Buscar

PARECER PSICOLÓGICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
PARECER PSICOLÓGICO
IDENTIFICAÇÃO
Autor: Bianca de Carvalho Melo - CRP 01/12345
Solicitante: Trans World Airlines (TWA)
CNPJ: 12. 345.678/9101-12
Assunto: Apreciar a capacidade de uma pessoa com Transtorno Obsessivo Compulsivo na condução de aeronaves.
DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Na manhã do dia 2 de maio de 2022, o diretor geral das empresas Trans World Airlines requereu a opinião deste profissional por temer pelo dono da empresa, Howard Hughes, apresentar TOC e ser aviador. O indivíduo em questão não faz nenhum tipo de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.
Atualmente, Hughes possui compulsão por limpeza e repetição, medo de doenças, perfeccionismo, simetria exagerada, delírios persecutórios, repetição de palavras e comportamento atípico, o que gera conduta de risco para si e para a equipe. 
Este parecer possui natureza explicativa, onde a fonte solicita a apreciação de “um comportamento que não pode ser alvo de avaliação técnica e instrumental” (CFP, 2019). De acordo com o solicitante, foi motivado a requerer este documento para avaliar a situação psicológica e as capacidades do senhor Hughes na condução de aeronaves, já que o seu estado coloca em risco a segurança das pessoas em seu entorno, da empresa e dele mesmo. Tendo como questão problema: Pessoas com TOC podem conduzir aeronaves?
ANÁLISE
Na atualidade, a prevalência de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é estimada entre 2 a 3% da população mundial (APA, 2013). No Brasil, são cerca de quatro milhões de pessoas sofrendo com este distúrbio psiquiátrico (TORRES; LIMA, 2005). Este transtorno é crônico e pode envolver fatores de ordem biopsicossocial (GOMES; COMIS; ALMEIDA, 2010), possui repercussões na vida familiar, social, profissional e produtiva dos acometidos por esse transtorno (GUEDES, 2001).
O TOC é considerado um transtorno mental grave, onde aproximadamente 10% dos casos seus sintomas são incapacitantes, comprometendo a qualidade de vida (CORDIOLI, 2014). De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), é caracterizado pela presença de obsessões, compulsões ou ambas, onde as obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados (APA, 2013).
Enquanto compulsões são comportamentos repetitivos, como lavar as mãos e organizar, ou atos mentais, como orar, contar ou repetir palavras em silêncio, que um indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser aplicadas rigidamente (APA, 2013). O indivíduo é levado a efetuar voluntariamente uma resposta a uma obsessão para reduzir a ansiedade ou mal-estar (TORRES; SMAIRA, 2001). As compulsões são geralmente executadas em resposta a uma obsessão (APA, 2013).
Como critério diagnóstico, as obsessões e compulsões devem tomar tempo ou causar sofrimento ou prejuízo clinicamente significativos para justificar um diagnóstico de TOC. A frequência e a gravidade das obsessões e compulsões variam entre os indivíduos com TOC. Então, a duração de 1 a 3 horas por dia com obsessões ou executando compulsões são considerados sintomas leves a moderados, já os pensamentos intrusivos ou compulsões quase constantes que podem ser incapacitantes são considerados graves (APA, 2013).
Muitos indivíduos com TOC possuem crenças disfuncionais, que podem incluir senso aumentado de responsabilidade e tendência a superestimar a ameaça, perfeccionismo e intolerância à incerteza, e importância excessiva dos pensamentos e necessidade de controlá-los. Deste modo, esses sintomas podem interferir no próprio tratamento, causar prejuízos à saúde, gerar dificuldades no desenvolvimento e socialização, além de falta de autonomia e de independência (APA, 2013).
Os conteúdos específicos das obsessões e compulsões varia entre os indivíduos. Entretanto, certos temas, ou dimensões, são comuns, incluindo os de limpeza, como obsessões por contaminação e compulsões por limpeza; simetria, como obsessões por simetria e compulsões por repetição, organização e contagem; pensamentos proibidos ou tabus, como obsessões agressivas, sexuais ou religiosas e compulsões relacionadas; e danos, como medo de causar danos a si mesmo ou a outros e compulsões de verificação (APA, 2013).
Enquanto na maior parte dos casos há piora em fases de vida difíceis, alguns relatam atenuação dos sintomas na ocorrência de algum problema sério que exija enfrentamento (TORRES; SMAIRA, 2001). Visto que as pessoas com TOC possuem diversas respostas afetivas quando confrontadas com situações que desencadeiam obsessões e compulsões, as respostas variam desde sintomas de ansiedade acentuada, que pode incluir ataques de pânico recorrentes, sentimentos de nojo até uma angustiante sensação de “incompletude” ou inquietação até que as coisas pareçam ou soem “direitas” (APA, 2013).
