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Disc.: DIREITO CIVIL - REAISDIREITO CIVIL - REAIS Acertos: 9,09,0 de 10,0 de 10,0 24/03/202324/03/2023 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (CPCON - 2015) Com relação aos princípios fundamentais dos direitos reais, assinale a alternativa INCORRETA. Princípio da publicidade: como nos direitos reais a coletividade participa do pólo passivo da relação, cabendo-lhe o dever negativo, natural que o conhecimento da existência e titularidade daquele direito lhe seja acessível. Princípios da elasticidade e da consolidação: o primeiro se refere a possibilidade de desmembramento dos poderes contidos no direito de propriedade. Este princípio atua como causa do princípio da consolidação, que é a possibilidade de reunificação dos direitos desmembrados. Princípio da perpetuidade: o direito real acompanha a coisa, aderindo-a, independentemente de onde se encontre e de quem a possua. A perpetuidade é o poder que se acha investido o titular do direito real de o fazer prevalecer em todos os lugares. Princípio da tipicidade: os direitos reais existem de acordo com os tipos legais. São definidos e enumerados determinados tipos pela norma, e só a estes correspondem os direitos reais, sendo, pois, seus modelos. Somente os direitos constituídos e configurados à luz dos tipos rígidos (modelos) consagrados no texto positivo é que poderão ser tidos como reais. Estes tipos são previstos pela lei de forma taxativa. Princípio do absolutismo: os direitos reais apresentam caráter absoluto, erga omnes, pois valem contra todas as pessoas. Em relação a eles a coletividade possui dever negativo ou omissivo, devendo respeitá-los na forma da lei. Respondido em 25/03/2023 00:16:31 Explicação: há erro em se afirmar que o direito real acompanha a coisa, pois esta é uma definição da sequela e não da perpetuidade. Questão11a 25/03/23 12:27 Page 1 of 6 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (Nosso Rumo - 2017) Em relação às disposições inerentes aos Direitos Reais, é INCORRETO afirmar que: O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé. Dentre outros previstos, são direitos reais o usufruto, o penhor e a hipoteca. Os direitos reais possuem o atributo da sequela. Os direitos reais se subdividem em direitos de crédito e de garantia. Respondido em 25/03/2023 00:17:41 Explicação: Direitos de crédito se opõem aos direitos reais, não são uma subdivisão. Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se possuidor direto. possuidor de boa-fé. possuidor de má-fé. possuidor indireto. detentor. Respondido em 24/03/2023 23:45:34 Explicação: A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes desta. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem. Questão22a Questão33a Questão44a 25/03/23 12:27 Page 2 of 6 A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida. A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em razão do atributo da pessoalidade que lhe é inerente. A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, bem como por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação. Respondido em 25/03/2023 00:31:04 Explicação: A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A posse direta não anula a indireta, pois, com o desmembramento elas coexistem. A gestão de negócios imprescinde de ratificação. A posse transmite-se aos herdeiros e legatários. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (FGV, 2014) Rita comprou um apartamento em um bairro tranquilo. Alguns meses depois de se instalar, Rita foi surpreendida com a inauguração de uma casa noturna no imóvel em frente ao seu. Não bastasse, o primeiro andar do estabelecimento foi transformado em bar que, por conta do movimento, passou a utilizar a calçada para colocar suas mesas. Com o sucesso do empreendimento, os burburinhos na madrugada começaram e, com o passar do tempo, Rita já não conseguia dormir em virtude do barulho. Inconformada, ajuizou uma ação em face do estabelecimento para que fossem tomadas as providências necessárias. Sobre a hipótese sugerida, assinale a opção correta. Ainda que Rita comprove o sofrimento e os prejuízos que esse fato vem lhe causando, além do excesso de ruído, não lhe serão devidos danos morais. Rita deve vender seu imóvel e se mudar para outro lugar, uma vez que a música alta é característica das casas noturnas. Deve ser aplicada multa ao estabelecimento apenas por causar o transtorno a Rita, independente de comprovação do excesso de ruído. O livre exercício da atividade empresarial não gera direito à indenização. Se for comprovado que o barulho excede os limites impostos pela legislação, o juiz irá determinar a regularização da atividade, se for possível, ou, no limite, encerrá-la, de sorte a bem restar composto com os direitos de vizinhança. Respondido em 24/03/2023 23:38:01 Explicação: Quando a atividade causadora dos problemas de vizinhança apresenta interesse público, estando em local correto previsto pelas autoridades municipais, como ocorre nas zonas industriais, estabelecem-se mecanismos de diminuição das repercussões das atividades nocivas, resguardando-se o interesse de todos sem soluções de descontinuidades drásticas. