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Tabagismo x Doença Periodontal NP1

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Na gengivite, o tabaco diminui a inflamação 
gengival e sangramento à sondagem 
Na periodontite, aumenta: 
• Prevalência e gravidade de destruição 
periodontal 
• Profundidade de bolsa, perda de inserção e 
perda óssea 
• Taxa de destruição periodontal 
• Perda dentária 
• Prevalência com maior numero de cigarros 
por dia 
• Prevalência e gravidade com a cessação 
do tabagismo 
TABAGISMO: fator de risco de periodontite, afeta 
prevalência, alcance e gravidade da doença 
GENGIVITE 
Desenvolvimento da inflamação em resposta ao 
acúmulo de placa é menor nos fumantes em 
comparação com os não fumantes, têm menor 
expressão da inflamação clínica na presença de 
acúmulo de placa em comparação com os não 
fumantes 
PERIODONTITE 
idosos fumantes são aproximadamente três vezes 
mais propensos a ter doença periodontal grave 
associado a maior gravidade da periodontite 
agressiva generalizada nos adultos jovens, 
sendo, indivíduos jovens que fumam mais de 15 
cigarros por dia exibiram um risco maior de 
perda dentária 
O desequilíbrio entre o desafio bacteriano e a 
resposta do hospedeiro pode ser provocado por 
mudanças na composição do biofilme 
subgengival (p. ex., aumento na quantidade e na 
virulência dos organismos patogênicos) 
- Fumantes tem 3x mais chance de apresenta 
tannerella Forsyth ia 
- Os fumantes não responderam à terapia 
mecânica tão bem quanto os não fumantes; isso 
está associado a níveis mais altos de T. forsythia, 
A. actinomycetemcomitans e P. gingivalis que 
permanecem nas bolsas após a terapia 
 
 Membros dos complexos laranja e vermelho 
incluindo Eikenella nodatum, Fusobacterium 
nucleatum ss vincentii, P. intermedia, 
Peptostreptococcus micros, Prevotella nigrescens, 
T. forsythia, P. gingivalis e Treponema denticola — 
eram significativamente mais prevalentes nos 
fumantes 
RESPOSTAS IMUNOINFLAMATÓRIAS 
- Resposta protetora 
- O neutrófilo é um componente importante da 
resposta do hospedeiro ao desafio bacteriano, e 
as alterações na quantidade de neutrófilos ou 
em sua função podem resultar em infecções 
localizadas ou sistêmicas 
 FUNÇÕES CRITICAS: quimiotaxia, fagocitose e 
eliminação 
• Quimiotaxia: locomoção pelo fluxo 
sanguíneo até sitio de infecção 
• Fagocitose: internalização de partículas 
estranhas 
• Eliminação: via oxidantes e não oxidantes 
- Efeitos dos produtos à base de tabaco nos 
neutrófilos exibiram efeitos prejudiciais no 
movimento celular e também no ataque 
oxidativo 
- Ocorre redução de anticorpos para patógenos 
periodontais (Imunoglobulina G2), tendo menor 
proteção contra os MO 
- Há níveis elevados de fator necrose tumoral alfa 
no fluido gengival e prostaglandinas E2, 
elastaseneutrolifica, Metaloproteinases-8 
- A exposição à nicotina aumenta a secreção de 
prostaglandina E2 pelos monócitos em resposta 
ao lipopolissacarídeo. 
- Há aumento na liberação de enzimas que 
destroem o tecido, causando aumento da 
destruição do tecido periodontal. 
FISIOLOGIA 
- Recuperação da vasoconstrição causada pela 
administração de anestésicos locais leva mais 
tempo 
- Com o desenvolvimento da inflamação, o 
aumento no fluxo de fluido gengival, o 
sangramento à sondagem e os vasos 
sanguíneos gengivais é menor nos fumantes que 
nos não fumantes. 
- A concentração de oxigênio nos tecidos 
gengivais saudáveis parece ser menor nos 
fumantes 
- Existem alterações importantes no micro 
vasculatura gengival, essas alterações levam a 
um menor fluxo sanguíneo e menos sinais 
clínicos de inflamação. 
TERAPIA NÃO CIRÚRGICA 
Os fumantes não respondem tão bem à terapia 
periodontal quanto os não fumantes ou ex-
fumantes 
↓ da resposta clínica ao desbridamento da 
superfície radicular 
↓ da redução da profundidade de sondagem 
↓ do ganho nos níveis de inserção clínica 
↓ do impacto negativo do tabagismo com o ↑ 
do nível de controle da placa 
TERAPIA CIRÚRGICA 
↓ da redução de profundidade de sondagem e 
↓ do ganho nos níveis de inserção clínica após 
a cirurgia de retalho de acesso 
↑ da deterioração das bifurcações após a 
cirurgia 
↓ do ganho nos níveis de inserção clínica, ↓ do 
enchimento ósseo, ↑ da recessão e ↑ da 
exposição da membrana após a regeneração 
tecidual guiada 
↓ do recobrimento radicular após os 
procedimentos de enxerto para a retração 
gengival localizada 
↓ da redução da profundidade de sondagem 
após os procedimentos de enxerto ósseo 
↑ do risco de fracasso do implante e peri-
implantite 
MANUTENÇÃO 
↑ da profundidade de sondagem e perda de 
inserção durante a terapia de manutenção 
↑ da recorrência da doença nos fumantes 
↑ da necessidade de retratamento nos fumantes 
↑ da perda dentária nos fumantes após a terapia 
cirúrgica

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