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Slides de Aula - Unidade I

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Profa. Dra. Samantha Rhein
UNIDADE I
Avaliação Nutricional
Definição:
Segundo a American Dietetic Association:
 “a avaliação nutricional é a abordagem para a definição do estado nutricional, construída por 
meio das histórias médica, alimentar e medicamentosa; do exame físico; das medidas 
antropométricas e dos exames bioquímicos.”
Avaliação nutricional: aspectos introdutórios
 Identificar os distúrbios nutricionais; 
 Recuperação e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo;
 Direcionamento na conduta alimentar.
Objetivos da avaliação nutricional
O QUE SÃO DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS?
Adequação nutricional (eutrofia):
 equilíbrio entre o consumo 
e o gasto, com relação
às necessidades nutricionais.
COMO TRABALHAR ISSO?
ENERGIA CONSUMIDA ENERGIA GASTA
PESO CORPORAL
Entrada de calorias Saída de calorias
Proteína
Gordura
Carboidrato
Exercício
Atividade diária
Metabolismo
de repouso
Balanço energético
Carência nutricional (desnutrição):
insuficiência quantitativa e/ou qualitativa 
do consumo de nutrientes.
Sobrepeso ou obesidade:
excesso e/ou desequilíbrio 
de consumo de nutrientes.
Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado 
nutricional baseando-se nas técnicas 
antropométricas, considerando as condições 
fisiológicas e a faixa etária.
 Conjunto de técnicas de mensuração do corpo humano ou de suas várias partes;
 Avalia crescimento e composição corporal;
 Composição corporal: mensura compartimentos corporais.
Ferramentas da AN: antropometria
Vantagens:
 Uso de equipamentos de fácil aquisição e baixo custo;
 Utilização de técnicas não invasivas;
 Obtenção rápida de resultados;
 Fidedignidade do método, desde que mensurado e avaliado 
por profissionais capacitados.
Ferramentas da AN: antropometria
Limitações:
 Incapacidade de detectar alterações recentes no estado nutricional;
 Incapacidade de identificar deficiências específicas de nutrientes.
Ferramentas da AN: antropometria
Medidas utilizadas:
 Peso corporal;
 Estatura;
 Dobras cutâneas;
 Circunferências corporais.
Ferramentas da AN: antropometria
 Somatória dos compartimentos do organismo;
 Não determina qual é a porção de massa magra, gordura ou fluido/minerais.
Alterações no peso:
 Não especifica qual compartimento corporal foi acometido.
 Em casos de obesidade, pode mascarar subnutrição proteica e de micronutrientes.
Peso corporal
A interpretação do peso como indicador do estado nutricional deve ser feita com cautela em 
algumas situações:
 Presença de edema e ascite.
 Em casos de obeso com rápida perda de peso.
 Crescimento tumoral maciço ou organomegalia.
 Organomegalia – desordem de crescimento provocando o gigantismo.
Peso corporal
 Estimativa de peso
 Mulheres: peso (kg) = (1.27 x CP) + (0.98 x CB) + (0.4 x DCSE) + (0.87 x AJ) – 62.35
 Homens: peso (kg) = (0.98 x CP) + (1.73 x CB) + (0.37 x DCSE) + (1.16 x AJ) – 81.69 
 CP = circunferência da panturrilha (cm)
 CB = circunferência de braço (cm)
 DCSE = dobra cutânea subescapular (mm)
 AJ = altura do joelho (cm)
Peso corporal
Fonte: Chumlea e cols. (1985).
Considerações sobre o peso:
 Peso atual (PA)
 Peso usual ou habitual (PH)
 Peso ideal ou desejável ou teórico (PI)
 IMC médio* x altura (m²)
Estudo da antropometria – continuação: peso corporal
Fonte: *IMC médio proposto pela FAO (1985).
 Um paciente com 49 anos de idade, sedentário, procurou um nutricionista com a queixa de 
ganho de peso nos últimos meses. Durante a avaliação de medidas corporais, o peso 
medido foi de 105 kg, a altura de 1,68 m e observou-se também o aumento de gordura 
localizada no abdome e nas coxas.
