfato sendo a parte polar, disposta pro meio intra e extracelular, e parte de ácido graxo disposta no espaço intermembrana, sendo a parte apolar, dando para a célula um arranjo único. 5-Carotenóides β-caroteno (vitamina A), responsável pela manutenção da visão e presente no processo de fotossíntese, encontrado em frutos e verduras de coloração avermelhada. 6- Esfingolipídeos, isolantes elétricos, de base lipídica e protéica, presentes na bainha de mielina, ajudando e acelerando o processo de transmissão do impulso nervoso. DNA e RNA Ácidos nucléicos, na primeira vez estudado, quando descoberto foi encontrado no núcleo, daí o nome ácido “nucléico”, o DNA, assim como carboidratos e proteínas é um polímero, sendo sua unidade monomérica o nucleotídeo. Os nucleotídeos podem derivar de moléculas energéticas, sendo elas o ATP,GTP, CTP, TTP, UTP, cada um referente a uma base, sequencialmente adenina, guanina, citosina, timina, uracila. Os nucleotídeos são compostos de um grupo fosfato associado a uma pentose, (como visto no tópico de carboidratos) ligada a uma base nitrogenada. Representação da estrutura de um nucleotídeo. Pentose pressente no DNA é a desoxirribose C5H10O4, e a pentose presente no RNA é a ribose C5H10O5. 1- Quanto a classificação das bases: Púricas: Adenina e Guanina.(lembrem de PUGA, PU=> púricas, GA=> guanina e adenina) Pirimídicas: Timina, Citosina e Uracila Sendo a Timina uma base exclusiva do DNA e a Uracila exclusiva do RNA. 2-Estrutura, a molécula de DNA se organiza em forma de dupla hélice Sendo o pareamento das bases organizado em Adenina pareada com Timina (duas ligações de hidrogênio) e Guanina ligada a Citosina (três ligações de hidrogênio), ligadas uma a outra por interações do tipo ponte de hidrogênio. As duas fitas se organizam de forma antiparalela, no sentido senso e anti-senso (5’-3’; 3’-5’). As bases nitrogenadas se ligam entre si por interações de ligação de hidrogênio, e os nucleotídeos se ligam por ligação fosfodiéster. Regra de Chargaff, proporcionalidade entre bases que se pareiam, sempre em quantidades iguaisde adenina e timina; e guanina e citosina. Watson e Crick, responsáveis por descrever a estrutura tridimensional, famosa escada em caracol, sendo a pentose e o fosfato componentes do corrimão, e os degraus as bases nitrogenadas. >RNA O ácido ribonucleico é formado a partir de uma informação passada pelo DNA, o DNA manda a informação e ela é traduzida para uma forma menos complexa para ser lida e interpretada conforme o DNA mandou para ser transcrita e traduzida como unidade funcional, uma proteína. Sendo três tipos de RNA existentes, o RNA ribossômico (RNAr), responsável por formar a estrutura funcional do ribossomo, o RNA transportador (RNAt), responsável pela mobilização dos aminoácidos conforme a tradução da mensagem carregada pelo RNA mensageiro (RNAm), responsável por carregar a mensagem mandada pelo DNA que será lida e transcrita por interação dos 3 tipos interagindo juntos dando origem a uma unidade funcional equivalente a mandada como mensagem pelo DNA, uma proteína ou enzima em consonância à necessidade metabólica da célula naquele momento. Para que essa informação seja passada de DNA para RNA, e é feita por uma enzima chamada RNA polimerase, responsável por pegar a informação do DNA e trazer pra linguagem do RNA, para que possa ocorrer a tradução e a formação de proteínas, a estrutura do DNA usada como molde de transcrição obrigatoriamente tem que ser a 3’-5’ (anti-senso), pois o RNA transcrito sempre está no sentido 5’- 3’. Estrutura de aminoácido representada. Quando transcrita e traduzida a mensagem, há a geração de unidades funcionais chamadas de Proteínas, que são moléculas funcionais da célula com funções programadas por afinidades químicas específicas. Proteínas se dividem em níveis de organização, só se tornam proteínas propriamente ditas a partir do nível terciário, sendo no nível primário uma linha reta segmentada, no nível secundário uma linha curva levando em consideração as interações das