Buscar

GE - TCC II Pedagogia _GUNI2_Ser

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIDADE II
TCC II – PEDAGOGIA 
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
_______________________________________________________________________
Douglas, Anderson. 
Trabalho de Conclusão de Curso – II ( TCC II) – Pedagogia : Unidade 2 
Recife: Grupo Ser Educacional, 2020.
_______________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4
1 O QUE DEVE CONSTAR NA INTRODUÇÃO? .......................................................... 5
2 QUANDO A PESQUISA FOR DE CARÁTER BILBIOGRÁFICO O QUE FAZER NA 
INTRODUÇÃO? .............................................................................................................. 9
3 REVISÃO DE LITERATURA/REFERENCIAL TEÓRICO ............................................ 12
3.1 As etapas da revisão sistemática de literatura. ............................................................ 14
4 REVISÃO NARRATIVA ............................................................................................... 22
5 CONSTRUÇÃO DA SEÇÃO E SUBSEÇÕES DO REFERENCIAL TEÓRICO ........... 23
6 MUITO CUIDADO COM A CÓPIA NÃO AUTORIZADA! ........................................ 24
7 CITAÇÕES NO REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................. 24
7.1 Tipos de Citações ............................................................................................................... 25
4
GUIA DE ESTUDOS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II- TCC II
UNIDADE 2
INICIANDO A CONTRUÇÃO DO TCC II (ARTIGO CIENTÍFICO): INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA/
REFERÊNCIAL TEÓRICO
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Estimado (a) estudante, seja bem-vindo(a) a mais um importante momento da disciplina 
de TCC 2. Nele, vamos orientá-lo(a) de maneira mais enfática a desenvolver duas 
partes de extrema relevância para a construção do seu artigo científico: a introdução e 
a revisão de literatura/referência teórico. 
Você terá um novo desafio, mas estamos juntos e sempre à disposição para ajudá-lo(a) 
nesta importante produção. Os tutores também estão sempre disponíveis para tirar as 
dúvidas de conteúdos em parceria com os professores orientadores desta disciplina. 
Por isso, sempre que tiver alguma dúvida, não hesite em perguntar.
Sabemos que é um momento novo, mas não se atemorize! Lembre-se que você já 
construiu um projeto de pesquisa que foi aprovado em TCC 1, agora tens apenas que 
realizar a pesquisa e apresentar os resultados no formato de Artigo Científico.
Preparado para construir a introdução e a revisão de literatura?
Então, vamos lá imergir no universo da pesquisa científica produzindo estas duas 
seções do seu artigo científico. 
Sigamos em frente rumo a uma nova e prazerosa jornada acadêmica!
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Caro(a) estudante, no guia de estudos referente a 1º unidade, apresentamos a você 
todo o desenvolvimento da disciplina de TCC 2 e, o que é abordado nos 4 guias de 
estudos da disciplina, com o objetivo de auxiliá-lo na busca por informações de como 
desenvolver cada parte do seu artigo científico. Também explicitamos o novo template, 
as normas para a escrita do seu texto e, por fim, elucidamos o quanto a produção e 
publicação do artigo científico é relevante para sua carreira profissional e acadêmica. 
Neste Guia de estudos 2, orientamos você como construir a introdução e a revisão de 
literatura/referencial teórico do seu artigo científico. 
5
VOCÊ SABIA?
Meu caro(a) estudante, você sabe qual a finalidade de uma Artigo científico? Reunimos 
alguns pontos para sua reflexão adaptados de: http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/
writing/01_Finalidade.htm. 
•	 Comunicar os resultados de pesquisas de uma maneira clara, concisa, fidedigna 
e objetiva contribuindo para tomada de decisões em várias áreas da sociedade a 
depender da temática que ele aborda;  
•	 Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos 
autores e das instituições a qual servem.  
•	 É um bom veículo para clarificar e depurar suas ideias. 
•	 Um artigo científico reflete a análise de um dado assunto, num certo período de 
tempo, útil para responder questionamentos diversos que possam surgir. 
•	 Serve de meio de comunicação e de intercâmbio de ideias entre cientistas da sua 
área de atuação.  
•	 Levar os resultados do teste de hipóteses, provar ou refutar uma teoria;
•	 Registrar e transmitir resultados originais. 
•	 Servir para embasar outras pesquisas na sua área de investigação, entre outras 
finalidades.
PALAVRAS DO PROFESSOR
Neste guia de estudos 2, trazemos à tona mais algumas considerações para lhe ajudar 
na construção do texto da introdução do artigo científico que você desenvolverá nesta 
disciplina. Algumas orientações já foram dadas no guia de estudos 1, mas agora vamos 
aprofundar um pouco mais.
Vale ressaltar que em pesquisas de modo geral a redação definitiva da introdução é 
feita ao final da produção, pois depende de todo trabalho realizado. Contudo, uma 
versão provisória precisa ser construída no início da redação do seu artigo, isto porque 
você já tem elementos que foram definidos no seu projeto de pesquisa em TCC 1, como 
o tema, problema, hipóteses, objetivos (geral e específicos) e justificativa. 
Lembre-se que o texto da introdução não deve ultrapassar 2 páginas!
1 O QUE DEVE CONSTAR NA INTRODUÇÃO?
Olá estudante, chegou o momento de apresentarmos a você os elementos que não podem faltar na 
introdução do seu artigo científico e que serão avaliados pelos professores orientadores do TCC 2, são 
eles:
???
http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/01_Finalidade.htm
http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/01_Finalidade.htm
http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/06_processo_de_pesquisa.htm
http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/07_elementos.htm
6
O problema da pesquisa: Você pode estruturá-lo a partir de uma motivação e, em seguida, formular uma 
questão de pesquisa que deverá ser respondida com o seu estudo. Toda pesquisa parte de um problema 
e se inscreve em uma problemática. “A fase de estabelecimento e de clarificação da problemática e do 
próprio problema é frequentemente considerada como a fase crucial da pesquisa. É ela que serve para 
definir e guiar as operações posteriores, como uma espécie de piloto automático, uma vez que tenha sido 
bem planejada” (LAVILLE E DIONNE, 1999, p. 85).
A hipótese de pesquisa é constituída de respostas provisórias a questão de pesquisa, ou seja, “é uma 
afirmativa elaborada e que será colocada à prova, de maneira que poderá ser rejeitada ou não ao final 
da realização do seu estudo. As hipóteses, quando testadas, podem se transformar nas conclusões da 
pesquisa.” (CAZORLA et al., 2017, p. 24). Então, analise bem sua questão, e tentando estabelecer uma 
relação de causa e efeito para a hipótese de trabalho. 
O objetivo geral é ligado ao problema da pesquisa, exprimindo o que se deseja da pesquisa. Está ligado a 
uma visão global e abrangente do tema. Deve iniciar com um verbo de ação (verbo no infinitivo).
Os objetivos específicos apresentam caráter mais concreto, prático e particular. Permitem que se atinja o 
objetivo geral. Construa apenas três (3) objetivos específicos. Não esqueça de que os objetivos específicos 
precisam contemplar as variáveis presente na hipótese. Devem iniciar também com verbos no infinitivo. 
Lembre-se que são objetivos de pesquisa e não objetivos de projetos didáticos e planosde aula. 
VEJA O VÍDEO!