Como podemos avaliar esse paciente quanto à sua avaliação antropométrica?
Interatividade
Fonte: adaptado de: WHO (2000).
IMC Classificação do EN
< 18,5 Desnutrição
18,5 – 24,9 Eutrofia
25,0 – 29,9 Sobrepeso
30,0 – 34,9 Obesidade Grau I
35,0 – 39,9 Obesidade Grau II (severa)
> 40,0 Obesidade Grau III (mórbida)
 Um paciente com 49 anos de idade, sedentário, procurou um nutricionista com a queixa de 
ganho de peso nos últimos meses. Durante a avaliação de medidas corporais, o peso 
medido foi de 105 kg, a altura de 1,68 m e observou-se também o aumento de gordura 
localizada no abdome e nas coxas.
Como podemos avaliar esse paciente quanto à sua avaliação antropométrica?
 Ao calcularmos o Índice de Massa Corporal (IMC), será possível chegarmos ao diagnóstico 
antropométrico parcial de Obesidade Grau II.
Resposta
IMC = peso ÷
(altura x altura em m)
Logo: 
IMC = 105 ÷ (1,68 x 1,68)
IMC = 37,23 kg/m2
IMC Classificação do EN
< 18,5 Desnutrição
18,5 – 24,9 Eutrofia
25,0 – 29,9 Sobrepeso
30,0 – 34,9 Obesidade Grau I
35,0 – 39,9 Obesidade Grau II (severa)
> 40,0 Obesidade Grau III (mórbida)
Fonte: adaptado de: WHO (2000).
 Altura: refere-se à medida do indivíduo em pé, desde a sola dos pés descalços até a parte 
superior da cabeça, comprimindo os cabelos;
 Comprimento: refere-se à medida na posição deitada.
Altura  estatura
Fonte: Rossi (2017, p. 81). 
 Aferida por meio de estadiômetro;
 Medida linear do corpo humano, que sozinha não configura um indicativo adequado do 
estado nutricional;
 O paciente deve estar descalço e ter o peso igualmente distribuído entre os pés;
 Os braços estendidos ao longo do corpo e calcanhares juntos, tocando a haste vertical 
do estadiômetro;
 Cabeça ereta e olhos fixos à frente.
Estatura
 Perímetro máximo de um segmento corporal, que é medido em ângulo reto em relação 
ao seu maior eixo;
 Auxílio de fita métrica inelástica, treinamento do examinador e padronização 
da técnica = reprodutibilidade da medida.
Circunferências corporais
Fonte: https://www.tbw.com.br/
 Circunferência do pulso;
 Circunferência do braço;
 Circunferência da cintura;
 Circunferência abdominal;
 Circunferência do quadril;
 Circunferência da coxa;
 Circunferência da panturrilha.
Circunferências corporais
Fonte: https://www.revide.com.br
 Medida antropométrica comumente utilizada;
 Possibilita a avaliação da quantidade de gordura corporal no 
tecido subcutâneo;
 Indicador de gordura localizada;
 Para medir as dobras cutâneas, é utilizado um equipamento 
específico que recebe diversas designações: compasso de 
dobras cutâneas, espessímetro, plicômetro ou adipômetro.
Dobras cutâneas
Fonte: https://www.researchgate.net/
 Técnicas de aferição de dobras cutâneas;
 Mensurar a dobra, sempre que possível, com o paciente em 
pé, braços relaxados e estendidos ao longo do corpo;
 Padronizar sempre no hemicorpo direito;
 Identificar, medir e marcar o local das dobras cutâneas.
Dobras cutâneas
Fonte: https://www.researchgate.net/
 Manter a dobra pressionada durante a aferição;
 Abrir as hastes do adipômetro, para removê-lo do local, e 
fechá-lo lentamente para prevenir danos ou perda de 
calibragem;
 Medir a dobra 3 vezes em cada local. Se os valores diferirem 
em + 10%, realizar medições adicionais;
 Deve-se calcular a média aritmética dos resultados obtidos.