cadeias laterais, estrutura terciária (funcional), leva em consideração todas as interações possíveis, se tornando um novelo de aminoácidos entrelaçado, e o nível quaternário, aonde vários grupos terciários interagem entre sí formando então o que conhecemos como enzima. METABOLISMO ENERGÉTICO Metabolismo energético é o conjunto de reações bioquímicas que os seres vivos possuem para obtenção de energia. Ou seja, são as formas que os organismos usam para conseguir energia. Se existem diferentes organismos, logo existem diferentes formas de obtenção de energia. REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO As reações químicas em que há transferência de elétrons entre as substâncias participantes são denominadas reações de oxidação-redução, reações de oxirredução, ou, simplesmente, reações redox. Nessas reações, há perda de elétrons por uma substância reagente, processo chamado de oxidação, e adição simultânea desses elétrons a outra substância reagente, processo chamado de redução. Nos processos químicos, portanto, oxidação e redução estão sempre acoplados: quando uma substância se oxida(perde elétrons) outra se reduz(ganha elétrons) simultaneamente. Reações de combustão, que são reações de substância quaisquer com o gás oxigênio, são exemplos de reações redox. A maioria dos seres vivos obtém energia para as atividades celulares por meio da oxidação aeróbia (uso de oxigênio) de moléculas orgânicas. Nesse processo, moléculas de ácidos graxos e de glicídios, principalmente a glicose, são degradadas formando moléculas de gás carbônico (CO2) e água (H2O), com liberação de energia para as atividades celulares. Assim, a energia que permite a existência e o funcionamento do corpo de cada um de nós provém de reações de oxirredução. ATP: A MOEDA ENERGÉTICA Nos seres vivos, a energia obtida das moléculas orgâncias degradadas não é transferida diretamente para os processos celulares: ela é primeiramente armazenada em moléculas de uma substância chamada Adenosina Trifosfato (ATP), cuja função é captar a energia liberada nas reações exergônicas e armazená-la e posteriormente transferi-la para processos endergônicos. Esta molécula é um nucleotídio, constituído pela base nitrogenada adenina unida a um glicídio ribose (adenosina) que, por sua vez, se une a uma cadeia de três grupos fosfatos (Trifosfato). As ligações químicas entre os fosfatos do ATP são ligações altamente energéticas e representadas graficamente pelo símbolo ~ . Durante a degradação das moléculas orgânicas do alimento, parte da energia liberada pelos elétrons é utilizada para a síntese de moléculas de ATP, ficando armazenada nas ligações químicas entre seus grupos fosfatos. A energia armazenada no ATP pode ser transferida para os mais diversos tipos de processos metabólicos que acontecem na célula. O estoque de ATP em uma única célula é da ordem de um bilhão de moléculas, sendo usado e reposto a cada dois ou três minutos, ininterruptamente. Figura 3: Representação da estrutura do ATP. Note que a adenosina quando ligada a um fosfato é chamada de Adenosina Monofosfato (AMP); quando ligada a dois fosfatos é Adenosina Difosfato (ADP); e, finalmente, com três fosfatos, ATP. RESPIRAÇÃO CELULAR Respiração celular é um tipo de metabolismo energético, ou seja, é uma das formas que os seres vivos obtém a energia para sua sobrevivência. A respiração celular consiste na quebra total da molécula de glicose e na retirada da energia dessa molécula para formar ATP, a moeda energética do corpo. Este é um processo bioquímico que ocorre dentro das células, e nele há o consumo de O2 e produção de CO2. Essa forma de processar quimicamente a molécula de glicose, para a síntese de ATP, é utilizada principalmente por animais e vegetais, além de algumas bactérias, fungos e protozoários. A respiração celular possui 3 estágios: 1. Glicólise 2. Ciclo de Krebs 3. Cadeia respiratória Equação da respiração celular: C6H12O6 (glicose) + 6O2 ↔ 6CO2 + 6H2O + ATP (energia) Os estágios da respiração celular tem o objetivo de extrair o máximo de energia/elétrons da molécula de glicose e, com essa energia, conseguir formar moléculas de ATP (Adenosina Trifosfato). O carboidrato (glicose) que entra no corpo pela alimentação vai parar nas células através do sangue. É importante lembrar que a energia da glicose está nas ligações dos seus carbonos, ou seja, se quebrarmos essas ligações, energia (elétrons) será liberada. E É JUSTAMENTE ISSO O QUE ACONTECE! 