Na dúvida, de como elaborar os objetivos para sua pesquisa, selecionamos alguns 
vídeos que apresentam claramente como desenvolvê-los:
https://www.youtube.com/watch?v=_v0YzXX7I0M, https://www.youtube.com/
watch?v=tujx2NTNxUM, https://www.youtube.com/watch?v=52a84ZhSEw8.
Você pode ainda, caro(a) estudante, retomar a leitura dos guias de estudo da disciplina 
de TCC 1.
GUARDE ESSA IDEIA!
Os objetivos devem ser sempre expressos em verbos de ação:
	A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a 
realização do trabalho de pesquisa.
	Um conselho para se definir os objetivos é iniciá-los com o verbo no infinitivo: 
analisar...; relatar ...; investigar ...; compreender ..., demonstrar ... etc.
Lembramos ainda que você só vai reelaborar seus objetivos caso seja necessário para 
atender a proposta da sua pesquisa, uma vez que você já os construiu no projeto de 
pesquisa na disciplina de TCC 1. 
O objetivo pode ser ilustrado como uma espécie de alvo que você pretende alcançar 
com sua pesquisa. Ele resume e apresenta a ideia central do seu estudo. 
https://www.youtube.com/watch?v=_v0YzXX7I0M
https://www.youtube.com/watch?v=tujx2NTNxUM
https://www.youtube.com/watch?v=tujx2NTNxUM
https://www.youtube.com/watch?v=52a84ZhSEw8
7
EXEMPLO
Vamos agora apresentar a você, estimado(a) estudante, um exemplo de objetivo geral de um 
artigo científico que tem como título “Histórias em quadrinhos como recurso didático para o 
ensino do corpo humano em anos iniciais do ensino fundamental” das pesquisadoras Elisa 
Mári Kawamoto e Luciana Maria Lunardi Campos.
O problema foi exposto no texto por essas autoras da seguinte forma:
Como as histórias em quadrinhos consideradas como um recurso didático, envolvendo 
aspectos visuais, cognitivos e criativos, podem fornecer uma forma alternativa de 
complementar as aulas teóricas?
Observe que as autoras utilizam dois verbos de ação para o objetivo geral, já o estudo 
de José Moysés Alves intitulado “Histórias em quadrinhos e educação infantil” utiliza 
apenas um verbo no objetivo geral formulado para tender a seguinte questão de 
pesquisa:
Como as histórias em quadrinhos afetam a educação de seus leitores? 
Veja, caro(a) estudante, como os objetivos estão relacionados a questão de pesquisa. 
Ressaltamos também o cuidado que você deve ter ao elaborar os objetivos específicos, 
eles precisam ser desenvolvidos como forma de ajudá-lo(a) a atender o objetivo geral 
da sua pesquisa.
O objetivo geral foi formulado da seguinte maneira:
Explorar algumas das relações entre histórias em quadrinhos e educação infantil, destacando o 
contexto em que surgiram, suas características e seu potencial pedagógico.
Como objetivo geral elas colocam o seguinte:
Elaborar e avaliar uma história em quadrinhos intitulada “Corpo humano”, com enfoque nos sistemas 
circulatório, digestório, nervoso e respiratório, de modo a fornecer uma alternativa de recurso 
didático para o ensino do conteúdo em anos iniciais.
8
EXEMPLO
Na pesquisa desenvolvida por Viviane Sousa sobre “A importância do papel do 
intérprete de Libras no processo de aprendizagem do aluno surdo em sala de aula nas 
escolas de ensino comuns”, cujo objetivo geral foi elucidar a importância do intérprete 
de Libras – Língua Brasileira de Sinais – dentro do contexto da escola comum. A autora 
destaca como objetivos específicos os seguintes:
	compreender como acontece o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo 
na escola regular; 
	desenvolver um breve relato histórico da Libras como ferramenta de inserção social 
e valorização da pessoa surda; 
	conhecer o papel do intérprete de Libras na escola regular; 
	realizar um levantamento da forma como a legislação aborda a atuação do intérpre-
te de Libras em sala de aula.
Observe que todos os objetivos específicos elencados pela autora irão ajudá-la a dar 
conta do objetivo geral de sua pesquisa. Aconselhamos que você elabore apenas 
três objetivos específicos, pois o período para realização da pesquisa e produção de 
um artigo científico é curto, muitos objetivos específicos podem atrapalhá-lo neste 
processo, pois podes não ter como dar conta de todos eles em seu estudo. 
FICA A DICA!
Quando desenvolvemos uma pesquisa, o foco é apontar soluções para um determinado 
problema que nos inquieta, o objetivo do artigo científico é direcionar caminhos a serem 
seguidos, apontar possíveis respostas a comunidade científica com o estudo realizado. 
Por isso, não podemos elencar objetivos do tipo:
Ajudar a escola a se organizar melhor;
Ensinar os pais a educar seus filhos;
Mostrar ao professor que ele não sabe ensinar;
Mudar o comportamento dos alunos da Escola “tal”.
Investigar possibilidades que contribuam com o ensino e aprendizagem de 
estudantes no 2º ano dos anos iniciais do ensino fundamental com relação as 
quatros operações básicas da matemática;
Analisar como acontece no colégio “tal” a relação ente família e escola;
Elucidar o papel do professor do AEE (Atendimento Educacional Especializado) 
da escola “tal” na alfabetização de crianças surdas;
Compreender como acontece o ensino e aprendizagem de estudantes do 1º ano 
do ensino fundamental com TEA.
9
Mas podemos elaborar objetivos com as características a seguir:
PALAVRAS DO PROFESSOR
Até agora está tudo entendido? Você possui alguma dúvida?
Caso precise basta sinalizar.
Continuando com nosso raciocínio, esses são apenas alguns exemplos, seus objetivos 
vão depender do problema da sua pesquisa.
Isto posto, ao final da introdução, você deve apresentar a estrutura do artigo, delimitando 
as seções que o constituem, realizando uma síntese de cada uma delas. 
Atenção! Os elementos apresentados anteriormente precisam vir dentro de um 
contexto, não basta colocá-los em negrito e, seguidamente, escrevê-los. Lembre-se 
que agora você não está mais redigindo o projeto de pesquisa!
GUARDE ESSA IDEIA!
A introdução pode ser personalizada um pouco mais por você, é pertinente trazer 
elementos da sua trajetória profissional e de como chegou a interessar pelo tema 
escolhido. Lembre-se que essa parte do texto é um convite para que outras pessoas 
possam lê-lo por completo no futuro, após publicado em um periódico ou até mesmo 
em anais de um evento científico. Fique atento também a escrita da redação de todo 
o texto. Você precisa redigi-lo no impessoal. Exemplo: o estudo provou; os resultados 
indicam; este texto parte da experiência do autor no campo de estágio; etc.
2 QUANDO A PESQUISA FOR DE CARÁTER BILBIOGRÁFICO O QUE FAZER NA 
INTRODUÇÃO?
Como relatamos no Guia de estudos 1 e no template da disciplina, quando o tipo de pesquisa for de 
caráter bibliográfico, não precisa colocar a seção de metodologia, veja, caro(a) estudante, como deves 
proceder na introdução nestas circunstâncias. 
A introdução que vamos apresentar agora foi retirada do artigo científico produzido pelas pesquisadoras 
Carmo, et al (2017, p. 2-3) que tem como título A ludicidade na educação infantil: aprendizagem e 
desenvolvimento. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf. 
Acesso em: 22 jul. 2020. 
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf
10
Figura 1- Exemplo da Introdução de um texto
Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos de Carmo et al. (2017, p. 2-3).
