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UNIDADE II TCC II – PEDAGOGIA 2 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, do Grupo Ser Educacional. Edição, revisão e diagramação: Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD _______________________________________________________________________ Douglas, Anderson. Trabalho de Conclusão de Curso – II ( TCC II) – Pedagogia : Unidade 2 Recife: Grupo Ser Educacional, 2020. _______________________________________________________________________ Grupo Ser Educacional Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro CEP: 50100-160, Recife - PE PABX: (81) 3413-4611 3 SUMÁRIO PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4 1 O QUE DEVE CONSTAR NA INTRODUÇÃO? .......................................................... 5 2 QUANDO A PESQUISA FOR DE CARÁTER BILBIOGRÁFICO O QUE FAZER NA INTRODUÇÃO? .............................................................................................................. 9 3 REVISÃO DE LITERATURA/REFERENCIAL TEÓRICO ............................................ 12 3.1 As etapas da revisão sistemática de literatura. ............................................................ 14 4 REVISÃO NARRATIVA ............................................................................................... 22 5 CONSTRUÇÃO DA SEÇÃO E SUBSEÇÕES DO REFERENCIAL TEÓRICO ........... 23 6 MUITO CUIDADO COM A CÓPIA NÃO AUTORIZADA! ........................................ 24 7 CITAÇÕES NO REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................. 24 7.1 Tipos de Citações ............................................................................................................... 25 4 GUIA DE ESTUDOS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II- TCC II UNIDADE 2 INICIANDO A CONTRUÇÃO DO TCC II (ARTIGO CIENTÍFICO): INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA/ REFERÊNCIAL TEÓRICO PARA INÍCIO DE CONVERSA Estimado (a) estudante, seja bem-vindo(a) a mais um importante momento da disciplina de TCC 2. Nele, vamos orientá-lo(a) de maneira mais enfática a desenvolver duas partes de extrema relevância para a construção do seu artigo científico: a introdução e a revisão de literatura/referência teórico. Você terá um novo desafio, mas estamos juntos e sempre à disposição para ajudá-lo(a) nesta importante produção. Os tutores também estão sempre disponíveis para tirar as dúvidas de conteúdos em parceria com os professores orientadores desta disciplina. Por isso, sempre que tiver alguma dúvida, não hesite em perguntar. Sabemos que é um momento novo, mas não se atemorize! Lembre-se que você já construiu um projeto de pesquisa que foi aprovado em TCC 1, agora tens apenas que realizar a pesquisa e apresentar os resultados no formato de Artigo Científico. Preparado para construir a introdução e a revisão de literatura? Então, vamos lá imergir no universo da pesquisa científica produzindo estas duas seções do seu artigo científico. Sigamos em frente rumo a uma nova e prazerosa jornada acadêmica! ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA Caro(a) estudante, no guia de estudos referente a 1º unidade, apresentamos a você todo o desenvolvimento da disciplina de TCC 2 e, o que é abordado nos 4 guias de estudos da disciplina, com o objetivo de auxiliá-lo na busca por informações de como desenvolver cada parte do seu artigo científico. Também explicitamos o novo template, as normas para a escrita do seu texto e, por fim, elucidamos o quanto a produção e publicação do artigo científico é relevante para sua carreira profissional e acadêmica. Neste Guia de estudos 2, orientamos você como construir a introdução e a revisão de literatura/referencial teórico do seu artigo científico. 5 VOCÊ SABIA? Meu caro(a) estudante, você sabe qual a finalidade de uma Artigo científico? Reunimos alguns pontos para sua reflexão adaptados de: http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/ writing/01_Finalidade.htm. • Comunicar os resultados de pesquisas de uma maneira clara, concisa, fidedigna e objetiva contribuindo para tomada de decisões em várias áreas da sociedade a depender da temática que ele aborda; • Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das instituições a qual servem. • É um bom veículo para clarificar e depurar suas ideias. • Um artigo científico reflete a análise de um dado assunto, num certo período de tempo, útil para responder questionamentos diversos que possam surgir. • Serve de meio de comunicação e de intercâmbio de ideias entre cientistas da sua área de atuação. • Levar os resultados do teste de hipóteses, provar ou refutar uma teoria; • Registrar e transmitir resultados originais. • Servir para embasar outras pesquisas na sua área de investigação, entre outras finalidades. PALAVRAS DO PROFESSOR Neste guia de estudos 2, trazemos à tona mais algumas considerações para lhe ajudar na construção do texto da introdução do artigo científico que você desenvolverá nesta disciplina. Algumas orientações já foram dadas no guia de estudos 1, mas agora vamos aprofundar um pouco mais. Vale ressaltar que em pesquisas de modo geral a redação definitiva da introdução é feita ao final da produção, pois depende de todo trabalho realizado. Contudo, uma versão provisória precisa ser construída no início da redação do seu artigo, isto porque você já tem elementos que foram definidos no seu projeto de pesquisa em TCC 1, como o tema, problema, hipóteses, objetivos (geral e específicos) e justificativa. Lembre-se que o texto da introdução não deve ultrapassar 2 páginas! 1 O QUE DEVE CONSTAR NA INTRODUÇÃO? Olá estudante, chegou o momento de apresentarmos a você os elementos que não podem faltar na introdução do seu artigo científico e que serão avaliados pelos professores orientadores do TCC 2, são eles: ??? http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/01_Finalidade.htm http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/01_Finalidade.htm http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/06_processo_de_pesquisa.htm http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/07_elementos.htm 6 O problema da pesquisa: Você pode estruturá-lo a partir de uma motivação e, em seguida, formular uma questão de pesquisa que deverá ser respondida com o seu estudo. Toda pesquisa parte de um problema e se inscreve em uma problemática. “A fase de estabelecimento e de clarificação da problemática e do próprio problema é frequentemente considerada como a fase crucial da pesquisa. É ela que serve para definir e guiar as operações posteriores, como uma espécie de piloto automático, uma vez que tenha sido bem planejada” (LAVILLE E DIONNE, 1999, p. 85). A hipótese de pesquisa é constituída de respostas provisórias a questão de pesquisa, ou seja, “é uma afirmativa elaborada e que será colocada à prova, de maneira que poderá ser rejeitada ou não ao final da realização do seu estudo. As hipóteses, quando testadas, podem se transformar nas conclusões da pesquisa.” (CAZORLA et al., 2017, p. 24). Então, analise bem sua questão, e tentando estabelecer uma relação de causa e efeito para a hipótese de trabalho. O objetivo geral é ligado ao problema da pesquisa, exprimindo o que se deseja da pesquisa. Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Deve iniciar com um verbo de ação (verbo no infinitivo). Os objetivos específicos apresentam caráter mais concreto, prático e particular. Permitem que se atinja o objetivo geral. Construa apenas três (3) objetivos específicos. Não esqueça de que os objetivos específicos precisam contemplar as variáveis presente na hipótese. Devem iniciar também com verbos no infinitivo. Lembre-se que são objetivos de pesquisa e não objetivos de projetos didáticos e planosde aula. VEJA O VÍDEO! Na dúvida, de como elaborar os objetivos para sua pesquisa, selecionamos alguns vídeos que apresentam claramente como desenvolvê-los: https://www.youtube.com/watch?v=_v0YzXX7I0M, https://www.youtube.com/ watch?v=tujx2NTNxUM, https://www.youtube.com/watch?v=52a84ZhSEw8. Você pode ainda, caro(a) estudante, retomar a leitura dos guias de estudo da disciplina de TCC 1. GUARDE ESSA IDEIA! Os objetivos devem ser sempre expressos em verbos de ação: A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Um conselho para se definir os objetivos é iniciá-los com o verbo no infinitivo: analisar...; relatar ...; investigar ...; compreender ..., demonstrar ... etc. Lembramos ainda que você só vai reelaborar seus objetivos caso seja necessário para atender a proposta da sua pesquisa, uma vez que você já os construiu no projeto de pesquisa na disciplina de TCC 1. O objetivo pode ser ilustrado como uma espécie de alvo que você pretende alcançar com sua pesquisa. Ele resume e apresenta a ideia central do seu estudo. https://www.youtube.com/watch?v=_v0YzXX7I0M https://www.youtube.com/watch?v=tujx2NTNxUM https://www.youtube.com/watch?v=tujx2NTNxUM https://www.youtube.com/watch?v=52a84ZhSEw8 7 EXEMPLO Vamos agora apresentar a você, estimado(a) estudante, um exemplo de objetivo geral de um artigo científico que tem como título “Histórias em quadrinhos como recurso didático para o ensino do corpo humano em anos iniciais do ensino fundamental” das pesquisadoras Elisa Mári Kawamoto e Luciana Maria Lunardi Campos. O problema foi exposto no texto por essas autoras da seguinte forma: Como as histórias em quadrinhos consideradas como um recurso didático, envolvendo aspectos visuais, cognitivos e criativos, podem fornecer uma forma alternativa de complementar as aulas teóricas? Observe que as autoras utilizam dois verbos de ação para o objetivo geral, já o estudo de José Moysés Alves intitulado “Histórias em quadrinhos e educação infantil” utiliza apenas um verbo no objetivo geral formulado para tender a seguinte questão de pesquisa: Como as histórias em quadrinhos afetam a educação de seus leitores? Veja, caro(a) estudante, como os objetivos estão relacionados a questão de pesquisa. Ressaltamos também o cuidado que você deve ter ao elaborar os objetivos específicos, eles precisam ser desenvolvidos como forma de ajudá-lo(a) a atender o objetivo geral da sua pesquisa. O objetivo geral foi formulado da seguinte maneira: Explorar algumas das relações entre histórias em quadrinhos e educação infantil, destacando o contexto em que surgiram, suas características e seu potencial pedagógico. Como objetivo geral elas colocam o seguinte: Elaborar e avaliar uma história em quadrinhos intitulada “Corpo humano”, com enfoque nos sistemas circulatório, digestório, nervoso e respiratório, de modo a fornecer uma alternativa de recurso didático para o ensino do conteúdo em anos iniciais. 8 EXEMPLO Na pesquisa desenvolvida por Viviane Sousa sobre “A importância do papel do intérprete de Libras no processo de aprendizagem do aluno surdo em sala de aula nas escolas de ensino comuns”, cujo objetivo geral foi elucidar a importância do intérprete de Libras – Língua Brasileira de Sinais – dentro do contexto da escola comum. A autora destaca como objetivos específicos os seguintes: compreender como acontece o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo na escola regular; desenvolver um breve relato histórico da Libras como ferramenta de inserção social e valorização da pessoa surda; conhecer o papel do intérprete de Libras na escola regular; realizar um levantamento da forma como a legislação aborda a atuação do intérpre- te de Libras em sala de aula. Observe que todos os objetivos específicos elencados pela autora irão ajudá-la a dar conta do objetivo geral de sua pesquisa. Aconselhamos que você elabore apenas três objetivos específicos, pois o período para realização da pesquisa e produção de um artigo científico é curto, muitos objetivos específicos podem atrapalhá-lo neste processo, pois podes não ter como dar conta de todos eles em seu estudo. FICA A DICA! Quando desenvolvemos uma pesquisa, o foco é apontar soluções para um determinado problema que nos inquieta, o objetivo do artigo científico é direcionar caminhos a serem seguidos, apontar possíveis respostas a comunidade científica com o estudo realizado. Por isso, não podemos elencar objetivos do tipo: Ajudar a escola a se organizar melhor; Ensinar os pais a educar seus filhos; Mostrar ao professor que ele não sabe ensinar; Mudar o comportamento dos alunos da Escola “tal”. Investigar possibilidades que contribuam com o ensino e aprendizagem de estudantes no 2º ano dos anos iniciais do ensino fundamental com relação as quatros operações básicas da matemática; Analisar como acontece no colégio “tal” a relação ente família e escola; Elucidar o papel do professor do AEE (Atendimento Educacional Especializado) da escola “tal” na alfabetização de crianças surdas; Compreender como acontece o ensino e aprendizagem de estudantes do 1º ano do ensino fundamental com TEA. 9 Mas podemos elaborar objetivos com as características a seguir: PALAVRAS DO PROFESSOR Até agora está tudo entendido? Você possui alguma dúvida? Caso precise basta sinalizar. Continuando com nosso raciocínio, esses são apenas alguns