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RESUMÃO OSCE CLM TERCEIRO PERÍODO

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› INSPEÇÃO E PALPALÇÃO: pesquisa de abaulamento, análise do ictus cordis, análise de 
batimentos ou movimentos visíveis ou palpáveis e pesquisa de frêmito cardiovascular 
• ictus: investigando-se localização, extensão, mobilidade, intensidade e tipo da 
impulsão, ritmo e frequencia. Linha hemiclavicular 5º espaço, normal 2 polpas 
digitais. Deslocamento (axila) indica dilatação e/ ou hipertrofia do ventrículo 
esquerdo, como ocorre na estenose aórtica, insuficiência aórtica, insuficiência mitral, 
hipertensão arterial, miocardiosclerose, miocardiopatias e algumas cardiopatias 
congênitas. 
• batimentos ou movimentos 
• frêmito cardíaco 
› AUSCULTA: foco mitral (5º hemiclavicular), foco pulmonar (2º lado esterno esquerdo), foco 
aórtico (2º lado esterno direito), foco tricúspide (esquerda do apêndice xifoide), aórtico 
acessório (entre tricúspide e aórtico) 
 
› AFERIÇÃO DE PRESSÃO: 
Repouso mínimo de 3 min, local tranquilo, posições sentada, deitada ou em pé, manter a 
artéria braquial no nível do coração, pernas descruzadas, não estar coma bexiga cheia, não ter 
fumado ou feito atividade física na última hora. 
Procedimento: 
1. Localize as pulsações da artéria braquial 
2. Coloque o manguito 2 cm acima da fossa cubital 
3. Palpe o pulso radial 
4. Infle o manguito até o desaparecimento do pulso radial. 
5. A seguir, desinsufle o manguito lentamente; quando reaparece o pulso, tem-se o valor 
da pressão sistólica 
6. Coloque o estetoscópio sobre a artéria braquial e insufle o manguito cerca de 30 
mmHg acima do valor encontrado para a pressão sistólica pelo método palpatório 
7. Solte o ar, de maneira contínua, à razão de 2 a 3 mmHg/ segundo, até o completo 
esvaziamento da câmara 
Fases de Korotkff: fase I (sistólica) fase IV (diastólica) 
 
 
› ICC DIREITA 
INSPEÇÃO: 
• Turgência de jugular 
• Ascite 
• Cianose/palidez/sudorese 
• Edema periférico 
PALPAÇÃO: 
• Hepatomegalia 
• Refluxo hepatojugular 
• Edema (sinal do cacifo) 
• Pulso periférico – alternante 
• Enchimento capilar 
PERCUSSÃO: 
• Fígado maciço abaixo do reborde 
costal 
 
› ICC ESQUERDA 
INSPEÇÃO: 
• Dispneia 
• Taquipneia 
• Respiração de Cheyne-Stokes 
• Tosse, ortopneia 
PALPAÇÃO: 
• Ictus cordis deslocado para axila 
(mais de 2 polpas) 
• Taquicardia 
PERCUSSÃO: 
• Derrame pleural: maciço 
AUSCULTA: 
• Sem som (derrame) 
• Estertores finos 
• B3, sopro sistólico 
 
› DIAGNÓTICO: 
Sangue: peptídeos natriuretios b 
ECG: procurar sinais de IAM 
ECO: causas estruturais 
Raio X: 
• A- alveolar edema 
• B- Kerley B lines (Edema de septos interlobulares) 
• C- cardiomegaly 
• D- dilated upper lobe vessels 
• E- Efusion (pleural) derrame 
 
 
Evidencia cardiomegalia, congestão pulmonar e derrame pleural à direita 
 
 
 
 
 
› SÍNDROMES DE DOR TORÁCICA NÃO ISQUÊMICAS: 
• Pericardite: 
– Pleurítica em qualidade, atrito pericárdico 
– Início súbito e ocorrência sobre o tórax anterior (não melhora com repouso) 
– Geralmente forte e exacerbada por inspiração; 
– Pode reduzir intensidade quando o paciente senta e pode irradiar para a 
região do m. trapézio. 
 