Introdução 
O termo Ludicidade é utilizado e debatido por várias pessoas, em especial por 
professores pesquisadores da Educação Infantil. Segundo o dicionário Aurélio ludicidade significa: 
“qualidade do que é lúdico”. Ludicidade são atividades de caráter livre, para que uma brincadeira 
seja considerada lúdica ela deve ser de escolha da criança participar ou não dela (HUIZINGA, 1996; 
BROUGÈRE 2010). A ludicidade não se delimita apenas aos jogos, as brincadeiras e aos brinquedos, 
ela está relacionada a toda atividade livre e prazerosa, podendo ser realizada em grupo ou individual.
As brincadeiras na Educação Infantil são atividades lúdicas bastante utilizadaspelos 
professores (as) nas salas de aula, elas representam muito mais do que um “faz de conta”, 
é um momento privilegiado, que oferece as crianças a possibilidade de experimentarem 
situações novas, compartilharem experiências, bem como as preparam para superar novos 
desafios.
É por meio das brincadeiras que as crianças expressam seus sentimentos, aprendem 
que existem regras a serem respeitadas, se colocam no lugar do outro e expõem as relações do seu 
cotidiano. As brincadeiras permitem que o (a) professor (a) trabalhe com o concreto ou abstrato, permite 
diversas maneiras e formas das crianças realizarem determinada atividade proposta, prevalecendo um 
aprendizado significativo e divertido.
Este estudo teve como objetivo descrever a importância da ludicidade na Educação 
Infantil. A pesquisa é de caráter bibliográfico, nela, nos debruçamos em literaturas que tratam da 
relevância da ludicidade na Educação Infantil para o aprendizado e desenvolvimento das crianças 
que são sujeitos históricos, sociais e culturais. A partir das discussões e leituras acerca do tema 
proposto no artigo, buscou-se responder ao problema de pesquisa: qual a relevância da 
ludicidade para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças que frequentam a Educação Infantil?
Para responder à questão que norteia nossa pesquisa elencamos três tópicos para 
discussão teórica e análise documental. O primeiro tópico aborda a Educação Infantil como 
direito da criança, dissertando sobre a visão da criança como propriedade dos pais, até o 
presente momento com a defesa da criança como cidadã. O segundo tópico trazemos 
conceitos da Psicologia Histórico-Cultural relacionados à aprendizagem e desenvolvimento 
da criança, processo que começa logo que a criança nasce e passa a socializar com os sujeitos 
a sua volta e a cultura em que faz parte. O último tópico conceitua o que é jogo a partir de 
autores como Huizinga (1996), Brougère (2010) e Moyles (2010), e apresenta a relevância 
que a ludicidade tem para a aprendizagem da criança na Educação Infantil, a defesa por uma 
educação pautada no interesse da criança, tendo a ludicidade como forma prazerosa para o 
processo de ensino na infância. Por fim, temos as considerações finais e as referências.
11
Observe, que na introdução do artigo apresentada anteriormente, as pesquisadoras realizaram uma 
pesquisa de caráter bibliográfico para responder ao seguinte problema: qual a relevância da ludicidade 
para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças que frequentam a Educação Infantil?
No texto delas não há uma seção exclusiva de metodologia, porém a maneira que elas desenvolvem 
os tópicos da pesquisa fica claro que atende aos requisitos de uma pesquisa que tem característica 
bibliográfica.
LEITURA COMPLEMENTAR
Você vai encontrar mais discussões sobre a pesquisa bibliográfica acessando o livro de 
Antonio Carlos Gil intitulado de Métodos e técnicas de pesquisa social, disponível em: 
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-
de-pesquisa-social.pdf. Acesso em: 25 jul. 2020. Em breve vamos abordar a pesquisa 
do tipo bibliográfica de forma mais enfática.
PARA REFLETIR
Lembre-se que na redação de um texto científico você jamais pode escrever a expressão 
“eu acho”, tudo que você relatar no seu artigo científico precisa estar fundamentado 
em estudos já realizados. Não esqueça de inserir nas referências as fontes citadas ao 
longo do texto.
PALAVRAS DO PROFESSOR
Agora que já explicitamos o que não pode faltar na introdução e como ela precisa ser 
desenvolvida, vamos orientá-lo(a) a construir uma parte importantíssima do seu artigo 
científico: a revisão de literatura/referencial teórico.
Podemos continuar?
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf
12
LEITURA COMPLEMENTAR
Para auxiliar você, a entender ainda mais como redigir um artigo científico, 
selecionamos um texto que tem como título “A arte de redigir um trabalho científico”, 
dos pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), Fabio 
Xerfan Nahas e Lydia Masako Ferreira, disponível em: https://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0102 86502005000800005. Acesso em: 26 jul. 2020.
Neste texto esses pesquisadores comentam que desde o início da fase de redação do 
trabalho científico, o autor precisa colocar suas ideias progressivamente no papel de 
modo a organizá-las em um rascunho inicial e, subsequentemente, ir melhorando este 
manuscrito. 
As ideias de simplificação de escrita, ordem direta e objetividade numérica que são a 
base da redação científica estão relatadas e discutidas neste texto.
Espero que goste.
 
3 REVISÃO DE LITERATURA/REFERENCIAL TEÓRICO
Meu caro(a) estudante, para desenvolver esta seção do seu texto, você precisa ter lido várias pesquisas 
científicas presentes em: periódicos, monografias, dissertações e teses nacionais e/ou internacionais que 
estejam relacionados ao seu tema. 
As leituras lhe ajudarão a acompanhar o pensamento dos autores e a organizar as ideias que irão surgir 
para ser capaz de escrever o referencial teórico com objetividade e clareza. Além disso, na medida em se 
faz um esforço em ir escrevendo a redação desta seção, as ideias vão fluindo e você irá adquirindo ricas 
experiências para escrever outros artigos científicos no futuro. 
Corroboramos aos estudos de Nahas e Ferreira (2005) que o objetivo principal do pesquisador é a 
realização do estudo. A fase de redação da seção de referencial teórico, por vezes, é difícil para muitos 
pesquisadores, mais especificamente para os que estão iniciando a construção do primeiro artigo científico 
na academia. Entretanto, o processo de colocar o estudo em termos concretos e organizá-lo em um padrão 
lógico pode ser extremamente útil ao pesquisador. 
Para esses estudiosos, nesta fase, o autor (desenvolvedor do artigo científico) tem a oportunidade de 
relacionar seu trabalho, de forma mais sistemática, aos estudos disponíveis na literatura, o que irá chamar 
atenção para dados que podem ter passados desapercebido em outros estudos já realizados. 
Aconselham ainda que a redação desta seção deve passar por algumas fases de amadurecimento que 
acontecem simultaneamente. Sequencialmente temos que:
1. Colocar as ideias no papel (digitar as ideias em word); 
2. Ordenar as ideias (reagrupamento dos parágrafos, coordenando os assuntos em sequência lógica); 
3. Dar o acabamento ao texto (correção gramatical, da concordância e de estilo).
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102 86502005000800005
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102 86502005000800005
13
PARA REFLETIR
Neste momento, você pode estar refletindo sobre a seguinte situação: mas antes de 
seguir a sequência sugerida pelos autores Nahas e Ferreira (2005) para a redação desta 
parte do texto, eu preciso ter lido as literaturas em torno do tema da minha pesquisa e, 
seguidamente pode estar se perguntando: 
Como eu encontro estas pesquisas? 