Dobras cutâneas
Fonte: https://www.researchgate.net/
 Dobra cutânea do tríceps;
 Dobra cutânea do bíceps;
 Dobra cutânea subescapular;
 Dobra cutânea abdominal;
 Dobra cutânea axilar média;
 Dobra cutânea peitoral ou torácica;
 Dobra cutânea suprailíaca;
 Dobra cutânea da coxa;
 Dobra cutânea da panturrilha.
Dobras cutâneas
Fonte: https://www.researchgate.net/
 A avaliação nutricional nos possibilita avaliar a condição de saúde de um indivíduo, 
influenciada pelo consumo e pela utilização de nutrientes, identificada pela correlação de 
informações obtidas a partir de estudos físicos, bioquímicos, clínicos e dietéticos. 
 Nesse contexto, descreva a importância da avaliação antropométrica.
Interatividade
 A avaliação nutricional nos possibilita avaliar a condição de saúde de um indivíduo, 
influenciada pelo consumo e pela utilização de nutrientes, identificada pelacorrelação de 
informações obtidas a partir de estudos físicos, bioquímicos, clínicos e dietéticos. 
 Nesse contexto, descreva a importância da avaliação antropométrica.
 Os indicadores antropométricos possibilitam a identificação de 
distúrbios nutricionais (baixo peso, sobrepeso, obesidade).
 Os aspectos relevantes dessa análise são a sua agilidade e 
praticidade, possibilitando a utilização de técnicas não 
invasivas e obtenção rápida de resultados.
Resposta
 De acordo com Pujol (2011, p. 184) “os valores obtidos com as medidas antropométricas 
podem ser utilizados tanto por seu valor absoluto tanto quanto por equações de predição de 
diferentes componentes corporais”.
 Índice de Massa Corporal (IMC);
 Circunferência muscular do braço e área muscular 
do braço corrigida;
 Relação Cintura/Quadril (RCQ);
 Razão Cintura/Estatura (RCEst);
 Percentual de gordura corporal;
 Peso corrigido por edema e/ou ascite.
Parâmetros e índices utilizados em antropometria
 O valor encontrado deverá ser comparado à referência de acordo com o gênero e a idade.
AMB para mulheres (cm2) = [CMB (cm)]2 – 6,5
12,56
AMB para homens (cm2) = [CMB (cm)]2 – 10,0
12,56
 Correção de tecido gorduroso e área óssea.
Circunferência muscular do braço e área muscular do braço corrigida
CMB (cm) = CB (cm) – (DCT (mm) x 0,314)
Referência de acordo com gênero e idade 
CLASSIFICAÇÃO
Fonte: adaptado de: Frisancho (1990).
< p5
P5 – p15
P15 – p85
> p85
Déficit de gordura
Risco de déficit de gordura
Normal
Excesso de gordura
Fonte: Frisancho (1990).
Fonte: Frisancho (1990).
 De forma isolada, a circunferência do quadril não tem relevância, porém, na relação entre 
cintura e quadril, é possível associar o acúmulo de gordura na região central do corpo a 
doenças cardiovasculares e metabólicas.
RCQ = Circunferência da cintura (cm)
Circunferência do quadril (cm)
Relação cintura/quadril
 Apresenta associação com obesidade abdominal e risco de doenças cardiovasculares, 
porém sua utilização é limitada devido à falta de pontos de corte específicos para cada 
grupo etário.
 Considera-se como maior risco metabólico os pacientes que apresentarem valor ≥ 0,5.
Razão cintura/estatura
Predição de densidade corporal:
 Jackson & Pollock (1978-1980)
 ativos – (H:18-61 anos) (M:18-55 anos)
 3 dobras: peitoral, abdominal e coxa
 Homens
 DENS = 1,10938 – (0,0008267 x somatório 3 dobras) + 
[0,0000016 x (somatório 3 dobras)²] – (0,0002574 x idade)
 3 dobras: tríceps, suprailíaca e coxa
 Mulheres
 DENS = 1,0994921 – (0,0009929 x somatório 3 dobras) + 
[0,0000023 x (somatório 3 dobras)²] – (0,0001392 x idade)
Percentual de gordura corporal
 As medidas utilizadas pela antropometria podem ser sensíveis indicadores de saúde, 
de condição física, de desenvolvimento e de crescimento. 