exemplos, seus objetivos vão depender do problema da sua pesquisa. Isto posto, ao final da introdução, você deve apresentar a estrutura do artigo, delimitando as seções que o constituem, realizando uma síntese de cada uma delas. Atenção! Os elementos apresentados anteriormente precisam vir dentro de um contexto, não basta colocá-los em negrito e, seguidamente, escrevê-los. Lembre-se que agora você não está mais redigindo o projeto de pesquisa! GUARDE ESSA IDEIA! A introdução pode ser personalizada um pouco mais por você, é pertinente trazer elementos da sua trajetória profissional e de como chegou a interessar pelo tema escolhido. Lembre-se que essa parte do texto é um convite para que outras pessoas possam lê-lo por completo no futuro, após publicado em um periódico ou até mesmo em anais de um evento científico. Fique atento também a escrita da redação de todo o texto. Você precisa redigi-lo no impessoal. Exemplo: o estudo provou; os resultados indicam; este texto parte da experiência do autor no campo de estágio; etc. 2 QUANDO A PESQUISA FOR DE CARÁTER BILBIOGRÁFICO O QUE FAZER NA INTRODUÇÃO? Como relatamos no Guia de estudos 1 e no template da disciplina, quando o tipo de pesquisa for de caráter bibliográfico, não precisa colocar a seção de metodologia, veja, caro(a) estudante, como deves proceder na introdução nestas circunstâncias. A introdução que vamos apresentar agora foi retirada do artigo científico produzido pelas pesquisadoras Carmo, et al (2017, p. 2-3) que tem como título A ludicidade na educação infantil: aprendizagem e desenvolvimento. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf. Acesso em: 22 jul. 2020. https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf 10 Figura 1- Exemplo da Introdução de um texto Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos de Carmo et al. (2017, p. 2-3). Introdução O termo Ludicidade é utilizado e debatido por várias pessoas, em especial por professores pesquisadores da Educação Infantil. Segundo o dicionário Aurélio ludicidade significa: “qualidade do que é lúdico”. Ludicidade são atividades de caráter livre, para que uma brincadeira seja considerada lúdica ela deve ser de escolha da criança participar ou não dela (HUIZINGA, 1996; BROUGÈRE 2010). A ludicidade não se delimita apenas aos jogos, as brincadeiras e aos brinquedos, ela está relacionada a toda atividade livre e prazerosa, podendo ser realizada em grupo ou individual. As brincadeiras na Educação Infantil são atividades lúdicas bastante utilizadaspelos professores (as) nas salas de aula, elas representam muito mais do que um “faz de conta”, é um momento privilegiado, que oferece as crianças a possibilidade de experimentarem situações novas, compartilharem experiências, bem como as preparam para superar novos desafios. É por meio das brincadeiras que as crianças expressam seus sentimentos, aprendem que existem regras a serem respeitadas, se colocam no lugar do outro e expõem as relações do seu cotidiano. As brincadeiras permitem que o (a) professor (a) trabalhe com o concreto ou abstrato, permite diversas maneiras e formas das crianças realizarem determinada atividade proposta, prevalecendo um aprendizado significativo e divertido. Este estudo teve como objetivo descrever a importância da ludicidade na Educação Infantil. A pesquisa é de caráter bibliográfico, nela, nos debruçamos em literaturas que tratam da relevância da ludicidade na Educação Infantil para o aprendizado e desenvolvimento das crianças que são sujeitos históricos, sociais e culturais. A partir das discussões e leituras acerca do tema proposto no artigo, buscou-se responder ao problema de pesquisa: qual a relevância da ludicidade para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças que frequentam a Educação Infantil? Para responder à questão que norteia nossa pesquisa elencamos três tópicos para discussão teórica e análise documental. O primeiro tópico aborda a Educação Infantil como direito da criança, dissertando sobre a visão da criança como propriedade dos pais, até o presente momento com a defesa da criança como cidadã. O segundo tópico trazemos conceitos da Psicologia Histórico-Cultural relacionados à aprendizagem e desenvolvimento da criança, processo que começa logo que a criança nasce e passa a socializar com os sujeitos a sua volta e a cultura em que faz parte. O último tópico conceitua o que é jogo a partir de autores como Huizinga (1996), Brougère (2010) e Moyles (2010), e apresenta a relevância que a ludicidade tem para a aprendizagem da criança na Educação Infantil, a defesa por uma educação pautada no interesse da criança, tendo a ludicidade como forma prazerosa para o processo de ensino na infância. Por fim, temos as considerações finais e as referências. 11 Observe, que na introdução do artigo apresentada anteriormente, as pesquisadoras realizaram uma pesquisa de caráter bibliográfico para responder ao seguinte problema: qual a relevância da ludicidade para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças que frequentam a Educação Infantil? No texto delas não há uma seção exclusiva de metodologia, porém a maneira que elas desenvolvem os tópicos da pesquisa fica claro que atende aos requisitos de uma pesquisa que tem característica bibliográfica. LEITURA COMPLEMENTAR Você vai encontrar mais discussões sobre a pesquisa bibliográfica acessando o livro de Antonio Carlos Gil intitulado de Métodos e técnicas de pesquisa social, disponível em: https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas- de-pesquisa-social.pdf. Acesso em: 25 jul. 2020. Em breve vamos abordar a pesquisa do tipo bibliográfica de forma mais enfática. PARA REFLETIR Lembre-se que na redação de um texto científico você jamais pode escrever a expressão “eu acho”, tudo que você relatar no seu artigo científico precisa estar fundamentado em estudos já realizados. Não esqueça de inserir nas referências as fontes citadas ao longo do texto. PALAVRAS DO PROFESSOR Agora que já explicitamos o que não pode faltar na introdução e como ela precisa ser desenvolvida, vamos orientá-lo(a) a construir uma parte importantíssima do seu artigo científico: a revisão de literatura/referencial teórico. Podemos continuar? https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf 12 LEITURA COMPLEMENTAR Para auxiliar você, a entender ainda mais como redigir um artigo científico, selecionamos um texto que tem como título “A arte de redigir um trabalho científico”, dos pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), Fabio Xerfan Nahas e Lydia Masako Ferreira, disponível em: https://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0102 86502005000800005. Acesso em: 26 jul. 2020. Neste texto esses pesquisadores comentam que desde o início da fase de redação do trabalho científico, o autor precisa colocar suas ideias progressivamente no papel de modo a organizá-las em um rascunho inicial e, subsequentemente, ir melhorando este manuscrito. As ideias de simplificação de escrita, ordem direta e objetividade numérica que são a base da redação científica estão relatadas e discutidas neste texto. Espero que goste. 