Quando um adulto tem TOC, as repercussões podem se tornar mais prejudiciais, pois estes, muitas vezes, têm que trabalhar para sustentar uma família e possuem obrigações e responsabilidades que dependem do seu bem-estar mental (CORDIOLI, 2014). Sendo assim, devido ao tempo que os sintomas ocupam na vida do portador, podem ocorrer demissões de empregos, conflitos conjugais, divórcios, podendo o estresse ser considerado um agravante para o TOC (CORDIOLI, 2014; PRAZERES et al., 2007).
Por isso, o âmbito profissional é um fator a ser considerado por uma pessoa com esse transtorno, visto que o trabalho é uma das maiores fontes de estresse atualmente. Os trabalhos de alta exigência são geradores de riscos psicológicos e de adoecimento psíquico, com indicação de reações adversas como fadiga, ansiedade, depressão e doenças físicas (KARASEK; THEORELL, 1990).
Em 2015, o site norte-americano Business Insider (2015) realizou um levantamento para descobrir quais profissões mais estressantes de seu país. A profissão de piloto e copiloto de avião ficou em sétimo lugar, já que possuem a responsabilidade de conduzir de aviões ou helicópteros de grande porte para transporte de passageiros ou cargas em voos nacionais ou internacionais, seguindo plano de vôo pré-estabelecido e aplicando regras de tráfego aéreo e procedimentos de segurança. 
O International Civil Aviation Organization (ICAO), agência especializada da ONU que regulamenta a prática da aviação civil, aponta a fadiga dos pilotos como um dos fatores de risco contribuintes para acidentes e incidentes aeronáuticos. A fadiga é definida como um estado fisiológico onde a capacidade de desempenho mental ou físico é reduzida, resultante de perda de sono, vigília prolongada, alteração na fase circadiana e/ou carga de trabalho que podem prejudicar o estado de alerta e a capacidade de uma pessoa de executar tarefas operacionais (ICAO, 2015). 
De acordo com Kandel et al. (2014) o sono afeta todas as funções físicas e mentais, desde a regulação dos níveis hormonais ao tônus muscular, desde a regulação da frequência respiratória ao conteúdo dos processos do pensamento. No TOC há sintomas que envolvem distúrbios do sono, em um piloto de avião, pode gerar preocupação obsessiva em causar uma catástrofe, ativando suas compulsões e impedindo o funcionamento das atividades necessárias (RODRIGUES, 2020).
Além disso, a condução de aeronaves expõe os pilotos a muitos fatores ambientais fontes de estresse como a exposição à radiação, baixa humidade, escalas de horários muito díspares, voos longos, além do “jet-lag” e da disritmia circadiana (BAGANHA; GOMES; ESTEVES, 2016). Estes fatores colaboram para a elevação dos níveis de cortisol, considerado o hormônio do estresse e diminuição da serotonina, que é a substância responsável pela sensação de bem-estar e prazer, sendo essencial no tratamento do TOC (GRAEFF, 2001).
Os autores Reis, Mestre e Canhão (2013) evidenciaram que 67,7% dos pilotos de sua pesquisa disseram que já se sentiram tão cansado que acharam que não deveriam estar nos controles. Onde os sintomas de cansaço e esgotamento que acompanham a fadiga mostram-se presentes em diferentes momentos da rotina do piloto. Decorrentedesse cansaço acumulado, muitas vezes, ocorrem os cochilos não intencionais devido à queda no estado de alerta do piloto fadigado.
No trabalho dos pilotos de aeronaves comerciais é necessário desempenhar atividades complexas que requerem múltiplas competências, dentre elas: a capacidade de concentração, de trabalhar sob pressão, de adaptação às mudanças operacionais, de trabalhar em equipe, de antecipar as consequências de um conjunto de sinais e interpretá-los para tomada de decisões rápidas (MARQUEZE et al., 2017).
Como visto anteriormente, essas habilidades necessárias para ser um piloto são prejudicados em pessoas que possuem TOC. Exercer esta função, com altas demandas, pode causar efeitos fisiológicos e psicológicos, agravando o quadro patológico, gerando mais ansiedade. Devido a proporção que estes sintomas ganham na vida de uma pessoa, algumas destas podem ficar impossibilitadas de tomar decisões, ou perder a crítica em relação a si mesmos (GOMES; COMIS; ALMEIDA, 2010).