 
 
 
 
• Síndromes aórticas agudas: dissecção aórtica, hematoma aórtica intramural, úlcera 
aórtica penetrante 
› ANGINA (estável) 
SINTOMAS: Dor, pressão, aperto ou desconforto no peito, ombros, braços, pescoço, costas, 
abdome superior ou mandíbula, bem como dispneia e fadiga 
QUALIDADE: é geralmente caracterizada mais como um desconforto do que dor, e pode ser 
difícil para descrever. Aperto, pressão, constrição, sufoco, queimação, plenitude no peito, 
sensação de bandagem, nó no centro do peito, caroço na garganta, como um sutiã apertado 
FATORES PROVOCANTES: Atividades e situações que aumentam demanda de oxigênio 
miocárdico (Atividade física, Frio, Estresse emocional) 
TEMPO: Mais comumente na manhã devido a aumento diurno no tônus simpático 
DURAÇÃO E ALÍVIO: dura de 2 a 5 minutos, geralmente não dura mais de 20 a 30 minutos, ao 
menos que o paciente está com SCA, especialmente IAM 
› SINDROME CORONARIANA AGUDA 
A dor causada pelo infarto é similar à da angina; todavia, apresenta maior duração e maior 
intensidade. Juntamente, pode haver sudorese, náuseas, vômito, dispneia e palpitações. 
Alguns pacientes podem sentir palpitações, ansiedade ou uma sensação de morte iminente 
 
 
O que fazer? ECG + marcadores de necrose (troponinas CK-MB) 
Administração de oxigênio, ácido acetilsalicílico (AAS), nitratos, analgésicos, terapias 
antiplaquetária e anticoagulante, bem como agentes de bloqueio beta adrenérgicos 
 
 
 
 
 
› ESTENOSE AÓTICA 
SS: angina, síncope, dispneia (calcificação em idosos) 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: 
• Pulso radial de pequena amplitude 
• Ictus cordis deslocado para baixo e para a esquerda (hipertrofia ventricular) 
• Frêmito sistólico; 
AUSCULTA: sopro sistólico de ejeção em foco aórtico e acessório (DIAMANTE) 
 
 
Sobrecarga sistólica do ventrículo esquerdo (estenose aórtica) 
› INSUFICIÊNCIA AÓRTICA 
SS: dispneia, angina 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: 
• ictus cordis deslocado para baixo e para a esquerda 
• Pulso radial amplo e célere 
• Pulsações visíveis das carótidas (dança arterial) 
• Cabeça acompanhando os batimentos cardíacos (sinal de Musset), pulsação na base da 
língua (sinal de Minervini) e duplo sopro auscultado à compressão da artéria femoral 
(sinal de Duroziez 
AUSCULTA: sopro diastólico, em decréscimo (parafuso), audível no foco aórtico ou foco aórtico 
acessório com irradiação para a ponta do coração. 
 
 
Sobrecarga diastólica do ventrículo esquerdo (insuficiência aórtica) 
 
› ESTENOSE MITRAL (febre reumática) 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: 
• quando há hipertensão pulmonar grave, pode ocorrer abaulamento paraesternal 
esquerdo. 
• ictus cordis é impalpável ou de pequena intensidade, a indicar que o ventrículo 
esquerdo está normal 
• frêmito diastólico no foco mitral. 
• expansibilidade e frêmito normal ou diminuída no pulmão 
PERCUSSÃO: submacicez nas bases pulmonares 
AUSCULTA: sopro diastólico em foco mitral (gravata), estertores finos nas bases dos pulmões 
 
Sobrecarga atrial esquerda e sobrecarga sistólica do ventrículo direito. Abaulamento do arco 
médio indicando hipertensão pulmonar (estenose mitral). 
› INSUFICIENCIA MITRAL 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: ictus cordis não deslocado, mas de intensidade maior 
AUSCULTA: sopro sistólico (holossitólico em platô) de regurgitação no foco mitral 
 
 
INSPEÇÃO: 
• Inspeção estática examinam-se a forma do tórax e suas anomalias congênitas ou 
adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não. 
• Inspeção dinâmica: observam-se os movimentos respiratórios, suas características e 
alterações. 
• Estado geral, coloração da pele 
PALPAÇÃO: 
• Temperatura 
• Expansibilidade dos ápices e bases 
• Frêmito (33) 
PERCUSSÃO: som claro pulmonar (normal) 
AUSCULTA: murmúrio vesicular 
 
 
M.C: taquipneia (> 20 ipm no adulto), dispneia, dor torácica pleurítica (ventilatório 
dependente), taquicardia, apreensão, tosse e hemoptise. 
INSPEÇÃO: taquipneia, dispneia, apreensão, hemoptise 
PALPAÇÃO: pulso fino 
PECUSSÃO e AUSCULTA: pode ser normal 
 
