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Farmacologia veterinária resumo


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Farmacologia 
Livros: Farmacologia - Moore, ritter, dale, rang ; Farmacologia aplicada à Med vet; 
As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. 
 
 Ciência das grandes descobertas; 
Ciência q estuda a ação de subst quim em um organismo vivo e fora dele; 
Inclui o conhecimento da historia, origem, propriedades físico-quim, composição, 
absorção, distribuição, mecanismo de ação, biotransformação e eliminação dos 
fármacos – Ciência multidisciplinar. 
Farmacotécnica: Relacionada ao preparo e purificação, preparo de medicamentos 
c a finalidade de promover um melhor aproveitamento no organismo 
Farmacognosia: Conhecimento obtenção identificação isolamento e dos prinicipios 
ativos passiveis de uso terapêutico 
Farmacologia clinica: compatibiliza as info obtidas no lab (analises saudáveis), 
com aquelas obtidas no animal-alvo (enfermo). 
Farmacoterapeutica: refere-se ao uso de medicamentos p tratar enfermidades 
Imunofarmacologia: Relacionada com a ação terapêutica de algumas subst 
(vacina, medica) que podem estimular ou deprimir o sist imune 
Toxicologia: Estuda agentes tóxicos. 
 
Conceitos de drogas e medicamentos – aspectos legais: 
Droga (fármaco): Substância química q fará efeito bom ou ruim; Sal- princípio ativo. 
Qualquer subst química de origem natural ou sintética, da natureza molecular 
simples (baixo peso mol) ou complexa (alto peso mol), de estrutura química definida 
ou não e que pode ou não ter efeitos terapêuticos. – animais, plantas, moluscos, 
algas, peixes. é definida como sendo qlq subt que é capaz de produzir efeito 
farmacológico, causando alterações funcionais na célula e modificar a fç dos 
organismos vivos. Só modulam as células. 
OBS1: os fármacos não criam eventos novos dentro da célula, o que eles fazem é 
promover alterações bioquímicas e enzimáticas para + (up- regulation – feedback 
positivo) ou para – (down- regulation – feedback negativo). Para + estimula, para – 
inibe. 
Medicamento: Mais elaborado; maioria das vezes é um conjunto de subst. quím. 
(multicomposto – nem todos); Industrializado (c/ embalagem, apresentação bonita); 
princípio ativo misturado a substâncias coadjuvantes/adjuvantes; Produto 
manufaturado; Principio ativo+veículos adjuvantes; Estrutura quím bem definida e 
bem estudada em várias espécies; Registro e nome fantasia – patente (marketing, 
propaganda, impacto); Genérico (controle de qualidade no BR p saber se é puro 
mesmo); Similares (lab + pobre, análise de qual. já veio do país exportador); 
Finalidades: profiláticas, curativas, paliativas, evitar gravidez ou diagnóstico – já 
foram feitos testes. 
Remédio: S/ comprovação científica (de pessoa p pessoa), conhecimento popular 
(chazinho da vó); Pletora de subst animais, vegetais ou minerais, rituais religiosos. 
Substância endógena: Subst que o próprio corpo produz (drogas/fármacos 
endógenos). 
Neurotransmissores (neuro-hormônios): Transmitem os impulsos 
nervosos p um nervo, neurônio, tecido muscular. São secretados pelos 
nervos e chegam às sinapses. Adrenérgico (adrenalina) e colinérgico (acetil 
colina), glutamato, GABA, nitrérgico. 
Mediadores químicos: São produzidos nas células e participam de diversas 
respostas no organismo. Co-transmissores e neuromoduladores. Estas subst 
modulam sinapses dos neurotransmissores. Ex: acetilcolina produzido no 
enterócito – sinapse colinérgica – co-transmissor/modulador: acoplhado a 
sinapse do NT acetilcolina – receptores colinérgicos. VIP (peptídeo intestinal 
vaso ativo – neuromodulador produzido anexo, fora ). Co-transmissor é 
produzido dentro da mesma vesícula. -> O Neuromodulador é liberado na 
sinapse através de fibras colaterais fora do sistema do neurotransmissor. O 
co-transmissor é secretado juntamente com o NT na mesma vesícula 
sinaptica . Pode modular para + ou -. 
Hormônios: Subst excretadas por gl endógenas e caem na corrente 
sanguínea e é levado até o órgão ou tecido alvo. 
DIA 29/03 
TIPOS DE FÁRMACOS: agonistas, antagonistas e agonistas parciais 
Agonista: alta eficácia= resposta máxima 
É o fármaco q ativa os receptores disparando eventos 
intracelulares positivos ou negativos visando obter uma resposta 
fisiofarmacológica. Isto se deve à capacidade de ativação de 
receptores chamada atividade intrínseca obtida através de 
cálculos biofísicos multicomplexos. Ativ. intrínseca varia entre 
zero e um(maior capacidade de ativação de uma determinada 
droga – agonista total ativa completamente os receptores=resp 
max). 
Agonista parcial: Baixa eficácia= resposta sub Max 
Gráfico da atividade intrínseca entre abaixo de 1 e acima de 0 = 
Agonista parcial (ativa parcialmente receptores, respostas 
fisiofarmacológicas parciais. – n chega a resposta máxima). 
Apesar de não chegar na resposta máxima, muitas vezes esse 
agonista fraco pode fazer um papel de antagonista para o 
agonista total, bastando para isso aumentar a concentração do 
mesmo nos receptores (Quando é usado nesse sentido é 
chamado de agonista-antagonista). Ex: Ocupa msm receptores 
da nalorfina (msm da heroína e opióides – vício, dependência 
psicológica e física) outra subst no lugar da heroína para adictos 
– não tem abstinência tão acentuada qnt normalmente, vai 
reduzindo a dose até ok. ´´Nalorfina no tratamento da adicção a 
heroína.´´ 
 
Antagonista total: Sem eficácia= resposta zero). Sem atividade 
intrínseca, n tem capacidade de ativar receptores. 
Apesar de não possuírem atividade intrínseca os antagonistas 
possuem, do mesmo modo que o agonista, uma afinidade de 
ligação nos receptores, porém sem disparar eventos celulares 
importantes. O antagonista faz o papel de um bloqueador do 
acesso do agonista ao receptor impedindo a ligação do mesmo 
(tranca-rua). Este antagonismo se dá usualmente por 
competição (numérica – se tem mais impede o outro). 
 
~~Ligações iônicas ligam fármaco ao receptor~~ 
OBS1: Dentre todos esses fármacos existem os não-seletivos e os seletivos 
para os diferentes subtipos de receptores. Quanto mais seletivo para um 
determinado receptor mais seguro e eficaz é o fármaco. 
Drogas não seletivas ocupam vários receptores NAU. É preferível q ocupe só 
1 receptor, mais seguro, menos efeito colateral – seletiva. 
 
 
CURVAS DOSE-RESPOSTA ou concentração- resposta 
 Dose-resposta em vivo/concentração-resposta em vitro; 
 
 O principal objetivo é descrever a relação entre a quantidade do 
medicamento administrado e a intensidade dos efeitos observados. Onde: No 
eixo das ordenadas o y está a percentagem da resposta máxima (resposta 
fisiofarmacológica ex: indução de sono, antiinfl.). No eixo da abscissa é 
indicado a quantidade de fármaco, a dose(vivo) ou concentração(vitro). 
Quanto mais para a esquerda do eixo x menos droga, quanto mais para a 
direita mais droga. Ao plotarmos os resultados do gráfico, usualmente haverá 
um perfil de uma curva sigmoide (cobrinha com cabeça levantada), onde 
quando todos os receptores estiverem saturados ocorre um achatamento 
superior da curva e mesmo que se adicione mais fármaco não haverá 
incremento de resposta (azul é o total- ver gráfico slide). Dentro da curva 
dose-resposta podemos calcular as potências numéricas ou percentagem 
dos fármacos. A potência é calculada e representada através da DE50 ou 
CE50 (dose eficaz ou concentração eficaz), que significa a []/dose capaz de 
obter 50% da resposta máxima (quase no efeito máximo). A morfina tem 
DE50/CE50 é meia miligrama por quilo, essa é a potencia da morfina. A 
potência do antagonista chama-se PD’ 2 é a dose do antagonista capaz de 
inibir os efeitos do agonista. 
 Assim podemos avaliar: 
o A eficácia – efeito max possível; 
o A qntd p produzir 50% do efeito max; 
o Calcular o índice terapêutico (dose toxica/dose eficaz) qnt maior o 
indice mais desejável é o fármaco; 
o a potência; 
o avaliar os sinergistas e antagonistas; 
 As curvas dose-resposta são o resultado da ordenação de dadosde 
determinado experimento. qnt mais droga maior o efeito; 
 Principais parâmetros da curva: inclinação, eficácia, potência. N existe 
“fármaco forte/efetivo”. 
 