Quais fontes são confiáveis? 
Eu devo buscar pesquisas no Google? 
Eu procuro por palavras soltas relacionadas ao meu tema? 
O que eu devo fazer afinal?
É preciso nesta etapa de desenvolvimento do referencial teórico, caro(a) estudante, manter a calma! 
Vamos apresentar a você um método que lhe permitirá encontrar com facilidade pesquisas científicas em 
fontes seguras para embasar seus estudos. Este método chama-se de Revisão Sistemática de Literatura 
(RSL).
Mas o que é uma revisão sistemática de Literatura?
Uma revisão sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma forma de pesquisa que 
utiliza como fonte de dados a literatura sobre determinado tema. Esse tipo de investigação disponibiliza 
um resumo das evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção específica, mediante a aplicação 
de métodos explícitos e sistematizadosde busca, apreciação crítica e síntese da informação selecionada. 
(SAMPAIO E MANCINI, 2006, p. 84).
Concordamos com Sampaio RF e Mancini MC (2006), pesquisadores da Universidade Federal de Minas 
Gerais, que as revisões sistemáticas de literatura nos permitem incorporar um espectro maior de resultados 
relevantes, ao invés de limitar as nossas conclusões à leitura de somente alguns poucos artigos. 
VOCÊ SABIA?
Você sabia que as primeiras técnicas formais da combinação dos resultados de 
diferentes estudos foram elaboradas e publicadas no British Medical Journal, pelo 
matemático britânico Karl Pearson, em 1904? 
Pois é, ele estudou o efeito preventivo das inoculações contra a febre entérica, ao 
observar que os resultados de pequenos estudos isolados não ofereciam condições 
para se obter conclusões sobre o assunto, sem que uma grande probabilidade de erro 
existisse. Em 1955, aparece a primeira revisão sistemática sobre um cenário clínico, 
publicada no Journal of American Medical Association.
???
14
A era das revisões sistemáticas com metanálises, na área da Saúde, se consolidou no final da década de 
80 com a publicação do livro Effective Care During Pregnancy and Childbirth. 
Na década de 90, ocorre a fundação da Cochrane Collaboration <http://www.cochrane.org/index.htm>, 
organização internacional que surge em reconhecimento a um dos criadores da BEM (Medicina Baseada 
em Evidências), professor Archie Cochrane, pesquisador britânico e autor do livro Effectiveness and 
Efficiency: Random Reflections on Health Service (1972). 
A Cochrane Collaboration tem como objetivo preparar, manter e disseminar revisões sistemáticas na área 
da Saúde. Isto posto, podemos perceber que a revisão sistemática surgiu para atender uma demanda da 
área de saúde.
LEITURA COMPLEMENTAR
Essas informações que tratam do histórico da revisão sistemática estão explicitadas 
no artigo “Revisão sistemática: uma revisão narrativa” dos autores Cordeiro et al. 
(2007), pesquisadores e integrantes do Grupo de Estudo de Revisão Sistemática do Rio 
de Janeiro (GERS-Rio). Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0100-69912007000600012. Acesso em: 26 jul. 2020.
Neste contexto, afirmamos que possivelmente, a revisão sistemática de literatura direciona o pesquisador 
por um caminho que lhe permite extrair publicações com informações relevantes sobre determinado tema 
específico escolhido previamente (no seu caso, o tema foi escolhido no Projeto de Pesquisa desenvolvido 
no TCC 1), contribuindo de forma coerente para responder ao problema da pesquisa também elaborado 
anteriormente.
 
Mas isso não quer dizer que você vai ler tudo que foi produzido relacionado a sua temática, nas etapas 
da revisão sistemática iremos apresentar uma categoria denominada de Revisando e selecionando os 
estudos, assim você poderá filtrar apenas o que for mais relevante para o foco da sua pesquisa.
3.1 As etapas da revisão sistemática de literatura.
Para descrever as etapas que constituem o processo de elaboração de um de uma revisão sistemática de 
literatura iremos nos basear no texto “Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da 
evidência científica” dos pesquisadores Sampaio RF e Mancini MC (2006). Eles apresentam o seguinte 
fluxograma relativo aos estágios de uma revisão sistemática.
http://www.cochrane.org/index.htm
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912007000600012
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912007000600012
15
FIGURA 1- Descrição geral sobre o processo de revisão sistemática da literatura
Fonte: adaptado pelos autores deste guia de Sampaio e Mancini (2006, p. 86).
Esse fluxograma, caro(a) estudante, é exemplificado por Sampaio RF e Mancini MC (2006) em alguns passos 
que serão exemplificados pelos autores deste guia de estudo 2, a partir do artigo científico intitulado por 
Processo de ensino e aprendizagem de Matemática para alunos surdos: uma revisão sistemática, das 
pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018).
Então, vamos lá conhecer os passos para a realização da revisão sistemática. Atenção aos exemplos!
Passo 1: Definindo a pergunta
Assim como qualquer outra investigação científica, uma boa revisão sistemática requer uma pergunta ou 
questão bem formulada e clara.
Meu estimado(a) estudante, você já tem essa questão definida, ela foi elaborada no seu Projeto de 
Pesquisa na disciplina de TCC 1. Como já dissemos anteriormente, tudo que você irá desenvolver no seu 
16
TCC 2 deverá ter como base o que fora construído, pois o tempo para a finalização do artigo científico é 
curto. 
Releia seu Projeto de pesquisa e busque de lá a sua questão!
Observe a seguir a questão que fora elencada pelas pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) 
como o primeiro passo para a realização da RSL do estudo delas:
Tendo bem definhada a questão de pesquisa, deves seguir para o próximo passo.
Passo 2: Buscando a evidência
Os pesquisadores devem se certificar de que todos os artigos importantes ou que possam ter algum 
impacto na conclusão da revisão sejam incluídos. 
A busca da evidência tem início com a definição de termos ou palavras-chave, seguida das estratégias 
de busca, definição das bases de dados e de outras fontes de informação a serem pesquisadas.
Isso significa dizer, meu(inha) caro(a) estudante, que você precisa elencar palavras-chave que tenha 
relação com o seu objeto de estudo, tema e questão de pesquisa elaborados por você no Projeto (seu TCC 
1). 
Recomendamos que inicialmente você destaque de 2 a 4, elas também podem ser combinadas. Exemplo: 
palavras-chave relacionadas a questão que apresentamos no passo 1: “surdez”, “surdos”, “ensino”, 
“Matemática”. Busca por combinações: “surdos e matemática”; “surdos e ensino”. Você também pode 
considerar a tradução em outras línguas a depender do banco de dados que vai ser consultado para a 
busca dos textos relacionados a sua pesquisa.
GUARDE ESSA IDEIA!
Essas palavras-chave destacadas por você que estão relacionadas a sua pesquisa, 
irão ser inseridas nos buscadores dos bancos de dados de pesquisas científicas. Ao 
serem digitadas, eles explicitarão todos os textos que possuem tais palavras, seja 
individualmente ou combinadas. Se não aparecer no banco de dados escolhido nenhum 
texto é porque não há pesquisas depositada nele, relacionadas ao tema que você está 
investigando. 
Como já dissemos nas páginas iniciais deste guia, existem vários bancos de dados de pesquisa científicas 
que podem ser consultados por você. Quando optamos por um deles, não corre-se o risco de encontrarmos 
uma pesquisa com plágios, nem tampouco que os dados sejam inverídicos. Isso porque os textos contidos 
neles passam por uma comissão científica que os analisam anteriormente com bastante rigor. 