 Com relação às medidas antropométricas recomendadas para a avaliação nutricional, 
descreva quais são as mais utilizadas.
Interatividade 
 As medidas utilizadas pela antropometria podem ser sensíveis indicadores de saúde, 
de condição física, de desenvolvimento e de crescimento. 
 Com relação às medidas antropométricas recomendadas para a avaliação nutricional, 
descreva quais são as mais utilizadas. 
 O peso corporal, a estatura, as circunferências (braço, cintura, quadril) e as dobras cutâneas 
(bicipital, tricipital, subescapular, suprailíaca, abdominal).
Resposta
 O principal parâmetro antropométrico
GANHO PONDERAL
Avaliação nutricional de gestantes
ALTA CORRELAÇÃO COM
O BINÔMIO MÃE-FILHO
PONTO DE ATENÇÃO: ESTADO 
NUTRICIONAL MATERNO
DESVIOS PONDERAIS, PREMATURIDADE, 
VELOCIDADE DE GANHO DE PESO: 
DISTOCIA E PARTO CIRÚRGICO
1º trimestre: entre a concepção e a 13ª semana;
2º trimestre: entre a 14ª a 26ª semana;
3º trimestre: a partir da 27ª semana.
 O diagnóstico e o acompanhamento nutricional da gestante – rotina do pré-natal. 
 Diagnóstico nutricional precoce – estabelecimento de intervenções precoces e eficazes.
 Identificar desvios nutricionais, carência de micronutrientes (especialmente Fe, ácido fólico 
e vitamina A) e alterações metabólicas.
Avaliação nutricional de gestantes
Objetivos:
1. Identificar gestantes com déficit nutricional ou sobrepeso, no início da gestação;
2. Detectar as gestantes com ganho de peso menor ou excessivo para a idade gestacional, 
em função do estado nutricional prévio;
3. Identificar as gestantes de risco e orientar para as condutas adequadas a cada caso: 
 visando a melhorar EN materno;
 preparo para o parto e a lactação;
 saúde do recém-nascido.
Avaliação do estado nutricional na gestação
Diagnóstico do estado nutricional:
 Peso;
 Estatura;
 Dobra cutânea tricipital;
 IMC.
*Quando necessário arredondar a semana gestacional 
da seguinte forma:
 1, 2, 3 dias = considerar o número de semanas completas
 4, 5, 6 dias = considerar a semana seguinte
Exemplo:
 Gestante com 12 semanas e 2 dias = 12 semanas
 12 semanas e 5 dias = 13 semanas
Avaliação do estado nutricional na gestação
 No Brasil, a Curva de Rosso, baseada na adequação porcentual de peso para estatura 
segundo idade gestacional, foi adotada pelo MS em 1987, como instrumento gráfico 
de avaliação da evolução nutricional da gestante na rede pública.
 Porém, esse critério não é mais utilizado por se mostrar inadequado para a triagem 
de gestantes em risco nutricional.
Escolha do indicador nutricional
 O Institute of Medicine (Estados Unidos, 1990) e a OMS têm preconizado o uso do IMC 
pré-gestacional.
 Atalah e colaboradores (1999) elaboraram um novo instrumento baseado no IMC por 
idade gestacional. 
Nas 2 primeiras semanas, os autores adotaram como limites:
 Baixo peso: IMC = 20 kg/m²
 Sobrepeso: IMC = 25 kg/²
 Obesidade: IMC = 30 kg/m²
Gestantes: escolha do indicador nutricional
 Em 2004, o Ministério da Saúde (MS) recomendou a adoção dos instrumentos propostos por 
Atalah e colaboradores, combinados com o instrumento desenvolvido pelo Institute of
Medicine (IOM).
 O IMC por semana gestacional – diagnóstico nutricional em qualquer momento do pré-natal.