 
 
POTÊNCIA X EFICÁCIA 
Esses são os únicos dois índices de atividade farmacológica de drogas. 
Potência: Representa a situação da curva ao longo do eixo das doses. É uma 
medida comparativa, refere-se a diferentes doses de dois fármacos pra produzir o 
mesmo efeito. Isoladamente a potência não tem demasiada importância (geralmente 
relacionada à eficácia). Uma droga não é melhor ou pior que a outra levando-se em 
conta apenas a potência. Qnt menos fármaco, mais potente e é desejável. 
Raramente potente e eficaz ao mesmo tempo. 
Eficácia: Representa a situação da curva ao longo dos eixos das ordenadas (efeito 
max). A altura alcançada quantitativamente nos dá uma ideia de sua eficácia – 
descreve-se a “força” de um único complexo droga-receptor para provocar uma 
resposta do tecido. Qnt mais pra esquerda mais potente. 
 Dois fármacos, A e B.y= efeito max e x=dose. A é menor= mais potente pq precisou 
de menos fármaco (está mais pra esqueda) e o B (mais alto) é menos potente e 
mais eficaz (mais pra direita) – mais eficaz mas precisa de mais dose = efeito 
colateral. 
JANELA TERAPÊUTICA 
Significa a área (faixa) entre a dose eficaz e mínima, e a dose máxima permitida 
sem apresentar toxicidade. Corresponde a uma faixa plasmática aceitável na qual 
os resultados terapêuticos são positivos. Intervalo de doses que vai desde o 
início dos efeitos benéficos até o início dos efeitos tóxicos. Dentro da janela há 
o efeito terapêutico pleno, mas pode apresentar efeitos colaterais em uma parcela 
da população. Antes da janela é subdose-sem efeito (problema qnd antibiótico e 
antifúngico – estimula resistência). Quando ultrapassa o limite da janela, apresenta-
se efeitos adversos com sinais de toxicidade, o que é incompatível com a fisiologia – 
suspensão do tratamento. 
OBS: Quanto menor a janela terapêutica mais perigoso o fármaco. Ex: Barbitúrico. 
C/ janela grande: AAS. 
OBS: A intensidade dos efeitos adversos varia de indivíduo a indivíduo e dependerá 
da reação individual ao fármaco. 
 Reações iatrogênicas: ERRO DO PROFISSIONAL- PROCESSO; 
 IDIOSSINCRASIA: são reações individuais ao fármaco de alta intensidade e 
muitas vezes fatais que se manifestam por reações anafilactóides 
(semelhantes a alergia, broncoespasmo, colapso cardiocirculatório, anasarca, 
fechamento de glote, queda da PA, coma, parada cardíaca súbita etc.) sem 
explicação plausível e mesmo com medicamentos já administrados 
anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
DIA 5/4 
 
Ação x Efeito 
Ação farmacológica: Diz respeito a alterações fisiológicas e bioquímicas 
dentro da célula disparadas pelos fármacos a partir da ativação de receptores. 
É disparado em um ambiente microscópico quantificavel através de análises 
bioquímicas ou através da aplicação de agonistas, antagonistas e inibidores 
enzimáticos e transducionais. Mecanismo de ação de cada fármaco. 
Efeito farmacológico: Diz respeito as modificações na fisiologia dos animais 
como um todo, sendo exteriorizado (somatizado) e ser medido pelas 
modificações funcionais de um tecido ou de vários. 
OBS1=Os efeitos são a consequência macroscópica do mecanismo de ação 
do fármaco. 
 
ANTAGONISMO DOS RECEPTORES 
Existe uma variedade de fármacos antagonistas, que podem desde interferir 
na cinética dos receptores bloqueando-o e até passando naqueles 
antagonistas que modificam moléculas quimicamente até alguns que 
interferem em mecanismos fisiológicos fundamentais. 
Antagonismo químico: Quando duas substâncias se combinam em solução 
de modo que o efeito da droga ativa é perdida geralmente por ações de 
neutralização. Ex.: Inativação de metais pesados por agentes quelantes (med. 
ortomolecular- subst q precipitam outras subst q em excesso poderiam fazer 
mal, purificação) e anticorpos neutralizantes contra mediadores proteicos, 
ácido + base = sal + água q será eliminado. 
Antagonismo farmacocinético: Obtêm-se após a aceleração dos mecanismos 
depurativos. Situações em que o antagonista diminui a [] da droga ativa em 
seu sítio de ação. Tava de degradação da droga ativa pode ser aumentada 
(estimulação hepática) Ex.: Warfarina (anticoag. veneno roedores) e 
fenobarbital (droga indutora do metabolismo hepático). Diante de uma 
intoxicação por um ácido forte utilizamos a manobra terapêutica de 
alcalinizaço sangue (relação pka) pq vai aumentar a ionização do ácido em 
pH alcalino. 
Antagonismo pelo BLOQUEIO DO RECEPTOR: 
Antagonismo competitivo reversível: Deslocamento paralelo de curva 
de concetração-efeito para a direita – Gráfico de Schild. 1 dose 
antagnista briga com o agonista (aumenta a dose do agonista, mas fica 
menos potente). BRIGA POR RECEPTORES aumenta dose Curva. 
controle prova a potência de DE50 do agonista. Nesse caso, o 
antagonista interfere somente na potência do fármaco, porém a 
eficácia será obtida as custas de grandes concentrações de fármaco. 
(teatro: Diego era o antagonista) 
OBS1: Sempre haverá a obtenção da resposta máxima. 
Antagonismo irreversível ou não equilibrado: Esse ocorre quando há 
utilização de um antagonista de alta aderência aos receptores ou ainda 
com a utilização de quelantes de receptores. Há uma dissociação lenta 
do antagonista ou não dissociação. Pode ou não haver deslocamento 
a direita da curva []-resposta, porém o agonista nunca chegará à 
resposta máxima (n faz curva). Antagonismo pelo bloqueio do receptor, 
com deslocamento mas com achatamento Tb. 
OBS1: É muito comum com a utilização de princípios ativos 
derivados da natureza. 
SE HOUVER DESLOCAMENTO A DIREITA DA CURVA O 
PROBLEMA É PRÉ-RECEPTOR, SE NÃO É PÓS. 
Antagonismo Não competitivo: Situação onde o antagonista bloqueia 
algum ponto da corrente de eventos que leva a produção de uma 
resposta pelo agonista (nifedipina e NA). CURVA N VAI PRA DIREITA 
Antagonismo Fisiológico: Interação de duas drogas cuja ações são 
opostas no corpo (histamina e omeprazol; histamina e NorAdrenalina). 
Geralmente quando ocorre um equilíbrio bidirecional (sist simp e 
parasimp) fisiológico (acetilcolina x adrenalina). 
OBS1: Se processa em dois receptores diferentes. 
 
 
 
 
 
 
DIA 12/4 
 
FARMACODINÂMICA 
Estudo dos efeitos bioqu. e fisiol das drogas e seus mecanismos de ação – 
como drogas endógenas e exógenas atuam. O que fazem no organismo 
(farmacocinética é o que o organismo faz na droga). 
Objetivos: 
1. Identificar efeito primário; 
2. Delinear interações químicas e físicas entre droga e célula: 
 
 técnicas mais sofisticadas do ligante (agonista ou antagonista), 
Binding (membranas radioativas), imunofluorescência com 
fármacos marcados radioativamente, técnicas de ELISA, biomol; 
 
3. Caracterizar a sequência proteica, campo de ação e efeitos completos. 
 + sofisticadas – varredura proteica micro array, biomol PCR, 
imunohistoquímica... 
 
 Fases do processo de descoberta e desenvolvimento de fármacos: 
Descoberta do fármaco -> testes pré-clínicos (primata, animais) -> Fase I clínica 
(humano voluntário) -> Fase II clínica (gente doente) -> Fase III clínica 
( amostragem populacional em nível mundial) -> Registro FDA -> Pós- marketing. 
Ex veterinária: Ivomec  BR: axeflan – erva baleeira 
DROGAS OU FÁRMACOS: subst quim que interagem com sistemas biológics, 
produzem aumento ou depressão de respostas fisio-farmacológicas up ou down 
regulation, podem ainda modular os efeitos de outras drogas. 
RECEPTORES: Componentes macromoleculares de origem proteica, de localização 
membranal, citoplasmática, organelar ou nuclear, responsáveis pela ligação da 
droga à célula. Os receptores compreendem uma classe de proteínas 
especializadas no reconhecimento de moléculas e na transdução de sinais celulares. 
Radar que identifica o alvo passando ali (drogas – atração parasítio receptor). 
Classificação dos receptores: 
A) Sítios de ligação ou pseudoreceptores : não possuem NT endógeno, 
descobertas ao acaso. quando não tem NT= órfão. Também pode ser 
através de projetos de desenvolvimento químico a partir de uma molécula 
– descorbertas (organofosforados). 
 
B) Grandes famílias de receptores ou receptores propriamente ditos: 
Possuem NT que se ligam. Cada subtipo origina-se de genes ancestrais 
comuns. Desenvolvimento de fármacos é baseado na análise 
computacional do NT. Maior número de medicamentos do arsenal 
terapêutico. Ex: Adrenalina > bronquiodilatadores, antiasmásticos, 
antidepressivos, fármacos utilizados para cardiopatias (ritmo e força). 
 
