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Questão 1
Leia o texto a seguir.
"[Autores como] André Burguière (1938-), Jacques Le Goff (1924-2014), Emmanuel Le Roy Ladurie (1929--), Marc Ferro (1924--) [...] introduziriam novos temas, perspectivas e problemas para o estudo do passado, dentre os quais se destacam a abertura para campos como a história do corpo, do sonho, do odor, da sexualidade etc., o abandono de um projeto de história total [...], uma continuidade da inserção institucional e crescente inserção midiática, uma forte tendência à especialização e um retorno da história política." (PEDRO, Alessandra. Historiografia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. p. 75.)
O texto base se refere:
A)
 
a Terceira Geração dos Annales.
B)
 
a Primeira Geração dos Annales.
C)
 
aos historicistas.
D)
 
a Segunda Geração dos Annales.
E)
 
a Nova Esquerda Inglesa.
Questão 2
Segundo Karl Marx, a superestrutura são as instituições jurídicas, políticas e ideológicas; e a infraestrutura é formada pelas forças produtivas e as relações sociais de produção. O feudalismo, o capitalismo, etc. são modos de produção que apresentam uma determinada configuração da infraestrutura e, consequentemente, uma superestrutura reflexa.
Segundo o pensamento de Karl Marx, é correto o que se afirma em:
A)
 
A alienação é produzida como consequência das crenças religiosas e, por isso, o Estado capitalista deve ser laico e, consequentemente, livre.
B)
 
As relações de dominação são resultantes da superestrutura jurídica, que determina diretamente as relações de produção.
C)
 
As relações de trabalho determinam as relações econômicas, mas não o contrário.
D)
 
O direito pode ser visto como um elemento da superestrutura que justifica uma determinada dominação econômica.
E)
 
As relações econômicas são absolutamente independentes das relações jurídicas.
Questão 3
"‘Papai, então me explica para que serve a história.’ Assim um garoto, de quem gosto muito, interrogava há poucos anos um pai historiador. Sobre o livro que se vai ler, gostaria de poder dizer que é minha resposta. Pois não imagino, para um escritor, elogio mais belo do que saber falar, no mesmo tom, aos doutos e aos escolares. Mas simplicidade tão apurada é privilégio de alguns raros eleitos." (BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, p. 41).
Sobre a função da História na sociedade atual, avalie as afirmativas a seguir:
I. Exclusivamente memorizar datas, fatos e nomes.
II. Leitura crítica dos fatos e acontecimentos atuais, apurada pelo conhecimento sobre o passado.
III. Levar às novas gerações informações, interpretações e explicações acerca da vida dos "homens no tempo".
Está correto o que se afirma em:
A)
 
Apenas I.
B)
 
Apenas I e II.
C)
 
Apenas II e III.
D)
 
Apenas III.
E)
 
Apenas II.
Questão 4
Fonte: https://goo.gl/images/rEjksv
Fonte: https://goo.gl/images/RJe1ki
Avaliando as imagens anteriores por meio do conceito de cultura visual, é correto afirmar:
A)
 
Utilizando o significado abrangente de cultura visual, podemos afirmar que as imagens anteriores expressam a descentralização imagética da sociedade atual.
B)
 
O conceito de cultura visual é inadequado para análise das imagens populares anteriores, pois o conceito trata apenas de arte erudita.
C)
 
O conceito de cultura visual não é utilizado na historiografia, pois somente as fontes escritas são fiáveis para produção do conhecimento histórico.
D)
 
Utilizando o conceito abrangente de cultura visual, podemos afirmar que as imagens anteriores demonstram a diferença entre arte maior e arte menor.
E)
 
Utilizando o significado restrito de cultura visual, podemos afirmar que as imagens anteriores expressam a centralização imagética da sociedade atual.
Questão 5
[...] afirmo que não podemos mais trabalhar com conceitos tão polarizados, com oposições simplistas que separam radicalmente economia e cultura, cultura e sociedade, e assim por diante. Como dizia Hobsbawm em um artigo sobre a história social, o historiador das ideias talvez possa não prestar muita atenção aos aspectos econômicos e o historiador econômico talvez não precise pensar em Shakespeare, mas o historiador social que não levar em conta os dois não vai muito longe. (LARA, Silvia Hunold. "História Cultural e História Social". Diálogos. UEM, 1:25 - 32, 1997, p. 29. Disponível em: . Acesso em: 4 abr. 2018.)
Sobre a produção historiográfica que predomina no Brasil a partir da década de 1980, é correto afirmar:
A)
 
Predomina uma narrativa dos grandes nomes do exército e da política, visando a formação do Estado-Nacional.
B)
 
É uma historiográfica marcada pela pluralidade de temas e fontes históricas, que procura abarcar todos os aspectos da vida humana em suas análises.
C)
 
As concepções teórico-metodológicas da História Cultural expulsaram da produção brasileira, a análise das relações sociais e econômicas.
D)
 
É uma História Social de tipo historicista, que foca quase que exclusivamente na relação entre economia e formação social.
E)
 