Gestantes: escolha do indicador nutricional
 A curva de Atalah foi elaborada considerando que, nas duas 
primeiras semanas de gestação, os valores de IMC de 20, 25 
e 30 kg/m2, respectivamente, indicavam limites para baixo 
peso, sobrepeso e obesidade.
Gestantes: escolha do indicador nutricional
IMC pré-gestacional 
(kg/m2)
Ganho de peso 
gestacional total (kg)
Ganho de peso total 
no primeiro 
trimestre (kg)
Ganho de peso por 
semana no segundo e 
terceiro trimestres (kg)
< 18,5 – baixo peso 12,5 – 18 1 a 3 Kg 500 g/semana
18,5 – 24,9 – eutrofia 11,5 – 16 1 a 3 Kg 400 g/semana
25 – 29 – sobrepeso 7 – 11,5 1 a 3 Kg 300g /semana
> 30 – obesidade 5 a 9 kg 0,2 a 2 Kg 200 g/semana
Gestação de gêmeos 15,9 – 20,4 IOM 1999
Gestação de trigêmeos 22,7 IOM 1999
Fonte: IOM (2009).
Procedimento:
 Calcular o IMC da gestante. 
 Transportar o valor de IMC de acordo com a idade 
gestacional  verificar a faixa onde há o ponto de 
encontro das duas linhas.
 Faixa indicará o estado nutricional atual da gestante.
Avaliação do estado nutricional gestacional
Fonte: adaptado de: BRASIL (2011).
40
39,5
39
38,5
38
37,5
37
36,5
36
35,5
35
34,5
34
33,5
33
32,5
32
31,5
31
30,5
30
29,5
29
28,5
28
27,5
27
26,5
26
25,5
25
24,5
24
23,5
23
22,5
22
21,5
21
20,5
20
19,5
19
18,5
18
17,5
17
40
39,5
39
38,5
38
37,5
37
36,5
36
35,5
35
34,5
34
33,5
33
32,5
32
31,5
31
30,5
30
29,5
29
28,5
28
27,5
27
26,5
26
25,5
25
24,5
24
23,5
23
22,5
22
21,5
21
20,5
20
19,5
19
18,5
18
17,5
17
6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Semana de Gestação
S
A
BP
O
Baixo Peso Adequado Sobrepeso ObesidadeSABP O
 Instrumento importante e indispensável para a avaliação do crescimentoe desenvolvimento.
(TIRAPEGUI; RIBEIRO, 2009). 
 Crianças: 0 até < 10 anos;
 Adolescentes: > 10 anos até 19 anos, 11 meses e 29 dias.
Avaliação nutricional de crianças
APLICABILIDADE DA AN
Nascimento
<10% do peso 
corporal em RN
Recuperação
7º a 10º dia do RN
Fase pré-escolar (2 a 6 anos): 
diminuição do ritmo 
de crescimento;
Fase escolar (7 a 10 anos): 
ritmo de crescimento 
é constante.
Fonte: SBP (2018).
1. Peso ao nascer:
Avaliação nutricional de crianças: medidas
Fonte: adaptado de: Mussoi (2017, p. 20).
Classificação do recém-nascido conforme o peso de nascimento
Classificação Peso
Peso extremamente baixo < 1.000 g
Baixo peso ao nascer 1.000 a 2.499 g
Baixo peso < 2.500 g
Peso insuficiente 2.500 a 2.999 g
Peso adequado 3.000 a 4.499 g
Tamanho excessivamente grande > 4.500 g
2. Perímetros (cefálico e torácico):
 Perímetro cefálico é uma medida padrão para avaliação 
seriada do crescimento em crianças desde o nascimento 
até 36 meses.
 Perímetro torácico é uma medida 
utilizada em crianças de até 5 
anos, deitada ou sentada, e a fita 
métrica deve permanecer no nível 
dos mamilos.
Avaliação nutricional de crianças: medidas
Fonte: https://www.cordvida.com.br/
Fonte: https://es.slideshare.net/
Na avaliação de crianças de 0 a 5 anos:
 peso para idade (P/I);
 estatura para idade (E/I);
 peso para estatura (P/E);
 IMC para idade (IMC/I). 