“Quais intervenções didático-pedagógicas têm sido utilizadas na Educação Básica para o 
ensino da matemática aos alunos surdos?”
17
No quadro a seguir destacamos alguns destes bancos de dados nacionais e internacionais que podem ser 
utilizado por você.
QUADRO 1- Base de dados (Pesquisas Científicas)
Banco de dados Link de acesso
SciELO https://scielo.org/
ERIC (Educational Resources Information 
Center)
https://eric.ed.gov/
Google Acadêmico https://scholar.google.com.br/
Portal da CAPES http://www.periodicos.capes.gov.br/
Science.gov https://ciencia.science.gov/
Archive ouverte HAL - Accueil https://hal.archives-ouvertes.fr/
Fonte: elaborado pelos autores do guia.
Os bancos de dados não se limitam a esses que apresentamos no quadro 1, existem outros. Temos também 
a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), que integra os sistemas de informação de 
teses e dissertações existentes nas instituições de ensino e pesquisa do Brasil.
A BDTD, em parceria com as instituições brasileiras de ensino e pesquisa, possibilita que a comunidade 
brasileira de Ciências e Tecnologia publique e difunda suas teses e dissertações produzidas noPaís e no 
exterior, dando maior visibilidade à produção científica nacional. O link para o acesso a essa biblioteca é: 
http://bdtd.ibict.br/vufind/.
As bases de dados escolhidas pelas pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) para a realização 
de suas buscam, foram:
A Scientific Electronic Library Online (SciELO), que reúne periódicos científicos brasileiros e a 
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), que pertence ao Instituto Brasileiro 
de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e agrega as pesquisas defendidas no Brasil e por 
brasileiros no exterior.
https://hal.archives-ouvertes.fr/
https://hal.archives-ouvertes.fr/
http://bdtd.ibict.br/vufind/
18
ACESSE SUA BIBLIOTECA VIRTUAL
Além dos bancos de dados que apresentamos anteriormente, você pode acessar 
estimado(a) estudante, várias obras que estão disponíveis no seu Ambiente Virtual de 
Aprendizagem na aba Biblioteca. Para isso, basta selecionar a opção biblioteca virtual 
(livros digitais). Aproveite para desfrutar das obras que estão armazenadas nesta 
biblioteca. Lembre-se que você precisa estar logado para ter disponível esse acesso. 
Eles têm uma importante função na comunicação da pesquisa científica nacional e internacional. São 
publicados majoritariamente em acesso aberto com alta visibilidade e acessibilidade. Os periódicos 
brasileiros, por exemplo, contribuem para equacionar a comunicação multilíngue da produção científica 
particularmente nas áreas do conhecimento com centralidade nacional. (PACKER, 2011). Muitos deles 
estão indexados pela SciELO e você pode acessá-los por meio do link disponível no quadro 1.
GUARDE ESSA IDEIA!
Grande parte dos periódicos possuem Qualis de avaliação da CAPES (Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Você sabe o que é Qualis?
O Qualis Capes oferece uma classificação de periódicos que retratam o produto in-
telectual dos programas de pós-graduação brasileiros de todas as áreas do conheci-
mento. Atualmente, faz parte da Plataforma Sucupira — que engloba vários sistemas 
e funcionalidades oferecidos pelo Ministério da Educação (MEC). 
O Qualis Capes é um sistema que faz a classificação da produção científica dos programas de pós-gradua-
ção brasileiros, no que diz respeito aos artigos publicados em diversos periódicos, revistas, anais e livros 
científicos, englobando todas as áreas do conhecimento. 
Como resultado, uma lista com a classificação é disponibilizada na Plataforma Sucupira e pode ser aces-
sada por quem deseja conhecer os periódicos que apresentam um bom conteúdo para realizar as buscas 
em torno de seu tema de pesquisa. 
Existe uma categorização básica, que varia de acordo com indicativos de qualidade. Esses indicadores vão 
de A1 — mais elevado —, passando por A2, B1, B2, B3, B4, B5, até C — com peso zero. O Qualis Capes 
para periódicos é caracterizado e estratificado da seguinte forma:
•	 A1 e A2: contempla periódicos de excelência internacional;
•	 B1 e B2: abrange os periódicos de excelência nacional;
•	 B3, B4, e B5: considera os periódicos de média relevância;
•	 C: contempla periódicos de baixa relevância, ou seja, considerados não científicos e inacessíveis 
para avaliação.
https://blog.doity.com.br/google-academico/
19
Para conhecer esses periódicos você pode acessar a plataforma Sucupira disponível em: 
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/
listaConsultaGeralPeriodicos.jsf. 
Escolher a opção do “Evento de Classificação” (classificação dos periódicos por quadriênio), em seguida, a 
“área de avaliação”, no seu caso, você deve selecionar “Educação”, após, o Qualis que você desejar (A1, 
A2, etc.), logo depois, premir o botão “consultar”. A plataforma listará uma vastidão de periódicos, que 
você pode copiar seus respectivos nomes, colar no Google e, seguidamente, realizar sua busca.
PRATICANDO
Caro(a) estudante, agora que já lhe apresentamos várias fontes de dados, pedimos 
que você realize a seguinte tarefa: escolha apenas duas palavras-chaves que estejam 
relacionadas a sua temática, acesse o link: https://scielo.org/ da base SciELO para 
buscar os artigos que possam ser úteis ao seu estudo. Lembre-se que pode realizar a 
busca por combinação de palavras-chave, a plataforma apresentará diversas pesquisas 
relacionadas a elas nas mais diversas áreas do conhecimento. 
Concordamos com Sampaio e Mancini (2006) que a busca em base de dados eletrônica 
e em outras fontes é uma habilidade importante no processo de realização de uma 
revisão sistemática, considerando que sondagens eficientes maximizam a possibilidade 
de se encontrarem artigos relevantes em um tempo reduzido.
PASSO 3: Revisando e selecionando os estudos
Meu caro(a), após incluir as palavras-chave no banco de dados escolhido, vários textos serão encontrados 
contendo tais palavras. Alguns estarão relacionados ao que você procura e outros não. 
Você terá que estabelecer critérios de inclusão e exclusão destes textos, o interessante é que se defina 
no primeiro momento, que os textos escolhidos tenham sido publicado nos últimos 5 anos. Assim sendo, 
você encontrará dados de pesquisas mais atuais em torno do seu objeto de estudo. 
No segundo momento é importante que se leia o título e o resumo de todas as pesquisas encontradas 
nos últimos 5 anos, caso esses não sejam esclarecedores, ou seja, não esteja tão relacionado ao que 
você busca, deve-se ler o artigo na íntegra, para não correr o risco de deixar estudos importantes fora da 
revisão sistemática. Caso nos últimos 5 anos você não encontre nada relacionado ao que procura, pode-se 
buscar anos anteriores.
Exemplos de critérios de inclusão e exclusão dos estudos de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) que está 
sendo utilizado como exemplo:
 
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf
https://scielo.org/
20
Passo 4: Analisando a qualidade dos estudos
A qualidade de uma revisão sistemática depende da validade dos estudos incluídos nela. Nesta fase é 
importante que os pesquisadores considerem a relevância do estudo em análise para sua pesquisa. 