 As famílias de receptores estão divididas em quatro grandes 
famílias: 
1. Receptores acoplados a canais iônicos – ionotrópico; 
2. Receptores acoplados a proteína G – metabotrópico; 
3. Receptores ligados a tirosina quinase – TRK ligados com 
intensas fosforilações intracelulares; 
4. Receptores nucleares – ligados à transcrição genética 
(respostas lentas) 
 
DIA 19/04 
 
1. Receptores para neurotransmissores rápidos 
(ionotrópicos) 
ex: GABA a do GABA, nicotínico de Ach e NMDA do Glu. 
 Se assemelha a uma proteína, flor de Liz; 
 São receptores associados à respostas fisiofarmacológicas rápidas 
(respostas de segundos a poucos minutos); 
 São grandes proteínas que ultrapassam os limites da membrana 
celular tanto extra como intracelularmente. São canais iônicos 
modificados de um canal iônico comum; 
 São compostos por 5 subunidades, duas alfa (+elevadas, cocoruto 
maior) de ligação do ligante (NT) e três beta-gama-delta (+mais 
baixinhas) estruturais do canal (conformacional – as unidades 
conformacionais suscetíveis à alosteria(movimentação proteica 
sutis ou grosseiras); 
 A ativação desse receptor leva à abertura do canal iônico partindo 
de uma forma helicoidal para uma forma plana (alosteria q ele 
sofre). Ocorre o aumento da condutância (n ions por tempo) em 
mais de 10 vezes o limite fisiológico podendo haver uma 
despolarização ou uma hiperpolarização da célula; 
 EX.: R. nicotínico Nt Ach Resultado: influxo Na com despolarização 
pós-sináptica: efeito fisiofarmacológico -> contração musc. 
Miastenia gravis é um defeito no funcionamento do receptore 
nicotínico. 
R.GABAa Nt. GABA Resultado: canal de Cl (influxo) causa 
hiperpolarização pós-sináptica -> depressão SNC. Efeito 
fisiofarmacológico: sono. 
R.NMDA (receptor n-metil-d-aspartato) BI-ION NT glutamato 
Resultado: Influxo Na e Ca2. Efeito -> aprendizagem e memória 
//de longo prazo. Responsável pela plasticidade neural. 
 
2. Receptores ligados à proteína G (consome GTP) 
Transdução de Sinal que envolve a Síntese de Segundos Mensageiros 
intracelulares 
Componentes do sistema: 
1- Proteína G são moléculas triméricas (G alfa, beta e gama) que estão 
assentadas na face interna da membrana; ligantes de GTP 
(consomem e desfosforilam (GDP)); estão inativas (repouso) quando 
ligadas ao GDP e, ativas quando ligadas ao GTP. Possuem atividade 
GTPásica. 
2- Proteína efetora: enzimas ativadas ou inibidas pela prot G, que 
sintetizam o segundo mensageiro celular, geralmente de MC. 
3- Segundo mensageiro: o que transmite a mensagem da prot G. 
4- Proteinas quinases ativadas pelo segundo mensageiro: causam 
fosforilação de substratos proteicos. 
 
Evolução e classificação de receptores acoplados à proteína G (GPCR) 
 importantes prot farmacológicas com aprox 500 genes e 1000 
receptores identificados; Os subtipos de receptores nada mais são 
do que mutações sofridas neste gene ao longo da evolução 
filogenética em cada espécie animal; 
 Vias envolvendo estes receptores são os alvos de centenas de 
drogas incluindo antihistaminicos, neurolepticos (tranquilizantes), 
antidepressivos e antihipertensivos; 
 As funções de muitas dessas prot são desconhecidos os ligantes e 
rotas sinalizadoras é consumidora de tempo e energia; 
 Classificação desta família de prot depende de agonistas e 
antagonistas seletivos uma técnica que pode ser chamada de 
“farmacologia evolucionária”; 
 São grandes proteínas membranais formadas por cerca de 400 aa 
que se assemelha a um rosário que serpenteia a membrana 7 vezes 
formando 7 domínios intramembranais e 7 alças, sendo 4 extra e 3 
intracelulares. Na extremidade extracel existe uma porção 
aminoterminal responsável pela captação e ligação do fármaco ou 
NT; e também uma porção carboxiterminal intracel na extremidade 
intracel responsável pela ativação das cascatas de segundos 
mensageiros após um fenômeno alostérico; 
 Dentro de vários tipos de receptores existem milhares de subtipos de 
receptores 
 
 
DIA 26/04 
 
 OB2 : G-protein-coupled receptors a população desses 
receptors é fixa nas células e após vária etapas de 
defosforilação eles necessitam passar por um processo de 
reciclagem envolvida com a formação de prolongamentos da 
membrana com aspecto de vesículas chamadas de clatrina que 
são moduladas por uma proteína chamada beta-arresitna no 
sentido de se fazer uma reciclagem ou resintetização dos 
mesmos receptores para que se tornem ativos novamente. A 
beta-arrestina em algumas situações de produção extrema pode 
servir como um encapsulador (internalização). Na realidade, a 
beta-arrestina após a ativação dos fenômenos transducionais 
recobre gradativamente o receptor, caracterizando o processo 
de taquifilaxia que está associado à perda do efeito do agonista. 
Ex: Morfina e agonistas alfa 1 adrenérgicos. 
 redução de efeito= dessensibilização. ha a redução do efeito, 
porém a interferência se dá em nível pós-receptor (sistema de 
transdução) promovendo um desacoplamento/esgotamento das 
cascatas de segundos-mensageiros. Agonista em cima de 
agonista. 
 Respostas de alguns segundos até horas; 
 Proteína G- telefonista celular, transmissão do sinal “droga” para 
dentro da célula. Ativa diversos events intracelulares ou 
cascatas de segundos mensageiros IC de modo cíclico – liga-
desilga. 
 Existem várias famílias de proteína G (5) GS-estimulatória, GI-
inibitória, GQ-tem + receptores ligados, G12 e G11 e duas G 
órfãs (Golf- olfatório n tem agonista e a G da transdução da 
visão q tb n tem agonista, ativada por fótons); 
 OBS1: as proteínas G são GTPases e o heterotrímero se 
dissocia quando da interação com GTP, gerando uma 
subunidade alfa-GTP e um dímero beta-gama (alfa faz 
fosforilação). 
 Ciclo da proteína G: 
1. O GPCr está em repouso e a proteína G sobre a forma de 
trímero (unidas ás subunidades) e a subunidade G-alfa 
ligada ao GDP inativo s/ fosforilação n há transmisssão p 
dentro da cel 
2. O agonista se liga ao receptor, ocorre a movimentação 
alostérica na porção carboxterminal e a molécula de GDP é 
substituída por GTP FOSFORILANTE 
3. A subunidade G-alfa se dissocia da G-betagama (ribosilação 
da prot G) e nesse momento a subunidade G-alfa irá 
fosforilar sistemas enzimáticos membranais ou intra-
celulares que irão disparar diferentes rotas transducionais 
que gerarão respostas fisiofarmacológicas. Obs: uma vez 
ativado o sistema, mesmo que o agonista já tenha sido 
degradado no receptor a resposta segue até o fim. 
4. O receptor agora está livre e as subunidades G-alfa 
catalítica e G-betagama conformacionais voltam a se 
agrupar sobre a forma trímera-inativa e a prot G estará 
pronta para receber novo “estimulo-droga”. 
TOXINA COLÉRICA (CTX) 
Toxina penetra na cél (intestinal) e ribosila o AA arginina 179 ativando 
irreversivelmente a subunidade alfa s 
OBS1: a toxina colérica é capaz de ativar diretamente a proteína G das 
células do epitélio e do plexo mioentérico ativando sistemas 
transducionais de forma irreversível. Como consequência abrem-se 
canais de Na e Cl que secretam ou atraem água levando a diarreia 
aquosa persistente ribosilação forçada e persistente. Já existe um 
bloqueador desse processo que éum análogo estável de GDP 
impedindo a fosforilação persistente. 
TOXINA PERTUSSIS (PTX) 
 Coqueluxe. Modifica covalentemente o resíduo de cisteína 352 
transferindo um grupo ribose a partir do NAD. Esta modificação inativa 
irreversivemente a prot G. Bordetela bordiseptica. Ribosilação da proteína G do tipo 
I e olf pela toxina. 
MECANISMOS DE TRANSDUÇÃO DE SINAIS 
Processos pelos quais um sinal extracelular altera eventos intracelulares que 
participam em respostas bioquímicas e fisiológicas “ amplificação do sinal” dentro da 
cél, depois da proteína G 
1. Via da adenilato ciclase/ AMPc – os nucleotídeos cíclicos 
Essa é a via mais antiga conhecida e está envolvida com várias respostas 
fisiofarmacológica nos organismos animais, também chamada de via dos 
nucleotídeos cíclicos. O fármaco se liga ao receptor GPCR ativando-o. Este 
por sua vez promove a rebosilação da prot G que ativa via a subunidade G-
alfa fosforilante a enzima de membrana adenilatociclase.A adenilatociclase 
no estado ativado transforma ATP não energético no segundo mensageiro 
AMPc. A medida que é formado, o AMPc se difunde pelo citoplasma até 
encontrar moléculas inativas de proteína quinase A(PKA) que passam a 
promover diversas fosforilações de substratos proteicos intracelulares 
gerando proteínas de resposta tais como: canal iônico, carreadores, 
proteínas estruturais, enzimas> AMPc desencadeia produção. 
Obs1: Já é bem conhecido o sítio de ligação (pseudoreceptor) do AMPc na 
proteína quinase A e são chamados de domínios Creb. 
Funções da via: 
 Regula enzimas que participam do metabolismo energético. Ex: 
glicose 6 fosfatase 
 Interfere na divisão e diferenciação celular. Ex: expansão clonal de 
linfócitos 
 Controla transporte de íons 
 Modula canais iônicos abre e fecha 
 Altera proteínas contráteis. Ex: ejeção do leite ocitocina > 
GPCR>PROT G> AMPc> pka> fosforilações de prot> enzima da 
contração do musc liso> relaxamento, leite é liberado.***** 
 
