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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS V SÂMIA MARIA MARINHO CARNEIRO ALVES 5° PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – HIPERALDOSTERONISMO – SEMANA 4 GUANAMBI/BA 2023 PERGUNTA: Quais as alterações clínicas e metabólicas esperadas em um paciente portador de hiperaldosteronismo? O que diferencia o hiperaldosteronismo primário do secundário? RESPOSTA: O hiperaldosteronismo é uma condição médica em que a glândula adrenal produz um excesso de aldosterona, um hormônio que regula a pressão arterial e o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo. Quando em excesso, pode causar uma série de alterações clínicas e metabólicas. Entre as alterações clínicas mais comuns, destacam-se a hipertensão arterial, que pode ser grave em alguns casos, e a fraqueza muscular. A hipertensão arterial pode ser resistente ao tratamento com medicações anti- hipertensivas convencionais e pode causar danos aos órgãos alvo, como o coração, rins e cérebro. Já a fraqueza muscular pode ser decorrente da perda excessiva de potássio pela urina. Além disso, os pacientes com hiperaldosteronismo podem apresentar sintomas como fadiga, cãibras, sede excessiva, aumento da micção e constipação. Esses sintomas podem estar relacionados à perda excessiva de potássio e à redução da quantidade de sódio na urina, o que leva a uma desidratação celular. Do ponto de vista metabólico, o paciente pode apresentar um aumento da reabsorção de sódio e água pelos rins, o que pode levar a um aumento da pressão arterial e do volume sanguíneo. Ao mesmo tempo, a produção excessiva de aldosterona pode levar a uma redução da excreção de potássio, o que pode levar a uma hipocalemia (baixa quantidade de potássio no sangue). A hipocalemia pode causar fraqueza muscular, cãibras, arritmias cardíacas e até mesmo paralisia. O hiperaldosteronismo primário é uma condição em que as glândulas adrenais produzem excesso de aldosterona. Esse excesso de produção é geralmente causado por um tumor benigno em uma das glândulas adrenais. Já o hiperaldosteronismo secundário ocorre quando a produção excessiva de aldosterona é resultado de outra condição, como doença renal, insuficiência cardíaca ou cirrose hepática. Nesses casos, a produção excessiva é uma resposta do corpo a outras condições subjacentes que afetam o equilíbrio eletrolítico e o volume sanguíneo. Embora ambos os tipos possam apresentar sintomas semelhantes, como pressão arterial elevada, fadiga e dores de cabeça, é importante distinguir entre eles, pois o tratamento pode variar. O hiperaldosteronismo primário geralmente requer cirurgia para remover o tumor das glândulas adrenais, enquanto o secundário é tratado tratando-se a condição subjacente. REFERÊNCIAS: JAMESON, J. Larry et al. Endocrinologia: Adulto e Pediátrico. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. KASPER, Dennis L. et al. Harrison: Medicina Interna. 20ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2019. UpToDate - Diagnosis and management of primary aldosteronism. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-primary-aldosteronism. Acesso em: 24 de fev. de 2023. https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-and-management-of-primary-aldosteronism
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