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto apresentado no enunciado da questão. Questão55a 25/03/23 12:27 Page 3 of 6 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (CESPE / CEBRASPE, 2009) No procedimento especial das ações possessórias, à luz da jurisprudência do STJ, o direito de retenção por benfeitorias não pode ser exercido, já que as defesas do réu, nesse procedimento especial, são aquelas taxativamente previstas. não pode ser exercido, devido à natureza especial do procedimento. pode ser exercido a qualquer tempo e grau de jurisdição, antes do trânsito em julgado. somente pode ser exercido no início da fase executiva. deve ser exercido já na resposta ao pedido inicial, sob pena de preclusão. Respondido em 24/03/2023 23:39:15 Explicação: Pela eventualidade, processualmente sempre o direito de retenção deve ser suscitado na contestação ou nos embargos à execução (CPC, art. 917, IV), momento oportuno para que o demandado oponha ao retomante as benfeitorias que houver realizado e todos os esclarecimentos devidos, como o estado anterior da coisa, o custo das benfeitorias, o valor atual e a valorização do bem decorrente das intervenções realizadas no imóvel. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto apresentado no enunciado da questão. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (TJRS - 2009) Considere as assertivas abaixo. I- Imóvel urbano público ou privado, de até 250 m², pode ser objeto de usucapião, desde que utilizado como moradia, de forma ininterrupta e semoposição, pelo prazo de cinco anos. II - A desapropriação do imóvel rural improdutivo, por interesse social, para fins de reforma agrária, depende de prévia e justa indenização em dinheiro. III - A pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, não é suscetível de desapropriação para fins de reforma agrária, desde que seu proprietário não possua outra. Quais são corretas? Apenas II I, II e III Apenas I e III Apenas III Apenas I Respondido em 24/03/2023 23:39:49 Explicação: Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, Questão66a Questão77a 25/03/23 12:27 Page 4 of 6 ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra. Conforme art. 184 da CF, compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (TRF 4ª Região - 2012). Além da desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, poderá ocorrer a desapropriação judicial da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área e estiver na posse ininterrupta, por mais de cinco anos e de boa-fé, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. Qual o nome desta modalidade de desapropriação? Desapropriação privada. Desapropriação regulamentar. Desapropriação administrativa. Desapropriação pública. Desapropriação extraordinária. Respondido em 25/03/2023 00:06:35 Explicação: o enunciado descreve a desapropriação do artigo 1.228, parágrafos 4º e 5º. As demais alternativas não se amoldam ao caso concreto trazido no enunciado da questão. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de Justiça) Ricardo, Pedro, José, Maurício e Douglas são proprietários de um imóvel residencial indivisível, situado em bairro nobre de São Paulo, avaliado em aproximadamente R$ 2.000.000,00. Ricardo e Pedro querem vender o imóvel e desfazer o condomínio. Thalula, empresária, se interessa pelo imóvel e oferece aos condôminos a quantia de R$ 2.100.000,00. Contudo, José, Maurício e Douglas pretendem exercer o direito de preferência assegurado por lei, igualando a oferta de Thalula. Neste caso, entre estes condôminos, a preferência para aquisição do imóvel será primeiramente conferida àquele que : Tiver no imóvel as benfeitorias mais valiosas. Tiver o quinhão maior Primeiro manifestar interesse após a oferta formal de Thalula. Oferecer o melhor preço For o mais idoso Respondido em 25/03/2023 00:09:57 Questão88a Questão99a 25/03/23 12:27 Page 5 of 6 Explicação: Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. Art. 1.312: Quando a coisa for indivisível, e os consortes não quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Sobre servidões, assinale a alternativa correta: A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante. Se, após a constituição, as necessidades exigirem uma ampliação dos poderes de uso, o proprietário pode ampliar o uso pelo imóvel serviente. A lei proíbe que o proprietário do imóvel serviente utilize a servidão. A usucapião da servidão ocorre 10 anos após o registro no Cartório de Registro de Imóveis. O registro de uma servidão no Cartório de Registro de Imóveis é uma faculdade dos imóveis vizinhos. Respondido em 24/03/2023 23:44:25 Explicação: o art. 1.384 permite que a servidão seja transportada para outros locais, afinal, ela adere à coisa: "A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono deste e à sua custa, se houver considerável incremento da utilidade e não prejudicar o prédio serviente". O art. 1.227 exige o registro para a constituição dos direitos reais. A usucapião ocorre quando não é registrada a usucapião. O § 1º do art. 1.385 não permite a ampliação da servidão. Questão1010a 25/03/23 12:27 Page 6 of 6
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