Exemplo de como as pesquisadoras Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018) realizaram essa análise:
Passo 5: Apresentando os resultados
De acordo com Sampaio e Mancini (2006) os artigos incluídos na revisão sistemática podem ser apresentados 
em um quadro que destaca suas características principais, como: autores, ano de publicação, desenho 
metodológico, número de sujeitos, grupos de comparação, caracterização do protocolo de intervenção 
(tempo, intensidade, frequência de sessões, etc.), variáveis dependentes e principais resultados.
GUARDE ESSA IDEIA!
A seção de métodos é especialmente importante quando se faz uma revisão sistemática, 
ela precisa ser bem detalhada, deve-se destacar as estratégias de busca, explicitar 
como os estudos foram selecionados para inclusão na revisão sistemática, ou seja, 
todos os 5 passos apresentados neste guia precisam estar claros e bem definidos nesta 
seção. 
Você pode estar se perguntado neste momento meu(inha) caro(a) estudante, onde será 
inserida esta seção com tais explicações. 
Caso você opte em fazer uma revisão sistemática, todo esses passos precisam estar 
claros na parte que seria sua metodologia. 
Como critérios de inclusão, selecionamos: (a) publicações no período de 2013 a 2017; (b) estudos 
empíricos que apresentam e avaliam métodos/metodologias em sala de aula para o ensino de 
matemática; e, (c) estudos realizados com alunos da Educação Básica. Como critérios de exclusão: (a) 
artigos, teses e dissertações que tratam de revisão de literatura e ensaios teóricos; (b) não disponíveis 
na íntegra; (c) investigações de situações de sala de aula com ensino de matemática, cujo foco é o 
professor e/ou intérprete; e, (d) investigações de situaçõesem outras áreas do conhecimento.
Realizamos a avaliação crítica dos estudos conforme o objetivo central da revisão, analisando as 
possibilidades de intervenções didático-pedagógicas para o ensino de matemática com alunos surdos 
inclusos na Educação Básica nos últimos cinco anos. Esse período é considerado por entendermos 
que a inclusão de estudantes surdos na escola é recente na perspectiva de pensarmos o processo de 
ensino e aprendizagem desses estudantes.
21
Nela também vai precisar estar claro uma síntese quantitativa da coleta de dados conforme o exemplo a 
seguir, extraído dos estudos de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018):
Isto posto, deve-se seguir para a parte de síntese dos dados que diz respeito a uma revisão sistemática 
qualitativa, cujos dados obtidos são analisados descritivamente quanto ao ano de publicação, objetivo, 
participantes do estudo, aspectos metodológicos e principais resultados conforme o exemplo a seguir:
Quadro 2 - Parte da sistematização do estudo de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018).
Fonte: adaptado de Dessbesel, Silva e Shimazaki (2018).
Encontramos 616 trabalhos entre artigos, dissertações e teses, sendo 95 no SciELO e 521 no IBICT. 
Depois de salvos em meio digital, iniciamos o procedimento de seleção da amostra da revisão 
sistemática. Aplicamos o primeiro critério de inclusão relacionado aos estudos de 2013 a 2017 e 
resultaram em 49 no SciELO e 253 no IBICT. Para os critérios de exclusão3 (a, c, d) e inclusão4 (c), 
realizamos a leitura dos títulos e do resumo das pesquisas, resultando em 7 trabalhos no SciELO e 23 
no IBICT. Foi necessário excluir os estudos duplicados, restando 6 no SciELO e 10 no IBICT, os quais 
foram lidos em sua totalidade e analisados. 
22
No Quadro 1 estão organizados os trabalhos analisados, resultado da revisão sistemática, com os autores, 
título, objetivo da pesquisa e conteúdo de matemática envolvida na pesquisa empírica das referidas 
autoras. 
Após a apresentação dos estudos encontrados em forma de quadro é preciso discutir o que é abordado em 
cada um deles, isso deve ser realizado na seção do seu artigo científico intitulada de Análise dos dados e 
discussão dos resultados. Essa seção será orientada de forma mais enfática no guia de estudos 3.
4 REVISÃO NARRATIVA
Prezado(a) estudante, não existe apenas a revisão de literatura do tipo sistemática a RSL apresentada 
anteriormente, você pode optar em realizar uma revisão narrativa, essa por sua vez, não utiliza critérios 
explícitos e sistemáticos para a busca e análise crítica da literatura. 
A busca pelos estudos não precisa esgotar as fontes de informações. Não aplica estratégias de busca 
sofisticadas e exaustivas. A seleção dos estudos e a interpretação das informações podem estar sujeitas 
à subjetividade dos autores. 
É adequada para a fundamentação teórica de artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de 
cursos.
De acordo com Edna Terezinha Rother, Pesquisadora e Assessora do Instituto de Ensino e Pesquisa Albert 
Einstein, os artigos de revisão narrativa são publicações amplas, apropriadas para descrever e discutir 
o desenvolvimento ou o “estado da arte” de um determinado assunto, sob ponto de vista teórico ou 
contextual. Esse tipo de revisão não explicita as fontes de informação utilizadas, a metodologia para busca 
das referências, nem os critérios utilizados na avaliação e seleção dos trabalhos. As revisões narrativas 
constituem, basicamente, de análise da literatura publicada em livros, artigos de revista impressas e/ou 
eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor (ROTHER, 2007). 
Esse tipo de revisão narrativa têm um papel fundamental para quem está desenvolvendo seus primeiros 
textos acadêmicos, em outra palavras, é ideal para estudantes que estão desenvolvendo o TCC do tipo artigo 
científico, pois, permitem ao leitor adquirir e atualizar o conhecimento sobre uma determinada temática 
específica em curto espaço de tempo; porém não possuem metodologia que permitam a reprodução dos 
dados e nem fornecem respostas quantitativas para questões específicas. São considerados artigos de 
revisão narrativas e são qualitativos. 
Isso não significa dizer, que você deve realizar as buscas pela literatura pertinente a sua temática em 
qualquer site da internet, solicitamos que você realize este levantamento nos bancos de dados que foram 
indicados nos parágrafos que tratam da revisão sistemática de literatura.
VEJA O VÍDEO!
Para ampliar ainda mais seus conhecimentos com relação aos tipos de revisão 
explicitadas nos parágrafos anteriores, sugerimos que você assista ao vídeo “Revisão 
Sistemática X Revisão Narrativa”, disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=fioo1UjgQ2A.
https://www.youtube.com/watch?v=fioo1UjgQ2A
https://www.youtube.com/watch?v=fioo1UjgQ2A
23
VISITE A PÁGINA
Caro(a) estudante, acessando o blog do Multidisciplinary Scientific Journal (Núcleo de 
Conhecimento) blog do Brasil, por meio do link https://www.nucleodoconhecimento.
com.br/blog/. Você encontrará vários vídeos com orientações diversas sobre tipos de 
revisão de literatura, como construir um Tcc do tipo artigo científico, as dificuldades na 
produção de um artigo, entre outros temas. Os vídeos são curtos e bem explicativos, 
apresentados por mestres e doutores em várias áreas do conhecimento. 
5 CONSTRUÇÃO DA SEÇÃO E SUBSEÇÕES DO REFERENCIAL TEÓRICO
Tendo finalizado as busca e realizado as leituras das literaturas relacionadas ao seu tema, chegou o 
momento de organizar a seção e subseções do referencial teórico do seu artigo científico, ou seja, você 
vai criar subseções com subtítulos para discutir suas ideias a partir dos estudos consultados. 