3 REVISÃO DE LITERATURA/REFERENCIAL TEÓRICO Meu caro(a) estudante, para desenvolver esta seção do seu texto, você precisa ter lido várias pesquisas científicas presentes em: periódicos, monografias, dissertações e teses nacionais e/ou internacionais que estejam relacionados ao seu tema. As leituras lhe ajudarão a acompanhar o pensamento dos autores e a organizar as ideias que irão surgir para ser capaz de escrever o referencial teórico com objetividade e clareza. Além disso, na medida em se faz um esforço em ir escrevendo a redação desta seção, as ideias vão fluindo e você irá adquirindo ricas experiências para escrever outros artigos científicos no futuro. Corroboramos aos estudos de Nahas e Ferreira (2005) que o objetivo principal do pesquisador é a realização do estudo. A fase de redação da seção de referencial teórico, por vezes, é difícil para muitos pesquisadores, mais especificamente para os que estão iniciando a construção do primeiro artigo científico na academia. Entretanto, o processo de colocar o estudo em termos concretos e organizá-lo em um padrão lógico pode ser extremamente útil ao pesquisador. Para esses estudiosos, nesta fase, o autor (desenvolvedor do artigo científico) tem a oportunidade de relacionar seu trabalho, de forma mais sistemática, aos estudos disponíveis na literatura, o que irá chamar atenção para dados que podem ter passados desapercebido em outros estudos já realizados. Aconselham ainda que a redação desta seção deve passar por algumas fases de amadurecimento que acontecem simultaneamente. Sequencialmente temos que: 1. Colocar as ideias no papel (digitar as ideias em word); 2. Ordenar as ideias (reagrupamento dos parágrafos, coordenando os assuntos em sequência lógica); 3. Dar o acabamento ao texto (correção gramatical, da concordância e de estilo). https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102 86502005000800005 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102 86502005000800005 13 PARA REFLETIR Neste momento, você pode estar refletindo sobre a seguinte situação: mas antes de seguir a sequência sugerida pelos autores Nahas e Ferreira (2005) para a redação desta parte do texto, eu preciso ter lido as literaturas em torno do tema da minha pesquisa e, seguidamente pode estar se perguntando: Como eu encontro estas pesquisas? Quais fontes são confiáveis? Eu devo buscar pesquisas no Google? Eu procuro por palavras soltas relacionadas ao meu tema? O que eu devo fazer afinal? É preciso nesta etapa de desenvolvimento do referencial teórico, caro(a) estudante, manter a calma! Vamos apresentar a você um método que lhe permitirá encontrar com facilidade pesquisas científicas em fontes seguras para embasar seus estudos. Este método chama-se de Revisão Sistemática de Literatura (RSL). Mas o que é uma revisão sistemática de Literatura? Uma revisão sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados a literatura sobre determinado tema. Esse tipo de investigação disponibiliza um resumo das evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção específica, mediante a aplicação de métodos explícitos e sistematizadosde busca, apreciação crítica e síntese da informação selecionada. (SAMPAIO E MANCINI, 2006, p. 84). Concordamos com Sampaio RF e Mancini MC (2006), pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, que as revisões sistemáticas de literatura nos permitem incorporar um espectro maior de resultados relevantes, ao invés de limitar as nossas conclusões à leitura de somente alguns poucos artigos. VOCÊ SABIA? Você sabia que as primeiras técnicas formais da combinação dos resultados de diferentes estudos foram elaboradas e publicadas no British Medical Journal, pelo matemático britânico Karl Pearson, em 1904? Pois é, ele estudou o efeito preventivo das inoculações contra a febre entérica, ao observar que os resultados de pequenos estudos isolados não ofereciam condições para se obter conclusões sobre o assunto, sem que uma grande probabilidade de erro existisse. Em 1955, aparece a primeira revisão sistemática sobre um cenário clínico, publicada no Journal of American Medical Association. ??? 14 A era das revisões sistemáticas com metanálises, na área da Saúde, se consolidou no final da década de 80 com a publicação do livro Effective Care During Pregnancy and Childbirth. Na década de 90, ocorre a fundação da Cochrane Collaboration <http://www.cochrane.org/index.htm>, organização internacional que surge em reconhecimento a um dos criadores da BEM (Medicina Baseada em Evidências), professor Archie Cochrane, pesquisador britânico e autor do livro Effectiveness and Efficiency: Random Reflections on Health Service (1972). A Cochrane Collaboration tem como objetivo preparar, manter e disseminar revisões sistemáticas na área da Saúde. Isto posto, podemos perceber que a revisão sistemática surgiu para atender uma demanda da área de saúde. LEITURA COMPLEMENTAR Essas informações que tratam do histórico da revisão sistemática estão explicitadas no artigo “Revisão sistemática: uma revisão narrativa” dos autores Cordeiro et al. (2007), pesquisadores e integrantes do Grupo de Estudo de Revisão Sistemática do Rio de Janeiro (GERS-Rio). Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0100-69912007000600012. Acesso em: 26 jul. 2020. Neste contexto, afirmamos que possivelmente, a revisão sistemática de literatura direciona o pesquisador por um caminho que lhe permite extrair publicações com informações relevantes sobre determinado tema específico escolhido previamente (no seu caso, o tema foi escolhido no Projeto de Pesquisa desenvolvido no TCC 1), contribuindo de forma coerente para responder ao problema da pesquisa também elaborado anteriormente. Mas isso não quer dizer que você vai ler tudo que foi produzido relacionado a sua temática, nas etapas da revisão sistemática iremos apresentar uma categoria denominada de Revisando e selecionando os estudos, assim você poderá filtrar apenas o que for mais relevante para o foco da sua pesquisa. 