Predomina os estudos de demografia quantitativa, visando a compreensão das estruturas socioeconômicas.
Questão 6
"O poder não existe. Quero dizer o seguinte: a ideia de que existe, em um determinado lugar, ou emanando de um determinado ponto, algo que é um poder, me parece baseada em uma análise enganosa e que, em todo caso, não dá conta de um número considerável de fenômenos. Na realidade, o poder é um feixe de relações mais ou menos organizado, mais ou menos piramidalizado, mais ou menos coordenado." (FOUCAULT, MICHEL. Microfísica do poder. São Paulo, Graal, 2012, p. 369).
Sobre a noção de poder de Foucault, é correto o que se afirma em:
A)
 
O poder está disseminado na sociedade e estabelece uma relação positiva com o saber.
B)
 
O poder está concentrado no aparelho de Estado e é da ordem da imposição violenta, ou seja, pelo uso da força física.
C)
 
O poder é subjetivo, ou seja, basta suprimir o indivíduo ou grupo de indivíduos que o detém para que ele desapareça.
D)
 
O poder está concentrado no aparelho de Estado e é da ordem do contrato entre partes, que aceitam a relação governante e governado.
E)
 
O poder é sempre negativo, ou seja, impede o saber e a produtividade.
Questão 7
"A história é uma mestra, não somente do futuro, como também do presente. Ela pode difundir entre os contemporâneos sentimentos e pensamentos do mais nobre patriotismo. Uma obra histórica sobre o Brasil deve, segundo a minha opinião, ter igualmente a tendência de despertar e reanimar em seus leitores brasileiros amor da pátria, coragem, constância, indústria, fidelidade, prudência, em uma palavra, todas as virtudes cívicas." (MARTIUS, KARL FRIEDRICH PHILIPP VON. "Como se deve escrever a História do Brasil". Revista do IHGB. Rio de Janeiro: 6 (24), janeiro de 1845. Disponível em: . Acesso em: 4 abr. 2018.)
Assinale a alternativa que define corretamente a corrente historiográfica do excerto anterior.
A)
 
Historiografia brasileira predominante a partir da década de 1980, preocupada com as representações de mundo e os agentes históricos esquecidos.
B)
 
Historiografia associada ao IHGB, preocupada com as representações de mundo e os agentes históricos esquecidos.
C)
 
Historiografia brasileira da década de 1960 e 1970, preocupada com as estruturas socioeconômicas.
D)
 
Historiografia associada ao pensamento de Gilberto Freyre, defensor da democracia racial no Brasil.
E)
 
Historiografia associada ao IHGB, preocupada com a formação do Estado-Nação brasileiro.
Questão 8
"Ao abordar, por exemplo, temas relacionados à Antiguidade Clássica, em específico Grécia, raramente se recorda da cultura oral, essencial para a constituição e escrita de obras importantes para a compreensão da história grega, como Ilíada e a Odisseia. Ainda sobre a história da Grécia Antiga, para além dos documentos escritos, lembra-se muito mais de esculturas, edifícios, artefatos, utensílios, vestimentas, ou seja, documentos concretos. Por mais distantes que os fatos estejam do tempo atual, grande parte das vezes se esquece da importância daoralidade para as sociedades desde os primórdios, principalmente nos quesitos de memória individual e memória coletiva referidos anteriormente." (PEDRO, Alessandra. Historiografia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018)
Sobre as dificuldades de uso e institucionalização da História Oral, analise as asserções a seguir e a relação entre elas:
I. Quando se pensa em documentos necessários para o se "fazer História", os primeiros que vêm à mente são documentos legais, escritos, fotografias, cartas, jornais, etc., mas pouco se pensa em testemunhos orais.
PORQUE
II. Muito disso se deve à tradição anterior a Escola dos Annales, que até então considerava como fonte apenas documentos escritos.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
A)
 
As asserções I e II são proposições falsas.
B)
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
C)
 
A asserção I é uma proposição verdadeira e II é uma proposição falsa.
D)
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, sendo que a II justifica a I.
E)
 
A asserção I é uma proposição falsa e II é uma proposição verdadeira.
Questão 9
"O método exige que, para escrever a história, não nos contentemos apenas com algumas informações, aquelas que temos à mão; ele exige, antecipadamente, que todas as fontes acessíveis sejam esgotadas sem exceção [...]. Portanto, é de grande importância que aqueles que estudam a história a partir das fontes estejam habilitados a utilizar todas; é necessário que essa tarefa, imposta pelo método e cuja transgressão, até aqui inevitável, tenha tido consequências graves para a ciência histórica, na prática seja facilitada. É preciso que se saiba onde estão os documentos e que estes podem ser consultados com facilidade" (POMIAN, K. Do monopólio da escrita ao repertório ilimitado das fontes – um século de mutações da história. Acervo, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, p. 15-34, jan./jun. 2012, p. 15-16.)
Sobre o uso de fontes escritas pelos historiadores contemporâneos, é correto o que se afirma em:
A)
 
Diferente das fontes imagéticas, cada tipo de fonte escrita demanda uma determinada metodologia de análise.
B)
 