 
Tipo indeterminado: febrícula, taquicardia, taquipneia e mal-estar geral 
Tipo localizado: além dos sintomas gerais, iguais aos do tipo indeterminado, surgem, no local 
da trombose ou no território drenado pela veia comprometida, dor, edema, alteração da 
temperatura e da cor da pele e ingurgitamento das veias superficiais. 
** Dor início é súbito, piora com a movimentação e melhora com repouso e elevação do 
membro comprometido. 
** edema imediatamente abaixo da trombose 
INSPEÇÃO: edema unilateral, eritema ou cianose, veias superficiais visíveis e dilatadas 
PALPAÇÃO: edema (cacifo), temperatura (primeiro eritema – depois cianose), pulso (normal) 
Sinal da bandeira (panturrilha não mexe) 
Manobra de Homans: dorsiflexão forçada do pé,se provocar dor intensa na panturrilha, a 
manobra é positiva, indicando a possibilidade de trombose venosa. 
Manobra de Olow: compressão da musculatura da panturrilha contra o plano ósseo. Se a 
compressão provocar dor intensa, a manobra é positiva, levantando a suspeita de trombose 
venosa profunda das veias da perna. 
Manobra de Denecke-Payr: compressão com o polegar da planta do pé contra o plano ósseo. 
Se a compressão provocar dor intensa, ela é positiva e indica a possibilidade de trombose 
profunda das veias profundas do pé. 
 
 
 
M.C: sensação de peso, queimação, dor piora durante o dia, com o calor, e muito tempo em 
pé, dói em repouso, melhora com elevação 
INSPEÇÃO: 
• Edema assimétrico ou unilateral 
• Varizes, alterações cutâneas (eritema, eczema) 
• Dermatite ocre: hiperpigmentação perimaleolar 
• Ulcera de estase: borda irregular, granulação e exudato, indolor 
PALPAÇÃO: sensibilidade (indolor) temperatura, edema, pulsos (normais) 
AUSCULTA: sem sopros espontâneos 
 
 
M.C: tosse persistente, seca ou produtiva, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento 
INSPEÇÃO: tosse, hemoptise, dispneia, perda de peso 
PALPAÇÃO: frêmito diminuído ou aumentado se tiver secreção, expansibilidade diminuída no 
ápice 
PERCUSSÃO: normal ou timpânico 
AUSCULTA: murmúrio diminuído, pode ter estertores nas áreas acometidas durante a 
inspiração e após a tosse. 
Solicitar: baciloscopia, raio x, PPD 
Raio X: opacidades alveolares heterogêneas, consolidações, nódulos, cavitações de bordas 
espessas, linfonodos mediastinais aumentados. 
 
 
 
 
 
› ENFISEMA: dispneia, tosse, sibilos 
** senta inclinado para frente, respira por lábios franzidos, usa músculos acessórios 
INSPEÇÃO: expansibilidade diminuída, tora em barril, magro, dispneia 
PALPAÇÃO: expansibilidade e frêmito diminuídos 
PERCUSSÃO: hipersonoridade (timpanismo) 
AUSCULTA: murmúrio diminuído, sibilância a expiração 
› BRONQUITE CRONICA: tosse persistente produtiva por no mínimo 3 meses em 2 anos 
consecutivos 
INSPEÇÃO: expansibilidade diminuída, cianose 
PALPAÇÃO: expansibilidade e frêmito diminuídos 
PERCUSSÃO: hipersonoridade (timpanismo) 
AUSCULTA: murmúrio diminuído, estertores grossos (ambos hemitorax), roncos e sibilos 
RAIO X: 
• hiperexpansao pulmonar 
• espessamento de paredes brônquicas 
• retificação do diafragma 
 
 
 
Asma, DPOC, bronquiectasia e infecções traqueobrônquicas 
M.C: dispneia e tosse. Mas podem estar ausentes 
INSPEÇÃO: dispneia, tórax em posição de inspiração profunda e tiragem 
PALPAÇÃO: frêmito toracovocal normal ou diminuído 
PERCUSSÃO: normal ou hipersonoridade 
AUSCULTA: diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos 
predominantemente expiratórios em ambos os campos pulmonares. Pode haver roncos e 
estertores grossos. 
 