 
 
 
 
 
 
03/05 
 
2) Via da Guanilato ciclase/GMPc 
 Muito semelhante à via da adenilato/AMPc 
 Transdução de Sinal Através de receptores Catalíticos do tipo 
Guanilato Ciclase; 
 Assentada na membrana (particulada) e sob a forma solúvel no 
citoplasma 
 A Guanilato Ciclase particulada depende da ativação de GPCR (ex: 
receptor do peptídeo natriurético atrial (ANP). abertura canais de Na 
em nível renal, aumentando diurese); 
 Já a Guanilato Ciclase solúvel que é mais difundida pelo organismo é 
uma via que é ativada pelo óxido nítrico- VASODILATADOR POR 
EXCELÊNCIA (NT) ativando diretamente a enzima – sítio catalítico do 
óxido nítrico; 
 Alguns NT (ex: Acetil-colina ach e bradicinina Bk ) possuem receptores 
que ao final do sistema de transdução são capazes de ativar uma 
oxido nítrico-sintase (NO SINTASE – NOS) dentro da célula endotelial 
que converte o substrato L-arginina em óxido nítrico (gás NT) que se 
difunde através das membranas chegando até as células musculares 
lisas onde liga-se à Guanilato Ciclase solúvel que converte GTP em 
GMPc. O GMPc interfere na enzima de contração chamada MLCK 
(CINASE DA CADEIA LEVE DA MIOSINA) levando ao relaxamento 
vascular de artérias e veias. O encerramento da atividade dessa via se 
dá pela enzima FOSFODIESTERASE (PDE) que converte o GMPc em 
5’GMP inativo. Fisiologicamente o NO controla todo o processo de 
estabilização da pressão arterial ao ser liberado continuamente como 
um fator intrínseco frente à atividade de outros agonistas pressores 
(vasoconstritores) o NO compõe o EDRF (fator de relaxamento 
derivado do endotélio – NO+prostaglandinas+canabinóide). O EDRF é 
inibido pela endarterite promovida por lipoproteínas de baixo peso 
molecular (hipertensão, embolia..). 
 OBS1: o Viagra inibe a enzima fosfodiesterase mantendo níveis 
elevados deste segundo mensageiro (GMPc). Isso no aparelho 
reprodutor masculino representa uma vasodilatação de corpos 
cavernosos (terminações nervosas colinérgicas) e manutenção da 
ereção. relaxa corpo cavernosos e aumenta fluxo circulação peniana. 
 OBS2: Nessa via a enzima fosforilante se assemelha a PKA do AMPc, 
aqui chamada de Proteína Quinase G (PKG) 
O NO é um Mensageiro Celular que ativa diretamente a GC. 
FUNÇÕES FISIOFARMACOLÓGICAS: 
 Relaxa todo o músculo liso e esquelético; 
 Previne a agregação plaquetária; 
 Faz a mediação das ações tumoricidas e bactericidas dos 
macrófagos; 
 Modula fibroblastos, estimula cicatrização (reparo); 
 Formação de memória a longo prazo; 
 Nos rins e intestino leva a alterações no transporte de íon e à 
retenção de água; 
 Mensageiro da excitação da visão; 
 Azul de metileno: desinfetante -> interfere na via do óxido nitrico 
 
 
3) Via da fosfolipase C IP3/DAG 
 
Síntese do IP3 e DAG a partir do PIP2 (fosfatidilinositol): 
 
Essa via inicia-se na atividade bioquímica dos fosfolipídios (fosfatidil colina, 
esfingomielina e fosfatidil serina) da membrana que continuamente são 
submetidos a um fenômeno cíclico chamado turn-over do fosfatidil inositol 
(PIP2) onde há a formação de um lipídio tronco chamado de fosfatidilinositol. 
Após a ativação do GPCR a proteína de membrana fosfolipase C, esta 
converte o PIP2 em dois segundos mensageiros independentes gerando 
duas rotas alternativas: 
a) rota do IP3: 
Esse segundo mensageiro possui um receptor específico e atípico 
acoplado à uma bomba de extrusão de cálcio na superfície da 
membrana do REL como o REL é o maior armazém de Ca da célula 
ocorre um aumento súbito da [] de Ca citoplasmático ativando 
diversas proteínas após a ligação do complexo Ca-calmodulina este 
complexo ativará diversas enzimas e proteínas Ca-dependentes 
responsáveis pela resposta fisiofarmacológica 
Funções fisiológicas da via FLC/IP3: 
 Contração de músculos lisos, todo músculo liso necessita ativar 
a via da IP3 para sofrer contração (parto, peristaltismo; 
diafragma); 
 Aumento da força de contração cardíaca - Qualquer substância 
ou NT que aumente a força no coração obrigatoriamente ativa a 
via IP3 Ca; 
 Secreção de glândulas exócrinas – algumas secreções 
fundamentais para a vida tais como suco pancreático, saliva, gl 
mucosas, ac clorídrico, lágrima e todas as outras secreções 
dependem da via da fosfolipase C IP3; 
 Liberação de NT e hormônios – Todo setor endócrino e não 
endócrino de hormônios dependem da via do IP3 para serem 
secretados e toda junção neuro efetora com vesículas contendo 
NT (sinapse); 
 Agregação plaquetária – Quando as plaquetas encontram 
danos no endotélio inicia-se um processo de tamponamento por 
agregação plaquetária ela encontra uma alta concentração do 
tromboxano A2 que ativa os receptores TP envolvidos com 
ativação da fosfolipase C/IP3 levando ao aumento da [Ca] 
intracel o que estimula a apoptose da plaqueta. Esta junta-se 
de forma adesiva a outras plaquetas formando um 
empilhamento plaquetário que será invadido pela rede de fibrina 
gerando um coagulo ou trombo. A heparina e a estroptolisina 
são bloquedores do IP3R do REL que atuam como 
anticoagulantes. 
 
b) rota do DAG: 
 O cálcio e o DAG ativam a proteína quinase C, esta fosforila 
diversas proteínas citoplasmáticas. Existem PKCs 
independentes de Ca e as cálcio-dependentes dependendo do 
tipo celular. Os efeitos fisiológicos atribuídos a PKC são muito 
variados, são relacionados a mais de 80 proteínas que são 
substrato: 
o Liberação de hormônios de várias glândulas endócrinas – 
H esteroidais; 
o Aumentos/reduções na liberação de NTs; 
o Interferem na excitabilidde neuronal; 
o Efeitos sobre canais de Ca e de K; 
o Contração ou relax de musc liso; 
o Respostas inflamatórias – Já é MT bem conhecido o 
papel da PKC-gama onde há uma atividade exacerbada 
em tumores do tipo melanoma, cerebral e colônico e na 
manutenção do sist infl em associação com a ERK 
quinase. Existe um ativador de PKC não seletivopresente em várias plantas da família das euphorbiaceas, 
um alcaloide chamado Forbol éster, capaz de induzir 
tumores(ex: seringueira, coroa de cristo0 
o Promoção de tumor; 
o Redução da sensibilidade do receptor ao agonista 
(dessensibilização ou taquifilaxia); 
o Estimulação do transporte iônico por epitélios. 
05/10 
 
4) Via da Fosfolipase A2/Ácido Araquidônico 
 
Importante via controladora de fenômenos fisiológicos ao fazer um papel intrínseco 
local bem como um papel fisiopatológico como geradora de mediadores pró-
inflamatórios (NT flogisticos). Isso estará na dependência de qual NT entrará no 
processo de ativação da via. O resultado da ativação é a geração de mediadores 
lipídicos que serão secretados para o meio extracelular e ocuparão receptores ( do 
tipo GPCR) nos tecidos adjacentes. Nessa via é ativada a cascata do ácido 
araquidônico que é um segundo mensageiro que serve de substrato para a atuação 
de enzimas do sistema oxidante do organismo. Adc O2 -> radicais reativos do O2 
(radicais livres – envelhecimento, dano DNA. Tudo começa com o colesterol da 
membrana citoplasmática que diante de alterações de cargas da membrana, lesões 
celulares, ataque de MO ou traumas celulares etc. Há um estimula para a atividade 
de enzimas membranais chamadas fosfolipases A2, que convertem o colesterol 
num segundo mensageiro com 12 átomos de carbono chamado Ácido Araquidônico 
(AA) que é liberado lentamente da superfície interna da membrana. O AA é clivado 
por duas enzimas oxidantes a cicloxigenase e a lipoxigenase gerando duas vias 
alternativas. 
Obs1: Existe uma enzima que se opões à ativação da Fosfolipase A2 (FLA2) 
chamada Lipocortina que é alvo de ligação dos glicocorticoides (dexametasona) 
Obs2: O caráter pró-inflamatório da FLA2 está MT bem caracterizado pelo fato de 
que peçonhas de serpentes, lagartas e insetos etc., onde a composição na maior 
parte das vezes predomina uma FLA2 que tem a função de liquefazer tecidos 
(necrose de liquefação). 
Via da Cicloxigenase (COX-) 
As COXs atuam sobre o AA gerando prostaglandinas. Essa via inicialmente gera 
uma prostaglandina inativa chamada Prostaglandina H2 (PGH2) que sofre a ação 
de enzimas de síntese específica – (PGE2 sintetase -> PGE2; PGI2 sintetase-> 
PGI2 – prostaciclina; prostaglandina D2 sintetase gera a prostaglandina D2; 
PGF2ALFA sintetase -> PGF2ALFA; tromboxano sintetase-> tromboxano TXA2). 
Obs3: As COxs são o alvo inibitório do AAS inibindo assim a geração de todas as 
prostaglandinas. 
 