Ademais, pensamentos suicidas ocorrem em algum momento em cerca de metade dos indivíduos com TOC. Tentativas de suicídio também são relatadas em até um quarto daqueles com o transtorno, a presença de transtorno depressivo maior aumenta o risco (APA, 2013). O que, no caso de um piloto de avião, representaria uma ameaça em potencial aos passageiros e mercadorias transportadas.
 Em um estudo sobre incidência de TOC, Nestadt et al. (1998) constataram que, apesar de a maioria das pessoas diagnosticadas com TOC terem procurado tratamento para seus problemas emocionais, nenhum havia procurado ajuda para os sintomas obsessivo-compulsivos (OC), mas sim para ansiedade, estresse, sintomas depressivos, uso de substâncias ou problemas de relacionamento. Isto colabora para a subnotificação de sintomas e diagnósticos de saúde mental em pilotos de avião devido ao estigma público de doença mental e ao medo entre os pilotos de ficarem proibidos de voar (WU et al., 2016).
Quando o TOC não é tratado, as taxas de remissão em adultos são baixas e seu curso é crônico, frequentemente com os sintomas tendo aumentos e diminuições de intensidade (APA, 2013). Por isso, não basta um simples aconselhamento nem a decisão do sujeito de não ter mais os pensamentos. Necessita-se de um tratamento feito por profissionais capacitados para que o indivíduo consiga administrar seus sintomas (RANGÉ, 2003).
Até pouco tempo atrás, dispunha de poucos recursos efetivos para o seu tratamento, porém, atualmente, já dispõe de um bom repertório e cerca de 70% dos pacientes tratados conseguem reduzir ou até mesmo eliminar seus sintomas por completo (CORDIOLI, 2014). Este panorama mudou radicalmente nas últimas três décadas com a introdução de métodos efetivos de tratamento: a terapia de exposição e prevenção de respostas (EPR), ou a terapia cognitivo comportamental (TCC) e os medicamentos (CORDIOLI, 2014).
Considera-se que pacientes com sintomas leves e moderados podem receber apenas psicoterapia como tratamento inicial, enquanto pacientes com sintomas mais graves, e aqueles com pouca crítica do seu estado mórbido, devem receber tratamento medicamentoso associado a psicoterapia (TORRES, 2011). Os medicamentos usados para tratar o TOC são chamados de antidepressivos, agem como inibidores seletivos da recaptura da serotonina e produzem uma redução de 40 a 60% nos sintomas do TOC (GRAEFF, 2001).
O TOC não tem cura, mas pode ser controlado a partir de intervenções eficazes. Exige tratamento de longo prazo, devendo-se buscar a dose mínima, segura e tolerável dos medicamentos em uso. Desta forma, deve-se estar atento aos efeitos colaterais mais comuns, que são: náusea, cefaleia, insônia ou sonolência, nervosismo, sudorese, tremores, ganho de peso, redução da libido e problemas sexuais (TORRES, 2011). 
Por esse motivo, a Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) veta, as pessoas cujas atividades requeiram licença, certificado, habilitação ou autorização da ANAC, o exercício de suas atividades enquanto estiver sob o efeito de qualquer substância psicoativa (ANAC, 2016). Visto que antidepressivos são substancias psicoativas, acabam atuando sobre o cérebro, modificando o seu funcionamento, podendo provocar alterações no humor, na percepção, comportamento e estados da consciência (UNASUS, 2013).
Além disso, a Federal Aviation Administration (FAA) (1997) examina quão grave é o grau do TOC, as causas da doença, o tempo decorrido desde o último episódio, a probabilidade de recorrência futura e avaliações médicas da aviação. Se a condição estiver relacionada ao estresse ou fatores a serem agravados pelo voo, o piloto é impedido de voar, já que a atividade possui estressores intrínsecos, como risco de acidentes, turbulência, condições do tempo, barulho, luminosidade, ameaça de colisão e vibrações, além da constante responsabilidade pela segurança dos passageiros, equipe e aeronave (ZOPPÉ; ALMEIDA, 2021).
O FAA (1997) considera que, se os episódios são graves o suficiente para causar interrupção de atividades vocacionais ou educacionais, se o indivíduo estiver tomando medicação ou possuir ideação suicida, este deve ser desqualificado para exercer a profissão de piloto ou copiloto, devido aos desencadeadores de perigo, compulsões e obsessões, bem como o declínio da capacidade de lidar adequadamente com várias situações e adversidade no curso da viagem.
