TÉCNICA DE NECROPSIA EM GRANDES ANIMAIS

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TÉCNICA DE NECROPSIA EM 
GRANDES ANIMAIS
UNIVERITAS - RJ; Patologia Geral Veterinária; Segundo 
Semestre de 2021
Objetivo da Necropsia
• Analisar sistematicamente as diversas partes do organismo 
para observar as alterações ocorreram no animal em vida e 
post-mortem, diagnosticando a causa e estimando o tempo 
da morte através da determinação do processo principal que 
levou o animal ao óbito.
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Semestre de 2021
Necropsia
• O sucesso de uma necropsia depende de fatores determinantes 
como:
• Equipamento adequado
• Técnica adequada
• Coleta adequada de informações
• Coleta de amostras biológicas
• Preparação de laudo técnico
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Equipamento necessário
• EPIs (Equipamentos de Proteção Individual):
• Luvas
• Calçado fechado
• Jaleco / macacão
• EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva):
• Sala equipada com exaustores, chuveiro, lava-olhos, descarte de material 
perfurocortante, etc...
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Equipamento necessário
• Materiais para a necropsia
• Faca magarefe (faca curva)
• Faca reta para órgãos
• Costótomo
• Tesouras
• Enterótomo
• Pinça dente-de-rato
• Pinça anatômica
• Serra
• Tábua para corte
• Frasco com água
• Esponja
• Frasco com formol a 10%
• Régua
• Barbante
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Observações importantes
• Realizar a necropsia após AUTORIZAÇÃO ASSINADA do 
proprietário/responsável
• Recolher informações clínicas e laboratoriais para associar aos 
achados necroscópicos
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Exame necroscópico
• Exame externo:
• Estado geral (nutrição, lesões externas, ectoparasitas, cicatrizes, massas, 
suturas, alterações cadavéricas, exame de cavidade oral, mucosas)
• Identificação do paciente: Espécie, sexo, idade, raça, peso, marcas, cor e 
aspecto de pêlos, cor e aspecto de pele e aspecto de cavidades naturais 
(olhos, boca, ouvidos, narinas, ânus e genitálias)
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Abertura do cadáver
•1º passo: animal em DECÚBITO LATERAL ESQUERDO 
(Ruminantes) ou DIREITO (Equinos);
•2º passo: umedecer a pele para facilitar o corte;
•3º passo: incisão posterior à região axilar (retirada do 
membro anterior) e incisão na região inguinal, 
seccionando a cápsula da articulação coxofemoral e 
retirada do membro posterior)
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
Abertura do cadáver
• 4º passo: 
• 4.1: incisão no dorso, paralela à coluna vertebral (abaixo dos processos 
transversos) até atingir as costelas, até o flanco, com cuidado para não 
perfurar as alças intestinais.
• 4.2: Seguir com o corte pela linha alba, até o esterno, expondo a cavidade 
abdominal
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Brasil Croce
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Brasil Croce
Abertura do cadáver
• 5º passo: Após examinar a topografia dos órgãos abdominais, rebater 
a pele e serrar as costelas no sentido caudo-cranial, expondo os 
órgãos torácicos.
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Abertura do cadáver
• 6º passo: Avalia-se a posição anatômica dos órgãos torácicos, 
rupturas, conteúdo livre, etc.
• 7º passo: incisão ventral ao lábio, dissecando-se a pele da região 
mandibular, cervical, até a entrada da cavidade torácica
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Brasil Croce
Abertura do cadáver
• 8º passo: incisão em “V” invertido junto aos ramos mandubulares, 
exposição da língua, incisão em “V” invertido no palato mole e 
desarticulação do osso hioide
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Abertura do cadáver
• 9º passo:
• Separação dos conjuntos, SEM RETIRADA DO MONOBLOCO
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
Abertura do cadáver
• Abertura da cabeça:
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Foto: Cortesia Prof. Giuliana 
Brasil Croce
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Brasil Croce
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Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. Oliveira
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Gustavo P. Oliveira
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Gustavo P. Oliveira
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Gustavo P. Oliveira
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Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. Oliveira
EXAME DOS ÓRGÃOS
• ENCÉFALO:
• Separar fragmentos para armazenar sob refrigeração 
(virologia, bacteriologia)
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Lobo frontal telencefálico
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Foto: Cortesia Prof. Luís 
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Hemisfério cerebelar lateral
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Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. Oliveira
Medula espinhal cervical
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Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. Oliveira
Tálamo
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Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. OliveiraLobo frontal 
telencefálico
Tálamo
Hemisfério 
cerebelar
Medula 
cervical
REFRIGERAR
Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. Oliveira
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FORMOLIZAR
Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. Oliveira
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COLHEITA DE MATERIAL
• Quanto antes, melhor
• Fixador de eleição: FORMOL TAMPONADO (pH 7,0) A 10%
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COLHEITA DE MATERIAL
• Local de coleta:
• Focal:
• LESÃO + NÃO LESÃO
• Tecido referência normal
• Difusa:
• Área representativa
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COLHEITA DE MATERIAL
• Proporção ideal de fixador:
• 20:1
• Identificação dos fragmentos 
no frasco 
• À LÁPIS
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COLHEITA DE MATERIAL
• FRASCO DE BOCA LARGA!!!
• Endurecimento da amostra em 
boca estreita pode levar a falhas 
analíticas
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Foto: Cortesia Prof. Luís 
Gustavo P. Oliveira
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