 
 
Via da Lipoxigenase (LOX) 
Nessa via as LOX convertem o AA em outra família de mediadores lipídicos 
chamados de leucotrienos, mediadores lipídicos bastante instáveis e de efeito fugaz 
nos seus receptores, porém que se mantém por MT tempo devido a ativação 
transducional (vida curta, depois q ocupam receptores observa-se o resultado da 
ativação durante MT tempo) – cronificadores de processos inflamatórios. Os 
leucotrienos conhecidos são: Leucotrieno A4, leucotrieno B4, leucotrieno C4, D4 e 
E4. Um leucotrieno pode se transformar em qlq outro dependendo da necessidade. 
A LOX é o alvo de inibição do grupo de fármacos denominado inibidores de 
leucotrienos (ex: Zafirlukast – antagonista dos receptores de leucotrienos; 
Azelastine – inibidor da liberação de leucotrieno). 
Funções das prostaglandinas: Controle da pressão arterial; Controle da secreção 
gástrica; Reatividade brônquica; Vasodilatação e constrição periférica; Coagulação 
sanguínea (modula); Regula a Fç Renal; Interfere na expansão de céls de defesa; 
Contrai/relaxa musc liso... OBS: As prostaglandinas (prostanóides) exercem 
fundamentalmente um papel fisiopatológico como agentes flogísticos (pró-
inflamatórios) causando inflamação em nível vascular (em nível de vasodilatação e 
aumento da permeabilidade vascular) e em nível celular, causam dor e febre. Por 
isso explica os efeitos antiinflamatório, analgésico e antipirético da aspirina ao inibir 
seletivamente a rota da Cox. 
Funções dos leucotrienos: Importantes fatores quimiotáxicos em [] picomolares; 
Perpetuadores de processos inflamatórios crônicos; São bronquiconstrictores; 
Controlam a reatividade vascular em nível de Shants-arteriovenosos. 
 
17/05 
5) Via Do Fator Nuclear Kappa B (NF KB) 
Esta é uma via que está relacionada pelo menos até o momento com a manutenção 
de processos inflamatórios crônicos, perpetuando a síntese de mediadores 
flogísticos induzíveis nesse caso GPCRs e outros receptores ocupados por vários 
NT ativam uma enzima solúvel chamada IKK ( I kappa quinase) que uma vez 
estimulada irá atuar sobre um complexo proteosomal (conjunto de proteínas 
citoplasmáticas geralmente dispersas) inativo formado pelo segundo mensageiro 
que faz um papel de substrato que é o I-kappa B que quando associado a proteínas 
de ancoragem não exerce suas funções de transcrição genética. Quando a IKK 
cliva essas proteínas de ancoragem o IKB passa para o estado ativo gerando 
moléculas que por sua vez translocarão para o dentro do núcleo interferindo na 
transcrição genética do DNA. A conseqüência é a síntese protéica de proteínas 
fundamentais na geração do processo inflamatório tais como: TNF, IL-1, A20 E 
CAMs, COX2, NOSi. A via pode estar envolvida na gênese de alguns tipos de 
câncer de pele haja visto que a clivagem do complexo proteosomal é ativada 
seletivamente pela irradiação UV do sol sem precisar passar pelo processo de 
ativação de receptores. Ativam a via tb: LPS, TNF, IL-1, BRADICININA, outras 
citocinas, quimiocinas etc. Via pró-inflamatória por excelência. 
 
 
 
TERCEIRA FAMÍLIA DE RECEPTORES: 
3- Receptores ligados à tirosina quinase - TRK: 
São grandes proteínas lineares que cruzam transversalmente a membrana através 
de uma longa cadeia de aa. Possuem na sua porção extracelular um sítio de ligação 
do ligante que se conecta numa sequência de aa (mais de 400) a uma porção 
citoplasmática rica em ligações fosfatídicas fosforilantes de vários substratos 
protéicos, sem a necessidade de sistema de segundo mensageiro. As fosforilações 
são diretamente sobre os aa tirosina somente. No caso dos fatores de crescimento 
(EGF epidermal grow factor e NGF nerv) e insulina, é necessária a formação de um 
complexo dimérico entre dois receptores (união deles) para haver a fosforilação dos 
resíduos tirosina. Ex: insulina- há a produção de uma proteína de resposta que é o 
transportador glut 4 (transporta glicose) das células periféricas.***** Ex: EGF – o egf 
e ngf são NT peptídicos que atuam a longo prazo sofrendo um processo de 
autofosforilação ou seja, após a dimerização dos receptores os fatores de 
crescimento são metabolizados e os receptores permanecem fosforilando durante 
vários meses, apesar de um tempo de liberação bastante curto. 
4-Receptores ligados à transcrição genética** 
São receptores intranucleares onde os ligantes são esteróides contendo o radical 
Ciclopentanoperidrofenantreno (núcleo esteróide – colesterol da MC): testosterona, 
progesterona, estrógeno, cortisol, vit D, aldosterona, etc. 
OBS1: Qualquer substância que possua o núcleo Ciclopentanoperidrofenantreno na 
sua composição química tendo propriedades anabolizante que é a capacidade de 
estimular feed-backs positivos relacionados ao metabolismo de lipídeos, 
carboidratos e proteínas (acelera o metabolismo). Esses receptores tem como 
resultado final a síntese de proteínas específicas. Estes receptores estão 
localizados na superfície da carioteca e existe uma porção de ligação extra nuclear 
que funciona como um sensor modulado por uma proteína chamada heat shock 
protein (HSP90). Os esteróides atravessam facilmente a membrana e se ligam ao 
sítio de ligação do ligante extra nuclear, o que promove a atividade catalítica de 
fatores transcricionais que atuam na intimidade do genoma em nível de exons e 
íntrons. Isso estimula a síntese de uma fita de DNA recombinante que por sua vez 
gerará um RNAmensageiro(transcrição). Esse RNA transloca do núcleo para o 
citoplasma (translação) e migrará até o RER e fará a leitura das unidades 
Svedbergs que compõe os ribossomos (tradução). Após a execução da leitura do 
RNA mensageiro, os ribossomos iniciam a síntese de várias proteínas estruturais 
para as células, dentre elas: proteínas de canal iônico, prot. de exoesqueleto, 
enzimas, NT. 
OBS IMPORTANTÍSSIMA RELACIONADA AOS PROMOTORES DE 
CRESCIMENTO: Esteróides anabolizantes atuam especificamente em seus 
receptores em concentrações MT baixas e qlq excesso na sua produção endógena 
ou adm exógena leva a uma promiscuidade nos receptores dos seus pares gerando 
diversos defeitos colaterais. Ex: testosterona ocupando receptores de estrógeno, 
progesterona cortisol e aldosterona causando retenção de liq, aumento dos 
ribossomos e complexo de golgi, proliferação de receptores nicotínicos no músculo 
e aumento as enzimas do metabolismo energético e protéico. 
OBS2: a pratica de utilização de anabolizantes no meio agropecuário traz a tona o 
problema de saúde pública que são os resíduos destes anabolizantes nos produtos 
de origem animal principalmente carne ovos e leite que teoricamente o 
processamento inadequado destes produtos poderia transmitir sub dosagens destes 
fármacos para os consumidores humanos e a longo tempo manifestar algum 
sintoma da manipulação desses receptores.***** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA - FARMACOCINÉTICA 
Aprendizagem ativa de farmacocinética: “Mecanismos de introdução, absorção e 
distribuição de fármacos no organismo” – Documento descrevendo o probelma 
 
PROBLEMA: Organograma - Um cão recebeu 80 mg de firocoxibe, fármaco ÁCIDO 
antiinflamatório não-esteroidal. Desse conteúdo houve um SEQUESTRO de 40% 
por SCAVENGERS de fármacos representado por proteínas plasmáticas. Como 
estava muito inchado com retenção de líq, perdeu mais uns 15% das MOLÉCULAS 
DILUÍDAS nos COMPARTIMENTOS AQUOSOS do organismo. Esse 
sequestramento das moléculas dos fármacos reduziu muito a CURVA DA 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA interferindo na POSOLOGIA e na janela 
terapêutica do fármaco. 
 