Para conceber o referencial teórico deverás então construir uma contextualização para o problema de 
pesquisa e a análise das possibilidades presentes na literatura consultada. 
O referencial teórico deverá ser enumerado conforme orientamos no guia de estudos 1 e no template de 
TCC 2 pelo algarismo arábico “2”, uma vez que a introdução será “1”. As subseções do referencial teórico 
devem seguir uma numeração progressiva conforme as normas da ABNT- NBR 6024:2012, disponível 
em: https://www.bm.edu.br/wp-content/uploads/2018/10/ABNT_NBR-6024-2012.pdf. Acesso em 26 jul. 
2020.
EXEMPLO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 História, Cultura e Linguística da Libras
2.2 Nomenclaturas e conceitos sobre língua e linguagem
2.3 Fundamentos históricos e culturais da língua brasileira de sinais
2.3.1 Aspectos biológicos e suas definições 
2.4 Estudos Linguísticos
2.4.1 Léxico, vocabulários icônicos e arbitrários
E assim por diante, sempre com a numeração progressiva. 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/blog/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/blog/
https://www.bm.edu.br/wp-content/uploads/2018/10/ABNT_NBR-6024-2012.pdf
24
6 MUITO CUIDADO COM A CÓPIA NÃO AUTORIZADA!
Essa cópia não autorizada é denominada de plágio, isso acontece quando retiramos parte do texto de 
certo autor e não referenciamos. É preciso ter muito cuidado com isso, pois copiar um texto por completo 
ou parcialmente, seja de um artigo científico, de monografias, dissertações, teses ou sites da internet sem 
dar os devidos créditos é crime.
O Código Penal em seu Artigo184 – Decreto Lei 2848/40 trata especialmente dos Crimes Contra a 
Propriedade Intelectual, deliberando pena de 3 (três) meses a 1 (um) ano de detenção ou pagamento de 
multa. Existe, ainda a Lei 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais 
e dá outras providências.
Sendo assim, é preciso ter muito cuidado no momento da redação do seu TCC 2 e referenciar tudo que for 
consultado para a construção deste seu artigo científico. 
VISITE A PÁGINA
Meu caro(a) estudante, para conhecer melhor as leis supracitadas, você pode acessá-
las nos links abaixo:
Artigo 184 da Lei nº 2848 de 07 de dezembro de 1940. Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-
07-de-dezembro-de-1940.Acesso em 27 de jul. 2020. 
Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 –
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm. Acesso em 27 de 
jul. de 2020.
7 CITAÇÕES NO REFERENCIAL TEÓRICO
Meu caro(a) estudante no seu referencial teórico não pode faltar citações!
 
Citação é caracterizada como o ato ou efeito de citar ou referenciar alguma coisa ou pessoa, em outras 
palavras, é uma menção que se faz na redação de um texto acadêmico, por exemplo, de uma informação 
retirada de outra fonte. 
Em artigos científicos, monografias, dissertações e teses, o(s) autor(es) para embasar suas pesquisas, 
sempre recorrem a outros estudos relacionados a sua temática. 
As informações contidas nestes textos que servirão de base para sustentar as ideias destes autor(es) 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
25
precisam ser referenciadas, mesmo que seja uma pequena frase ou mesmo um parágrafo retirados de 
outra fonte. 
Tudo precisa ser referenciado, caso contrário é considerado plágio!
Você pode encontrar vários exemplos de citações acessando sua normatização NRB 10520: 2002, 
disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4139969/mod_resource/content/1/NBR-10520-
CITA%C3%87%C3%95ES.pdf.
As citações podem ser diretas e indiretas. Vamos lhe apresentar exemplos de algumas delas a partir de 
suas respectivas definições presentes na NBR 10520: 2002.
7.1 Tipos de Citações 
a) Citação Direta e Indiretas – regras gerais
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição, responsável ou título incluído na 
sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem 
ser letras maiúsculas.
Citação direta definição: A citação direta é quando transcrevemos exatamente os conceitos, ideias ou 
pensamentos do autor que está se consultando. 
EXEMPLO
As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas 
duplas.
“A Zona de Desenvolvimento Proximal define aquelas funções que ainda 
não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que 
amadurecerão, mas que estão, presentemente, em estado embrionário” (VYGOTSKY. 
1984, p. 97).
As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo 
de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado, em nosso caso, 
tamanho da fonte 11, espaçamento de 1 cm entre linhas e sem as aspas.
A ludicidade está presente diariamente nas salas de Educação Infantil, os jogos e as 
brincadeiras se tornaram parte fundamental e essencial para a infância, sendo um 
direito adquirido, mas nem todas as crianças tem acesso. Ser criança pressupõe-se uma 
fase para brincadeiras, descobertas do mundo e aprendizagem para o desenvolvimento, 
alicerçada à segurança, à alimentação de qualidade, à educação e à saúde. Tal realidade 
não se aplica a todas as crianças, por diversas questões sociais e econômicas. (CARMO 
et al., 2017, p.7).
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4139969/mod_resource/content/1/NBR-10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4139969/mod_resource/content/1/NBR-10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf
26
Citação direta incluída na sentença: só a inicial do(s) autor(es) devem ser em maiúscula.
De acordo com Brougère (2010, p. 65) “A brincadeira aparece como a atividade que permite à criança a 
apropriação dos códigos culturais e seu papel na socialização foi, muitas vezes, descartado”. 
Observem que o ponto final ficou depois das aspas, isso indica que o pensamento do autor ainda continua. 
Quando o ponto final coincide com o autor fica antes das aspas finais.
Citação indireta definição: são aquelas nas quais parafraseamos o autor, ou seja, quando fazemos 
apenas referências ou reproduzimos com nossas palavras as ideias, conceitos ou pensamentos do autor. 
Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.
Citação indireta com até três linhas:
Vergnaud (1982) reconhece que, embora as estruturas multiplicativas não independam das estruturas 
aditivas, elas compõem um campo específico que é o da proporcionalidade. 
Ainda existem outras formas de realizar citações que podem ser acessadas diretamente por você no link 
que foi disponibilizado no início desta seção.
PALAVRAS FINAIS
Estamos chegando ao final de mais um Guia de estudos, nele, orientamos você para a 
construção da introdução e do referencial teórico de seu artigo científico. 
Agora é com você, com estas informações já podemos iniciar a sua escrita.
Recomendamos que você assista os vídeos indicados neste guia, realize as leituras 
complementares que foram selecionadas com muita atenção pelos autores deste guia. 
Não esqueça de assistir as aulas das webconferências para complementar o que está 
descrito neste material. O momento das aulas ao vivo oferece condições a você, meu 
estimado(a) estudante, entrar em contato diretamente com os professores da disciplina 
para tirar as dúvidas que vão surgindo ao passo que você vai escrevendo a redação do 
seu texto. 
Na próxima unidade vamos lhe orientar como desenvolver a seção de metodologia, 
coleta e organização dos dados.
Nos veremos em breve. Até lá! 
27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, José Moysés. Histórias em quadrinhos e educação infantil. Psicol. cienc. 
prof.,  Brasília ,  v. 21, n. 3, p. 2-9,  Sept.  2001 .   Disponível em: http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932001000300002&lng=en&nrm=iso. 