Visto que a profissão pode desencadear fatores estressores, sintomas de TOC e seu agravamento, faz-se necessário reconhecer os aspectos de maior impacto na saúde de pilotos, os riscos a que estão expostos, e, então, tomar ciência de estratégias à promoção da saúde, prevenção e tratamento dos transtornos. Assim, acarretando maior segurança ao profissional e ao voo (RODRIGUES, 2020).
CONCLUSÃO
A construção deste parecer teve por objetivo responder a seguinte questão problema: pessoas com TOC podem conduzir aeronaves? Nesse sentido, foi realizada uma análise de tal demanda, e para sua resolução, realizou-se a apreciação da revisão bibliográfica. Os achados demonstram que pessoas com transtorno obsessivo compulsivo, possuem obsessões e compulsões, pensamentos, imagens ou impulsos que ocorrem frequentemente, mesmo que o sujeito não queira. Há diversas respostas afetivas quando confrontadas com situações que desencadeiam seus sintomas, variando também suas respostas. Ocasionando repercussões na vida familiar, social, profissional e produtiva dos acometidos por esse transtorno.
Com base no desfecho informado e no intuito de responder a questão problema, é concluído que pessoas que possuem TOC não estão aptas para conduzir aeronaves, visto que, as características obsessivas e compulsivas prejudicam as habilidades necessárias para esta atividade, porém é necessário considerar as causas, o grau e intensidade dos sintomas, que pode ser medido pelo OCI-R Inventário de Obsessões e Compulsões (FOA et al., 2002), e a probabilidade de recorrências futuras. Visto que é possível controlar o transtorno com psicoterapia e medicamentos.
Diante disso, orienta-se realizar avaliações médicas, e acompanhamento com psiquiatra e psicólogo regularmente a fim de evitar riscos para si e outras pessoas, visando a remissão e controle das ocorrências, recomenda-se o uso da Terapia de Exposição e Prevenção de Resposta, da Teoria Cognitivo-Comportamental (CORDIOLI, 2014). Contudo, este parecer não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, possui caráter sigiloso, se trata de documento extrajudicial, e não havendo responsabilização pelo uso dado ao parecer por parte da empresa após a sua entrega.
São Paulo,17 de abril de 2023.
		
_________________________________
Bianca de Carvalho Melo
Psicóloga – CRP 01/12345
REFERÊNCIAS DO PARECER PSICOLÓGICO
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIÇÃO CIVIL. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil. RBAC 61, emenda 13, Resolução nº 378, de 18 de março de 2016. Disponível em: <https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-61/@@display-file/arquivo_norma/RBAC61EMD13.pdf>. Acesso em:15 maio 2022.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais DSM-5. São Paulo: Manole, 2013.
BAGANHA, C.; GOMES, A. R.; ESTEVES, A. Stresse ocupacional, avaliação cognitiva, burnout e comprometimento laboral na aviação civil. Psicologia, saúde & doenças, Lisboa, v. 17, n. 2, p. 265-281, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862016000200012>. Acesso em: 15 maio 2022.
BUSINESS INSIDER. The 14 Most Stressful Jobs In America. 2015. Disponível em: <https://www.businessinsider.com/most-stressful-jobs-in-america-2015-1#the-most-stressful-jobs-methodology-1>. Acesso em: 15 maio 2022.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. RESOLUÇÃO CFP 06/2019 COMENTADA. 2019. Disponível em: <>. Acesso em 8 jun. 2022.
CORDIOLI, A. V. A Manual de terapia cognitivo-comportamental para o transtorno obsessivo-compulsivo. Editora Artmed, ed. 2. 2014. Disponível em: <https://docplayer.com.br/8387044-Diagnostico-do-toc-diagnostico-diferencial-e-comorbidades-capitulo-2-do-livro-toc-2-a-edicao-artmed-2014.html>. Acesso em: 15 maio 2022.
FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Part 61 - Certification: Pilots, Flight Instructors, and Ground Instructors. Code of Federal Regulations. Docket No. 25910, 62 FR 16298, Apr. 4, 1997. Disponível em: <https://www.ecfr.gov/current/title-14/part-61>. Acesso em: 15 maio 2022.
FOA E. B. et al. The obsessive-compulsive inventory: development and validation of a short version. Psychol Assess. 2002;14(4):485-96.
GOMES, C. C.; COMIS, T. O.; ALMEIDA, R. M. M. de. Transtorno obsessivo-compulsivo nas diferentes faixas etárias. Aletheia, Canoas , n. 33, p. 138-150, dez. 2010 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942010000300012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 15 maio 2022.
GRAEFF, F. G. Aspectos neuroquímicos: o papel da serotonina no TOC. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2001, v. 23, suppl, pp. 35-37. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462001000600011>. Acesso em: 15 maio 2022.