Resumo livro: 
Farmacocinética estuda o movimento de uma substância química no interior de um 
organismo vivo (absorção, distribuição biotransformação e excreção). Para exercer 
seu efeito em seu local de ação específico, precisa da dissolução e ultrapassar as 
barreiras celulares. 
Absorção de medicamentos: Processos pelos quais uma subst externa penetra num 
ser vivo sem lesão traumática chegando ao sangue. 
 -Influência do pH na polaridade de medicamentos: 
Os medicamentos possuem propriedades de bases fracas ou ácidos fracos e 
apresentam-se parcialmente ionizados em solução aquosa. A parte 
ionizada/não será determinada pelo pH do meio onde será dissolvido e da 
constante de dissociação. pK= p é a constante de dissociação iônica na 
forma de logaritmo negativo (-log [K]) e K é a constante de dissociação. 
Quando uma solução aquosa com acido ou base fracos estiver ajustada de 
modo que metade do medicamento com caract. de acido ou base fraca exista 
nessa solução de forma metade ionizada e a outra não, este pH representa a 
constante de dissolução (pK) de uma subst quim. Assim, as proporções são 
1:1, 50% se encontra na forma ionizada e 50% na não ionizada. A pK varia 
de acordo com a substância química. Mudanças nos valores do pH da 
solução alteram profundamente a proporção 1:1 dos medicamentos 
dissolvidos nesse meio. Não necessariamente uma base tem pK acima de 7 
ou um acido fraco tem pK abaixo de 7. A parte não ionizada de um 
medicamento possui caract menos polar e mais lipossolúvel que a ionizada. 
Assim, a parte não ionizada do ácido ou base fraca é mais facilmente 
dissolvida (membranas são lipídicas). Isso determina a velocidade de 
absorção através das membranas e barreiras de tecido. As subst quim com 
fim terapêutico podem ser classificadas em: substâncias sem carga (n sofre 
influência do pH do meio em que estão dissolvidas permanecendo apolares – 
atravessam qlq membrana), ácidos orgânicos (pH determina a velocidade da 
absorção. Em sua forma molecular são sem carga e lipossolúveis, 
atravessando facilmente membranas biológicas do estomago do q no 
intestino.) e Aminas orgânicas (As bases fracas apresentam moléculas com 
aminas, podendo ser primárias, secundárias, terciárias ou quaternária, 
dependendo no numero de radicais. Primaria, secundaria e terciaria podem 
ser protonadas e variam sua lipossolubilidade de acordo com o pH, as 
quaternárias estão sempre na forma carregada e pouco lipossolúveis *n tem 
elétrons p ligar em prótons*. Em um meio contendo poucos prótons a amina 
não será protonada(quebrada( e não terá carga, ficando apolar o bastante 
para atravessar membranas e ser absorvida exduodeno. Quando em meio 
rico em prótons (estomago) permanece protonada c carga e perde a 
lipossolubilidade, não sendo absorvida. Monogástricos=bases fracas são 
mais bem absorvidas em pH alcalino (instestino) do que ácido. 
 DROGAS ACIDAS N PRECISAM SER REVESTIDAS POIS PRECISAM SER 
ABSORVIDAS JAAAAA, QND REVESTIDAS EH PRA PROTEGER CONTRA 
AC CLORIDRICO. Abs de base fraca a nível intestinal>cápsula. Ionizada não 
passa na membrana. Moleculas polares precisam de carreadores transp ativo. 
Sequestradores: PP. 
**PKa ácidos fracos e bases fracos: Um ácido com baixo PKa é bem 
absorvido em pH ácido. Já um ácido com alto PKa ioniza-se (comporta-se 
como base) parcialmente em pH ácido. Base com PKa alto vai se comportar 
como ácido. 
Ionizado=protonado=quebrada 
 
 
 Membranas Celulares: 
As membranas celulares são envoltórios constituídos por uma bicamada lipídica, 
com estruturas hidrofílicas e hidrofóbicas. Isso permite a seletividade e 
impermeabilidade à maioria das moléculas polares, substâncias hidrossolúveis, 
porém permeável a moléculas não polares, ou lipossolúveis. As moléculas 
apolares possuem a capacidade de atravessar as membranas pelo transporte 
denominado difusão simples, assim, conclui-se que medicamentos lipossolúveis 
possuem maior facilidade de absorção. Por outro lado, medicamentos 
hidrossolúveis necessitam do auxílio de processos específicos. 
De um modo geral, a absorção de um medicamento ocorre por processo passivo, 
ou seja, sem gasto energético, porém há também medicamentos absorvidos por 
processos ativos. A polaridade da molécula é de grande importância para sua 
absorção. Nos processos passivos a membrana é atravessada por meio de 
poros ou canais, sem gasto energético. Na difusão simples as moléculas passam 
da extremidade mais concentrada para as regiões menos concentradas, de 
acordo com o gradiente de concentração. Para isso, a molécula deve ser apolar 
e possuir peso molecular compatível com a membrana. Já na filtração, o 
medicamento atravessa a membrana por meio de canais já existentes, que 
podem variar de tamanho de acordo com a localização. A filtração por meio de 
canais é importante na excreção renal, remoção de substâncias do líquor e na 
passagem de substâncias químicas através da membrana sinusoidal hepática. 
Há também o transporte mediado por carreadores, que são componentes da 
membrana celular capazes de transportar moléculas para o interior celular. A 
difusão facilitada é um exemplo desse transporte, sem gasto energético, onde o 
medicamento atravessa a membrana a favor do gradiente de concentração, 
sendo mais veloz que a difusão simples (ex: entrada da glicose na célula). Já o 
transporte ativo apresenta o medicamento atravessando por meio de carreador 
contra o gradiente de concentração, sendo necessário o gasto energético. O 
transporte ativo apresenta alta especificidade, então se duas moléculas 
possuindo relação físico-química forem transportadas ao mesmo tempo, uma 
inibe o transporte da outra. Nesses dois tipos de transporte é necessária a 
especificidade pelo substrato.Outra coisa em comum é que são saturáveis e 
podem ser inibidos ou ativados por hormônios. 
 
Outras formas de passagem de medicamentos são a pinocitose e a fagocitose, 
processos de absorção que ocorre pela invaginação da membrana celular em 
torno de uma molécula ou várias pequenas moléculas, em seguida formando 
vesículas no interior da célula separando-se da membrana. Pinocitose refere-se 
a absorção de líquidos e fagocitose refere-se a moléculas sólidas. Esses 
processos não necessitam de carreadores e exigem energia celular. 
 Tipos de barreiras tissulares corporais 
O corpo do animal possui vários tipos de barreiras que precisam ser 
atravessadas por certas moléculas para que ocorra a absorção do medicamento. 
A mucosa gastrointestinal apresenta células epiteliais muito unidas, bloqueando 
completamente os espaços intercelulares, fazendo com que as substâncias 
químicas se difundam somente pelas membranas celulares ao invés de entre as 
células, ou seja, essas substâncias devem ser lipossolúveis para ultrapassar a 
barreira gastrointestinal. A pele, córnea a e bexiga possuem células também 
muito unidas e impedem a passagem nos espaços intercelulares, assim, a 
penetração deve ocorrer por difusão via célula, somente para substâncias 
apolares. No sistema nervoso central há uma barreira denominada de 
hematoencefálica, que impede que substâncias polares ou com elevado peso 
molecular adentrem no sistema nervoso central. Há a barreira hematotesticular, 
função das células de Sertoli, que é pouco permeável a proteínas, fazendo com 
que a testosterona não deixe a luz do túbulo seminífero, protegendo também os 
espermatozoides do sistema imune e permite a passagem apenas de 
substâncias pouco polares que atravessam a membrana por difusão ou 
transporte ativo. É importante citar também a barreira placentária, que difere 
entre as espécies animais, mas de um modo geral permitem a passagem de 
substâncias químicas de baixo peso molecular e lipossolúveis, por difusão 
simples, facilitada, transporte ativo ou pinocitose, causando também efeito no 
feto – que possui diferente sensibilidade ao medicamento em relação a mãe- 
podendo ser letal. Nos carnívoros, primatas e roedores, a placenta possui 
contato íntimo com o tecido uterino, permitindo a passagem de gamaglobulinas 
para os filhotes. Concluindo, temos também as barreiras capilares, que podem 
ser com mácula, que apresentam junções frouxas permitindo entrada de 
substâncias químicas não ligadas a proteínas plasmáticas, fenestrados, 
permitindo o livre acesso das substâncias para os espaços intercelulares, e os 
capilares com bloqueio completo, que possuem os espaços entre as células 
ocluídos, fazendo com que as substâncias passem somente pelo interior das 
células epiteliais do capilar. 
 
