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Resumo-Karl-Marx

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Discente: João Custódio Matsinhe 
Biografia de Karl Marx 
Karl Heinrich Marx nasceu ao 5 de maio de 1818 em Trier, na Alemanha Ocidental, filho de um advogado judeu de sucesso. Marx estudou direito em Bonn e Berlim, mas também foi apresentado às ideias de Hegel e Feuerbach. Marx passou dois anos em Bruxelas, onde sua parceria com Engels se intensificou. Eles foram co-autores do panfleto ''O Manifesto Comunista'' que foi publicado em 1848 e afirmaram que toda a história humana foi baseada em lutas de classes.
Gradualmente, Marx emergiu de seu isolamento político e espiritual e produziu seu corpo de trabalho mais importante, o Capital. O primeiro volume desta “bíblia da classe trabalhadora” foi publicado em vida, enquanto os volumes restantes foram editados por Engels após a morte de seu amigo.
Reconhecido como um pensador e filósofo revolucionário extremamente influente, Marx não viveu para ver suas ideias realizadas em sua própria vida, mas seus escritos formaram a base teórica para o comunismo internacional moderno.
Em seus últimos anos, Karl Marx estava em declínio criativo e físico. Morre em 14 de março de 1883 e foi enterrado no cemitério de Highgate, em Londres.
Obras de Karl Marx 
18 De Brumário 1852
Brumário nome do calendário da primeira república francesa.
Esta obra faz uma análise de todo o golpe de estado de Napoleão III.
Nesta obra Marx traz as teses fundamentais do materialismo histórico, conta a história que levou Bonaparte ao poder, procura compreender entender e interpretar as razoes do golpe de estado, procura perceber como foi possível um personagem grotesco e medíocre ao poder.
Numa primeira fase Marx interpreta todas as tentativas de explicação do golpe de estado e por isso ele falou com pessoas muito próximas para posteriormente tecer suas próprias considerações.
Analise das interpretações de Marx
 Primeiro ele observa que há acontecimentos e personagens de grande importância na história do mundo que ocorrem duas vezes a primeira como tragédia e a segunda como farsa. Neste caso: Farsa seria o aparecimento de um personagem medíocre que também não da poder ao povo.
Tragédia seria a alteração política, social e económica da sociedade francesa trazida pela revolução francesa que foi um acontecimento que pegou os franceses de surpresa.
Marx criticou Vitor Hugo pela sua limitação na análise dos factos porque Vítor diz que caiu do céu azul. Ignora a história da franca e acaba fazendo uma análise individualista do sucesso de Bonaparte no golpe de estado.
Criticou também Prudon por ter analisado o golpe como um processo histórico não da franca mas do indivíduo. Marx vai dizer que tudo depende das condições sociais e políticas da sociedade e a ascensão ao poder de Bonaparte não esta fora.
Marx conhecia a história da frança e a história política foi grande criador da lei da marcha historia segundo a qual:
Todas as lutas históricas quer se processem no domínio politico, religioso, filosófico ou qualquer outro campo ideológico são na realidade apenas a expressão mais ou menos clara de lutas entre classes sociais e que a existência também os conflitos entre essas classes são condicionadas pelo grau de desenvolvimento de sua situação económica pelo seu modo de produção e pelo seu modo de troca este determinado pelo precedente. Ou seja:
Enquanto existir a propriedade privada existiram diferenças de classes e consequentemente lutas dos explorados contra exploradores. Enquanto existirem conflitos a historia sempre estará em movimento.
A revolução francesa foi um processo histórico resultado de vários períodos que fizeram a franca actual. O golpe foi a consequência de conflitos de classe não surgiu do nada há razoem que estiveram por detrás, e o que Marx tenta nos trazer e de forma bastante exaustiva nesta obra 18 de Brumário.
Marx faz uma análise conjuntural e estrutural. Análise de conjuntura: interpretação dos acontecimentos no momento e contexto em que acontecem. Análise estrutural, dados históricos a história política da sociedade francesa.
1. Cenário na frança. 
2. Acontecimentos, datas importantes
3. Os actores todos personagens que tiveram diretamente envolvidos na revolução e no golpe. 
4. Correlação de forcas, alianças, Bonaparte estava ao lado dos proletários.
5 Articulação ou relação entre a conjuntura e a estrutura. 
Ideologia alemã 1932
Retrata a diferença entre o mundo ideal e o material. Tem o objectivo de mostrar que há necessidade de sairmos do mundo idealista para o mundo materialista.
Assenta em três pressupostos: 
A crença de que as ideias domina o mundo
Determinadas ideias e pensamentos só são acessíveis aos filósofos 
Idealismo positivo de Hegel, consiste na ideia de que o mundo material é produto das ideias. Para Hegel as ideias é que dominam o mundo.
Parte da economia para compreender as relações sociais. Marx quando olha para a história vê os seguintes actos: primeiro acto histórico-trabalho homem trabalhando para a sua subsistência.
Segundo acto histórico: relações sociais -a produção das ideias.
 Hegel usa a visão metafísica e diz que as coisas estão sempre mudando, não há mudança sem contradição, usou o método dialéctico ensinou que as coisas existem em constante mudança e que no caso dos seres humanos não era diferente ele esta em constante evolução e consequentemente em contradição.
Marx usou o mesmo método que Hegel mas contrariou porque Hegel fica no mundo das ideias e Marx chegou ate ao mundo material.