Acesso em: 29  Jul. 2020.  https://doi.org/10.1590/S1414-98932001000300002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: informação e 
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 
Disponível em: http://www2.uesb.br/biblioteca/wp-content/uploads/2016/05/NBR-
10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf. Acesso em: 15 jul. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024: disponível em: 
https://www.bm.edu.br/wp-content/uploads/2018/10/ABNT_NBR-6024-2012.pdf. 
Acesso em: 26 jul. 2020.
BARROS, Tomás. Revisão Sistematica X Revisão Narrativa. (1 vídeo), 31 minutos. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fioo1UjgQ2A. Acesso em: 29 jul. 
2020.
BIBLIOTECA DANTE MOREIRA LEITE. Universidade de São Paulo - Instituto de Psicologia. 
Disponível em: http://www.ip.usp.br/portal/images/biblioteca/revisao.pdf. Acesso em 
26 jul. 2020.
BRASIL. Lei nº 2848 de 07 de dezembro de 1940. Artigo 184. Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-
07-de-dezembro-de-1940. Acesso em: 27 jul. 2020. 
BRASIL. Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm. Acesso em 27 
jul. 2020.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CARMO, Carliani Portela do et al. A ludicidade na educação infantil: aprendizagem 
e desenvolvimento. In: IV Seminário Internacional de Representações Sociais, 
Subjetividade e Educação-SIRSSE. VI Seminário Internacional sobre Profissionalização 
Docente (SIPD/CÁDEDRA UNESCO). Anais eletrônicos [...] Disponível em: https://
educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf. Acesso em: 22 jul. 2020.
CORDEIRO, Alexander Magno et al . Revisão sistemática: uma revisão narrativa. 
Rev. Col. Bras. Cir.,  Rio de Janeiro ,  v. 34, n. 6, p. 428-431,  Dec.  2007.   
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
69912007000600012&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 29 Jul. 2020.  https://doi.
https://doi.org/10.1590/S1414-98932001000300002
http://www2.uesb.br/biblioteca/wp-content/uploads/2016/05/NBR-10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf
http://www2.uesb.br/biblioteca/wp-content/uploads/2016/05/NBR-10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf
https://www.bm.edu.br/wp-content/uploads/2018/10/ABNT_NBR-6024-2012.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=fioo1UjgQ2Ahttp://www.ip.usp.br/portal/images/biblioteca/revisao.pdf
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615003/artigo-184-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf
https://doi.org/10.1590/S0100-69912007000600012
28
org/10.1590/S0100-69912007000600012.
DESSBESEL, Renata da Silva; SILVA, Sani de Carvalho Rutz da; SHIMAZAKI, 
Elsa Midori. O processo de ensino e aprendizagem de Matemática para alunos 
surdos: uma revisão sistemática. Ciênc. educ. (Bauru),  Bauru ,  v. 24,  n. 2,  p. 
481500,  abr.  2018.   Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S151673132018000200481&lng=en&nrm=iso. Acesso em:  27  jul. 2020.  
Doi: https://doi.org/10.1590/1516-731320180020014.
DOITY. Entenda o que é Qualis CAPES. Disponível em: https://blog.doity.com.br/o-que-
-e-qualis-capes/. Acesso em 27 jul. 2020.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
KAWAMOTO, Elisa Mári; CAMPOS, Luciana Maria Lunardi. Histórias em quadrinhos 
como recurso didático para o ensino do corpo humano em anos iniciais do Ensino 
Fundamental. Ciênc. educ. (Bauru),  Bauru ,  v. 20, n. 1, p. 147-158,  Mar.  2014 
.   Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
73132014000100009&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 29  Jul. 2020.  https://doi.
org/10.1590/1516-731320140010009.
LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da 
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artes Médicas, Belo Horizonte: Editora 
UFMG, 1999.
MULTIDISCIPLINARY SCIENTIFIC JOURNAL. Blog do Brasil. Disponível em:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/blog. Acesso em: 29 jul. 2020.
NAHAS, Fabio Xerfan; FERREIRA, Lydia Masako. A arte de redigir um 
trabalho científico. Acta Cir. Bras., São Paulo ,  v. 20, supl. 2, p. 17-18,    2005. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
86502005000800005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  29  Jul.  2020.  https://doi.
org/10.1590/S0102-86502005000800005.
PACKER, Abel L. Os periódicos brasileiros e a comunicação da pesquisa nacional. 
Rev. USP,  São Paulo,  n. 89, maio  2011 .   Disponível em: http://rusp.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0103-99892011000200004&lng=pt&nrm=iso. Acesso 
em: 27  jul.  2020.
ROTHER, Edna Terezinha. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta paul. enferm.,  
São Paulo ,  v. 20, n. 2, p. v-vi,  jun.  2007 .   Disponível em: http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002007000200001&lng=pt&nrm=iso. 
Acesso em:  26  jul.  2020. 
SAMPAIO, R. F.; MANCINI, M. C. Estudos de revisão sistemática: um guia para 
síntese criteriosa da evidência científica. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 1, p. 
https://doi.org/10.1590/S0100-69912007000600012
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516
https://doi.org/10.1590/1516-731320180020014
https://blog.doity.com.br/o-que-e-qualis-capes/
https://blog.doity.com.br/o-que-e-qualis-capes/
https://doi.org/10.1590/1516-731320140010009
https://doi.org/10.1590/1516-731320140010009
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/blog
https://doi.org/10.1590/S0102-86502005000800005
https://doi.org/10.1590/S0102-86502005000800005
29
83-89, jan./fev. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
35552007000100013&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 26 jul. 2020.
SOUSA, Viviane. A importância do papel do intérprete de Libras no 
processo de aprendizagem do aluno surdo em sala de aula nas escolas de ensino 
comuns. Cadernos da Fucamp, v.14, n.20, p.168-181/2015. Disponível em: http://
www.fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/view/635/462. Acesso em: 
29 jul. 2020.
 
SUCUPIRA. Plataforma Capes. Disponível em:
h t t p s : / / s u c u p i r a . c a p e s . g o v. b r / s u c u p i r a / p u b l i c / c o n s u l t a s / c o l e t a /
veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf. Acesso em: 29 jul. 2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CARARINA. Finalidade de uma Artigo científico. 
Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/01_Finalidade.htm. 
Acesso em: 29 jul. 2020.
VERGNAUD, G. Psicologia cognitiva e do desenvolvimento e pesquisas em 
educação matemática: algumas questões teóricas e metodológicas. Trad. de Weiss, 
J. Apresentação concedida para o grupo Canadense de Estudos em Educação 
Matemática na Queen’se University, Kingston, jun.1982.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-35552007000100013&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-35552007000100013&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/view/635/462
http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/view/635/462
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf
http://www.inf.ufsc.br/~renato.cislaghi/writing/01_Finalidade.htm
	_GoBack
	Para início de conversa
	1 O QUE DEVE CONSTAR NA INTRODUÇÃO?
	2 QUANDO A PESQUISA FOR DE CARÁTER BILBIOGRÁFICO O QUE FAZER NA INTRODUÇÃO?
	3 REVISÃO DE LITERATURA/REFERENCIAL TEÓRICO
	3.1 As etapas da revisão sistemática de literatura.
	4 REVISÃO NARRATIVA
	5 CONSTRUÇÃO DA SEÇÃO E SUBSEÇÕES DO REFERENCIAL TEÓRICO
	6 MUITO CUIDADO COM A CÓPIA NÃO AUTORIZADA!
	7 CITAÇÕES NO REFERENCIAL TEÓRICO
	7.1 Tipos de Citações

Outros materiais