 
Vias de administração de medicamentos: deve-se considerar necessidade de efeito 
sistêmico ou localizado, latência para o efeito (curto/longo), caract físico-quim do 
medicament (resistente a hidrólise no meio acido etc). 
 Vias digestivas: Para ser absorvido e entrar na circulação é necessária a sua 
liberação da forma farmacêutica - ocorra a dissolução do medicamente e que 
este tenha a capacidade de atravessar MC do trato gastrointestinal. O 
delgado é o principal local de absorção por via oral pois apresenta extensa 
área vascularizada, porém dependendo do pK do medicamento, podem ser 
absorvidos em outros órgãos Tb. Bases fortes de pK maior q 10 ou ácidos 
fortes com pK menor q 3 são mal absorvidos por via oral pois em qlq parte 
desse sistema estão na forma ionizada. Os aminoglicosidios não são 
absorvidos por via oral porém são ativos contra MO presentes no trato 
grastrointestinal.O Rumen impede uso de medicamentos via oral pois sua 
capacidade grande serve como compartimento diluidor, alterando a 
velocidade de absorção, seu pH ácido pode reter medicamentos básicos. A 
flora do rúmen Tb pode inativar medicamentos por transformações 
metabólicas de natureza redutora. Isso pode alterar os processos 
fermentativos no rúmen. Dependendo do pK o do medicamento o sist DIG 
sequestra grande[] do medicamento. Em carnívoros o esvaziamento gástrico 
representa o fator mais importante no controle da velocidade de absorção 
(intestino delgado principal local). Em herbivoros e RU, o que determina a 
absorção n é o esvaziamento,pois quase n ficam vazios. Na via retal o 
medicamento sofre efeito de primeira passagem, ou seja, não penetra pela 
veia porta e escapada biotransformação hepática, indo ao coração onde é 
distribuído p o organismo. A desvantagem é a absorção irregular e 
incompleta, irritação da mucosa *ex: diazepam em gatos c mal epilético*. Há 
a via ruminal (anti-helmintico). As vias parenterais mais usuais são a 
intravenosa, intramuscular e subcutânea. A via intravenosa (n eh absorvido 
pq vai direto pro sangue) possui vantagem de efeitos farmacológicos rápidos, 
podendo-se administrar gnds volumes em infusão lenta e subst irritantes 
diluídas e ainda possibilitar maior controle da dose administrada. Porém pode 
causar embolia, infecções sendo imprópria para adm oleosas ou insolúveis 
(gnd porte=jugular, su=orelha, cava cranial. pqn=radial, femural). A via 
intramuscular possui absorção rápida, adequada p volumes moderados de 
veículos aquosos, oleosos. Desvantagens são dor e lesões musculares 
podendo promover inflamação *musc coxa*. Via subcutânea é apropriada 
para adm medicamentos q precisam ser absorvidos lentamente e 
continuamente, não pode ter osmolaridade e pH MT diferente dos tecidos p 
evitar lesão. Medicamento abs por difusão. Pode-se prolongar o efeito 
aplicando sobre forma relativamente insolúvel de liberação lenta. Pode 
necrosar, dor, sensibilização. Intradermal= tuberculina/diagnostico; 
intraperitonial=adm gnd volumes de sol (gnd superfície de abs), animais lab; 
intracardíaca= eutanásia; intratecal=penetra membranas que revestem SNC; 
epidural= cirurgia abd grandes animais; intra-articular= antiinfl. localizado em 
determinada articulação. 
 Vias transmucosas ou tópicas: Efeitos não-sistêmicos- localizados. Bastante 
segura mas pode ocorrer intoxicação. Dependendo da lesão pode levar a 
alteração na abs desejada. Quando aplicadas na pele, as formulações 
farmacêuticas de uso transdermico liberam o medicamento de forma continua, 
numa velocidade que fornece a [] plasmática desejável p duração especifica. 
Pour-on ou spot on é usada p controle de ectoparasitas, aplicado sobre o 
dorso ou cernelha. A via inalatória é com gás- anestesia inalatória- sua 
potência é baseada na [alveolar]. Na via intramamária é pra tratar doenças 
de glândula mamaria. 
 VIA RETAL EQ,HU, COBAIS A ABSÇ N VAI td PRO FÍGADO (50%). 
 TÓPICOS: MUCOSAS OU PELE 
 INTRAMAMÁRIA DEIXA RESÍDUO NO LEITE > RESISTÊNCIA BACT 
 INTRATECAL PASSA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA : MENINGITE 
 ESPACO SUBARACNOIDEU: EPIDURAL ; n tem liq cefalorraquidiano 
 INTRADÉRMICA – ultima camada da pele, da pra ver o contorno da agulha 
forma bolha translucida: p/diagnostico; 
 SEQUESTRO PELA GORDURA= SUPERESTIMAR A DOSE, neutraliza 
 n passa no f[igado> sublingual, retal, intraarterial, 
Biodisponibilidade de medicamentos: Mede a qtd de um medicamento contido em 
determinada forma farmacêutica, que atinge a circulação/ local de ação *biofase* de 
forma inalterada. Pode ser representado por um gráfico com curvas de 
concentração de medicamento em tecido ou liq biológicos por tempo. Isso 
determina: a qtd de um medicamento aborvido a partir de uma determinada forma 
farmacêutica; a velocidade de abs; a permanência do medicamento nos liq do 
organismo e sua correlação com as respostas farmacológicas ou tóxicas. Isso 
determina a posologia da forma farmacêutica, adequação da dose em pacientes 
com insuficiencia hepática ou renal. A bioequivalência é a comparação de 2 ou + 
formulações diferentes com o mesmo principio ativo, adm na mesma dose, mesma 
via e msmespécie, possibilita a intercambialidade entre especialidades 
farmacêuticas por labs diferentes. Parâmetros: pico de [] Max. representa a 
concentração mais elevada no compartimento intravascular após adm oral; tempo 
de pico de [] Max representa o tempo necessário p ocorrer o pico de[]Max – intima 
relação com a velocidade de abs.; área sob a curva de [] representa a qtd de 
medicamento abs após adm de dose única – calcula-se dividindo a área em 
trapezoides. 
****posologia: qntd abs, velocidade e qnt alcançou o tecido alvo, janela terapêutica, 
doses, intervalo entre doses 
Distribuição de medicamentos: Após abs, um medicamento pode ficar livre no 
sangue, ligar se a PP ou ser sequestrado para depósito no organismo. Somente os 
medicamentos em forma livre são distribuídos para os tecidos. Distribuição é 
quando um medicamento sai da circulação após ser abs e vai para seu local de 
ação. A velocidade com que a [] de um determinado medicamento livre demora para 
se equilibrar entre o plasma e o liq dos demais compartimentos depende do grau 
específico de vascularização de um determinado tecido. A diferença de [] entre 
medicamentos em diferentes tecidos é explicada por diferentes afinidades ou por 
transporte especializado. Também é importante levar em conta a água corporal 
distribuída em compartimentos- LEC (plasma), liq intersticial e linfa, LIC, liq transcel 
( cefalorraquidiano, intraocular, peritonial, pleural, sinovial e secreções digestivas. O 
equilíbrio da distribuição entre os compartimentos depende da capacidade de um 
medicamento de atravessar as barreiras, da ligação do medicamento no interior dos 
compartimentos, da ionização e da solubilidade das moléculas. O volume de 
distribuição aparente é o vol de liq necessário para conter a qt total de medicamento 
no organismo na msm [] presente no plasma – volume teórico ocupado pelo 
medicamento e a sua [] em tds os locais do organismo fosse igual ao plasma. 
Fornece a extensão da distribuição no organismo, quanto mais o volume de 
distribuição, maior a qnt de medicamento que deixou o plsma e acumulou nos 
outros compartimentos. Caso o valor de Vd seja maior que o vol total de água no 
organismo, o medicamento n foi distribuído uniformemente, concentrando-se em 
um ou mais compartimentos = sequestro. 
 Ligação de medicamentos às proteínas plasmáticas: qnt de medicamentos 
tende a ligar-se de forma reversível a PP (em equilíbrio com a qnt livre). 
Quando a fração livre sai da circulação, uma nova porção ligada se libera das 
PP, refazendo o equilibrio (reservatório circulante). Com a mudança nos 
níveis de PP aumenta a toxicidade de medicamentos q apresentam afinidade 
com essas PP. A adm de dois medicamentos ao msm tempo com alta 
percentagem de ligação a PP pode aumentar sua atividade/toxicidade – 
competição, um deles vai p forma livre.(albumina, betaglobulina). Uma 
ligação maior q 80% pode retardar ou facilitar sua eliminação. 
 Acumulação e estoque dos medicamentos nos diversos compartimentos 
orgânicos:Medicamentos possuem afinidade por tecidos específicos, mas 
podem se acumular de forma inadequada como depositar-se nos 
ossos/dentes causando alterações indesejáveis. O conhecimento sobre 
acúmulos é importante qnd utiliza-se doses repetidas, pois ao ultrapassar a 
saturabilidade dos depósitos a [] livre pode aumentar rapidamente=toxico. 
 Meia vida de eliminação: Tempo necessário p que a [] plasmática se reduza a 
metade. É importante para se estimar a duração da ação após uma única 
dose (qnt maior a meia vida, maior o tempo durante o qual a [] plasmática do 
medicamento permanecerá no intervalo de efetividade farmacológica, porém 
o aumento da dose n é efetivo p aumentar a ação); Qnd o medicamento é 
adm prolongadamente eles podem se acumular no organismo até que a qnt 
adm em um determinado período de tempo seja igual a qnt eliminada no 
msm período o q resulta num platô e equilíbrio. O tempo necessário p 
alcançar é determinado pela meia-vida do medicamento. O tempo necessário 
para a eliminação Tb é determinada pela meia-vida, determina por qnt tempo 
um medicamento será efetivamente eliminado do organismo após parar a 
adm. A meia-vida Tb determina o intervalo de tempo entre as adm de um 
determinado medicamento apropriado p manutenção da terapia 
medicamentosa. Se o alvo for minimizar as flutuações plasmáticas do 
medicamento entre as doses, o intervalo de adm deve ser menor ou igual ao 
tempo de meia-vida. 
 Alimentos influenciam na motilidade, pH (pode neutralizar), quelantes de 
cálcio (leite quela tetraciclina). 
 Distribuição: desidratado= mais concentrado e pode manifestar mais 
toxicidade (reduzir dose), hiperidratado= diluição, subdosagem (aumenta a 
dose). 
 