Fases da evolução histórica dos homens segundo Marx 
Fase primitiva homens caçadores e recolectores que mais tarde começam a ter ambição de ser donos de outros homens. Fase de um para todos e todos por um, solidariedade mecânica onde cada um tem que desempenhar uma função no grupo. 
Esclavagista homens proprietários de outros homens senhores e servos segundo Marx é nessa fase onde começam as contradições.
Feudal homens proprietários de outros homens e terras, nessa fase aumenta a exploracao do homem pelo homem porque o escravo pertencia ao senhor e servia as suas vontades porque não tem terra, o senhor lhe concede uma parte da terra para produzir.
Burguesa fase em que o homem é libertado das amaras do feudalismo e passa a vender sua forca de trabalho para garantir a sua subsistência.
Socialista ou comunista fase ideal para Marx fase em que não existem finalmente as sociedades de classe, em que todos sejam iguais.
O capital-Salário preço e lucro 1865
Tinha como objectivo demonstrar teórica e cientificamente que o sistema capitalista era um sistema de exclusão, alienação e exploração. Marx vai explicar o lucro usando a teoria da mais-valia.
Trabalho é uma actividade que visa a transformação de uma matéria num produto, esta matéria vai ter um valor que vai ser directamente ligado as nossas necessidades de sobrevivência.
Processo de trabalho a transformação da matéria em produto passa por um processo.
A produção de um bem implica o uso da força de trabalho. A força tem que se transformar em acção ou seja, produzir um bem. A força de trabalho é uma mercadoria porque foi comprada no mercado. A força de trabalho tem um valor de uso.
Valor de uso produção necessária. O bem tem um valor de uso que transita para um valor de troca.
O investimento e a produtividade aumentam e se alongam as jornadas de trabalho mas o salário dos operários não aumenta. O capitalismo produz uma alienação que é a distância entre a aquisição de um produto que pelo operário foi produzido.
O que para o capitalismo é uma mais-valia para o operário traduz-se numa menos-valia. Porque ele esta muito longe de usufruir dos prazeres ou produtos que ele investe a sua força de trabalho para produzi-los.
Capital fixo as infra-estruturas, variável dinheiro, salários.
É na combinação do capital fixo e variável que reside a acumulação cada vez maior do capital. O valor de uso é subjectivo, o valor de troca é objectivo, afecta as relações humanas pois é usada na compra e venda.
A crítica que Marx faz sobre a mercantilização da vida humana, pois todas as relações se traduzem em relações de troca.
Diferençaentre capital e dinheiro, capital é algo que se vende para obter dinheiro, o possuidor do dinheiro compra uma mercadoria com objectivo de revende-la e obter acréscimo.
A mais-valia é que atiça a revolução porque os operários cansados de ser explorados vão se unir com o objectivo de acabar com a exploração do homem pelo homem.
Manifesto do partido comunista 1848
Burguesia, a classe dos capitalistas modernos proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado.
Proletários, a classe dos trabalhadores assalariados modernos que privados dos meios de produção próprios, se vem obrigados a vender sua forca de trabalho para poderem existir.
Com a dissolução das comunidades primitivas começa a divisão da sociedade em classes diferentes e finalmente antagónicas.
Marx analisou as sociedades modernas (capitalistas) e notou que eram caracterizadas pela existência de duas classes principais: burguesa e proletária, que estavam em constante conflito em defesa dos seus interesses antagónicos.
A burguesia é produto de um longo processo de revoluções. Com a descoberta de novos mercados a procura pela mercadoria também aumentava cada vez mais, a maquinaria revolucionou a produção industrial e com essa revolução a burguesia manufactureira cede lugar aos milionários da indústria, aos burgueses modernos.
Com o desenvolvimento da indústria, comercio, navegação, vias-férreas, crescia a burguesia multiplicando seus capitais. Cada etapa de evolução percorrida pela burguesia era acompanhada de um progresso político correspondente. O estado é oprimido pela burguesia e passa para o lado dominante e defende apenas os interesses dos detentores dos meios de produção (minoria).
O processo económico tem influência sobre o processo social. A burguesia controla a política e o estado passa a servir os interesses da burguesia. O seu carácter revolucionário é que distingue a burguesia de todas as classes precedentes. Feudalismo, esclavagismo.
Com a exploração do mercado mundial começa a desaparecer o carácter nacional e desenvolve-se uma interdependência universal das nações.
Sob pena de morte a burguesia obrigou todas as nações a seguirem o seu modelo burguês, fez uma espécie de civilização e esse processo culminou com a centralização dos meios de produção e concentração de propriedades em poucas mãos.
A medida em que aumenta o capital da burguesia aumenta o proletariado.
A maquinarização da indústria reduz o mercado de emprego e o atractivo para os operários que passam a receber um salário baixo e os proletários passam a ser recrutados em todas classes da população. 
A luta de classes começou com o aparecimento da propriedade privada e tem sido cada vez mais forte porque a exploração da burguesia é muito alta e isso aumenta o nível de tomada de consciência da classe trabalhadora que decide se unir para lutar em defesa dos seus interesses.
A burguesia foi revolucionária ao ter derrubado o feudalismo, mas chegado ao poder transformou-se numa força conservadora. As armas que usou para derrubar o feudalismo voltam-se hoje contra a própria burguesia que não só criou as suas armas mas também os seus usuários – proletariado, classe trabalhadora.

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