3.1 As etapas da revisão sistemática de literatura. Para descrever as etapas que constituem o processo de elaboração de um de uma revisão sistemática de literatura iremos nos basear no texto “Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica” dos pesquisadores Sampaio RF e Mancini MC (2006). Eles apresentam o seguinte fluxograma relativo aos estágios de uma revisão sistemática. http://www.cochrane.org/index.htm https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912007000600012 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912007000600012 15 FIGURA 1- Descrição geral sobre o processo de revisão sistemática da literatura Fonte: adaptado pelos autores deste guia de Sampaio e Mancini (2006, p. 86). Esse fluxograma, caro(a) estudante, é exemplificado por Sampaio RF e Mancini MC (2006) em alguns passos que serão exemplificados pelos autores deste guia de estudo 2, a partir do artigo científico intitulado por Processo de ensino e aprendizagem de Matemática para alunos surdos: uma revisão sistemática, das pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018). Então, vamos lá conhecer os passos para a realização da revisão sistemática. Atenção aos exemplos! Passo 1: Definindo a pergunta Assim como qualquer outra investigação científica, uma boa revisão sistemática requer uma pergunta ou questão bem formulada e clara. Meu estimado(a) estudante, você já tem essa questão definida, ela foi elaborada no seu Projeto de Pesquisa na disciplina de TCC 1. Como já dissemos anteriormente, tudo que você irá desenvolver no seu 16 TCC 2 deverá ter como base o que fora construído, pois o tempo para a finalização do artigo científico é curto. Releia seu Projeto de pesquisa e busque de lá a sua questão! Observe a seguir a questão que fora elencada pelas pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) como o primeiro passo para a realização da RSL do estudo delas: Tendo bem definhada a questão de pesquisa, deves seguir para o próximo passo. Passo 2: Buscando a evidência Os pesquisadores devem se certificar de que todos os artigos importantes ou que possam ter algum impacto na conclusão da revisão sejam incluídos. A busca da evidência tem início com a definição de termos ou palavras-chave, seguida das estratégias de busca, definição das bases de dados e de outras fontes de informação a serem pesquisadas. Isso significa dizer, meu(inha) caro(a) estudante, que você precisa elencar palavras-chave que tenha relação com o seu objeto de estudo, tema e questão de pesquisa elaborados por você no Projeto (seu TCC 1). Recomendamos que inicialmente você destaque de 2 a 4, elas também podem ser combinadas. Exemplo: palavras-chave relacionadas a questão que apresentamos no passo 1: “surdez”, “surdos”, “ensino”, “Matemática”. Busca por combinações: “surdos e matemática”; “surdos e ensino”. Você também pode considerar a tradução em outras línguas a depender do banco de dados que vai ser consultado para a busca dos textos relacionados a sua pesquisa. GUARDE ESSA IDEIA! Essas palavras-chave destacadas por você que estão relacionadas a sua pesquisa, irão ser inseridas nos buscadores dos bancos de dados de pesquisas científicas. Ao serem digitadas, eles explicitarão todos os textos que possuem tais palavras, seja individualmente ou combinadas. Se não aparecer no banco de dados escolhido nenhum texto é porque não há pesquisas depositada nele, relacionadas ao tema que você está investigando. Como já dissemos nas páginas iniciais deste guia, existem vários bancos de dados de pesquisa científicas que podem ser consultados por você. Quando optamos por um deles, não corre-se o risco de encontrarmos uma pesquisa com plágios, nem tampouco que os dados sejam inverídicos. Isso porque os textos contidos neles passam por uma comissão científica que os analisam anteriormente com bastante rigor. “Quais intervenções didático-pedagógicas têm sido utilizadas na Educação Básica para o ensino da matemática aos alunos surdos?” 17 No quadro a seguir destacamos alguns destes bancos de dados nacionais e internacionais que podem ser utilizado por você. QUADRO 1- Base de dados (Pesquisas Científicas) Banco de dados Link de acesso SciELO https://scielo.org/ ERIC (Educational Resources Information Center) https://eric.ed.gov/ Google Acadêmico https://scholar.google.com.br/ Portal da CAPES http://www.periodicos.capes.gov.br/ Science.gov https://ciencia.science.gov/ Archive ouverte HAL - Accueil https://hal.archives-ouvertes.fr/ Fonte: elaborado pelos autores do guia. Os bancos de dados não se limitam a esses que apresentamos no quadro 1, existem outros. Temos também a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), que integra os sistemas de informação de teses e dissertações existentes nas instituições de ensino e pesquisa do Brasil. A BDTD, em parceria com as instituições brasileiras de ensino e pesquisa, possibilita que a comunidade brasileira de Ciências e Tecnologia publique e difunda suas teses e dissertações produzidas noPaís e no exterior, dando maior visibilidade à produção científica nacional. O link para o acesso a essa biblioteca é: http://bdtd.ibict.br/vufind/. As bases de dados escolhidas pelas pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) para a realização de suas buscam, foram: A Scientific Electronic Library Online (SciELO), que reúne periódicos científicos brasileiros e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), que pertence ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e agrega as pesquisas defendidas no Brasil e por brasileiros no exterior. https://hal.archives-ouvertes.fr/ https://hal.archives-ouvertes.fr/ http://bdtd.ibict.br/vufind/ 18 ACESSE SUA BIBLIOTECA VIRTUAL Além dos bancos de dados que apresentamos anteriormente, você pode acessar estimado(a) estudante, várias obras que estão disponíveis no seu Ambiente Virtual de Aprendizagem na aba Biblioteca. Para isso, basta selecionar a opção biblioteca virtual (livros digitais). Aproveite para desfrutar das obras que estão armazenadas nesta biblioteca. Lembre-se que você precisa estar logado para ter disponível esse acesso. Eles têm uma importante função na comunicação da pesquisa científica nacional e internacional. São publicados majoritariamente em acesso aberto com alta visibilidade e acessibilidade. Os periódicos brasileiros, por exemplo, contribuem para equacionar a comunicação multilíngue da produção científica particularmente nas áreas do conhecimento com centralidade nacional. (PACKER, 2011). Muitos deles estão indexados