BIOTRANSFORMAÇÃO DE FÁRMACOS 
O metabolismo ou biotransformação de fármacos trata-se da transformação 
química de medicamentos ou agentes tóxicos dentro do organismo vivo, a fim de 
beneficiar a eliminação dessas substâncias. Tal processo resulta na formação de 
metabólitos polares e menos lipossolúveis se comparados com as moléculas 
originais, o que facilita sua remoção do organismo. Outra consequência da 
biotransformação é a inativação farmacológica. 
Por serem metabólitos de fármacos não necessariamente perdem sua atividade 
farmacológica, ou seja, ainda são capazes de causar efeitos tanto similares ou 
diferentes dos originais quanto efeitos tóxicos. Nos processos de biotransformação 
ocorrem duas etapas, conhecidas como fase I e fase II (SPINOSA; GÓRNIAK; 
BERNARDI, 2011). 
 
Local de biotransformações 
O principal local onde ocorrem as biotransformações é o fígado, sendo que a 
conversão metabólica ocorre por meio de sistemas enzimáticos localizados no 
órgão. Apesar do fígado ser o principal sítio metabólico, é possível identificar 
atividade metabólica em qualquer tecido. 
Além do fígado, outros importantes locais de metabolização são o trato digestivo, 
pele, rins e pulmões. 
Se tratando de estruturas intracelulares, o metabolismo dos fármacos ocorre no 
retículo endoplasmático e citosol principalmente, mas também nas mitocôndrias, 
nas membranas plasmáticas e na membrana nuclear. As enzimas presentes do 
retículo são denominadas microssômicas, e estão envolvidas nas reações de fase I, 
porém a fase II ocorre no citosol (GOODMAN, 2006). 
Efeito de primeira passagem 
 As substâncias químicas administradas por via oral absorvidas pelo trato 
gastrointestinal passarão pelo fígado através do sistema porta-hepático, sofrendo o 
efeito de primeira passagem, onde o fármaco é metabolizado antes de desembocar 
na circulação sistêmica e antes também de alcançar seu local alvo de ação. Sendo 
assim, é importante ter o efeito de primeira passagem em mente no planejamento 
de posologias, pois a quantidade de fármaco que alcançará seu órgão-alvo será 
menor que a dose administrada. Por isso, se tratando de alguns fármacos que 
sofrem inativação extremamente efetiva pelo fígado na primeira passagem deve-se 
preferir a administração via parenteral (GOLAN et al., 2014). 
 
REAÇÃO DO METABOLISMO DOS FÁRMACOS 
 
fase I – transforma em polares e hidrossolúveis 
As reações de biotransformação aumentam a hidrofilicidade dos compostos 
estranhos ao corpo (fármacos) para serem excretados mais facilmente pelo rim. 
Essas reações são divididas em dois tipos: as reações de oxidação/redução (fase I) 
e de conjugação/hidrólise (fase II). 
As reações de oxidação transformam o fármaco em metabólitos mais 
hidrofílicos pela adição ou exposição de grupos funcionais polares, como grupos 
hidroxila (-OH), tiol (-SH) ou amina (-NH2). Assim, esses metabólitos são 
farmacologicamente inativos e podem ser secretados sem qualquer outra 
modificação. Porém, alguns produtos de reações de oxidação e de redução 
necessitam de modificações adicionais antes de serem excretados. 
As reações de conjugação (fase II) modificam os compostos pela ligação de 
grupos hidrofílicos, como o ácido glicurônico,criando conjugados mais polares. 
Essas reações de conjugação ocorrem independentemente das reações de 
oxidação/redução e que as enzimas envolvidas nas reações de oxidação/redução e 
de conjugação/hidrólise competem pelos substratos. 
 ocorrem independentemente (as duas fases), competição pelas 
enzimas 
 todo sistema de conjugante tá no fígado 
 enzimas da sulfatação metabolizam substratos endógenos e exógenos 
 
 
 
METABOLISMO DOS FÁRMACOS - INDUÇÃO E INIBIÇÃO 
ENZIMÁTICA 
 
FATORES QUE AFETAM O METABOLISMO DOS FÁRMACOS 
Etinicidade e polimorfismo genético 
Dieta e ambiente 
Interações medicamentosas metabólicas 
Idade e sexo 
Doenças 
EXCREÇÃO 
 
 
 
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TRANSDUÇÃO DO SINAL DE UM NT PEPTÍDEO VIA GPCR 
Via da fosfolipase C/1p3 (inositol tri fosfato)/DAG (diacilglicerol) única com dois 
segundo mensageiros 
Visão extracelular: 
célula alvo e um NT> receptor ativo> msm q vá embora o receptor está ativado, 
fenômeno reversível, conseq farmacológica: abertura do canal de cátion, influxo de 
íons positivo p dentro da cel, promovendo despolarização inversa da célula. 
Superfície da célula contendo várias estruturas proteicas visualizadas: receptores 
GPCR, vários canais catiônicos circundando os receptores (canais operados por 
receptores). O NT peptídico se aproxima do receptor GPCR e após a identificação 
pela porção aminoterminal do receptor ocorre o acoplamento ao sítio de ligação do 
NT. Em seguida, o receptor é ativado e após um tempo o NT é metabolizado, 
mesmo após a metabolização o sistema transducional permanece ativo no receptor. 
Passado esse tempo, os canais de cátion da superfície abrem-se e ocorre o influxo 
de Ca promovendo o fenômeno de despolarização inversa (n tem Na involvido). Em 
seguida os canais se fecham e ocorre a repolarização na superfície externa da 
membrana. 
A via da Fosfolipase C/IP3/DAG é a única que possui dois segundos mensageiros, que são 
gerados a partir dos fosfolipídios da membrana. A superfície da célula alvo contém diversas 
estruturas proteicas, receptores GPCR e canais catiônicos que são circundados pelos 
receptores. O mecanismo da transdução do sinal inicia quando o Neurotransmissor 
peptídico aproxima-se do receptor GPCR e, após identificação da porção amino-terminal, 
acopla-se em seu sítio de ligação ativando-o. Durante a ativação tanto do receptor quanto 
da proteína G, a Fosfolipase C converte fosfolipídios reciclados em um lipídio tronco comum, 
que posteriormente são convertidos em Diacilglicerol (DAG) e Inositol Trifosfato (IP3). Após 
a ativação do receptor, o neurotransmissor peptídico é metabolizado, porém mesmo após 
isso ocorrer, o sistema de transdução permanecerá ativo. Em seguida, ocorre a 
consequência fisiofarmacológica, onde os canais de cátion da superfície da membrana da 
célula abrem-se permitindo o influxo de Cálcio para o interior da célula, acarretando em uma 
despolarização inversa. Em seguida, fecham-se os canais catiônicos e a superfície externa 
da membrana é repolarizada. 
 
Visão intracelular: 
Membrana celular com GPCR, prot g e enzimas de membrana> NT aproxima-se e 
se acopla > movimentação alostérica ativando proteína G, recebendo GDP e saindo 
GTP, sofre alteração conformacional e ativa enzima fosolipase C > enzima de 
membrana catalisa, converte lipídios da membrana em dois segundos 
mensageiros> INOSITOL TRI FOSFATO > vai até retículo e efluxo de cálcio>Ca vai 
para proteína quinase C> se acopla ao cálcio e se ativa. Resposta fisiofarm: acopla-
se a canal e fosforila canal iônico e abre o canal, permitindo influxo de Ca> 
despolarização inversa da membrana celular. Depois há a repolarização e 
fechamento do canal. 
Visão lateral da membrana celular, GPCR, proteína G assentada na membrana de 
forma trimérica. Chega o NT no receptor na terminação amino, é ativado, sofre 
alteração conformacional.Entra GTP e sai GDP pra reciclagem, NT metabolizado e 
a proteína G sofre ribosilação (ativação), ativa enzima de membrana (fosfolipase C) 
e transforma os fosfolipídios da membrana em dois segundos mensageiros. O 
primeiro é o inositol 145 trifosfato, diacilglicerol é o segundo (diferença é anel 
fechado na molécula do primeiro, o outro é plano), gerando duas rotas diferentes. 
Ip3R na membrana do retículo> armazém de cálcio, promove efluxo de cálcio pro 
citoplasma. Esse Ca é destinado à ativação de enzimas e outras proteínas cálcio-
dependentes. O cálcio se liga á proteína quinase C dependente de cálcio e o 
segundo mensageiro DAG ao se ligar na PKC transforma essa enzima numa 
maquinaria de fosforilações, que sofre alosteria. Reposta Fisiofarmacológica: A PKC 
inicia as fosforilações e nesse caso a proteína que tem afinidade é a prot de canais 
de cátion onde ela promove a abertura desse canal promovendo influxo de cátions 
para dentro do citoplasma, com inversão de cargas e consequente despolarização 
inversa da membrana. Depois fecham-se os canais, repolariza a membrana e inicia 
novamente o ciclo.