Na faixa de 5 a 10 anos incompletos:
 peso para idade (P/I);
 estatura para idade (E/I);
 IMC para idade (IMC/I).
Índices e indicadores para crianças
Fonte: BRASIL (2011).
 Os gráficos de peso por 
comprimento (0 a 2 anos) 
ou peso por estatura (2 a 5 
anos) são bons indicadores 
do estado nutricional atual, 
avaliando a distribuição do 
peso corporal em relação à 
altura ou para detectar 
deficiência em curto prazo.
Índices e indicadores para crianças
Fonte: adaptado de: WHO Child Growth Standards, 2006 (http://www.who.int/childgrowth/en/)
Peso por comprimento MENINOS
Do nascimento aos 2 anos (percentis)
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
P
e
s
o
 (
k
g
)
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110
Comprimento (cm)
p 97
p 85
p 50
p 15
p 3
 O parâmetro de IMC, 
utilizado mundialmente para 
todas as populações, não 
diferencia massa gorda e 
massa magra, devendo ser 
avaliado em conjunto com 
outros índices para um 
diagnóstico mais adequado.
Índices e indicadores para crianças
Fonte: adaptado de: WHO Child Growth Standards, 2006 (http://www.who.int/childgrowth/en/)
IMC por Idade MENINOS
Do nascimento aos 5 anos (percentis)
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
IM
C
 (
k
g
/m
2
)
Idade (meses completos e anos)
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
Nascimento 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos
2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
p 97
p 85
p 50
p 15
p 3
 Classificação do estado 
nutricional de crianças 
menores de cinco anos 
para cada índice 
antropométrico.
Índices para crianças
VALORES
CRÍTICOS
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS PARA MENORES DE 5 ANOS
Peso-para-
idade
Peso-para-
estatura
IMC-para-
idade
Estatura-
para-idade
< Percentil 0,1 < Escore-z -3
Muito baixo 
peso para 
idade
Magreza 
acentuada
Magreza 
acentuada
Muito baixa 
estatura para 
idade
> Percentil 0,1 
e < Percentil 3
> Escore-z -3 e 
< Escore-z -2
Baixo peso 
para idade
Magreza Magreza
Baixa estatura 
para idade
> Percentil 3 
e < Percentil 15
> Escore-z -2 e 
< Escore-z -1
Peso 
adequado 
para a idade
Eutrofia Eutrofia
Estatura 
adequada para 
a idade
> Percentil 15 
e < Percentil 85
> Escore-z -1 e 
< Escore-z +1
Risco de 
Sobrepeso
Risco de 
Sobrepeso
> Percentil 85 
e < Percentil 97
> Escore-z +1 e 
< Escore-z +2
> Percentil 97 e 
< Percentil 99,9
> Escore-z +2 e 
< Escore-z +3
Peso
elevado 
para a idade
Sobrepeso Sobrepeso
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade Obesidade
 Classificação do estado 
nutricional de crianças de 
5 a 10 anos para cada 
índice antropométrico.
Índices para crianças
VALORES
CRÍTICOS
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS PARA 
CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS
Peso-para-
idade
IMC-para-
idade
Estatura-para-
idade
< Percentil 0,1 < Escore-z -3
Muito baixo 
peso para 
idade
Magreza 
acentuada
Muito baixa 
estatura para 
idade
> Percentil 0,1 
e < Percentil 3
> Escore-z -3 e 
< Escore-z -2
Baixo peso 
para idade
Magreza
Baixa estatura 
para idade
> Percentil 3 
e < Percentil 15
> Escore-z -2 e 
< Escore-z -1
Peso 
adequado 
para a idade
Eutrofia
Estatura 
adequada para 
a idade
> Percentil 15 
e < Percentil 85
> Escore-z -1 e 
< Escore-z +1
> Percentil 85 
e < Percentil 97
> Escore-z +1 e 
< Escore-z +2
Risco de 
Sobrepeso
> Percentil 97 e 
< Percentil 99,9
> Escore-z +2 e 
< Escore-z +3
Peso elevado 
para a idade
Sobrepeso
ATÉ A PRÓXIMA!

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