1-GLICÓLISE Como o próprio nome do processo informa, é nesse estágio que ocorre a quebra da glicose em 2 moléculas de Piruvato. Nele a glicose, que possui 6 átomos de carbono, é oxidada e forma 2 moléculas de 3 carbonos cada: o PIRUVATO também chamado de ÁCIDO PIRÚVICO. Importante notar que a Glicólise utiliza 2 ATP´s como um investimento energético inicial, mas, como o processo forma 4 ATP’s, o saldo final líquido é de 2 ATP’s. A glicólise é um processo anaeróbico, ou seja, não utiliza oxigênio, e ocorre no hialoplasma/citosol das células. Saldo final da glicólise: 2 piruvatos 2 NADH 2 ATP Veja que no processo de glicólise, com a energia liberada na quebra da glicose, foram formados 2 ATP e 2 NADH. O QUE É NADH? Quando as ligações da glicose são quebradas, são liberados átomos de hidrogênios juntamente com seu elétrons(energia). Na célula existem algumas moléculas chamadas de carreadores ou carregadores de elétrons que pegam esses Hidrogênios e seus elétrons e os transportam para outros lugares. Na respiração celular, veremos a atuação de 2 carreadores muito importantes: NAD e FAD. Quando NAD pega um Hidrogênio que foi liberado, ele é convertido em NADH, quando FAD faz isso, ele é convertido em FADH2. Bom, já passamos pela glicólise,o que vem a seguir? Na glicólise foi extraída energia da glicose, mas ainda tem muita energia nos piruvatos que foram formados. Por isso, esses piruvatos também têm que ser oxidados (perder elétrons). ESSA ENERGIA RESTANTE NOS PIRUVATOS VAI SER EXTRAÍDA NO CICLO DE KREBS. MAS ANTES.... Os Piruvatos não podem entrar diretamente no Ciclo de Krebs, eles precisam ser convertidos numa molécula chamada de Acetil-CoA, essa conversão acontece na Matriz mitocôndrial e é feita por um complexo de enzimas. Quando o piruvato é convertido em Acetil-coA, dizemos que ocorreu uma descarboxilação oxidativa. Nesse processo, por cada Piruvato convertido em Acetil-coA, há a formação de 1 molécula de C02 e a energia liberada forma 1 NADH. Como são 2 piruvatos convertidos em 2 Acetil- CoA, o saldo do processo é: 2 ACETIL-COA 2 CO2 2 NADH É importante notar que os carbonos da Acetil-CoA são originados da molécula de glicose usada inicialmente na glicólise. 2-CICLO DE KREBS O Ciclo de Krebs consiste numa série cíclica de 8 reações que oxidam completamente uma molécula de acetil-CoA e acontece na matriz mitocondrial. Um giro do ciclo de Krebs gera 2 moléculas de C02 por Acetil-CoA e a energia liberada da oxidação(perda de elétrons) do Acetil- CoA forma ATP,NADH e FADH2. Como acontece? Uma(1) Acetil-CoA(2C)perde CoA e se une com o oxaloacetato(4C), formando uma molécula de 6 carbonos: o Citrato(6C). O citrato então é oxidado e perde 1 carbono na forma de CO2 formando o Ácido cetoglutárico(5C) e com a energia liberada, é formado 1 NADH. O Ácido cetoglutárico(5C) também é oxidado e perde um carbono na forma de C02 formando o Succinato(4C) e a energia liberada forma mais 1 NADH e 1 ATP. Perceba que os dois carbonos da Acetil-CoA já saíram do ciclo. NÃO HAVERÁ MAIS PERDA DE CARBONO. O Succinato(4C) se transforma em Malato(4C) e forma 1 FADH2. O Malato(4C) se transforma em Oxaloacetato(4C) e forma 1 NADH. Perceba que no final, a molécula de Oxaloacetato é formada novamente, pronta pra mais uma rodada do ciclo. Só é possível quebrar as ligações dos carbonos e liberar CO2 com a presença de O2, ou seja, sem oxigênio = sem ciclo de Krebs. Saldo do Ciclo de Krebs: 3 NADH 6 NADH 1 ATP X 2 Acetil-CoA = 2 ATP 1 FADH2 2 FADH2 !!! Esses NADH e FADH2 estão sendo formados com o objetivo de levar essa energia(elétrons) retirada da glicose para