› PNEUMOTÓRAX 
M.C: dispneia, dor torácica, início súbito (bolha ou trauma) 
INSPEÇÃO: normal ou abaulamento dos espaços intercostais quando a quantidade de ar é 
grande 
PALPAÇÃO: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos. Hipertensivo pode ter 
extremidades frias, tempo de enchimento capilar prolongado 
PERCUSSÃO: hipersonoridade ou som timpânico, sendo este o dado que mais chama a 
atenção 
AUSCULTA: murmúrio vesicular diminuído. Ressonância vocal diminuída. Hipertensivo tem 
taquicardia 
 
 
 
 
› DERRAME PLEURAL 
M.C: dispneia, tosse, dor torácica 
INSPEÇÃO: expansibilidade diminuída, taquicardia, abaulamento dos espaços intercostais no 
lado do derrame, fúrcula, tiragem 
**sinal de Lemos Torres: abaulamento expiratório nos últimos espaços intercostais 
PALPAÇÃO: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal abolido na área do derrame e 
aumentado na área do pulmão em contato com o líquido pleural 
PERCUSSÃO: macicez 
AUSCULTA: murmúrio vesicular abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na 
área do pulmão em contato com o líquido pleural na parte mais alta do derrame. 
Raio X: obliteração dos recessos costo-frênicos e cardio-frênicos, espessamento e liquido entre 
as cissuras, sinal do menisco, opacidade do hemitórax. 
 
 
 
› PNEUMONIA 
M.C: tosse produtiva, dispneia, dor torácica, febre, calafrios, astenia, anorexia, mialgia, 
sudorese. 
INSPEÇÃO: expansibilidade diminuída 
PALPAÇÃO: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado 
PERCUSSÃO: submacicez ou macicez 
AUSCULTA: respiração brônquica substituindo o murmúrio vesicular, sopro tubário, 
broncofonia ou egofonia, pectorilóquia e estertores finos. 
Raio X: infiltrado, consolidações lobares, infiltrados intersticiais, e/ou cavitações 
 
 
 
Náusea/vômito, Irritação na pele, Dor de cabeça, dor nos olhos, dor muscular ou dor nas 
articulações, Leucopenia, Teste de torniquete positivo 
 
• Grupo A: paciente com suspeita de dengue, sem sinais de alarme ou condições especiais; 
ambulatorial 
• Grupo B: paciente com suspeita de dengue, sem sinais de alarme, mas com condições 
especiais; acompanhamento em leito 
• Grupo C: paciente com diagnóstico de dengue e com sinais de alarme; internação 
• Grupo D: paciente com diagnóstico de dengue grave, apresentando choque, hemorragia ou 
disfunção orgânica. Sala de emergência 
 
M.C: cansaço, fadiga, prostação 
INSPEÇÃO: palidez de mucosas, fadiga, sonolência, dispneia 
PALPAÇÃO: hepatomegalia, pulsos acelerados, sudorese, frio, pegajoso, tempo de enchimento 
capilar aumentado (mais que 2s) 
PERCUSSÃO: macicez fígado e baço 
AUSCULTA: taquicardia, taquidispneia 
 **FERROPRIVA: unhas quebradiças (forma de colher), glossite, feridas no canto da boca 
**B12: insensibilidade, formigamento das mãos e pés, reflexos lentos, língua careca 
**HEMOLITICAS: icterícia, esplenomegalia, bilirrubina indireta alta 
**COOMBS + é autoimune 
FIGADO 
INSPEÇÃO: elevação ou abaulamento na área hepática. Observar lateralmente 
PERCUSSÃO: submaciço (5º espaço intercostal), maciez do fígado 
PALPAÇÃO: lemos torres (mão na lombar) e mão em garra 
BAÇO: Bimanual ou simples. Posição de Schuster. Mao em garra 
 
 
Membro superior: 
• Epitroclear 
• Axilares 
• Supra e infraclavicular 
Cabeça e Pescoço: 
• Occipital 
• pré-auricular 
• retroauricular 
• parotídea 
• faciais/bucais 
• cervicais posterior e anterior 
Membro inferior: 
• Inguinal/virilha 
• Poplíteo 
 
 
 MALIGNO BENIGNO 
BORDA Irregular/espiculado Lisa/regular 
TEXTURA Dura/pétrea Elástica/mole 
MOBILIDADE Imóvel/fixo Móvel 
TAMANHO Maior que 2,5 cm Menor que 2,5 cm 
LOCALIZAÇÃO Supra e infraclavicular occipital 
FORMATO Redondo Oval/oliva 
 2 cadeias 1 cadeia 
 
Sudorese + linfonodomegalia + fraqueza = neoplasia 
Elásticos, móveis, indolores, menor que 2 a 3 cm = Linfonodos reacionais. 
Duros, elásticos, pouco dolorosos, aderidos a planos profundos, coalescentes com outros 
linfonodos, massa maior que 4 cm = Neoplasias. 
Dolorosos, sinais flogísticos, pouco aderidos supuração, único = Processo bacteriano. 
 
Macula hipocrômica que perdeu a sensibilidade 
Testes para sensibilidade tátil, dolorosa, térmica, vibratória, pressórica.

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