Buscar

AV2 - PROCESSO DO TRABALHO I

Prévia do material em texto

Universidade Estácio de Sá – Campus Sulacap 
AV2 – Processo do Trabalho 1 
Profº LESP 
Discente: Gabriel Magno – 201908655909 
 
1- B 
2- D 
3 – D 
4 – B 
5 – A 
6 – D 
7- Sim, o advogado agiu corretamente. Em conformidade com o artigo 381 do CPP, a 
sentença deve conter o relatório, isto é a descrição do caso contendo desde a imputação 
inicial até a denuncia ou queixa até o exposto das alegações finais. Sendo assim, poderá 
o advogado requerer a nulidade do processo, respaldado no artigo 564, IV, pois 
considera-se omissão de formalidade. 
8- A ausência do reclamante à audiência, quando já apresentada a defesa não implica no 
arquivamento do processo, conforme entendimento consagrado na Súmula n. 9, C do 
TST. O arquivamento da reclamação trabalhista equivale à desistência, que implica na 
extinção do processo sem resolução do mérito (art. 267, VIII, do CPC). Logo, após a 
contestação a desistência só pode ocorrer com a concordância do Réu, conforme prevê o 
art. 267, § 4º, do CPC o que, em regra, não acontecerá uma vez que na hipótese de ter 
sido adiada a audiência para a instrução, e tendo as partes sido intimadas para 
depoimentos pessoais recíprocos, sob pena de confissão, a ausência de quaisquer das 
partes, implica na confissão ficta, conforme entendimento contido na Súmula n. 74 do 
C.TST. Sendo assim, a ausência injustificada do reclamante à audiência em 
prosseguimento não implica no arquivamento da reclamação, a teor do entendimento 
contido na Súmula n. 9, do C. TST, caracterizando a confissão ficta, eis que intimado para 
prestar depoimento pessoal não compareceu (art. 343, §2º, do CPC). 
Caso Concreto: 
R: O ônus da prova é um dever processual que incumbe ao autor quanto ao fato 
constitutivo do seu direito e ao réu quanto aos fatos modificativos, extintos e impeditivos 
do direito do autor, que, uma vez não realizado, gera uma situação desfavorável à parte 
que detinha o ônus e favorável à parte contrária, na obtenção da pretensão posta em juízo. 
A CLT disciplinava a regra de distribuição do ônus no artigo 818, que tem a seguinte 
redação: “A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”. Vários intérpretes se 
esforçavam para extrair o real alcance do artigo 818 da CLT, mas não se chegava a um 
consenso sobre de quem seria a carga probatória no processo à luz da CLT. 
Inegavelmente, existiam alguns critérios: 
O ônus da prova no processo do trabalho é do reclamado, pois ele tem melhores 
condições de produzir a prova no processo; o ônus é do reclamante, pois o autor tem a 
obrigatoriedade de demonstrar em juízo os fatos da inicial; tanto o reclamante como o 
empregado devem provar os fatos alegados tanto na inicial como na defesa; o reclamante 
deve provar os fatos constitutivos do seu direito, e o reclamado, os fatos extintivos, 
modificados e impeditivos do direito do autor.

Continue navegando