a cadeia respiratória, onde acontece a produção da maior parte de ATP. 3- CADEIA RESPIRATÓRIA Por fim, chegamos ao último estágio da respiração celular. É aqui que a maior parte do ATP é produzido. Mas como isso acontece? A cadeia respiratória é uma cadeia de proteínas que estão inseridas nas cristas mitocondriais. Essas proteínas transportam elétrons deixados por carreadores NADH e FADH2 até o oxigênio(aceptor final de elétrons) que recebe os elétrons e é convertido em água. A cadeia respiratória é formada por 4 complexos enzimáticos e 2 transportadores de elétrons móveis + ATP-sintase Complexo I ou complexo da NADH desidrogenase- recebe os elétrons do NADH Complexo II ou complexo da succinato desidrogenase- recebe os elétrons do FADH2 Ubiquinona Complexo III ou citocromo bc1 Citocromo C Complexo 4 ou citocromo c-oxidase Atp-sintase Os carreadores são oxidados(perdem elétrons) nos complexos(proteínas) da cadeia respiratória e esses elétrons deixados por eles são transportados por essas proteínas até o oxigênio. Alguns complexos usam a energia da passagem dos elétrons para bombear prótons H para o espaço intermembrana, como é o caso dos complexos I,III e IV. Quando o espaço intermembrana recebe muitos prótons H, é criada uma força eletroquímica entre o espaço e a matriz mitocondrial. Essa força criada faz com que os prótons queiram voltar para a matriz, mas só existe um caminho: a atp-sintase. Então, quando os hidrogênios retornam à matriz passando pela ATP-SINTASE, essa proteína utiliza a energia da passagem dos H para unir ADP(adenosina difosfato) e P(fosfato), formar ATP( adenosina trifosfato) e liberá-lo. É necessária a passagem de 4 H para a síntese de 1 ATP. Então, se pegarmos todos os NADH,FADH2 e ATP da respiração celular, podemos descobrir quanto de ATP é formado com a oxidação de 1 molécula de glicose: Glicólise 2 ATP 2 NADH Descarboxilação oxidativa do Piruvato 2 NADH Ciclo de krebs 1 ATP 2 ATP 3 NADH x2= 6 NADH 1 FADH2 2 FADH2 O NADH contém energia capaz de formar 2,5 ATP e o FADH2 transporta energia capaz de formar 1,5 ATP. Então... com 10 NADH formados na respiração celular, são sintetizados 25 ATP e com 2 FADH2 são sintetizados 3 ATP + 2 ATP formados na Glicólise + 2 ATP formados no Ciclo de Krebs. TOTAL= 32 ATP’s por cada glicose oxidada na respiração celular. FERMENTAÇÃO A fermentação é uma forma de obtenção de energia(ATP) que não utiliza oxigênio, portanto, é um processo realizado por organismos em condições anaeróbicas ou de hipoxia(baixa concentração de oxigênio). Na fermentação acontece apenas a glicólise. Existem 2 tipos principais de fermentação: Acética Alcoólica O que acontece na fermentação? Lembre-se que, na respiração celular, os NADH formados na glicólise eram reoxidados(perdiam os elétrons recolhidos) na cadeia respiratória com a transferência dos seus elétrons para o oxigênio. Mas os organismos que vivem em condições onde não há oxigênio não podem reoxidar NADH na cadeia respiratória. Então, esses organismos devem reoxidar NADH de outra forma. Por isso, eles oxidam NADH transferindo o H para os piruvatos formados na glicólise. Ao ser reduzido(receber elétrons) os piruvatos são convertidos em Lactato ou etanol. Fermentação Láctica: Na fermentação láctica o piruvato é convertido em lactato e o NADH é reoxidado a NAD. No nosso corpo, esse processo é realizado pelos músculos em contração vigorosa ou pelos eritrócitos. Feito também por algumas bactérias como os lactobacilos do leite que são usadas na fabricação de iogurtes e queijos. Fermentação alcoólica: Na fermentação alcoólica, o piruvato é convertido em etanol e o NADH é reoxidado a NAD e um carbono é liberado na forma de CO2. Realizado por leveduras(fungos) e algumas bactérias. Processo utilizado na produção de bebidas alcoólicas Utilizado na fabricação do pão – CO2 liberado faz a massa crescer. O fermento biológico que você usa pra fazer a massa crescer contém microorganismos que realizam a fermentação alcoólica.
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