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Amputação

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Amputação o que afeta o indivíduo? 
Aspectos Psicológicos (ansiedade, depressão, desesperança, síndrome do estresse pós-traumático, imagem corporal negativa) 
Aspectos Físicos(ADM, força, resistência, controle de alinhamento postural, equilíbrio e capacidade para alcance/manipulação de objetos, mobilidade/locomoção, circulação, atrofia)
Dor Fantasma( sensação dolorosa referente ao membro perdido que se apresenta de diversas forma, ardor, aperto, compressão ou até dor intensa e frequente)
Indicações para amputação ou causas
Doenças vasculares: Muito associadas ao Diabetes mal controlado.
Trauma: Grande partes das amputações realizadas no Brasil são por causa traumática, principalmente em acidentes de moto.
Tumores: É a terceira maior causa de cirurgias de amputação. Pode ser necessária quando o tumor está muito grande, ou quando atinge estruturas nobres como vasos e nervos.
Malformações congênitas: existem situações em que malformações podem tornar um membro muito pouco funcional.
As indicações para a amputação têm sido tradicionalmente divididas em isquemia(fluxo de sangue e oxigênio inadequado) aguda, isquemia crônica, infecção no pé, lesão traumática grave e malignidades do tecido esquelético ou do tecido mole das extremidades inferiores.
Na presença de isquemia aguda, a amputação maior é realizada para isquemia irreversível, para isquemia grave sem opções de revascularização, ou devido a tentativas fracassadas de revascularização.
A amputação por isquemia crônica pode ser realizada devido a uma falha de revascularização, canais ou artérias receptoras inadequadas, comorbidades graves do paciente, mau estado funcional, gangrena extensa, ou infecção, de modo que o salvamento do pé não seja possível.
Sepse(infecção generalizada) de origem pedal sem isquemia constitui outro importante subgrupo de pacientes submetidos à amputação é extremamente comum em pacientes com diabetes e neuropatia associada.
A presença de DAP(doença arterial periférica) e diabetes, por si só ou em combinação, contribui para a maioria das amputações maiores não traumáticas de membros inferiores.
A amputação da extremidade superior é mais frequentemente realizada para tratar uma lesão traumática. Também pode ser necessária para tratar isquemia, infecção ou doenças malignas, para controlar dores refratárias ou em deformidades congênitas.
O trauma é a principal causa de amputação das extremidades superiores. As lesões relacionadas ao trabalho predominam entre os civis, enquanto dispositivos explosivos​ são a principal causa entre os militares. As amputações dos dedos representam uma grande parte das amputações traumáticas.
Amputação de membros inferiores
Amputação de coxa, de perna ou de pé são exemplos de nível de amputação de membros inferiores
1 Hemipelvectomia: No caso de hemipelvectomia, são amputadas a perna inteira e partes da bacia até o sacro.
2 Desarticulação do quadril: É realizada na região do quadril. 
3 Amputação transfemoral (amputacao da coxa): É uma amputação na área da coxa, onde o osso da coxa (fêmur) é cortado.
4 Desarticulacao do joelho: Este tipo ocorre quando a articulação do joelho é cortada retirando-se a panturrilha. A coxa permanece intacta.
5 Amputação Transtibial (amputação da panturrilha): No caso de amputação transtibial, na qual ocorre na região da panturrilha, a tíbia e a fíbula são cortadas.
6 Amputação de pé: Atualmente conhecem-se em torno de doze níveis de amputação na área do pé. Podem variar de uma amputação do dedo,  amputação de meio-pé, até uma amputação na área do tarso.
Tratamento fisioterapêutico
Objetivo da fisioterapia será a manutenção da ADM, aumento de força muscular, equilíbrio e adaptações de macha de acordo com a possibilidade do paciente, envolvendo orientações e condutas de prevenção e reabilitação.
A fisioterapia deve ser realizada logo após a amputação(atuando no posicionamento correto no leito), dessensibilização do coto, exercícios ativo-assistidos, ativo-livres e isométricos, uso de bandagens, exercícios de propriocepção, trabalho de membro contralateral e membros superiores.
Cinesioterapia: Exercícios fisioterapêuticos de condicionamento ou recondicionamento aeróbico, desempenho muscular, força, potência e treinamento de resistência a fadiga, alongamentos, equilíbrio, treinamento de agilidade, relaxamento, respiratórios.
Massoterapia: Mobilização e manipulação de tecidos moles(principalmente nos cuidados com a cicatriz com aderências e retrações. 
Dessensibilizarão: Estímulos sensitivos realizados na extremidade distal do coto. Enfaixamento: Ataduras elásticas para redução do edema como para moldar para o recebimento da prótese.
Eletrotermofototerapia: O ultrassom é bastante utilizado, tendo efeitos sobre neuromas de amputação com maior eficácia no modo pulsado causando redução da dor. TENS para o alívio de dor, ou seja, a eletroanalgesia. LASER em potência baixa(analgesia local, ação antiedematosa e anti-inflamatória, cicatrização das feridas de difícil evolução)
Hidroterapia: Facilita a aplicação de várias técnicas(alongamento, fortalecimento, mobilização articular, treinamento de marcha, equilíbrio e resistência a fadiga.

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