pela SciELO e você pode acessá-los por meio do link disponível no quadro 1. GUARDE ESSA IDEIA! Grande parte dos periódicos possuem Qualis de avaliação da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Você sabe o que é Qualis? O Qualis Capes oferece uma classificação de periódicos que retratam o produto in- telectual dos programas de pós-graduação brasileiros de todas as áreas do conheci- mento. Atualmente, faz parte da Plataforma Sucupira — que engloba vários sistemas e funcionalidades oferecidos pelo Ministério da Educação (MEC). O Qualis Capes é um sistema que faz a classificação da produção científica dos programas de pós-gradua- ção brasileiros, no que diz respeito aos artigos publicados em diversos periódicos, revistas, anais e livros científicos, englobando todas as áreas do conhecimento. Como resultado, uma lista com a classificação é disponibilizada na Plataforma Sucupira e pode ser aces- sada por quem deseja conhecer os periódicos que apresentam um bom conteúdo para realizar as buscas em torno de seu tema de pesquisa. Existe uma categorização básica, que varia de acordo com indicativos de qualidade. Esses indicadores vão de A1 — mais elevado —, passando por A2, B1, B2, B3, B4, B5, até C — com peso zero. O Qualis Capes para periódicos é caracterizado e estratificado da seguinte forma: • A1 e A2: contempla periódicos de excelência internacional; • B1 e B2: abrange os periódicos de excelência nacional; • B3, B4, e B5: considera os periódicos de média relevância; • C: contempla periódicos de baixa relevância, ou seja, considerados não científicos e inacessíveis para avaliação. https://blog.doity.com.br/google-academico/ 19 Para conhecer esses periódicos você pode acessar a plataforma Sucupira disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/ listaConsultaGeralPeriodicos.jsf. Escolher a opção do “Evento de Classificação” (classificação dos periódicos por quadriênio), em seguida, a “área de avaliação”, no seu caso, você deve selecionar “Educação”, após, o Qualis que você desejar (A1, A2, etc.), logo depois, premir o botão “consultar”. A plataforma listará uma vastidão de periódicos, que você pode copiar seus respectivos nomes, colar no Google e, seguidamente, realizar sua busca. PRATICANDO Caro(a) estudante, agora que já lhe apresentamos várias fontes de dados, pedimos que você realize a seguinte tarefa: escolha apenas duas palavras-chaves que estejam relacionadas a sua temática, acesse o link: https://scielo.org/ da base SciELO para buscar os artigos que possam ser úteis ao seu estudo. Lembre-se que pode realizar a busca por combinação de palavras-chave, a plataforma apresentará diversas pesquisas relacionadas a elas nas mais diversas áreas do conhecimento. Concordamos com Sampaio e Mancini (2006) que a busca em base de dados eletrônica e em outras fontes é uma habilidade importante no processo de realização de uma revisão sistemática, considerando que sondagens eficientes maximizam a possibilidade de se encontrarem artigos relevantes em um tempo reduzido. PASSO 3: Revisando e selecionando os estudos Meu caro(a), após incluir as palavras-chave no banco de dados escolhido, vários textos serão encontrados contendo tais palavras. Alguns estarão relacionados ao que você procura e outros não. Você terá que estabelecer critérios de inclusão e exclusão destes textos, o interessante é que se defina no primeiro momento, que os textos escolhidos tenham sido publicado nos últimos 5 anos. Assim sendo, você encontrará dados de pesquisas mais atuais em torno do seu objeto de estudo. No segundo momento é importante que se leia o título e o resumo de todas as pesquisas encontradas nos últimos 5 anos, caso esses não sejam esclarecedores, ou seja, não esteja tão relacionado ao que você busca, deve-se ler o artigo na íntegra, para não correr o risco de deixar estudos importantes fora da revisão sistemática. Caso nos últimos 5 anos você não encontre nada relacionado ao que procura, pode-se buscar anos anteriores. Exemplos de critérios de inclusão e exclusão dos estudos de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) que está sendo utilizado como exemplo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf https://scielo.org/ 20 Passo 4: Analisando a qualidade dos estudos A qualidade de uma revisão sistemática depende da validade dos estudos incluídos nela. Nesta fase é importante que os pesquisadores considerem a relevância do estudo em análise para sua pesquisa. Exemplo de como as pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) realizaram essa análise: Passo 5: Apresentando os resultados De acordo com Sampaio e Mancini (2006) os artigos incluídos na revisão sistemática podem ser apresentados em um quadro que destaca suas características principais, como: autores, ano de publicação, desenho metodológico, número de sujeitos, grupos de comparação, caracterização do protocolo de intervenção (tempo, intensidade, frequência de sessões, etc.), variáveis dependentes e principais resultados. GUARDE ESSA IDEIA! A seção de métodos é especialmente importante quando se faz uma revisão sistemática, ela precisa ser bem detalhada, deve-se destacar as estratégias de busca, explicitar como os estudos foram selecionados para inclusão na revisão sistemática, ou seja, todos os 5 passos apresentados neste guia precisam estar claros e bem definidos nesta seção. Você pode estar se perguntado neste momento meu(inha) caro(a) estudante, onde será inserida esta seção com tais explicações. Caso você opte em fazer uma revisão sistemática, todo esses passos precisam estar claros na parte que seria sua metodologia. Como critérios de inclusão, selecionamos: (a) publicações no período de 2013 a 2017; (b) estudos empíricos que apresentam e avaliam métodos/metodologias em sala de aula para o ensino de matemática; e, (c) estudos realizados com alunos da Educação Básica. Como critérios de exclusão: (a) artigos, teses e dissertações que tratam de revisão de literatura e ensaios teóricos; (b) não disponíveis na íntegra; (c) investigações de situações de sala de aula com ensino de matemática, cujo foco é o professor e/ou intérprete; e, (d) investigações de situaçõesem outras áreas do conhecimento. Realizamos a avaliação crítica dos estudos conforme o objetivo central da revisão, analisando as possibilidades de intervenções didático-pedagógicas para o ensino de matemática com alunos surdos inclusos na Educação Básica nos últimos cinco anos. Esse período é considerado por entendermos que a inclusão de estudantes surdos na escola é recente na perspectiva de pensarmos o processo de ensino e aprendizagem desses estudantes. 