GUEDES, M. L. Relação família-paciente no transtorno obsessivo-compulsivo. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2001, v. 23, suppl 2, pp. 65-67. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462001000600019>. Acesso em: 15 maio 2022.
ICAO - International Civil Aviation Organization. Fatigue Risk Management System: implementation guide for operators. 2015, 2st Edition, Montreal, Quebec, Canada. Disponível em:<https://www.unitingaviation.com/publications/FM-Guide-Airline-Operators/#page=16>. Acesso em: 15 maio 2022.
KANDEL, E. et al. Princípios de neurociências. 5. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 1544 p. 2014.
KARASEK, R. A.; THEÖRELL, T. Healthy work-stress, productivity, and the reconstruction of working life. Ed. Basic Books, Nova York. 1990. Disponível em: <https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/002218569103300112?journalCode=jira>. Acesso em: 15 maio 2022.
MARQUEZE, E. C. et al. Jornadas de trabalho associadas a cochilos não intencionais entre pilotos da aviação regular. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, p.61, 2017. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/rsp/2017.v51/ 61/pt/>. Acesso em: 15 maio 2022.
NESTADT, G. et al. Incidence of obsessive-compulsive disorder in adults. J Nerv Ment Dis. 186(7):401-6, 1998. Disponível em: <https://www.uptodate.com/contents/obsessive-compulsive-disorder-in-adults-epidemiology-pathogenesis-clinical-manifestations-course-and-diagnosis#:~:text=Prevalence%20%E2%80%94%20Worldwide%2C%20lifetime%20prevalence%20rates,percent%20%5B2%2C3%5D.>. Acesso em: 15 maio 2022.
PRAZERES, A. M. et al. Terapias de base cognitivo-comportamental do transtorno obsessivo-compulsivo: revisão sistemática da última década. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2007, v. 29, n. 3, pp. 262-270. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462006005000046>. Acesso em: 15 maio 2022.
RANGÉ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre, Artmed. 2003. Disponível em: <https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/1536/1045>. Acesso em: 15 maio 2022.
REIS, C.; MESTRE, C.; CANHÃO, H. Prevalence of fatigue in a group of airline pilots. Aviation, space, and environmental medicine, v. 84, n. 8, p. 828-833, 2013. Disponível em: <https://www.ingentaconnect.com/content/ asma/asem/2013/00000084/00000008/art00009>. Acesso em: 15 maio 2022.
RODRIGUES, A. P. Aspectos de maior impacto na saúde de pilotos de Avião. Monografia (Graduação em Ciências Aeronáuticas) - Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça-SC. 2020. Disponível em: <https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/8195/1/TCC%20aALEXANDRE%20PEDRO%20RODRIGUES.pdf>. Acesso em: 15 maio 2022.
TORRES, A. R. Transtorno Obsessivo Compulsivo: Tratamento. Associação Brasileira de Psiquiatria. Associação Médica Brasileira. Agência Nacional de Saúde Suplementar. 2011. Disponível em: <https://amb.org.br/files/ans/transtorno_obsessivo_compulsivo-tratamento.pdf>. Acesso em: 15 maio 2022.
TORRES, A. R.; LIMA, M. C. P. Epidemiologia do transtorno obsessivo-compulsivo: uma revisão. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2005, v. 27, n. 3, pp. 237-242. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462005000300015>. Acesso em: 15 maio 2022.
TORRES, A. R; SMAIRA, S. I. Quadro clínico do transtorno obsessivo-compulsivo. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2001, v. 23, suppl 2. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462001000600003>. Acesso em: 15 maio 2022.
UNASUS. Conceitos básicos sobre o uso abusivo e dependência de drogas. André Malbergier; Ricardo Abrantes do Amaral. - São Luís, 2013. Disponível em: <https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/2046/3/Mod%2003%20UNIDADE%2001.pdf>. Acesso em: 15 maio 2022.
WU, A. C. et al. Airplane pilot mental health and suicidal thoughts: a cross-sectional descriptive study via anonymous web-based survey. Environmental health, v. 15, n. 1, p. 121, 2016. Disponível em: <https://link.springer.com/article/ 10.1186/s12940-016-0200-6>. Acesso em: 15 maio 2022.
ZOPPÉ, M.; ALMEIDA, T. L. de. Saúde Mental dos Pilotos de Avião: Uma Análise Sistemátia da Literatura. Revista Engenharia e Tecnologia Aplicada. UNIVERITAS Guarulhos. v.5, n.1, 2021. Disponível em: <doi:10.33947/2595-6264-V5N1-4741>. Acesso em: 15 maio 2022.