Apenas os documentos oficiais de Estado devem ser utilizados como fontes escritas.
C)
 
As fontes escritas não precisam de método de análise, pois refletem transparentemente o conteúdo do passado.
D)
 
Um mesmo método de análise pode ser utilizado para todo o tipo de fonte escrita.
E)
 
O historiador deve problematizar cada tipo de fonte escrita de acordo com suas características.
Questão 10
As críticas pós-estruturalistas ao estruturalismo estão tipicamente, baseadas em duas teses fundamentais: (1) nenhum sistema pode ser autônomo (autossuficiente) da forma que o estruturalismo exige e (2) as dicotomias definidoras nas quais o sistema estruturalista está baseado expressam distinções que não se sustentam após uma cuidadosa análise. Os pós-estruturalistas mantêm a crítica estruturalista do sujeito, negando ao sujeito qualquer papel importante na fundação da realidade ou no conhecimento que podemos ter dessa realidade. Mas em oposição ao estruturalismo, eles também rejeitam a ideia de que um sistema de pensamento possa ter qualquer fundamentação lógica (em sua coerência interna, por exemplo). Para os pós-estruturalistas, não existe numa fundação, de qualquer tipo, que possa garantir a validade ou a estabilidade de qualquer sistema de pensamento (GUTTING, 1998, p. 597, apud: PETERS, Michael. Pós-estruturalismo e filosofia da diferença. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2000, p. 39).
Sobre o pensamento pós-estruturalista, avalie as afirmativas a seguir:
I. Vários pensadores discutem ainda hoje a adequação do termo "pós-estruturalismo" como nome para essa reação ao estruturalismo, pois veem nele uma continuação do estruturalismo, uma tentativa de ampliá-lo e colocá-lo na direção "correta".
II. O pós-estruturalismo não pode ser reduzido a uma escola, uma simples teoria, a um conjunto de premissas compartilhadas ou a um método.
III. O pós-estruturalismo nasce dentro da Filosofia com uma forte ligação com a linguística e, em linhas gerais, é uma proposta que desafia os modelos universalizantes.
IV. O estruturalismo e o pós-estruturalismo convergem na ideia de que o sujeito não é o protagonista da história, na medida em que está condicionado, regulado e dominado por elementos que lhe são impostos de forma inconsciente.
Está correto o que se afirma em:
A)
 
Apenas I, II e III.
B)
 
Apenas I e IV.
C)
 
Apenas II e III.
D)
 
I, II, III e IV.
E)
 
Apenas III.
Questão 11
"Gravuras, fotos, filmes, mapas e ilustrações diversas têm sido utilizados, há algum tempo, como recurso pedagógico no ensino de História. Os livros didáticos de História, já em meados do século XIX, possuíam litogravuras de cenas históricas intercaladas aos textos escritos, além de mapas históricos. Nas primeiras décadas do século XX, os filmes foram apontados pelo professor Jonathas Serrano, do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, como instrumento didático importante, considerando-o material fundamental do ‘método intuitivo’ (...)" (BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. "Livros didáticos entre textos e imagens". BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. (org). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997, p. 69.)
Sobre o uso de imagens em sala de aula, é correto o que se afirma em:
A)
 
Uma pintura deve ser problematizada como fonte histórica da época em que foi produzida, que nem sempre é a mesma época que ela representa.
B)
 
As imagens devem ser utilizadas somente como ilustração de conteúdo, para reforçar o aprendizado do texto escrito.
C)
 
As imagens não devem ser utilizadas no ensino de história, pois são subjetivas e inadequadas como fontes históricas.
D)
 
No ensino de História, as imagens nunca devem ser utilizadas como ilustrativas, apenas problematizadas, já que não são fontes fidedignas da realidade.
E)
 
Uma pintura feita por uma artista de renome, sempre retrata objetivamente a realidade, portanto, é uma fonte histórica adequada para ciência.
Questão 12
"[...] exprime a aspiração a um conhecimento sistemático numa época que vira enfim o desmoronamento do último sistema filosófico, o hegeliano. Mas, não obstante o grande destino do marxismo, as ciências humanas acabaram por assumir sempre mais [...] o paradigma indiciário da semiótica. E aqui reencontramos a tríade Morelli – Freud – Conan Doyle da qual partimos." (GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas e Sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 171.)
Considerando o excerto anterior e seus conhecimentos sobre o pensamento de Carlo Ginzburg, analise as asserções a seguir e a relação entre elas:
I. Em uma época em que os grandes paradigmas históricos estavam em decadência, Ginzburg desenvolve o paradigma indiciário como ferramenta para a produção do conhecimento histórico-científico.
PORQUE
II. O método indiciário permite ao historiador, decifrar a realidade por meio de sinais, indícios, pistas, etc.; uma vez que estes elementos mínimos podem ser reveladores de fenômenos mais gerais.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
A)
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
B)
 
A asserção I é uma proposição falsa e II é uma proposição verdadeira.
C)
 
As asserções I e II são proposições falsas.
D)
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, sendo que a II justifica a I.
E)
 
A asserção I é uma proposição verdadeira e II é uma proposição falsa.

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