21 Nela também vai precisar estar claro uma síntese quantitativa da coleta de dados conforme o exemplo a seguir, extraído dos estudos de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018): Isto posto, deve-se seguir para a parte de síntese dos dados que diz respeito a uma revisão sistemática qualitativa, cujos dados obtidos são analisados descritivamente quanto ao ano de publicação, objetivo, participantes do estudo, aspectos metodológicos e principais resultados conforme o exemplo a seguir: Quadro 2 - Parte da sistematização do estudo de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018). Fonte: adaptado de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018). Encontramos 616 trabalhos entre artigos, dissertações e teses, sendo 95 no SciELO e 521 no IBICT. Depois de salvos em meio digital, iniciamos o procedimento de seleção da amostra da revisão sistemática. Aplicamos o primeiro critério de inclusão relacionado aos estudos de 2013 a 2017 e resultaram em 49 no SciELO e 253 no IBICT. Para os critérios de exclusão3 (a, c, d) e inclusão4 (c), realizamos a leitura dos títulos e do resumo das pesquisas, resultando em 7 trabalhos no SciELO e 23 no IBICT. Foi necessário excluir os estudos duplicados, restando 6 no SciELO e 10 no IBICT, os quais foram lidos em sua totalidade e analisados. 22 No Quadro 1 estão organizados os trabalhos analisados, resultado da revisão sistemática, com os autores, título, objetivo da pesquisa e conteúdo de matemática envolvida na pesquisa empírica das referidas autoras. Após a apresentação dos estudos encontrados em forma de quadro é preciso discutir o que é abordado em cada um deles, isso deve ser realizado na seção do seu artigo científico intitulada de Análise dos dados e discussão dos resultados. Essa seção será orientada de forma mais enfática no guia de estudos 3. 4 REVISÃO NARRATIVA Prezado(a) estudante, não existe apenas a revisão de literatura do tipo sistemática a RSL apresentada anteriormente, você pode optar em realizar uma revisão narrativa, essa por sua vez, não utiliza critérios explícitos e sistemáticos para a busca e análise crítica da literatura. A busca pelos estudos não precisa esgotar as fontes de informações. Não aplica estratégias de busca sofisticadas e exaustivas. A seleção dos estudos e a interpretação das informações podem estar sujeitas à subjetividade dos autores. É adequada para a fundamentação teórica de artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de cursos. De acordo com Edna Terezinha Rother, Pesquisadora e Assessora do Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, os artigos de revisão narrativa são publicações amplas, apropriadas para descrever e discutir o desenvolvimento ou o “estado da arte” de um determinado assunto, sob ponto de vista teórico ou contextual. Esse tipo de revisão não explicita as fontes de informação utilizadas, a metodologia para busca das referências, nem os critérios utilizados na avaliação e seleção dos trabalhos. As revisões narrativas constituem, basicamente, de análise da literatura publicada em livros, artigos de revista impressas e/ou eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor (ROTHER, 2007). Esse tipo de revisão narrativa têm um papel fundamental para quem está desenvolvendo seus primeiros textos acadêmicos, em outra palavras, é ideal para estudantes que estão desenvolvendo o TCC do tipo artigo científico, pois, permitem ao leitor adquirir e atualizar o conhecimento sobre uma determinada temática específica em curto espaço de tempo; porém não possuem metodologia que permitam a reprodução dos dados e nem fornecem respostas quantitativas para questões específicas. São considerados artigos de revisão narrativas e são qualitativos. Isso não significa dizer, que você deve realizar as buscas pela literatura pertinente a sua temática em qualquer site da internet, solicitamos que você realize este levantamento nos bancos de dados que foram indicados nos parágrafos que tratam da revisão sistemática de literatura. VEJA O VÍDEO! Para ampliar ainda mais seus conhecimentos com relação aos tipos de revisão explicitadas nos parágrafos anteriores, sugerimos que você assista ao vídeo “Revisão Sistemática X Revisão Narrativa”, disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=fioo1UjgQ2A. https://www.youtube.com/watch?v=fioo1UjgQ2A https://www.youtube.com/watch?v=fioo1UjgQ2A 23 VISITE A PÁGINA Caro(a) estudante, acessando o blog do Multidisciplinary Scientific Journal (Núcleo de Conhecimento) blog do Brasil, por meio do link https://www.nucleodoconhecimento. com.br/blog/. Você encontrará vários vídeos com orientações diversas sobre tipos de revisão de literatura, como construir um Tcc do tipo artigo científico, as dificuldades na produção de um artigo, entre outros temas. Os vídeos são curtos e bem explicativos, apresentados por mestres e doutores em várias áreas do conhecimento. 5 CONSTRUÇÃO DA SEÇÃO E SUBSEÇÕES DO REFERENCIAL TEÓRICO Tendo finalizado as busca e realizado as leituras das literaturas relacionadas ao seu tema, chegou o momento de organizar a seção e subseções do referencial teórico do seu artigo científico, ou seja, você vai criar subseções com subtítulos para discutir suas ideias a partir dos estudos consultados. Para conceber o referencial teórico deverás então construir uma contextualização para o problema de pesquisa e a análise das possibilidades presentes na literatura consultada. O referencial teórico deverá ser enumerado conforme orientamos no guia de estudos 1 e no template de TCC 2 pelo algarismo arábico “2”, uma vez que a introdução será “1”. As subseções do referencial teórico devem seguir uma numeração progressiva conforme as normas da ABNT- NBR 6024:2012, disponível em: https://www.bm.edu.br/wp-content/uploads/2018/10/ABNT_NBR-6024-2012.pdf. Acesso em 26 jul. 2020. EXEMPLO 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 História, Cultura e Linguística da Libras 2.2 Nomenclaturas e conceitos sobre língua e linguagem 2.3 Fundamentos históricos e culturais da língua brasileira de sinais 2.3.1 Aspectos biológicos e suas definições 2.4 Estudos Linguísticos 2.4.1 Léxico, vocabulários icônicos e arbitrários E assim por diante, sempre com a numeração progressiva. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/blog/ https://www.nucleodoconhecimento.com.br/blog/ https://www.bm.edu.br/wp-content/uploads/2018/10/ABNT_NBR-6024-2012.pdf 24 6 MUITO CUIDADO COM A CÓPIA NÃO AUTORIZADA! Essa cópia não autorizada é denominada de plágio, isso acontece quando retiramos parte do texto de certo autor e não referenciamos. É preciso ter muito cuidado com isso, pois copiar um texto por completo ou parcialmente, seja de um artigo científico, de monografias, dissertações, teses ou sites da internet sem dar os devidos créditos é crime. O Código Penal em seu Artigo184 – Decreto Lei 2848/40 trata especialmente dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual, deliberando pena de 3 (três) meses a 1 (um) ano de detenção ou pagamento de multa. Existe, ainda a Lei 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sendo assim, é preciso ter muito cuidado no momento da redação do seu TCC 2 e referenciar tudo que for consultado para a construção deste seu artigo científico. VISITE A PÁGINA Meu caro(a) estudante, para conhecer melhor as leis supracitadas, você pode acessá- las nos links abaixo: Artigo 184 da Lei nº 2848 de 07 de dezembro de 1940. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de- 07-de-dezembro-de-1940.Acesso em 27 de jul. 2020. Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 – Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm. Acesso em 27 de jul. de 2020. 7 CITAÇÕES NO REFERENCIAL TEÓRICO Meu caro(a) estudante no seu referencial teórico não pode faltar citações! Citação é caracterizada como o ato ou efeito de citar ou referenciar alguma coisa ou pessoa, em outras palavras, é uma menção que se faz na redação de um texto acadêmico, por exemplo, de uma informação retirada de outra fonte. Em artigos científicos, monografias, dissertações e teses, o(s) autor(es) para embasar suas pesquisas, sempre recorrem a outros estudos relacionados a sua temática. As informações contidas nestes textos que servirão de base para sustentar as ideias destes autor(es) https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm 25 precisam ser referenciadas, mesmo que seja uma pequena frase ou mesmo um parágrafo retirados de outra fonte. Tudo precisa ser referenciado, caso contrário é considerado plágio! Você pode encontrar vários exemplos de citações acessando sua normatização NRB 10520: 2002, disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4139969/mod_resource/content/1/NBR-10520- CITA%C3%87%C3%95ES.pdf. As citações podem ser diretas e indiretas. Vamos lhe apresentar exemplos de algumas delas a partir de suas respectivas definições presentes na NBR 10520: 2002. 7.1 Tipos de Citações a) Citação Direta e Indiretas – regras gerais Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição, responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser letras maiúsculas. Citação direta definição: A citação direta é quando transcrevemos exatamente os conceitos, ideias ou pensamentos do autor que está se consultando. EXEMPLO As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. “A Zona de Desenvolvimento Proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão, presentemente, em estado embrionário” (VYGOTSKY. 1984, p. 97). As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado, em nosso caso, tamanho da fonte 11, espaçamento de 1 cm entre linhas e sem as aspas. A ludicidade está presente diariamente nas salas de Educação Infantil, os jogos e as brincadeiras se tornaram parte fundamental e essencial para a infância, sendo um direito adquirido, mas nem todas as crianças tem acesso. Ser criança pressupõe-se uma fase para brincadeiras, descobertas do mundo e aprendizagem para o desenvolvimento, alicerçada à segurança, à alimentação de qualidade, à educação e à saúde. Tal realidade não se aplica a todas as crianças, por diversas questões sociais e econômicas. (CARMO et al., 2017, p.7). https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4139969/mod_resource/content/1/NBR-10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4139969/mod_resource/content/1/NBR-10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf 26 Citação direta incluída na sentença: só a inicial do(s) autor(es) devem ser em maiúscula. De acordo com Brougère (2010, p. 65) “A brincadeira aparece como a atividade que permite à criança a apropriação dos códigos culturais e seu papel na socialização foi, muitas vezes, descartado”. Observem que o ponto final ficou depois das aspas, isso indica que o pensamento do autor ainda continua. Quando o ponto final coincide com o autor fica antes das aspas finais. Citação indireta definição: são aquelas nas quais parafraseamos o autor, ou seja, quando fazemos apenas referências ou reproduzimos com nossas palavras as ideias, conceitos ou pensamentos do autor. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional. Citação indireta com até três linhas: Vergnaud (1982) reconhece que, embora as estruturas multiplicativas não independam das estruturas aditivas, elas compõem um campo específico que é o da proporcionalidade. Ainda existem outras formas de realizar citações que podem ser acessadas diretamente por você no link que foi disponibilizado no início desta seção. PALAVRAS FINAIS Estamos chegando ao final de mais um Guia de estudos, nele, orientamos você para a construção da introdução e do referencial teórico de seu artigo científico. Agora é com você, com estas informações já podemos iniciar a sua escrita. Recomendamos que você assista os vídeos indicados neste guia, realize as leituras complementares que foram selecionadas com muita atenção pelos autores deste guia. Não esqueça de assistir as aulas das webconferências para complementar o que está descrito neste material. O momento das aulas ao vivo oferece condições a você, meu estimado(a) estudante, entrar em contato diretamente com os professores da disciplina para tirar as dúvidas que vão surgindo ao passo que você vai escrevendo a redação do seu texto. Na próxima unidade vamos lhe orientar como desenvolver a seção de metodologia, coleta e organização dos dados. Nos veremos em breve. Até lá! 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, José Moysés. Histórias em quadrinhos e educação infantil. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 21, n. 3, p. 2-9, Sept. 2001 . Disponível em: http://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932001000300002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 29 Jul. 2020. https://doi.org/10.1590/S1414-98932001000300002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Disponível em: http://www2.uesb.br/biblioteca/wp-content/uploads/2016/05/NBR- 10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf. 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